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quinta-feira, 2 de abril de 2015

“Mulheres padres” querem igualdade de gênero no altar


O Vaticano não reconhece a associação como parte da Igreja Católica Apostólica Romana

“Mulheres padres” querem igualdade de gênero no altar"Mulheres padres" querem igualdade de gênero no altar
Quatro sacerdotisas da Colômbia resolveram exigir igualdade de gênero na Igreja Católica questionando o fato de apenas os homens servirem como padres.
O protesto cruzou as fronteiras através de uma reportagem feita pela agência AFP que destaca o trabalho realizado por essas mulheres que querem os mesmos direitos dos homens no trabalho sacerdotal.
“Apenas os homens são os representantes de Cristo? Não tem pretexto. Todos fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Todos somos iguais”, afirma Olga Lucía Álvarez.
A sacerdotisa de 73 anos lidera as missas de uma congregação que faz parte da Associação de Mulheres Presbiterianas Católicas Romanas (ARCWP, na sigla em inglês). A colombiana foi ordenada a bispa em 2010 por Bridget Mary Meehan de Sarasota, Estados Unidos.
A denominação tem cerca de 210 sacerdotisas em dez países europeus e também nos Estados Unidos, as quatro colombianas são as primeiras sacerdotisas da América Latina.
A mais recente bispa da ARCWP é Marina Sánchez que foi ordenada em janeiro deste ano. Além das duas a Colômbia conta com a bispa Judith Bautista, ordenada em novembro do ano passado e Aída Soto que recebeu o cargo em 2011.
“Creio que o espírito está relacionado a uma renovação e não apenas com o sacerdócio feminino, mas com a inclusão”, disse Sánchez sobre as mulheres que lideram comunidades religiosas.
Mas enquanto comemoram seus trabalhos, elas enfrentam a rejeição da Igreja Católica, pois o Vaticano não aceita a participação feminina e nem reconhece a ARCWP como parte integrante da Igreja Católica Apostólica Romana.
O padre Juan Álvaro Zapata, diretor do Departamento de Ministérios Ordenados da Conferência Episcopal de Colômbia condenou essa ligação criada pelas Associação com a Santa Sé.
“Grupos assim não fazem parte da Igreja, assim se autodenominam católicos romanos”, disse.
Zapata ainda explicou que as mulheres podem sim servir a Deus sem precisar de um cargo específico para isso. “No caso das mulheres, não é que para poder servir ao Senhor tenham de chegar a sacerdotes. Há outras maneiras de colaborar para a construção do Reino dos Céus”.

Ativistas gays fazem beijaço em gabinete de deputado que protestou contra novela Babilônia


Ativistas gays fazem beijaço em gabinete de deputado que protestou contra novela Babilônia
Um grupo de ativistas gays foi ao gabinete de um deputado estadual evangélico do Tocantins e promoveu um beijaço em protesto contra uma manifestação de repúdio à novela Babilônia, da TV Globo.
Os militantes homossexuais tinham a intenção de retaliar a aprovação de uma moção do deputado Eli Borges (PROS), em repúdio à Globo pela exibição do beijo gay no primeiro capítulo da novela.
Borges recebeu o apoio de outros 12 deputados, que votaram a favor do requerimento, de acordo com informações do JM Notícia.
O deputado comentou o protesto dos ativistas gays e afirmou que o gesto ilustra com clareza sua opinião a respeito do grupo: “Isso cristaliza o que penso, nós que defendemos a família tradicional, e o pudor, em todas as nossas ações nos respeitamos, discordamos, mas respeitamos [quem pensa diferente]”, disse Eli Borges.
O parlamentar acrescentou que, em seus posicionamentos, não faz insinuações de diminuição e/ou redução das liberdades individuais, mas que reforça a ideia de respeito mútuo: “Na medida em que ‘invadem’ o meu gabinete, estão deixando uma prova que eu respeito eles, mas eles, não me respeitam. Em nenhum momento eu fiz insinuação em detrimento dos seguidores desta prática, eu só disse que a intimidade tem que ser vivida na sua intimidade”, ponderou.

Beijaço

É comum os ativistas gays apelarem para a troca de carícias em público quando querem protestar contra quem discorda de seu estilo de vida.
Em janeiro de 2014, um protesto organizado por ativistas gays contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) em Jaboatão dos Guararapes (PE), queria promover um beijaço. Porém, os militantes não conseguiram reunir o número pretendido inicialmente e o protesto terminou com Feliciano dizendo que estava fortalecido para as eleições daquele ano.

Pastor Silas Malafaia pede que evangélicos parem de protestar contra novela Babilônia, diz jornalista


Pastor Silas Malafaia pede que evangélicos parem de protestar contra novela Babilônia, diz jornalista
O pastor Silas Malafaia fez um movimento de bastidores pedindo para que os parlamentares da bancada evangélica parem de protestar publicamente contra a novela Babilônia, da TV Globo.
Para o líder evangélico, continuar criticando a novela pode resultar em promoção do folhetim global, atraindo a atenção de pessoas que não se interessaram por assisti-lo.
A informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, colunista da revista Veja: “Com grande influência na Frente Evangélica da Câmara, o pastor Silas Malafaia orientou os parlamentares a pararem de bater na Globo devido ao beijo gay em Babilônia. Não por mudar de opinião, mas porque pensa que os ataques exagerados à novela na verdade podem produzir o efeito inverso e promovê-la no futuro”, escreveu Jardim.
O próprio Malafaia foi um dos primeiros a se posicionar contra a novela, e afirmou em um pequeno artigo que “a Rede Globo é a maior patrocinadora da imoralidade e do homossexualismo no Brasil”.
No texto, Malafaia considerou a novela como apenas mais um produto de uma emissora que faz defesa das práticas homossexuais há muito tempo: “A Globo mais uma vez estreou uma novela que é bem peculiar ao que ela vem fazendo há anos. Entra novela e sai novela é uma verdadeira apologia ao homossexualismo e a todo o tipo de perversão moral”, disparou o pastor na ocasião.
O gesto de Malafaia aconteceu ao mesmo tempo que os integrantes da bancada evangélica publicaram uma carta de repúdio a Babilônia e que, nas redes sociais, evangélicos promoveram um boicote à novela.
Como resultado disso, o folhetim escrito por Ricardo Linhares, Gilberto Braga e João Ximenes Braga tem acumulado péssimos índices de audiência para o padrão que a Globo estabeleceu ao longo das décadas.

No Superpop, evangélicos que trocaram a fama pela fé contam o que os levou à conversão


No Superpop, evangélicos que trocaram a fama pela fé contam o que os levou à conversão
O programa Superpop da última segunda-feira, 30 de março, recebeu convidados que construíram carreira no mundo do entretenimento e depois, por diversos motivos, resolveram se converter ao Evangelho e deixar, ou modificar, suas carreiras.
Entre os convidados da apresentadora Luciana Gimenez estavam a cantora Mara Maravilha, ex-apresentadora infantil; Rafael Ilha, o ex-integrante do grupo Menudos; Ana Paula Almeida, ex-paquita; e pastor Giuliano Ferreira, ex-ator de filme pornográfico.
Durante o programa, Luciana questionou aos convidados porque algumas pessoas precisam chegar ao “fundo do poço” para despertarem interesse pela fé, e centrou o debate em torno desse ponto de vista, usando o caso da modelo Andressa Urach como exemplo.
“A gente fala que se não vai pela dor, vai pelo amor. É muito lindo ir pelo amor. Mas, infelizmente, nem todos são assim. Aonde existiu o pecado, superabundará a graça. Deus está bem interessado nos que estão doentes”, afirmou Mara Maravilha.
O ex-cantor Rafael Ilha, que coleciona passagens pela Polícia, disse que o caso dele é um que se encaixa na descrição: “Eu já passei por tudo. Durante a minha doença eu procurei o espiritismo, o padre Marcelo, o candomblé, a igreja messiânica, e eu tinha repugnância de evangélicos. Eu não gostava, eu achava que era chato. Chegou um estágio da minha vida em que eu me vi na morte, na beira de um suicídio. Então eu pensei: ou eu morro ou eu me liberto, e preciso da ajuda de Deus para isso”, contou, lembrando que após o período em uma clínica de recuperação mantida por uma igreja evangélica, se converteu ao Evangelho.
Já a ex-paquita Ana Paula contou que nasceu “num lar espírita”, mas que se converteu ainda na infância, depois de problemas de saúde de sua mãe: “Quando eu era paquita, já era evangélica”, resumiu.
O pastor Giuliano Ferreira, que atuou em mais de 300 filmes eróticos, contou que antes de abandonar a indústria pornográfica também passou por maus bocados devido a problemas de saúde: “Deus perdoa a todos, o difícil é lidar com as pessoas”, concluiu.

Papa Francisco agenda visita a igreja evangélica tradicional e será o primeiro papa a ir ao local


Francisco agenda visita a igreja evangélica tradicional e será o primeiro papa a ir ao local
O papa Francisco está programando para o próximo mês de junho uma visita a uma igreja evangélica em Turim, na Itália.
O pontífice católico visitará o templo da Igreja Evangélica Valdense em 22 de junho, e se tornará o primeiro papa a ir ao local.
Essa denominação está presente na Itália há quase um milênio, e aderiu à linha protestante durante a Reforma. Atualmente, é membro da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália, da Aliança Mundial das Igrejas Reformadas e do Conselho Mundial de Igrejas.
A visita de Francisco à igreja foi anunciada pelo arcebispo de Turim, Cesare Nosiglia, que também deu detalhes da programação, segundo informações do Aleteia. Entre outras coisas, o papa vai ter um encontro íntimo com um grupo de membros de sua família paterna. Jorge Mario Bergoglio nasceu na Argentina, mas tem ascendência italiana.
A imprensa internacional está interpretando o gesto do papa Francisco como uma sequência do tom de diálogo adotado por ele desde o início de seu pontificado. O encontro ecumênico com os líderes da Igreja Evangélica Valdense, além do fator histórico, marcará uma aproximação maior entre as duas denominações.
Por diversas vezes o papa afirmou que tem interesse de diminuir as distâncias entre a Igreja Católica e as outras tradições cristãs, e que acredita que Deus irá concluir a unificação das igrejas.
“Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem”, disse o papa em um vídeo gravado para uma comunidade pentecostal norte americana em fevereiro do ano passado.
Francisco também pediu perdão aos evangélicos por conta da perseguição feita contra eles por muitos católicos: “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o papa durante visita à Igreja Evangélica da Conciliação, na cidade de Caserta, no sul da Itália, em julho de 2014.