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segunda-feira, 27 de julho de 2020

99% dos missionários não têm dinheiro para necessidades básicas


Muitos missionários não pedem ajuda financeira por vincularem a falta de fé na provisão de Deus.

   Missionário prega e batiza indianos. (Living Waters Mission)

ONG Stewardship, organização que apoia cerca de 3 mil missionários que alcançam cerca de 250 mil pessoas, revelou que 99% dos cristãos que estão em projetos missionários ao redor do mundo vivem abaixo do custo de vida recomendado e possuem dificuldades para cobrir o essencial.
A instituição mostra que a maioria dos voluntários em tempo integral no ministério cristão renuncia às necessidades básicas e deixa de atender às demandas financeiras ao longo do ano.
O diretor de generosidade Daniel Jones disse ao Premier que a maioria vive com o suficiente, mas quando despesas maiores são necessárias, como o carro quebrar ou o aluguel aumentar, por exemplo, não há nenhum valor disponível para cobrir.
“Para as pessoas que trabalham no exterior com frequência, pode haver casos de doenças em que não há serviço público para recorrer, precisando pagar por custos médicos adicionais”, explica.
Diante desta informação, a organização lançou uma nova campanha para fornecer aos voluntários apoio adicional durante o período de Natal.
Jones diz que as necessidades essenciais de cada trabalhador podem variar dependendo de vários fatores, entre eles o tanto de viagem que eles realizam, o número de filhos e outros.
Além disso, muitos missionários não pedem ajuda financeira por vincularem a falta de  na provisão de Deus.
Ele argumenta que, embora a confiança em Deus seja sempre essencial, isso não significa que não podemos procurar ajuda: “Vejo evidências na Bíblia de épocas em que o povo de Deus foi mostrado e incentivado pelo Senhor a arrecadar fundos e ir a outras pessoas dentro da comunidade de crentes para dizer: ‘Olha, eu estou fazendo este trabalho evangélico específico, por favor, você vai me apoiar?'”.
A organização sediada no Reino Unido lançou uma nova campanha em uma tentativa de dar a cada trabalhador cristão em tempo integral da Stewardship apoio adicional de 100 libras durante o período de Natal.
por Redação Gospel Prime

Cristianismo pode desaparecer do Iraque, diz relatório


O documento alerta que “sem uma ação imediata e assertiva”, o cristianismo no Iraque poderá estar perto da erradicação daqui a quatro anos

   Após invasões do Estado Islâmico, cristãos foram deslocados e obrigados a viver em campos de refugiados. (Portas Abertas)

Um dos berços do cristianismo, o Iraque foi apresentado ao cristianismo já nos primeiros anos desta era e, segundo a tradição, o evangelho foi levado ao país pelo apóstolo Tomé, no caminho para Índia.


No início do século 20, os cristãos constituíam cerca de 30% da população. Pouco depois dos britânicos garantirem ao Iraque sua independência, em 1932, a população cristã caiu para menos de 8%.
O número de cristãos no Iraque diminuiu como resultado de uma violência sectária após a Guerra do Golfo e a invasão norte-americana nos anos 1990 e início do século 21. Na época da destituição de Saddam Hussein, em 2003, ainda havia mais de um milhão de cristãos no Iraque. Devido à guerra civil e o domínio brutal do Estado Islâmico no Norte, esses números diminuíram.
Hoje, restam pouco mais de 100 mil cristãos nas antigas áreas ocupadas pelo Estado Islâmico das planícies de Nínive e, se nada for feito, isso poderá diminuir para 23 mil até 2024, adverte o relatório “Vida após o Estado Islâmico – Novos desafios ao cristianismo no Iraque”, documento produzido por instituições que trabalham e apoiam cristãos no país.
“Isso moveria a comunidade cristã da categoria de “vulnerável” para a categoria crítica de “ameaçada de extinção””, afirmou o relatório.
Segundo o relatório, 36% dos cristãos nas planícies de Nínive disseram que estavam pensando em emigrar nos próximos cinco anos. Razões políticas e de segurança foram os principais fatores. Uma grande maioria disse que se sentia “insegura ou absolutamente insegura” (87%) e 67% “acreditavam que era provável ou muito provável que o Estado Islâmico ou um grupo semelhante retornasse nos próximos cinco anos”.
“Eu acho que a extinção de cristãos no Iraque é um perigo real que precisamos levar a sério. No entanto, existem muitas razões para os números cada vez menores”, disse Henriette Kats, analista de perseguição da Portas Abertas.
Um dos berços do cristianismo, o Iraque foi apresentado ao cristianismo já nos primeiros anos desta era e, segundo a tradição, o evangelho foi levado ao país pelo apóstolo Tomé, no caminho para Índia.

No início do século 20, os cristãos constituíam cerca de 30% da população. Pouco depois dos britânicos garantirem ao Iraque sua independência, em 1932, a população cristã caiu para menos de 8%.
O número de cristãos no Iraque diminuiu como resultado de uma violência sectária após a Guerra do Golfo e a invasão norte-americana nos anos 1990 e início do século 21. Na época da destituição de Saddam Hussein, em 2003, ainda havia mais de um milhão de cristãos no Iraque. Devido à guerra civil e o domínio brutal do Estado Islâmico no Norte, esses números diminuíram.
Hoje, restam pouco mais de 100 mil cristãos nas antigas áreas ocupadas pelo Estado Islâmico das planícies de Nínive e, se nada for feito, isso poderá diminuir para 23 mil até 2024, adverte o relatório “Vida após o Estado Islâmico – Novos desafios ao cristianismo no Iraque”, documento produzido por instituições que trabalham e apoiam cristãos no país.
“Isso moveria a comunidade cristã da categoria de “vulnerável” para a categoria crítica de “ameaçada de extinção””, afirmou o relatório.
Segundo o relatório, 36% dos cristãos nas planícies de Nínive disseram que estavam pensando em emigrar nos próximos cinco anos. Razões políticas e de segurança foram os principais fatores. Uma grande maioria disse que se sentia “insegura ou absolutamente insegura” (87%) e 67% “acreditavam que era provável ou muito provável que o Estado Islâmico ou um grupo semelhante retornasse nos próximos cinco anos”.
“Eu acho que a extinção de cristãos no Iraque é um perigo real que precisamos levar a sério. No entanto, existem muitas razões para os números cada vez menores”, disse Henriette Kats, analista de perseguição da Portas Abertas.
“A ausência geral de segurança como resultado de ataques turcos; mas também pressões e ameaças de milícias e células do Estado Islâmico apoiadas pelo Irã; falta de um sistema jurídico que funcione bem; a situação econômica; discriminação e exclusão – todos são fatores que levam as pessoas a pensar em emigração. A família e os amigos que moram no exterior também podem formar um “fator de atração” que pode diminuir a barreira da emigração. Por último, mas não menos importante, muitos cristãos iraquianos perderam a esperança de que a situação melhorasse”, disse ela.

Esperança para o Iraque

Com guerras, invasões e expulsões sequentes desde 2003, o cristão iraquiano se vê em constante luta para enfrentar desafios diários.
Nesses momentos de incertezas, os cristãos no Iraque precisam manter a confiança em Deus. Com a campanha Famílias fortes no Iraque, a Portas Abertas entende não é apenas sobre casas, mas sobre lares restaurados e esperança renovada. Para que haja uma igreja forte na região, é necessário que as famílias sejam resilientes.
Através de parceiros locais, a Portas Abertas disponibiliza seis programas de desenvolvimento psicossocial que possibilitam a edificação de famílias resilientes no Iraque. Para participar, acesse a campanha Famílias Fortes no Iraque e ajude.
Interceda, Doe, Encoraje!
Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus

Jovens cristãos não estão preparados para enfrentar o ambiente acadêmico, diz professor


Em “O Cristão e a Universidade”, Valmir Nascimento trata desse tema.

  Jovem se formando na universidade. (Cole Keister / Unsplash)

Como professor universitário de Direito Religioso, Ética e Teologia, o escritor e pastor Valmir Nascimento acompanha de perto o grande desafio que o jovem cristão enfrenta ao ingressar em uma universidade, quando tem suas convicções confrontadas por ideologias ateístas e vê seus valores sendo colocados à prova.
Sua experiência no ambiente acadêmico reflete no seu currículo, que inclui formação em Direito e Teologia, mestrado em Teologia, pós-graduação em Estado Constitucional e Liberdade Religiosa pela Universidade Mackenzie, Universidade de Coimbra e Oxford University.
Autor de obras importantes pela Casa Publicadora das Assembleia de Deus (CPAD), Nascimento escreveu um livro que aborda especialmente a temática da universidade, que é “O Cristão e a Universidade”.
Pastor auxiliar na Assembleia de Deus em Cuiabá (MT), ele concedeu uma entrevista ao Gospel Prime que foi divida em duas partes.
Na primeira, o teólogo e jurista falou sobre Constituição e política, este tema de outra obra conceituada de sua autoria, “Entre a Fé e a Política”.
Nesta segunda parte, Valmir Nascimento responde perguntas sobre a Educação no Brasil.
Leia à íntegra:
Gospel Prime – Por que um número tão grande de jovens se afastam da Igreja quando ingressam na universidade?
Valmir Nascimento – Há várias razões para isso, mas gostaria de citar dois aspectos principais. Primeiro, ao chegar na juventude, a pessoa adquire maior liberdade e autonomia. Se não tiver uma mente centrada, o jovem se afastará da igreja em busca de outras experiências.
E isso se aplica não somente aos jovens que vão para a universidade. Pesquisas indicam que um número muito grande de jovens também abandona a  logo após o término do ensino médio, mesmo não ingressando em um curso superior.
Em segundo lugar, muitos jovens não estão preparados bíblica e teologicamente para enfrentar os desafios do ambiente acadêmico, tanto os desafios intelectuais quanto os relacionais.
Isso é resultado de uma fé sem raízes e frágil. Mas também, é fruto de uma vida cristã ausente de experiências verdadeiras com Deus, de oração e busca constante. Não adiante ter argumentos em favor do cristianismo se o jovem não vive e experimenta essa fé que ele quer defender.
Como o cristão pode manter sua identidade no ambiente acadêmico?
É preciso sempre ter em mente que somos dependentes de Deus e carecemos da graça dEle, sempre. O jovem jamais pode se esquecer que é natural ter dúvidas sobre a fé, mas com estudo e auxílio de pessoas mais experientes é possível saber lidar com elas.
O fato de não ter respostas para eventuais questionamentos não significam que elas não existam. Além disso, tenho aconselhado que o cristão mantenha os vínculos com a igreja após o início dos estudos. Isso foi importante para mim no período em que estive da faculdade.
É inegável a existência de um confronto ideológico no ambiente universitário. De que forma o cristão pode defender a fé?
Acho que é importante fazer uso de uma apologética contemporânea, menos racionalista, capaz de dialogar e criar pontos de contato com aqueles que pensam de forma diferente.
Isso passa pela necessidade de ser conhecer os pressupostos dessas ideologias antagônicas ao cristianismo, assim como uma sensibilidade espiritual para entender as pessoas que as defendem, como indivíduos que carecem de conhecer a verdade.
Para que isso aconteça o cristão deve investir em boas leituras, a começar pelas Escrituras, e também em bons livros cristãos e também não cristãos, para que tenha uma visão cultural abrangente.
O que mais lhe preocupa em relação a Educação no Brasil?
A falta de planejamento a longo prazo, a utilização de premissas ideológicas radicais na educação, levando ao pragmatismo e ao relativismo, e, por fim, a perda da ênfase na formação liberal e integral do indivíduo, que era a base da educação clássica.
Allan Bloom discorre sobre isso em seu livro O Declínio da Cultura Ocidental.
Em O Cristão e a Universidade, o senhor dedica um capítulo para aconselhar os estudantes. Qual considera ser o principal conselho?
Mantenha a humildade em Cristo! É sempre importante lembrar que o fato de ter chegado à universidade deve-se à graça divina.
Por isso, é preciso tomar cuidado com o orgulho e o desprezo para com aqueles que não tiveram essa mesma oportunidade. Infelizmente, muitos jovens cristãos, após serem aprovados no vestibular, passam a desprezar pais e líderes cristãos.
A humildade é uma virtual essencial para nos manter focados em quem nós somos, isto é: crentes que vivem, se movem e existem em Deus, para usar as palavras de Paulo (At 17.28).
O que podemos esperar para o pós-pandemia?
Um mundo diferente com o “novo normal”, mas ainda assim o mundo de Deus, que carece do Evangelho e da esperança cristã.
por Michael Caceres ( Gospel Prime)

Marcha para Jesus é cancelada em São Paulo


Evento presencial aconteceria em 2 de novembro.

 Marcha para Jesus. (Reprodução)

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (24) o cancelamento, por conta da pandemia do coronavírus, da realização da Marcha para Jesus, evento que reúne anualmente milhões de pessoas direcionadas por trios elétricos com canções religiosas.

Segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), apesar da queda no número de casos e mortes pela covid-19, o cancelamento de grandes eventos se faz necessário pelo fato de a cidade ainda estar lidando com a doença e não haver previsão de uma cura.
“Apesar de uma queda [nos registros de casos e mortes] e de a cidade estar evoluindo no Plano São Paulo, nós ainda estamos enfrentando a pandemia. Então, os anúncios de hoje são de cancelamento de grandes eventos”, disse Covas em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
Covas lembrou que no ano passado a marcha reuniu 3 milhões de pessoas e trouxe um benefício econômico para a cidade de R$ 217 milhões. O prefeito informou ainda que a organização concordou em não realizar o evento de forma presencial.
“Nos próximos dias vão apresentar para a prefeitura outro formato que não será de forma presencial”, disse Covas.
Diversos eventos que acontecem na cidade terão de ser cancelados devido as restrições impostas para evitar a proliferação da doença.
por Michael Caceres