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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Perseguição aos cristãos atinge “estágio alarmante”, alerta relatório



Entre os piores perseguidores estão aqueles que governam de acordo com a lei islâmica

Igreja PerseguidaNo Paquistão, bombardeios, ataques e ameaças contra os cristãos pelo Islã radical são predominantes. (Foto: Portas Abertas)

Segundo um relatório divulgado pela BBC, a perseguição contra cristãos atinge níveis próximos do genocídio e mostra um número alarmante: uma em cada três pessoas em todo o mundo sofre de perseguição religiosa, com os cristãos sendo “o grupo religioso mais perseguido”.
Para chegar a esta conclusão, a rede de comunicação britânica usou um longo estudo provisório ordenado pelo ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, liderado pelo reverendo Philip Mounstephen, bispo de Truro.
“A religião corre o risco de desaparecer em algumas partes do mundo”, diz o relatório. “Em algumas regiões, o nível e a natureza da perseguição estão chegando perto de alcançar a definição internacional de genocídio”, completa o documento.
O relatório da BBC destaca o “politicamente correto” como sendo especialmente responsável pela indiferença do Ocidente em relação à perseguição contra cristãos. O documento cita ainda frases do ministro britânico Jeremy Hunt em relação ao cristianismo ser associado aos colonizadores, porém os cristãos perseguidos estão longe dos países que foram colonizados.
A esmagadora maioria da perseguição cristã, no entanto, evidentemente ocorre em nações de maioria muçulmana. A Lista Mundial de Perseguição religiosa realizada pelo Portas Abertas comprovam isso: sete das piores nações para ser cristão são dominadas pelo Islã.
“Isso significa que, para milhões de cristãos – particularmente aqueles que cresceram muçulmanos ou nasceram em famílias muçulmanas – seguir abertamente a Jesus pode ter consequências dolorosas”, analisa Raymond Ibrahim, do Gatestone Institute, que analisou a pesquisa da BBC.
por Redação Gospel Prime

Escassez de comida leva a longas filas e desespero em Cuba



Filas no supermercado em Cuba. (Foto: Belo P cruz / El Estornudo

Ilha enfrenta uma escassez generalizada de alimentos e produtos de higiene.

Desde o fim de 2018, Cuba, que vive um regime comunista, enfrenta uma escassez generalizada de alimentos e produtos de higiene, como sabonete e pasta de dente. Nos últimos meses essa crise se agravou, levando a população ao desespero, enfrentando filas longas em busca de comida.
Segundo a BBC, o desabastecimento na ilha tem gerado insegurança alimentar para a população, que enfrenta filas gigantescas para conseguir algum tipo de alimento. As pessoas relatam que mesmo tendo dinheiro, não conseguem adquirir produtos básicos, pois eles simplesmente não estão à disposição.
“É uma situação muito desesperadora, você se sente muito impotente porque nem com dinheiro consegue as mercadorias”, relatou Maydelis Blanco Rodríguez, uma cubana de 32 anos.
Comprar salsicha, frango, arroz, ervilha, feijão, ovo ou óleo se tornou um desafio diário para os cubanos, além de provocar tumultos, discussão e pancadaria. O regime cubano iniciou um racionamento de alimentos, com o objetivo de “conseguir maior equidade na distribuição de alguns produtos” e “evitar a acumulação compulsiva”.
O atual Presidente do Conselho de Estado de Cuba, Miguel Díaz-Canel, acusou os EUA pelo caos na ilha, especialmente por conta das novas sanções do presidente americano, Donald Trump. Ele diz que a falta de produtos se deve ao “aumento das perseguições financeiras”.
“Esta situação tem entre suas causas o recrudescimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e o aumento das perseguições financeiras”, afirmou o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, durante uma reunião da Comissão Agroalimentar do Conselho de Ministros de Cuba.
A situação não atinge apenas a capital Havana, mas também províncias do interior da ilha, onde o desabastecimento é ainda pior, o que tem gerado confusão e princípios de confrontos entre a população.
“Outro dia eu estava na fila porque conseguiram cabeça, pata e língua de porco, e dois homens começaram a se agredir. A polícia teve que intervir. É incrível que depois de 60 anos da revolução, as pessoas quase se matem para comprar uma língua de porco”, diz Pinar del Rio Teresa García, de 86 anos.
Cuba importa entre 60% a 70% dos alimentos que consome, segundo dados oficiais. Atualmente a população da ilha é de mais de 11 milhões de habitantes. Um dos fatores para o desabastecimento seria a crescente perda de capacidade de importação. Tudo indica que a falta de pagamento também levou alguns fornecedores a fecharem suas portas.
por Michael Caceres ( Gospel Mais)

Fim do Ramadã: um tempo de boas oportunidades

No último dia do Ramadã, veja como cristãos que vivem em contexto islâmico encontraram formas positivas de responder ao mês do jejum muçulmano


No Egito, homens cristãos saúdam os muçulmanos com votos de "boas festas" no dia do encerramento do Ramadã
No Egito, homens cristãos saúdam os muçulmanos com votos de "boas festas" no dia do encerramento do Ramadã
Hoje chega ao fim mais um Ramadã. Após um mês jejuando diariamente, muçulmanos de todo o mundo celebram a ocasião com grandes banquetes em que convidam vizinhos e amigos para compartilhar o fitar (desjejum). O encerramento do Ramadã é um dia de feriado nacional nos países islâmicos, correspondente ao Natal para os cristãos. Para muitos cristãos que vivem em contexto de maioria islâmica, o Ramadã representa uma oportunidade de alcançar seus vizinhos com a verdade do evangelho.
Durante o Ramadã, do nascer ao pôr do sol, os milhões de muçulmanos espalhados por todo o mundo se abstêm de comer, beber, fumar e ter relações sexuais. Muitos deles oram e leem o Alcorão com mais frequência durante esse período. O Ramadã, 9º mês do calendário islâmico, marca a primeira revelação do Alcorão para o profeta Maomé. Por isso, foi estabelecido como o mês do jejum muçulmano. Como será para os cristãos que vivem nesse contexto? Cristãos do Catar, Kuwait, Omã e Sudeste Asiático expressam como respondem ao Ramadã.
Oportunidade de expressar amor
Na opinião de um cristão de Omã, o mês de Ramadã e o festival de encerramento são “uma grande oportunidade de se engajar com muçulmanos”. No final do Ramadã, muitos muçulmanos convidam seus vizinhos para celebrar o feriado com eles. “Isso nos dá a oportunidade de compartilhar o amor de Deus com eles. Nós enviamos cartões de saudações aos nossos amigos muçulmanos com passagens bíblicas”, diz o cristão de Omã.
Oportunidade de cultuar e interceder
No Catar, o horário de trabalho é alterado por lei no mês de Ramadã – todos trabalham somente até as 14h. “Essa é a lei e para nós é uma bênção, pois nos dá tempo de organizar cultos extras na igreja e reuniões de adoração. Temos mais tempo para orar e buscar a presença de Deus do que nos dias normais de trabalho”, diz um cristão local.
No Kuwait, enquanto os muçulmanos jejuam e oram durante o Ramadã, os cristãos organizam atividades de jejum e oração a Jesus. Um pastor de uma igreja formada por migrantes no país diz: “Organizamos encontros de oração todos os dias. E algumas vezes também jejuamos. Às vezes, dirigimos até a fronteira com a Arábia Saudita e Iraque para proclamar o nome do Senhor e sua proteção sobre esses países”.
Oportunidade de jejuar com a motivação correta
Um cristão ex-muçulmano do Sudeste Asiático também compartilhou conosco por que ele ainda jejua durante o Ramadã. Ele conta que quando era muçulmano, jejuava para obter pahala (mérito espiritual). Ele explica: “Eu precisava de muitos pahala para que no dia do juízo, quando Alá pesasse minhas obras, minha recompensa pesasse mais que meus pecados e eu pudesse entrar no paraíso. Mas mesmo assim eu não poderia ter certeza de que Alá aceitava minhas recompensas ou que elas ultrapassariam meus pecados. Isso sempre está na cabeça de muitos muçulmanos, mas nunca temos permissão para questionar”.
Agora, como cristão, ele tem certeza de que seus pecados foram lavados pelo sangue de Jesus. Por que ele continua jejuando? “Agora eu jejuo para aprofundar meu relacionamento com Jesus e para conhecê-lo melhor. Jejuo em oração para que Deus salve outros muçulmanos que ainda estão tentando agradar a Deus. Agora jejuo para que os muçulmanos descubram a alegria abundante de conhecer a Cristo como eu experimentei”, testemunha.
Pedidos de oração
  • Ore pelas conversas entre cristãos e muçulmanos durante os banquetes de encerramento do Ramadã, para que os cristãos tenham oportunidade de falar de Jesus.
  • Interceda para que a Igreja Perseguida seja despertada para exercer seu papel de ser a expressão do amor de Deus para os muçulmanos.
  • Clame para que muçulmanos continuem tendo sonhos e visões com Jesus.
por Portas Abertas

Ao morrer para evitar mais vítimas em massacre, filho de pastor é tido como herói



Resultado de imagem para Ao morrer para evitar mais vítimas em massacre, filho de pastor é tido como heróipor Gospel Mais
Um atentado a tiros perpetrado por um funcionário público causou a morte de 12 pessoas em uma repartição pública na cidade de Virginia Beach, no estado de Virgínia (EUA), na última sexta-feira, 31 de maio. Uma das vítimas fatais é um filho de pastor, que agora é considerado herói.
Ryan Keith Cox, membro da Igreja Batista Nova Esperança, é filho do pastor da congregação, E. Ray Cox. Ele liderou um grupo de pessoas na busca por abrigo enquanto o atirador executava as pessoas que estavam no prédio, e terminou baleado.
O assassino, que morreu ao trocar tiros com policiais, foi identificado como Dewayne Antonio Craddock, 40 anos, um engenheiro que trabalhava para o estado, de acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).
Um dos sobreviventes, Ned Carlstrom, era colega de trabalho de Ryan Keith e revelou que ele e outro funcionário, Terry Inman, abordaram Dewayne durante a ação, mas ele não apontou a arma para nenhum dos dois. “DeWayne, pare!”, Inman relatou ter dito ao assassino.
“Ele se virou e olhou diretamente para mim, mas não me viu. Ele olhou direto no meu rosto e não me viu ali de pé, porque não levantou a arma. Ele nem sequer fez uma indicação de que viu alguém lá”, contou Inman.
“Para mim, isso foi o Espírito Santo curvando algo sobre aquele homem a ponto de ele não ver Terry Inman parado lá”, disse Ned Carlstrom, que acrescentou que depois que o atirador saiu da sala, vários disparos foram ouvidos. Esse momento, para a dupla, foi o instante em que Ryan Keith Cox foi morto.

Ação

Outra sobrevivente, identificada como Christi Dewar, acrescentou detalhes de como Keith salvou sua vida e outras pessoas na tragédia. Em entrevista ao jornal The Virginian-Pilotela contou que o filho do pastor trabalhavam juntos desde 2006, e lembrou dele como alguém gentil, que sempre dava um abraço a quem precisasse de um.
Ela o descreveu como alguém que sempre tinha uma palavra amável para dizer e tinha um coração de “servo”, destacou Christi Dewar. “Sabia desde o começo que ele daria a vida por qualquer um. E foi exatamente o que ele fez”, acrescentou.
Christi lembra que estava em um grupo de sete funcionários que fugia do atirador, quando Ryan Keith os orientou a entrar em uma das salas e trancar a porta, enquanto ele continuaria tentando ajudar outros funcionários.
Nesse momento, Dewayne aproximou-se da porta e fez quatro disparos. Os funcionários caíram imediatamente no chão; Christi Dewar se jogou por cima de algumas caixas, provocando um barulho alto. Ela supõe que isso fez com que o atirador acreditasse que havia acertado alguém, porque ele se afastou da porta.
Depois que a polícia chegou, o grupo descobriu que Ryan Keith havia sido baleado, e Christi ligou para a mãe da vítima, que mora em Oklahoma, para contar como ele salvou sua vida. “Quando eu disse a ela o que Keith fez, ela disse: ‘Deus colocou um anjo da guarda para andar com Keith. Keith era seu anjo da guarda, querida, e você nunca esquecerá disso’”.
porTiago Chagas

Após 2 anos da guerra em Marawi, como está a cidade agora?



Apesar do apoio pós-trauma dado pela Portas Abertas à população, muitos ainda estão abatidos por não conseguirem retornar a sua comunidade


Em Marawi, mais de 2.000 famílias ainda estão em abrigos temporários, e muitas outras estão longe de sua comunidade
Em Marawi, mais de 2.000 famílias ainda estão em abrigos temporários, e muitas outras estão longe de sua comunidade
Você se lembra da cidade filipina de Marawi, na ilha de Mindanao? Era meio dia, 23 de maio de 2017, quando centenas de homens armados, ligados ao Estado Islâmico (IE), invadiram Marawi queimando casas, igrejas e outros edifícios privados. O banho de sangue de cinco meses entre o grupo terrorista e as Forças Armadas das Filipinas não apenas destruiu propriedades, mas também custou mais de mil vidas e deslocou mais de 300.000 pessoas.
Agora, em seu segundo ano após o início da guerra, mais de 2.000 famílias ainda estão em abrigos temporários, 500 famílias estão em centros de evacuação e mais de 11.000 famílias ainda vivem com parentes e amigos, desejando voltar para Marawi e retomar suas vidas. Mas, as operações militares de análise de bombas e minas terrestres não detonadas, e atrasos na realização de projetos de reabilitação, impedem os habitantes de se restabelecerem na cidade.

A atuação da Portas Abertas pós-conflito
Algumas semanas após o início do cerco, a Portas Abertas conseguiu fornecer produtos de socorro, como comida, água e roupas para pessoas nos centros de evacuação. Meses após a libertação da cidade, foi possível conceder apoio financeiro a cristãos para reconstruírem suas casas ou iniciar um pequeno empreendimento de subsistência. Juntamente com este apoio prático, a  Portas Abertas realizou um Seminário de Gestão de Crise, com 30 pastores e estudantes de Marawi, cujo principal resultado foi um plano de contingência no caso de outra crise acontecer.
Sessões de aconselhamento pós-trauma para as vítimas da crise em Marawi também foram realizadas, assistidas por mais de cem crentes e não crentes, crianças e adultos. “Muitos adultos, agora, estão capacitados para lidar com os reflexos da crise. Nas primeiras sessões muitos deles choravam e tremiam enquanto compartilhavam suas experiências, mas graças a Deus, eles estão melhores. No entanto, as crianças precisam de mais tempo de acompanhamento, pois sinto que muitas delas ainda estão traumatizadas”, disse May*, conselheira de pós-trauma da Portas Abertas.
O pesquisador de campo da Portas Abertas, Hadassah* disse: “Ainda estou triste porque até agora alguns cristãos ainda estão no abrigo temporário, e continuamente oram para que possam voltar para sua área e reconstruírem suas casas. Pela graça de Deus, eles foram capazes de enfrentar o desconforto e prosperar em meio às dificuldades, mas ainda assim desejam retornar à comunidade e à igreja. Apesar do que aconteceu há dois anos, sou grato a Deus por abrir as portas para ministrarmos aos irmãos de Marawi”.

Pedidos de oração
  • Interceda por cura contínua para todas as vítimas da crise de Marawi. Ore para que o Senhor liberte as pessoas das memórias ruins que as assombram, e peça força para seguirem em frente.
  • Clame para que o Senhor ofereça mais oportunidades para as vítimas da guerra, para conseguirem suprir suas necessidades e voltar para sua comunidade.
  • Peça pela equipe local da Portas Abertas, para que o Senhor continue a abençoá-los, e lhes dê sabedoria para estender seu amor às vítimas.

*Nomes alterados por segurança.

por Portas Abertas

Descobertas ruínas do que seria a igreja mais antiga do Egito


A equipe acredita que este foi o primeiro local de evangelização no Mediterrâneo

Ruínas de igreja no Egito. (Foto: T. Skrzypiec / pcma.uw.edu.pl)

A equipe de arqueólogos liderada pelo Dr. Krzysztof Babraj, do Museu de Arqueologia de Cracóvia, encontrou o que pode ser as ruínas da igreja cristã mais antiga do Egito.
A descoberta foi feita durante trabalhos de escavação em uma antiga basílica cristã e o grupo acredita que este material possa guiá-los a entenderem como foi a disseminação do cristianismo através do Egito e circundante do Mediterrâneo.
As ruínas encontradas estão próximas ao porto de Tide, em Marea, uma área portuária que servia a cidade de Alexandria até que os árabes conquistaram aquela região e porto foi abandonado depois de um terremoto.
“No final da última temporada de pesquisas, encontramos sob o piso da basílica os restos de uma parede, que se revelaram ser as paredes externas de uma igreja ainda mais antiga. Este é um dos mais antigos templos cristãos descobertos no Egito até agora”, revelou o Dr. Krzysztof.
A igreja que está debaixo da basílica foi construída com paredes em forma de cruz e tem medidas de 22 por 13 metros, ricamente ornamentado por azulejos policromados. Como foi construída a partir de calcário, a equipe foi capaz de determinar a idade do local a partir dos testes com a cerâmica encontrada dentro dela.
Se a data for realmente o século IV, coincidirá com o mesmo período em que Roma adotou o cristianismo pela primeira vez. Isso pode significar também que o Egito foi um dos primeiros centros de evangelização do Mediterrâneo.
por Redação Gospel Prime

Fiel até a morte


Saiba como vivem os cristãos norte-coreanos que estão presos em campos de trabalho forçado no país por causa de sua fé
Na Coreia do Norte, não é necessário cometer um crime para ser preso
Na Coreia do Norte, não é necessário cometer um crime para ser preso
Em junho, mês em que o ocorre o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), a Revista Portas Abertas continua tratando sobre a realidade vivida na Coreia do Norte. Neste mês será possível conhecer um pouco mais como vivem os cristãos dentro dos campos de trabalho forçado.
A matéria de capa mostra um breve histórico sobre a família Kim e como o Estado controla a vida da população. Além da falta de direitos humanos, a vida nos campos também é abordada, descrevendo as condições a que os presos são submetidos. Isso é revelado por meio das histórias de Chin In Geun, norte-coreano que nasceu dentro de um campo de trabalho forçado, e Soon Ok Lee, que nasceu em uma família privilegiada, mas acabou presa apesar de sua inocência.
A seção Frutos trata sobre a pressão imposta no país para descobrir quem é cristão. Por conta das proibições, os cristãos secretos na maioria dos casos não têm acesso à Bíblia. O testemunho de Hye mostra uma família cristã que possuía Bíblias e como era o seu relacionamento com as Escrituras. A campanha do mês oferece materiais de estudo bíblico para cristãos norte-coreanos por meio das doações.
Palavra que fortaleceEm meio a tanta perseguição e opressão, cristãos norte-coreanos precisam de uma fonte de vida e refrigério. E isso é possível por meio do estudo da palavra de Deus, que os fortalece e encoraja. Com sua contribuição, você possibilita que cinco cristãos da Coreia do Norte recebam material para estudo bíblico.
Revista Portas AbertasAlém disso, você pode conhecer o contexto do Sri Lanka, que foi palco de ataques recentes, na área da Lista Mundial da Perseguição. Confira também como foi o encontro entre pastores e líderes que se reuniram para ouvir o testemunho de Hea-Woo, cristã norte-coreana que visitou o Brasil recentemente. Disponível nesta edição estão pedidos de oração diários em favor da Igreja Perseguida, principais eventos e novidades da Portas Abertas, mensagens enviadas por nossos parceiros e muito mais. Faça uma contribuição e receba uma revista por mês durante um ano.
por Portas Abertas

Idoso de 84 anos doa o próprio rim para uma mulher após ver pedido de socorro em placa



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por Gospel Mais


Um ato de solidariedade e amor ao próximo que por si só reflete a graça de Deus na vida quem o pratica. É assim que podemos classificar o gesto de um idoso de 84 anos, chamado Frank Dewhurst, que decidiu doar o próprio rim para uma estranha.

Linda Nall, também idosa de 72 anos, estava muito debilitada devido a uma doença que afetou os seus rins, o Lúpus. Se trata de uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos.
Precisando urgentemente de um transplante de rim, Linda resolveu fazer uma placa para colocar na frente da sua residência, em Wimberly, no Texas, Estados Unidos, apelando para que alguém visse e pudesse lhe ajudar de alguma forma.
“Eu tenho [sangue] tipo O e preciso de um transplante de rim”, escreveu a idosa em seu pedido de socorro. Algum tempo depois, o idoso Frank, que é chefe do comitê de fundações da associação de proprietários de imóveis e ex-jogador, bateu na porta de Linda.
Inicialmente a mulher pensou que ele mandaria ela retirar a placa do seu jardim, mas sua reação foi completamente diferente. “Eu sou [tipo] O positivo e estou aqui para oferecer meu rim a você”, disse Frank à Linda.
A notícia deixou Linda perplexa. Como alguém que nunca havia lhe conhecido na vida poderia bater em sua porta para lhe oferecer um órgão, e em idade tão avançada? Mas foi isso o que aconteceu, para surpresa de todos.
“Quando ele me disse que queria me dar o rim, fiquei chocada”, disse Linda, segundo informações do Faith Wire. “Eu não posso agradecê-lo o suficiente”.
Segundo Hassan Ibrahim, diretor do programa de doadores de rins vivos do Houston Methodist Hospital, ao Houston Chronicle, Frank talvez não pudesse doar seu órgão por conta do seu estado de saúde, devido à idade, mas após alguns exames, os médicos constataram que o rim do idoso estava plenamente saudável.
A cirurgia foi realizada com sucesso e os dois idosos se recuperam bem. “Eu sou saudável e tinha o que ela precisava, um rim funcional”, declarou Frank, feliz por ter ajudado Linda, que agora espera viver o melhor possível o resto da sua vida.
“Eu não posso esperar para passar mais tempo com a família e amigos e apenas socializar mais. Eu vivi muito tempo não sendo capaz de comer o que eu gostaria e fazer o que eu queria. Vou aproveitar ao máximo o generoso presente de Frank e viver a vida ao máximo. Eu mal posso esperar”, disse ela.
por Will R. Filho

Em meio à perseguição, a esperança floresce



Sharda é uma cristã indiana que, mesmo diante da perseguição, se posicionou como uma voz de crianças e mulheres na comunidade

Mulheres e crianças são vítimas constantes de violência, agressão e discriminação ao redor do mundo

Mulheres e crianças são vítimas constantes de violência, agressão e discriminação ao redor do mundo
Hoje, no Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão, queremos apresentar a irmã Sharda* que, mesmo diante da perseguição contra cristãos na Índia, iniciou um projeto em favor de mulheres e crianças em sua comunidade. Sharda é uma senhora do norte da Índia, que vive em circunstâncias hostis devido a sua fé. Após enfrentar um período de oposição e discriminação de sua família ao receber a Cristo, as coisas começaram a melhorar.
A vida continuou e ela iniciou uma pequena escola e uma igreja em sua comunidade. Mas, recentemente, a cristã indiana tem enfrentado algo que descreve como a fase mais difícil de sua vida. Conheça a história de Sharda e una-se conosco em oração por sua vida.
Sharda compartilhou sua história com os parceiros locais da Portas Abertas. “Meu nome é Sharda e eu sou da Índia Central. No entanto, casei com um homem do norte da Índia e me mudei para a sua casa. Foi muito difícil ajustar-me às diferenças culturais quando cheguei lá. Havia restrições sociais que eu nunca havia imaginado”, iniciou Sharda.
“Eu estava restrita às quatro paredes da casa e não tinha permissão para interagir com qualquer pessoa de fora. Além disso, eu estava sujeita a constantes situações de violência doméstica pelos membros da família dele”, continuou. Diante dessa situação e meses de sofrimento, Sharda tomou uma decisão: “Fiquei deprimida e fugi para a casa de amigos que viviam em uma cidade próxima. Foi aí que conheci cristãos que me ensinaram sobre Cristo e seu amor. Então, comecei a frequentar os cultos da igreja”.
Respeito na comunidade
Depois de alguns meses, seu sogro descobriu onde Sharda estava morando e foi buscá-la. “Ele veio e me levou de volta para casa, prometendo-me que as coisas melhorariam. As coisas, de fato, melhoraram, mas quando descobriram que eu havia decidido seguir a Cristo, todos se opuseram a mim e me pressionaram a desistir da minha fé”, relatou a cristã.
No entanto, eles notaram que houve mudanças no comportamento de Sharda. “Eu não era rebelde como antes, e eles perceberam isso. Então, compartilhei com eles sobre o amor de Cristo, mas mesmo não aceitando a verdade, eles me permitiram continuar com a minha fé”, compartilhou.
A partir desse dia, Sharda se tornou um importante apoio à comunidade do norte da Índia. “Eu, então, comecei a trabalhar com as mulheres e crianças da minha comunidade, com foco no desenvolvimento social. Eu iniciei uma pequena escola e logo a escola cresceu. Também dei início a uma pequena comunidade que começou a crescer. As pessoas começaram a me respeitar pelo meu trabalho, e as coisas continuaram bem por anos”. (Essa história continua.)

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração
  • Interceda em favor das crianças vítimas de agressão em todo o mundo, e peça que Deus as proteja e transforme as suas realidades.
  • Peça a Deus por leis mais justas contra agressores e violência contra crianças e contra mulheres ao redor do mundo.
  • Clame por Sharda e pela Índia. A perseguição aos cristãos no país é intensa e todos precisam das nossas orações.
  • por Portas Abertas