Daniel Guimarães é cozinheiro profissional, mas resolveu utilizar sua
profissão também para fazer a obra missionária atuando em projetos
sociais no Brasil e na África.
Dessa experiência como missionário surgiu o ministério “O Cozinheiro
de Deus” onde ele capacita pessoas para que elas montem unidades de
fabricação de alimentos em campos missionários.
O projeto nasceu em 2010 quando Daniel e sua família estavam servindo
em Cabo Verde. As dificuldades por realizar a obra naquele país fizeram
com que o missionário orasse buscando uma resposta de Deus.
“Em oração eu pedi ao Senhor que pudesse olhar para mim e contemplar
meu coração ardente para fazer algo por missões, mas estava desfalecendo
e não encontrava mais forças para continuar”, conta ele. Foi através de um sonho que a resposta veio e assim que acordou Daniel começou a escrever o projeto de “O Cozinheiro de Deus”.
“O principal motivo deste projeto é que eu consiga chegar a campos
missionários de extrema necessidade e possa capacitar pessoas através da
minha profissão”, relata o chefe de cozinha.
O trabalho é importante para muitas comunidades onde o alimento
físico é tão importante quanto o espiritual, assim as pequenas unidades
de processamentos e fabricação de alimentos ajudam a melhorar a vida das
pessoas e ainda atraem novas pessoas para o Evangelho.
Para expandir este projeto Daniel Guimarães está lançando o livro “As
Saladas de Daniel” pela editora AD Santos, a verba será destinada para
os vários projetos missionários que contam com a apoio do Cozinheiro de
Deus, entre eles o projeto Hebrom que atua em Cabo Verde e também no
nordeste brasileiro.
Para conhecer o trabalho do Cozinheiro de Deus e adquirir o livro para abençoar essa obra é só acessar o site www.ocozinheirodedeus.com.br.
2.000 templos da Assembleia de Deus serão fechados pelo governo cubano
A organização pró-direitos humanos Christian Solidarity Worldwide
(CSW) está denunciando que as violações à liberdade de religião em Cuba
aumentaram dez vezes em 2015, em comparação ao ano anterior. O relatório da CSW indica
que ocorreram 2.300 ataques no ano passado, em comparação aos 220 de
2014. E 2016 já começou dando mostras que isso não deve diminuir.
Em janeiro já foram dois templos demolidos e pelo menos três líderes
cristãos foram presos, explica o diretor-executivo da organização,
Mervyn Thomas.
O governo de Cuba anunciou que fechará as 2.000 igrejas da Assembleia
de Deus, ordenando que encerrem suas atividades ou serão invadidas.
Deve ocorrer a demolição de pelo menos uma centena de templos em três
províncias.
Outras denominações como metodistas e batistas estão sendo ameaçadas de confisco de suas propriedades. O alerta vem da Martinoticias, organização cristã que opera em solo cubano.
O motivo é a formação da Coalición Apostólica de Cuba, formado pelas
igrejas evangélicas que não querem mais se submeter à Oficina de Asuntos
Religiosos del Comité Central de Partido Comunista de Cuba, órgão do
governo que “coordena” os templos religiosos, interferindo no que pode
(ou não) ser pregado.
Culto ao ar livre.
Uma imagem tem se tornado símbolo dessa nova onda de violência
anticristã na ilha comunista. Em um púlpito colocado do lado de fora do
templo destruído em 8 de janeiro, o pastor Bernardo de Quesada lidera
uma reunião de oração. Vários paroquianos se abraçam e depois glorificam
a Deus pela perseguição, lembrando de Mateus 5:10-12.
Templo demolido.
Os membros da igreja Fuego y Dinâmica estavam fazendo seu primeiro
culto após a polícia e as autoridades da província de Camagüey fecharam e colocaram abaixo o templo, considerado ilegal pelo regime dos irmãos Castro.
Na ocasião, o pastor e sua esposa Dámaris foram presos e levados para
a delegacia. Os cerca de 600 membros da igreja permaneceram em oração
até que o casal pastoral foi solto e agora retomam as atividades mesmo
sem um templo.
Em meados do ano passado, na época em que os Estados Unidos anunciavam o
fim do embargo, os Castro anunciaram uma série de medidas que visava
mostrar ao mundo a liberdade de culto na ilha. Acabaram, por exemplo, com a proibição do comércio de Bíblia. Foram 50 anos de regulamentação do Estado.
“Ao longo de toda a Escritura, Deus diz que você deve tratar bem os estrangeiros”, afirma o pastor.
O influente pastor Rick Warren, da Igreja Saddleback, usou o encontro
para pastores e líderes GC2 Refugee Summit, para fazer afirmações
fortes. Ele lembrou a necessidade de os crentes seguirem os passos de
Jesus e ajudarem os refugiados que buscam asilo em diferentes países do
mundo.
A conferência abordou a crise de refugiados que está “tomando conta
do mundo”, com milhões de pessoas fugindo da guerra na Síria-Iraque e da
pobreza no norte da África. Warren lembrou que ONGS cristãs como Visão
Mundial e World Relief fazem esse tipo de trabalho, mas deveria haver o
envolvimento de toda a igreja.
Pediu que os cristãos se preocupem com as mesmas coisas que Jesus se
preocupava. “Jesus ama a Igreja, e também ama o mundo”, disse Warren.
“Jesus nunca ficou com raiva de pessoas que não seguiam a sua religião.
Ele só ficava com raiva dos que diziam ser fiéis religiosos. Todos os
problemas em Mateus 23 e Lucas 11 são para pessoas religiosas. É por
isso que as pessoas comuns amavam Jesus”, enfatizou.
Traçou um paralelo entre a atitude de Cristo e da Igreja diante das
necessidades ao seu redor. “A maior crise de refugiados que já vimos
está acontecendo agora, e as pessoas estão ignorando. Na verdade, estão
fechando as fronteiras. Estive em alguns dos maiores campos de
refugiados do mundo, mas nunca vi nada igual”, asseverou.
Citou como exemplo os esforços da igreja que ele pastoreia, mandando
voluntários e suprimentos para os campos de refugiados. Relatou que nos
últimos 15 anos a Saddleback enviou mais de 26.000 membros em viagens
missionárias para todo o mundo.
“Por que devemos nos preocupar com eles? Por que temos de nos
preocupar com os estrangeiros? E com os imigrantes?… Porque Deus ordena.
Ao longo de toda a Escritura, Deus diz que você deve tratar bem as
pessoas que são de outro país”, continuou. Warren enfatizou que Jesus,
Maria e José foram refugiados no Egito, quando fugiam do rei Herodes.
Para ele, se a igreja deseja cumprir a Grande Comissão, as pessoas
precisam “amar quem Jesus ama, ser indiferente ao que Jesus é
indiferente, e só ter raiva das coisas que Jesus tem raiva. E sobretudo,
sacrificarmo-nos como Jesus se sacrificou por nós”.
Encerrou dizendo que “todo o ideal do cristianismo é ajudar ao
próximo. Se nós não estamos fazendo isso [ajudar os refugiados], duvido
do nosso cristianismo”.
Durante o GC2, os demais preletores: o líder batista David Platt,
Richard Stearns, presidente da Visão Mundial e Bill Hybels, da Willow
Creek, ecoaram o desafio de Warren e também desafiaram a igreja a se
envolver no socorro aos refugiados.
Situação no Brasil
O Google indica que os termos “refugiado” e “crise dos refugiados”
estão entre os temas mais procurados pelos brasileiros na ferramenta de
busca ano passado, segundo o El País.
A Acnur, órgão da ONU que trata de crises humanitárias, divulgou que,
no ano passado, havia 7.700 refugiados reconhecidos de 81 diferentes
nacionalidades no país. O Comitê Nacional de Refugiados (Conare), do
Ministério da Justiça, informou serem 7.946 refugiados em 2015.
Segundo dados do Conare, 2.077 sírios receberam status de refugiados do governo brasileiro de 2011 até agosto de 2015, quando o último relatório oficial foi divulgado. É a nacionalidade com mais refugiados reconhecidos no Brasil, à frente da angolana e da congolesa.
Para pede perdão a protestantes e recebe líder muçulmano na mesma semana
O pontificado do ex-papa Bento 16 foi marcado, entre outras coisas,
pelo posicionamento claro em relação ao islamismo. No dia 12 de setembro
de 2006, em viagem à Alemanha, o papa Bento 16 fez um discurso
polêmico.
Na ocasião citou o imperador bizantino Manuel 2º Paleologus:
“Mostre-me o que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas
coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé
que ele pregava”.
A reação dos muçulmanos foi imediata. Houve protestos em todo o mundo
muçulmano. Em Nablus, na Cisjordânia, duas igrejas sofreram atentados
com bombas. No Paquistão, o governo chamou o embaixador do Vaticano no
país para pedir explicações e o parlamento aprovou uma resolução
recriminando o papa.
No Catar e no Egito, importantes líderes religiosos condenaram as declarações. No Irã, o influente clérigo Ahmad Khatami disse: “É lamentável que o líder religioso dos cristãos tenha tão pouco conhecimento do Islã, e que fale sem vergonha disso”.
Passaram-se 10 anos e o papa Francisco tomou uma postura
completamente diferente. Recebeu nesta terça (26), o presidente do Irã,
Hasan Rowhani, que saiu dizendo “Peço que [o papa] reze por mim”. Um dos
principais líderes islâmicos do mundo também afirmou que o encontro
“foi um prazer”.
Por sua vez, Francisco agradeceu a visita e disse que “espera o
alcance da paz”. Surpreendentemente, após a reunião, o Vaticano afirmou
que Teerã deve ser um importante parceiro no combate ao terrorismo. Essa
visita marca a primeira ida de um presidente iraniano à Europa em quase
duas décadas. Oficialmente, o objetivo é que Teerã possa “conquistar
espaço nas negociações de paz para conflitos no Oriente Médio”.
O esforço do Vaticano para não ferir as crenças muçulmanas foi tão
grande que tapumes brancos foram colocados para tapar a nudez das
estátuas dos Museus Capitolinos. No jornal Il Messaggero, a medida foi
criticada.
“Cobrir as estátuas é uma prova de muita atenção que não pode ser
compartilhada. O respeito a outras culturas não pode e não deve
representar a negação da nossa”, disparou Luca Squeri, deputado do Forza
Itália.
Outro aspecto que chama atenção é o fato de que no dia anterior (25),
o papa Francisco ter pedido perdão aos protestantes e membros de outras
igrejas cristãs pela perseguição de católicos no passado. Anunciou
ainda que irá participar do lançamento das comemorações do 500º
aniversário da Reforma.
Dia 31 de outubro, o pontífice estará na cidade sueca de Lund, na
sede da Federação Luterana Mundial. Já foi anunciado que será usada uma
“oração comum” que ambas as denominações cristãs irão usar durante as
comemorações de 2017.
Etapas do ecumenismo mundial
Francisco volta a buscar aproximação com grupos religiosos que no
passado eram inimigos mortais do catolicismo. Isso mostra que sua agenda
ecumênica avança. Se uma união total ainda não é possível, essa
situação seria impensável séculos atrás, quando os cruzados católicos
travavam guerras contra os muçulmanos. Ou ainda quando protestantes e
católicos derramavam mutuamente sangue nas guerras religiosas na Europa
entre 1525 e 1648.
Em reunião com Bartolomeu I, um dos mais importantes líderes da
igreja ortodoxa falou sobre a tentativa de reunificação das duas
vertentes do cristianismo, separadas há quase mil anos.
No final, pediu que cada um fizesse orações, “conforme sua própria
tradição religiosa” e conclamou aos representantes das diferentes fés
presentes que pedissem ao “seu deus” que os fizesse “mais irmãos”. Perto da virada do ano, incluiu os ateus nesse grupo.
Para especialista a luz era de uma sonda espacial internacional que sobrevoava a região
Para uma moradora de Cuiabá (MS) o objeto luminoso que ela fotografou
na semana passada é um sinal de Deus. Sandra Abreu Duarte, do bairro
Morada do Ouro, estava sentada no quintal de sua casa quando avistou um
ponto de luz que se movia.
Por acreditar que se tratava de algo sobrenatural, ela resolveu pegar
o celular e registrar as cenas. “Primeiro, vi uma luz forte e fiquei
surpresa. Corri para pegar o celular e comecei a tirar algumas fotos. O
ponto no céu começou a se mexer e depois foi sumindo aos poucos. Para
mim, é um sinal de Deus”, disse ela ao G1.
As fotografias foram tiradas entre as 22h15 e 22h38, os horários e a
localização podem dar indícios sobre a luz que Sandra viu, que para
doutora em astronomia Telma Cenira Couto da Silva se trata de uma
construção humana.
“Existem cerca de mil objetos espaciais artificiais orbitando a
Terra. Tenho certeza que esse é um desses objetos. Dependendo da
iluminação da cena, podemos ver um tipo de imagem diferente”, disse a
especialista.
A explicação de Telma se baseia nos dados do Instituto Nacional de
Pesquisas (Inpe) de São José dos Campos (SP), pois o satélite nacional
SCD1 passou pela região de Cuiabá por volta das 22h40 daquele dia.
Mas a luz que Sandra fotografou, foi possivelmente uma sonda espacial
internacional. “Do jeito que as luzes se apresentaram se parece muito
com os braços de uma sonda. Essas luzes que se movem pelo céu remetem ao
movimento desses braços. Já o ponto claro fixo, por exemplo, é muito
provável que seja o centro do equipamento”, argumentou.