“… Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E adoraram ao Senhor ali” (1Sm 1.272-8).
“… Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E adoraram ao Senhor ali” (1Sm 1.272-8).
Ana é uma mulher extraordinária. Ela vivia sob o peso de ataques contínuos à sua fé e à sua idoneidade como esposa e mulher de Deus. Sua rival, Penina, a mulher que gerara filhos ao seu esposo Elcana, estava sempre a humilhando com palavras maldosas. Penina fazia isso por inveja, pois Ana era amada por Elcana.
Todos os anos, a família subia para adorar ao Senhor, mas Ana sabia que sua missão ainda não se cumprira. Ela precisava orar, para desabafar, para conhecer mais o coração de Deus, para entender os seus propósitos e ver o que Deus lhe havia reservado em sua geração.
Ana era mulher de oração. Por quantos anos ela orou até que sua bênção chegasse, não sabemos. Mas Ana perseverava em oração a Deus de todo o seu coração e esperava nele. Sua geração estava às margens da bancarrota. Os filhos do sacerdote Eli eram maus e profanos. O pecado era considerado normal por aqueles que deveriam guiar a nação ao propósito para o qual Deus os chamara. O chamado para a nação de Israel era andar na luz e brilhar entre as nações, mostrando a glória de seu Deus e servindo-o com dedicação. Entretanto, até os que serviam no altar voltaram as costas ao Senhor.
Ana compreendia o que acontecia em sua geração, e trouxe o seu pedido ao Senhor: um filho. Ela o entregaria para a obra de Deus desde a mais tenra idade. Um filho varão para ser usado por Deus e levar seu povo a retomar o caminho de santidade e justiça. E Deus ouviu a oração de Ana. Na verdade, descobrimos que é o próprio Deus que nos leva a orar, a buscá-lo. Descobrimos que Ele mesmo põe em nossos lábios a oração profética, quando nos dispomos a fazer a sua vontade, quando compreendemos as necessidades do nosso tempo.
Ana deu a luz a Samuel, cujo nome trazia o significado: “do Senhor o pedi”, ou seja, “minha resposta de oração”. E ela fez o que prometera ao Senhor. Samuel foi dedicado e entregue ao Senhor assim que desmamado. Ainda bem pequeno, ele deveria ser moldado para o serviço sagrado, deveria ser profeta e sacerdote da nação.
“Por este menino orava eu”, foram as palavras de Ana ao trazer Samuel ao sacerdote Eli. Estas devem ser as palavras das mães cristãs. Mães que oram. Mães que dedicam seus filhos ao Senhor e à Sua obra. Mães que compreendem a necessidade da nossa geração e, desde cedo, na mais tenra idade, assim que o seu pequenino filho começa a compreender a vida, ela o entrega para ser ensinado nas coisas do Senhor.
Samuel trabalhara na igreja desde pequeno. Ele acendia as lâmpadas, aprendeu a oferecer os sacrifícios, estava sempre atento aos comandos do sacerdote Eli e obedecia com diligência, crescendo em graça e sabedoria.
Ah, que a exemplo de Ana, cada mãe possa compreender a vontade de Deus para esta geração. Vemos o caos que vem cobrindo a terra sorrateira e persistentemente. Vemos as leis sendo mudadas para favorecer e legalizar o pecado, destruindo os fundamentos de proteção da raça humana: a família.
Vemos os meios de comunicação encharcados de maldade, imoralidade e perversão, alcançando os corações das crianças e tornando-as insensíveis às coisas espirituais. Vemos que é tempo de orar! Orar por filhos que possam ser usados para anunciar a salvação, a paz, o amor, a santidade, para preparar o caminho do Senhor. Para aguardarmos a vinda de Jesus com o coração limpo, preparado e anelante por vê-Lo. Para que possamos ver esse evangelho do Reino sendo pregado em todas as nações, para que então venha o fim.
O Ministério 24 horas Diante do Senhor foi levantado por Deus para esta geração: para preparar a Igreja para a vinda de Jesus. Há um lugar especial para as mães que desejam orar e buscar a bênção sobre seus filhos, sobre a igreja, sobre o Brasil e sobre as nações da terra. Há lugar para as crianças, os Gideões mirins que aprendem a orar e ministram sobre as crianças do mundo, que têm sofrido tanto com o pecado dos adultos e a maldade humana. Há lugar para os homens que desejam servir ainda mais ao Senhor, dedicando tempo para a oração e a adoração. Procure conhecer as oportunidades que Deus lhe oferece para crescer na vida de oração (gideoes24h.com).
Mães, sejam como Ana, sejam mulheres de oração. Que cada mãe possa trazer ao mundo filhos que são respostas de oração, filhos que vivam em santidade e sejam luz a brilhar nas trevas do mundo, anunciando a chegada do “sol nascente”, o glorioso Filho do Homem, Jesus, o Senhor!
Fotos: Arquivo pessoal /Internet
:: Ângela Valadão Cintra
