Fotos

segunda-feira, 25 de março de 2019

Conhecidas marcas de cosméticos financiarão clínica de aborto nos EUA



MAC e Benefit distribuirão os recursos arrecadados com a venda de seus produtos para a Planned Parenthood   

Planned Parenthood. (Foto: Lucas Jackson/Reuters) 

A clínica de aborto Planned Parenthood será financiada por duas gigantes marcas de cosméticos: a MAC e Benefit. A informação foi divulgada pela própria clínica em suas redes sociais.
A empresa MAC irá realizar uma doação de 500.000 dólares durante dois anos e destinará os lucros das vendas de sua linha de batom Viva Glam para a clínica. O objetivo deste investimento é ajudar as campanhas sobre educação sexual.
“Somos inspirados a ver essas marcas globais de beleza se levantar e falar sobre seu forte apoio à Planned Parenthood. Graças a eles, continuamos a fornecer milhões de pessoas com assistência médica, informação e educação”, diz a nota da clínica de aborto.
Ao comentar o apoio, Annie Ford Danielson, embaixadora da beleza na Benefit, disse ao site ‘Refinery29’ que não querem que as pessoas tenham vergonha de procurar a Planned Parenthood.
“Principalmente na indústria da beleza, que busca oferecer apoio sem importar o que esteja acontecendo com a pessoa. Queremos usar nossa influência e alcance para ajudar estas mulheres a eliminarem este estigma”, disse Danielson.
A diretora executiva global do MAC AIDS Fund, Nancy Mahon, entende que esta decisão da marca não é política. “O acesso aos cuidados médicos e o acesso a informações sobre saúde sexual fazem parte da autoestima, da beleza e da capacidade das mulheres de terem sucesso no mundo”, afirmou.
Em 2018 a Planned Parenthood realizou 332.757 abortos nos Estados Unidos. Vale lembrar que a clínica é acusada de negociar órgãos e tecidos de bebês abortados em suas clínicas para a indústria farmacêutica.
Por Redação Gospel Prime

Número de não religiosos é igual ao de evangélicos nos EUA, diz pesquisa


Igreja Católica. (Photo by @Matthew_T_Rader on Unsplash).
  Em cinco anos eles poderão ser a maior parte da população, segundo pesquisador

A pesquisa General Social Survey (GSS), realizada bienalmente pela NORC (National Opinion Research Center) mostra que o número de não religiosos é semelhante ao número de evangélicos nos Estados Unidos.

São 23,1% da população norte-americana se identificando como sem religião, e 22,8% se declarando como evangélicos. Estatisticamente, os números são iguais.
Apesar da queda de fiéis, os católicos representam 23% da população e continuam sendo uma das duas maiores demografias religiosas dos EUA.
O estudo GSS mostra o aumento do grupo de não religiosos na última década. Em 1972 (primeiro ano da pesquisa), os sem religião representavam 5% dos norte-americanos.
“Essa parcela da população continua subindo 1% a cada dois anos e tem feito isso nos últimos 15 anos. Se as tendências atuais continuarem, eles serão o maior grupo religioso dos Estados Unidos nos próximos cinco anos”, disse Ryan Burge, pesquisador de ciência política na Eastern Illinois University, ao The Christian Post.
Enquanto isso, o número de católicos e protestantes está caindo, os dois grupos religiosos eram os maiores na primeira pesquisa, em 1972, e hoje estão cada vez menores.
Os católicos, especificamente, caíram três pontos percentuais nos últimos quatro anos, de acordo com a análise de Burge. Quanto aos evangélicos, seu pico veio no início dos anos 90, quando o número de evangélicos chegou a 30%.
por Redação Gospel Prime

MULHERES CRISTÃS ENFRENTAM PERSEGUIÇÃO ESCONDIDA




Pesquisa mostra como a perseguição às mulheres é “complexa, violenta e escondida”
Mulheres cristãs enfrentam perseguição escondida Cristãs que foram perseguidas por crer em Jesus oram em conferência de mulheres na Etiópia
Rita é uma cristã de Qaraqosh, no Iraque, que tinha 26 anos quando o Estado Islâmico (EI) invadiu o país, em 2014, e a levou cativa. Ela foi comprada e vendida como escrava sexual quatro vezes e só foi libertada em 2017. Somente após quase quatro anos de cativeiro é que ela foi reunida ao seu pai. Apenas agora a Organização das Nações Unidas (ONU) começou formalmente a investigar os crimes do EI na região. Alguns especialistas observam que as mulheres cristãs não estão trazendo a público esses casos por dois motivos: ou ainda estão traumatizadas ou acham que foram tratadas de forma tão vergonhosa que é difícil falar publicamente.
Essa forma de perseguição “escondida” é o foco do último relatório da unidade de pesquisa da Portas Abertas, que a cada ano é responsável por lançar a Lista Mundial da Perseguição. É a forma de perseguição que passa sem ser admitida pelas vítimas e suas comunidades. Neste Dia Internacional para o Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos, lembramos que o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo: mais 245 milhões de cristãos experimentam perseguição.
O relatório da Lista Mundial da Perseguição 2019 revela que em 34 países os homens cristãos são principalmente sujeitos a importunação econômica, no que diz respeito aos negócios, trabalho e acesso a empregos. Entretanto, em cerca de um quinto dos países, o relatório mostra o quão “complexa, violenta e escondida” a perseguição é para as mulheres. Os tipos de pressão que as mulheres enfrentam são cinco: violência sexual, casamento forçado, estupro, “humilhação e fuga”, e divórcio forçado e perda da guarda dos filhos.
As formas da perseguição contra as mulheres
A violência sexual geralmente acontece dentro da família extensa ou comunidade local, como um meio de poder ou controle, o que foi relatado em 59% dos países. No Quênia, por exemplo, professoras cristãs se queixam de importunação sexual por parte dos alunos em áreas de maioria muçulmana. Os casamentos forçados foram relatados em 57% dos países. Na Nigéria, muitas jovens são obrigadas a se casar com um não cristão. O fato de haver leis que permitem o casamento de menores em alguns estados só contribui para esse problema.
Estupro foi relatado em 47% dos países. Na Líbia, é usado como uma forma de punição pela conversão ao cristianismo. No Iêmen, em uma cultura em que a opressão da mulher é normal, as mulheres cristãs ex-muçulmanas são duplamente vulneráveis. São expostas ao risco de estupro e prisão, entre outras formas de perseguição. Por “humilhação e fuga” entende-se uma forma mais sutil de perseguição, em que as mulheres são levadas a tal ponto de vergonha que são expulsas pela comunidade. No Nepal, por exemplo, “as mulheres e meninas cristãs são sujeitas à violência sexual. Inicialmente, elas são pressionadas pela família, mas o abuso físico começa gradualmente até que elas sejam consideradas como excluídas pela família e comunidade.
O divórcio forçado está presente em 35% dos países e a perda da guarda dos filhos em 31% como formas de perseguição a mulheres cristãs. Na Argélia, é muito provável que uma muçulmana que se converte a Cristo seja abandonada pelo marido, ficando sem sustento financeiro; elas podem acabar na rua. A custódia dos filhos pode ser retirada delas, bem como direitos de herança. Na Mauritânia, as mulheres são sujeitas ao pai ou ao marido. Deixar o islã significa que não consideram mais o homem como autoridade, envergonhando a família. Isso trará graves consequências, principalmente porque a maioria das mulheres é totalmente dependente financeiramente da família. Mulheres casadas que se convertem podem facilmente ser abandonadas pelo marido, ficando sem meios para sobreviver.
Apoie cristãs perseguidas
Ore pela situação da mulher, que é ainda mais delicada em países onde há perseguição aos cristãos. Você ainda pode fazer mais. Com uma doação, você ajuda cristãs egípcias a serem discipuladas e treinadas para terem bases sólidas na fé.
Por Portas Abertas

Bruna Marquezine faz viagem missionária para a Angola


A atriz faz parte de um grupo de jovens missionários, juntamente com a cantora Priscilla Alcântara 
Bruna Marquezine   A atriz Bruna Marquezine embarcou em uma viagem missionária para a Angola, com um grupo de evangélicos do qual a cantora Priscilla Alcântara faz parte.

Eles saíram do Brasil no sábado (23) e a atriz registrou o momento do embarque em suas redes sociais com a legenda: “Que seja feita a tua vontade”.
Nos stories do Instagram Bruna postou vídeos do grupo já no país africano jogando futebol e cantando com crianças. Priscilla Alcântara comentou nos seus stories que o carro que levava o grupo quebrou durante uma viagem de seis horas, mas que “em tudo dai graças” e era o que eles estavam fazendo com aquelas crianças.
Nas últimas semanas a atriz tem se mostrado cada vez mais ligada à religião.
Após um culto de célula, Bruna chegou a escrever que estava de “ressecada” por ter ficado “loucona do Espírito Santo”.
por Redação Gospel Prime

DEVIDO À GUERRA NA SÍRIA, 80% DOS CRISTÃOS FUGIRAM DO PAÍS



Cerca de 11 milhões de pessoas, sobretudo homens e jovens, deixaram suas casas na Síria. Em muitas igrejas a congregação é composta por idosos
 Os cristãos sírios vivem as consequências da guerra civil, que já dura oito anos
Conforme a guerra civil na Síria se move em direção ao que pode ser seu último ano, os cristãos tentam reconstruir a nação diante de um futuro incerto. O conflito na Síria começou com um pequeno grafite contra o governo em 15 de março de 2011. No entanto, o resultado de oito anos de guerra são mais de 11 milhões de refugiados e deslocados internos. Metade das pessoas que deixaram suas casas saíram do país.
Mais de um milhão de sírios buscaram refúgio na Jordânia, dos quais poucos milhares voltaram para a terra natal nos cinco meses após a abertura de uma fronteira vital entre os dois países. No geral, poucos retornaram à Síria, e os que assim fizeram descobriram que a perseguição da qual fugiram ainda está presente. Muitos desaparecem no sistema prisional ou são convocados para servir o exército.
Muitos cristãos também fugiram da violência, principalmente quando o Estado Islâmico (EI) varreu o país, tomando vilarejos e cidades. Antes de 2011, os cristãos constituíam cerca de 8 a 10% da população de 22 milhões de sírios. Agora 80% desses cristãos já não vivem mais no país. O êxodo de jovens deixou um vácuo na infraestrutura social na cidade de Alepo, uma das mais atingidas pela guerra. Muitos idosos ficaram sem os filhos que cuidavam deles. São esses idosos que compõem grande parte da igreja que permaneceu no país.
Onde estão os cristãos desaparecidos?
No entanto, os jovens não abandonaram a Síria completamente. Um adolescente cristão disse: “Eu amo minha cidade de Alepo, principalmente as igrejas, onde você pode ver o quanto as pessoas lutaram para ter uma vida boa”. Gabi Korajian, de 18 anos, vivia com sua família em Alepo antes da guerra, mas fugiram para Damasco. Dois de seus irmãos foram mortos enquanto serviam o exército. Ele diz: “Eu era tão pequeno, mas as circunstâncias me fizeram me sentir mais velho. Minha família sofreu muito e eu não podia fazer nada para ajudá-los. Desde a morte dos meus irmãos, só oramos por nossa segurança. Agora que estou em Damasco, quero me tornar um grande cirurgião e ajudar as pessoas a ficar vivas”.
Enquanto as forças rebeldes estão aos poucos perdendo terreno, a pergunta sobre o destino de cristãos desaparecidos continua, entre eles os líderes cristãos Dall’Oglio e Gregorios Yohanna Ibrahim, ambos sequestrados pelo EI em 2013. Algumas semanas atrás, um jornal libanês sugeriu que eles podem estar sendo mantidos por militantes do EI em Baghouz, a última fortaleza do grupo extremista islâmico na Síria.
A analista da Portas Abertas Henriette Kats observa que “a mídia tende a focar em líderes de igrejas mais conhecidos. No entanto, há muitos cristãos comuns desaparecidos, que também foram sequestrados durante a ocupação do EI no Iraque e Síria. Muitos esperam que se saberá mais sobre a situação deles quando a última fortaleza do EI na Síria for tomada”.
Ajude a Igreja Perseguida da Síria a sobreviver
Nossos irmãos sírios precisam de ajuda para que possam sobreviver em sua terra natal. Eles ainda estão vivendo em meio à guerra e precisam ser encorajados, sabendo que não estão sozinhos. Sua doação pode levar alimentos, roupas e itens de necessidade básica aos cristãos perseguidos da Síria, que atravessam oito anos de guerra.

Por Portas Abertas

Deus está acima da trovoada… e do silêncio

“Os meus olhos anteciparam as vigílias da noite, para meditar na tua palavra.” Salmos 119:148 



Ousemos a apologia do silêncio. Sei que parece crime de lesa-pátria em certos meios religiosos, em especial naqueles que fazem equivaler estados de calma e tranquilidade à anemia espiritual, ou situações de ruído, vozearia e barulheira a um elevado nível de espiritualidade.

Para esses talvez nem adiante mencionar a teologia paulina endereçada aos coríntios do I século, a propósito dos dons espirituais, no sentido de estabelecer alguma ordem litúrgica naquilo que parece ter-se transformado definitivamente numa feira de vaidades e num escândalo para os estranhos à comunidade de fé: “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” (1 Coríntios 14:23).
A cultura pentecostal do ruído constante e dos améns despropositados, de influência latino-americana (vulgo retété), pode facilmente resvalar para a confusão e desordem, que o apóstolo condenava: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (14:40). Não há nenhuma razão bíblica que justifique a prática dos carismas num clima caótico, até porque é necessário ter em conta a exigência do sentido (14:13-17), visto que o fim da operação dos mesmos no culto é a edificação da comunidade: “Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja” (14:12).
Não existe qualquer precedente entre os apóstolos e muito menos em Jesus Cristo para uma cultura de desordem no culto. Trata-se apenas de influência do paganismo da época, alheia à espiritualidade cristã. Tendemos a ignorar que o problema das heresias com que a igreja primitiva se debateu não se colocava apenas no campo doutrinário mas igualmente na praxis. A desordem carismática era certamente influenciada pelas tradições extáticas do paganismo grego (como as festas dionisíacas entre outras) e suscitava interesses menos elevados como sucedeu com Simão, o mágico: “E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (Actos 8:18,19).
O Deus revelado em Jesus Cristo e nas Escrituras nem sempre se move no ribombar do trovão mas no silêncio. Elias viveu essa experiência. Deus não estava no vento, nem no terramoto, nem no fogo, mas numa voz “mansa e delicada” (I Reis, 19:11). Baixemos a pressão. Ousemos a apologia do silêncio. Quero crer que muitas vezes fala-se para Deus mas não com Ele. Porque se fala demais e se ouve pouco, e porque se faz demasiado barulho de modo a ser muito difícil ouvir a tal voz “mansa e delicada”. Não é por acaso que a Tradição cristã sempre valorizou o silêncio, porque é aí que nos tornamos conscientes do nosso interior, e é no silêncio que ouvimos o coração.
Segundo João Alves: “Tolentino Mendonça diz que o silêncio é ‘uma disciplina do coração’, um lugar de luta, de procura e de espera. Por isso, a meditação pode ser vista como uma escola de vida, de participação rotineira e regular, uma escola onde aprendo a escuta e confiança.”
O exemplo maior de qualquer cristão deve ser o Mestre Jesus. Convido-o então a fazer o seguinte exercício:
Quantas vezes a Bíblia relata que Jesus andou aos berros durante o seu ministério público?
E quantas vezes se remeteu ao silêncio, tanto face à turba (ex: caso da mulher adúltera, em João 8) como para estar a sós com o Pai?
E quantas vezes as Escrituras exortam a “meditar” em Deus e na Sua Palavra?
Ainda antes do Verbo, ainda antes de Deus chamar à existência o que não era, o Eterno estava no silêncio. Pense nisso.
Por Jose Brissos-Lino