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terça-feira, 20 de junho de 2017

Líderes de todas as religiões do mundo fazem campanha por “união”


Resultado de imagem para Líderes de todas as religiões do mundo fazem campanha por “união”    Papa Francisco diz que sua experiência religiosa foi “enriquecida” pela sua convivência com pessoas de outras confissões

Alguns dos principais líderes religiosos do mundo se uniram para uma campanha promovida pelo Instituto Elijah Interfé.
Um vídeo que compila apelos de cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, budistas e sikhs pretende popularizar a ideia de união das pessoas de fé, em especial diante dos ataques terroristas que se multiplicam pelo planeta.
No vídeo, o aiatolá muçulmano Sayyid Fadhel Al-Milani disse: “Nosso conselho é ser amigos de todas as pessoas, independentemente da religião”, enquanto Papa Francisco disse que sua experiência religiosa foi “enriquecida” pela sua convivência com pessoas de outras confissões, que ofereciam outras “explicações” sobre a vida.
A arcebispo anglicano Justin Welby, disse no vídeo que “amizades através da fé são a chave para fortalecer-se o trabalho contra a discriminação”.
O rabino Alon Goshen-Gottstein Doctor, diretor do Instituto Elijah e um dos idealizadores da campanha, afirma que essa é “uma inovação teológica” e que “quando os principais líderes religiosos do mundo pregam unidade e amizade, estão consolidando uma nova forma de praticar a religião e rejeitando a velha”.
Essas declarações visam encorajar que, independentemente de sua religião, todos deveriam se unir, pois “amizade e conhecimento mútuo” seriam os “antídotos para a negatividade e as divisões na sociedade”.
Eles também pedem que todos façam orações para que “essa mensagem e o exemplo de unidade dos líderes” possa influenciar as pessoas a iniciar conversas com pessoas de credos diferentes e todos possam aprender uns com os outros, portanto sugerem o uso hashtag #FazAmigos.
Segundo o Instituto Elijah – versão em inglês para Elias – o objetivo é mostrar que não há alguém “certo” enquanto os demais estão “errados”. Inclusive, o nome da organização, sediada em Israel e parcialmente financiada pela ONU e pela Fundação Rockfeller, é inspirado na figura do profeta bíblico e pretender ser um “porta-voz” no debate sobre uma “compreensão mais profunda sobre Deus”. Com informações CBN
Assista:
por Jarbas Aragão

O que é o Ramadã para um cristão ex-muçulmano



Saiba como um cristão de origem muçulmana entende o Ramadã depois de conhecer a Cristo

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Por 30 dias, todos os muçulmanos adultos e saudáveis realizam jejum durante o dia, e muitos deles se tornam mais devotos durante esse período. Este é o Ramadã. Em uma conversa com um cristão secreto de origem muçulmana do Sudeste Asiático, perguntamos o que este tempo significava para ele quando ainda era um seguidor do islã, e o que é agora que ele segue a Jesus Cristo.
Quando você era um muçulmano, o que normalmente fazia durante o mês de jejum?
Meu jejum começava no nascer e ia até o pôr do sol. Era um jejum completo, em que eu não podia comer ou beber coisa alguma. Antes de começar, fazia minha niyat e recordava da minha intenção de manter o jejum durante o Ramadã.
No dia seguinte, acordava às 4h30 para tomar o café da manhã. Em nossa refeição havia arroz frito ou macarrão com alguma carne e vegetais. Depois de comer, realizava a oração da manhã durante cinco minutos, depois voltava a dormir e acordava em minha hora habitual de ir ao trabalho.
Para mim, o trabalho era normal, mas alguns muçulmanos reduziam suas atividades para economizar energia. Muçulmanos, portanto, têm permissão de sair do trabalho mais cedo, tempo de ir para casa cozinhar ou comprar comida para o desjejum.
No pôr do sol, fazia a oração para a quebra do jejum: "Ó, Alá! Eu jejuei por você e acredito em você e eu rompo meu jejum com o seu sustento".
Qual é sua visão do jejum agora que você crê em Cristo?
Meu motivo para jejuar é diferente agora. Quando era muçulmano, jejuava para ter alguma vantagem espiritual. Eu precisava de muitas delas para que no dia do julgamento, quando Alá avaliaria minhas obras, minhas virtudes compensassem meus pecados [e eu pudesse entrar no paraíso]. Por essa razão eu tentava ser um bom muçulmano, cumprindo todas as leis do islã, orando cinco vezes por dia, dando esmolas aos pobres, e tentando converter cristãos.
Mas ainda assim, eu ainda não podia ter certeza de que Alá aceitaria meus méritos. Isso sempre esteve na mente de muitos muçulmanos, inclusive na minha. Mas não nos é permitido questionar isso. Quando olho para trás e vejo minha vida como muçulmano, me sinto enganado e sinto que foi injusto eu não ter tido liberdade de religião.
Mas graças a Deus agora eu sou um cristão. Eu tenho a certeza de Cristo que meus pecados foram lavados por seu sangue. Eu não preciso mais ter medo. Agora eu jejuo para aprofundar meu relacionamento com Deus e para conhecer mais a Cristo. Agora eu jejuo e oro para que Deus salve outros muçulmanos que ainda estão tentando agradá-lo. Agora eu jejuo para que muçulmanos descubram a bênção que é conhecer a Cristo como eu descobri!
Você ainda jejua durante o Ramadã? Se sim, por quê?
Como cristão secreto, tenho que fingir que estou jejuando na frente dos meus colegas muçulmanos. Não fazer isso resultaria em suspeitas e interrogatórios. É apenas quando estou sozinho ou com outros cristãos secretos que eu posso ser eu mesmo. Não é fácil viver uma vida dupla.
Muitos cristãos secretos como eu não ousam revelar a fé porque, se forem descobertos, serão mandados para centros de reabilitação islâmicos. Eu ouvi histórias de lavagem cerebral, tortura e abuso mental para fazer que cristãos de origem muçulmana neguem a fé em Cristo.
Se isso um dia acontecer comigo, eu não sei como iria responder a tamanha perseguição. Ainda assim, tenho pavor de negar a Jesus. Portanto, ore por mim e por meus amigos ex-muçulmanos, para que Deus nos dê força para não negá-lo.
Ore agora…
Pelos cristãos de origem muçulmana, para que tenham força para se apegar a Cristo, mesmo se sua fé for descoberta e eles encararem sérias consequências. E ore para que Deus revele seu Filho, Jesus, a muitos muçulmanos durante o Ramadã.
por Portas Abertas

Viver e morrer: há um modo bom de se fazer isso?



Resultado de imagem para Viver e morrer: há um modo bom de se fazer isso?   E aí, você está vivendo ou apenas existindo?


“A morte própria é, pois, inimaginável, e quantas vezes o tentamos pudemos observar que, em rigor, permanecemos sempre como espectadores”. A frase em tela foi escrita pelo psicanalista Sigmund Freud em seu ensaio intitulado como “A Nossa Atitude Diante da Morte”. A frase retrata bem o modo excludente como decidimos tratar a questão da morte, que, para todos nós, será um fato, cedo ou tarde.
O poeta Fernando Pessoa disse, certa vez, que “o próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela”. Com está frase ele descreveu bem que a morte há de nos pegar um dia e fazer de nós um ex-vivente.
Pensar sobre a morte, quase todos os grandes filósofos pensaram. Inclusive Freud inventou a teoria da “Pulsão de Vida e Pulsão de Morte”, que busca traduzir essa nossa ânsia por continuar vivendo.
Para Freud, nessa teoria, nossa “relação de amor/apego” com o mundo, as pessoas e até com nós mesmos (narcisismo) é que nos move na pulsão de vida, pois o ID (Idílico – elemento que busca a satisfação dentro do que entende a Teoria Psicanalítica de Freud) usa a satisfação dos desejos para promover a “pulsão de vida” – comemos para não morrer, temos filhos para poder perpetuar a vida, nos satisfazemos, de várias maneiras, para “nos sentirmos mais vivos’ etc. A “pulsão de morte”, para o pai da psicanálise, está ligada à “pulsão de vida”, porque, para viver, até mesmo matar nós matamos – animais para comer sua carne, e até outros humanos que ameaçam nossa vida e/ou estado de bem estar.
Já que nossa pulsão por vida depende do nosso prazer de viver, Freud acredita que talvez seja por isso que prestamos tantas continências a quem partiu. Isto, numa forma de “eternizar” quem se foi, e para não podermos deixar em voga, de maneira tão acentuada, o tema da morte.
Para o pensador Sogyal Rinpoche, “os efeitos desastrosos da negação da morte vão muito além da esfera individual: eles afetam o planeta inteiro. Crendo basicamente que esta vida é a única, as pessoas do mundo moderno não desenvolveram uma visão a longo prazo. Assim, nada as refreia de saquear o planeta em que vivem para atingir suas metas imediatas, e agem com um egoísmo que pode tornar-se fatal no futuro”. A nossa negação à morte, segundo essa premissa, nos desconectaria 50% do que nos faz semelhante aos demais seres humanos, pois além de sermos semelhante no ato de ter vida, o somos também no fato de que um dia haveremos de morrer.
Até mesmo o rei Salmão entendeu que não deveríamos viver com esse ranço de negação à morte, vide: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração” (Ec 7.2). No ato de vivenciarmos o luto, ao invés de só as festas, nos reconectamos uns com os outros novamente, e somos constrangidos a voltar ao caminho da reflexão que envolve o outro e que não se atem à falsa eternidade deste plano da existência concernente ao fôlego de vida que há em nós.
Viver só pelo prazer que a satisfação de nossos desejos nos causa, é jogar a curta existência no lixo, pois não teremos vivido plenamente, mas teremos, ao final, sido servos de nós mesmos. “Quem não tem uma razão pela qual viver, ainda não está vivendo, de fato; está apenas existindo”, disse o já falecido conferencista norte-americano  Myles Monroe. Ele disse isto com base na declaração de Paulo aos Filipenses: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).
Quem vive para si, ao morrer, terá perdas, pois não deixará um legado de servo. Mas é uma perda que se resume ao morto, somente. Mas quando se tem pelo que viver (algo nobre), como disse Paulo, a morte pode ser considerada um ganho, pois a morte de quem morre fazendo alguma coisa boa, mobiliza forças pró à obra em andamento deixada por quem quer seja o bem feitor.
O sonho de liberdade que Tiradentes tinha para o Brasil, e pelo qual morreu se tornou realidade tempos depois de seu martírio. Milhões de cristãos foram martirizados por sua fé em Jesus nos primórdios da Igreja, mas o Cristianismo, ao invés de se acabar, foi vitaminado e fortalecido pelo sangue daqueles que eram mortos por se negarem a abandar sua fé no salvador, e hoje é a maior religião da terra com bilhões de seguidores.
Viver e lutar por verdades e princípios que transcendem nossa existência, nos fará grandes sem mesmo que empreguemos muito esforço. A grandeza da nossa existência consiste nos sacrifícios que fazemos pró ao próximo. Jesus já nos alertou para isso quando disse, em Mateus 12. 30 e 31: “Amarás ao Senhor teu Deus… E ao teu próximo como a ti mesmo (…)”.
E aí, você está vivendo ou apenas existindo?

Fernando Pereira

Jornalista e acadêmico dos cursos de História e de Teologia.

Feminista lança “versão inclusiva” da Bíblia, que usa “termos neutros” para Deus



Resultado de imagem para Feminista lança “versão inclusiva” da Bíblia, que usa “termos neutros” para Deus   Ativista defende nova versão, alegando ser “acessível a todos”

A questão de como melhor traduzir termos bíblicos do original em hebraico e grego divide especialistas há séculos. Contudo, versões das Escrituras que mudam substancialmente seus ensinamentos são geralmente tratadas como “heréticas”, como é o caso da Tradução do Novo Mundo, usada pelas Testemunhas de Jeová.
Agora, uma ativista lésbica anunciou o lançamento de um aplicativo da Bíblia que se refere a Deus somente em “termos neutros”, num esforço para torna-la “acessível” para aqueles que se sentem “marginalizados” pelos cristãos, particularmente a comunidade LGBT.
Este é o discurso de Crystal Cheatham, idealizadora do aplicativo Our Bible [Nossa Bíblia]. Ela foi criada em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas entrou em “crise de fé” quando ouviu de seus líderes que o cristianismo e a homossexualidade não eram compatíveis.
Na página de financiamento coletivo onde explica suas propostas, ela justifica que deseja fazer com que a Bíblia seja “acessível a todos”.
“No seu núcleo, o texto sagrado foi escrito para incluir toda a criação de Deus, especialmente aqueles que são marginalizados. O nosso aplicativo incluirá traduções que se referem a Deus em termos neutros de gênero e oferece uma biblioteca de devocionais progressivos, além de outros recursos”.
Cheatham, que afirma ser uma ativista gay e feminista, reclama: “Eu não conseguia encontrar nenhum livro de devocionais que me representasse. Criei o nosso aplicativo da Bíblia porque todos merecem ser nutridos espiritualmente”.
Segundo ela, além da versão bíblica “inclusiva”, há mais de 300 devocionais e também artigos especiais, podcasts e textos de meditação para usuários. A previsão de lançamento nos EUA é para o final de junho, mas o preço do aplicativo não foi divulgado.
“Há tantos cristãos lá fora que querem aceitar as pessoas LGBT, mas não sabem como e por que se não receberam as informações”, disse Cheatham no vídeo que gravou para divulgação de seu projeto.
Esta não é a primeira vez que a Bíblia foi modificada de alguma maneira para “incluir” a comunidade gay.
Conforme amplamente divulgado, desde a década de 1970 existem movimentos que procuram criar igrejas onde a homossexualidade é vista como normal, as chamadas inclusivas.
Já existem algumas versões que preferem trocar o nome de Deus por “divindade”, que seria “neutro”. Nelas, termos como “Senhor”, “Pai”, “Filho” e termos masculinos para se referir a Deus são evitados ou substituídos por outros como “Força divina”, “Pai/Mãe”.
Algumas delas também reescrevem os trechos bíblicos onde a prática homossexual é condenada.

por Jarbas Aragão

Pastor da Assembleia de Deus se “converte” ao catolicismo e leva fiéis junto



Resultado de imagem para Pastor da Assembleia de Deus se “converte” ao catolicismo e leva fiéis junto   Joshua Mangels afirmou que estava “frustrado com os vaivéns da doutrina e a comercialização da igreja”.

Um pastor pentecostal, acompanhado de sua família e um grupo de fiéis desligaram-se da Igreja Assembleia de Deus de Tucson, no Arizona, Estados Unidos, e se converteram ao catolicismo, passando a seguir o rito bizantino.
As igrejas desse rito pertencem a um antigo ramo do catolicismo, embora sejam autônomas em relação ao rito e disciplina. De modo geral, estão igualmente submetidas ao papa e ao Vaticano.
A revista National Catholic Register divulgou recentemente a história do pastor Joshua Mangels, que renunciou ao seu cargo na Assembleia de Deus no final do ano passado. Ao anunciar seu desligamento, afirmou que quem assim desejasse, poderia ir com ele.
Surpreendentemente, vários membros tomaram essa decisão. Cerca de um mês depois do anúncio, foram batizados em uma igreja católica de Tucson.
O pastor comentou que, embora o seu ministério na igreja pentecostal lhe desse prazer, nos últimos anos começou a se sentir “frustrado pelos vaivéns da doutrina, as modas e pressões da comercialização da igreja”.
Ao voltar para casa depois de uma conferência de pastores sentia-se decepcionado e começou a escutar as homilias de um padre que um amigo lhe tinha indicado. O conteúdo das pregações, segundo Mangels, era impressionante. “Era como um gole de água fresca. Escutei durante horas”.
Ele afirma que recebeu informações sobre os Padres de Igreja e parte de sua história que não conhecia. Decidiu fazer sua própria pesquisa. “Quando li os pais da Igreja, os sacramentos começaram a ter significado e comecei a ver como a Eucaristia era central para a Igreja primitiva. Se a Eucaristia foi ordenada por Cristo, quero receber isso do Senhor”, relata.
Conta que ele e a esposa começaram a ler constantemente sobre a história do catolicismo e começou a ensinar os fiéis de sua igreja sobre tudo que aprendera. “Adorava pastorear, adorava pregar. Eu falava em reuniões de todo tipo, mas descobri que agora eu era católico no meu coração”, lembra Mangels.
Quando ele conheceu o padre Bob Rankin, da Igreja Católica Bizantina de Tucson, começou a ouvir mais sobre a teologia dogmática e a eclesiologia católica, até que se convenceu que precisava tomar essa decisão, mesma sabendo que seria rejeitado pelos membros da sua igreja.
Para sua surpresa, mais de uma dezena decidiu juntar-se a ele, enquanto a maioria continuou fazendo parte da Assembleia de Deus e procurou outro pastor para a congregação. Com informações ACI Prensa

por Jarbas Aragão

Feministas evangélicas negam que a Bíblia seja a Palavra de Deus para defender ideologia



Resultado de imagem para Feministas evangélicas negam que a Bíblia seja a Palavra de Deus para defender ideologia       “A Bíblia não deve ser entendida como a voz de Deus, mas sim como a memória de um povo”. Com essa sentença, a feminista evangélica Valéria Vilhena defende a reinterpretação dos textos bíblicos sob a ótica pós-moderna. 

A postura não é isolada e mostra o quanto o movimento feminista atual pretende negar a Palavra de Deus em prol de uma ideologia extremista.

O crescimento do movimento feminista nas igrejas evangélicas ainda é incipiente, mas definitivamente, faz barulho. Portais de internet, jornais e revistas – sempre em defesa do aborto, por exemplo – citam aspas de mulheres evangélicas que se apresentam como representantes do movimento no meio cristão.
O portal Metrópoles, recentemente, produziu uma matéria sobre a presença do feminismo nas igrejas e destacou a fala de uma sobrinha de pastor e defensora do assassinato de bebês ainda em gestação. “No ambiente acadêmico eu sou aceita até o momento que digo que não sou ateia. Isso só é esquecido no decorrer da minha militância. Na igreja há o estranhamento, mas também a curiosidade”, comentou Camila Galetti, socióloga.
A frase ousada que abre essa matéria foi proferida por uma evangélica de origem pentecostal que se apresentou como teóloga. Incoerente, Valéria Vilhena nega que a Bíblia seja uma manifestação divina, mas usa as palavras de Jesus para defender sua ideologia: “O feminismo é forma de luta política e a Bíblia tem muitos textos que pautam por essas lutas”.
A pastora luterana e teóloga Romi Bencke, militante “progressista”, vê como machismo a visão de parte do meio cristão em não ordenar mulheres ao ministério, mas desconsidera que não há registro de ordenação de mulheres a posições de liderança na Bíblia Sagrada.
“Existe muita resistência em aceitar mulheres ordenadas, mesmo nas congregações que já permitem isso”, comentou. “Da mesma forma que somos excluídas da sociedade, também estamos fora das principais rodas da igreja”, acrescentou a pastora.
Para Bencke, isso se deve à interpretação equivocada da Bíblia: “Assim como hoje, nos tempos bíblicos também se justificava a submissão das mulheres com o argumento de que era ordem de Deus. Não é. Todas as interpretações que colocam as mulheres nesse papel são tendenciosas e manipuladas”, argumenta.
Romi Bencke diz que é possível conciliar o feminismo atual com os princípios cristãos: “São muitos os textos do Evangelho em que Jesus se dirige às mulheres de igual para igual. Muitas exerciam protagonismo no movimento de Jesus, como Maria Madalena. O feminismo problematiza as relações desiguais de poder e nos evangelhos existem muitos textos que criticam essas relações também”, disse.
Por fim, o episódio que marca o ápice da trajetória de Jesus na Terra é apontado também como argumento feminista pela pastora: “Basta ver a história da crucificação. As únicas que correm o risco de ficar junto à cruz são as mulheres. Também são elas as primeiras testemunhas da ressurreição”, concluiu.
por Tiago Chagas

Refugiados do Iraque retornam a suas casas




No Dia do Refugiado, conheça a história dos moradores de Karamles, no Iraque

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O governo iraquiano tem trabalhado para afastar o Estado Islâmico (EI) da cidade de Mossul. A 30 km ao leste está a cidade de Karamles, que foi libertada há 6 meses. Seus moradores, que viviam como refugiados no país, estão voltando para reconstruir suas casas.
Noeh, de 12 anos, visita a sua escola pela primeira vez desde 2014, quando ele e sua família fugiram dos ataques do EI. Ele está feliz por ver sua antiga escola e entrar na sala onde assistia as aulas. "Não posso passar daqui. O Estado Islâmico pode ter colocado bombas na sala", diz o menino enquanto observa de longe. Depois de deixarem o lar, a família dele se refugiou em um campo de deslocados internamente em Erbil, a 67 km de Karamles. Ali, Noeh frequentou uma escola para crianças refugiadas.
A situação da segurança é uma constante preocupação para pessoas como Noeh. O líder cristão Thabet, que também fugiu para Erbil com outros cristãos, admite que ainda tem medo. Apesar disso, ele motiva os irmãos a retornarem e reconstruírem a cidade. "É nossa missão vivermos como cristãos no lugar onde o cristianismo começou. Sem fé, não há razão para estar aqui. Mas eu tenho fé", afirma ele.
A maioria das 797 casas em Karamles foi destruída. Quase cem estão reduzidas a entulhos e o restante, severamente danificadas. Reconstruir é um processo lento e começou com 20 casas, mas o objetivo é restaurar a cidade completamente. Coloque em oração os refugiados iraquianos e peça a Deus que atenda às necessidades deles.

por Portas Abertas