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sexta-feira, 6 de março de 2020

A grandeza dos humildes, a pequenez da soberba



“Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” 1 Timóteo 1:15



Não há como falar de humildade sem mencionar apóstolo Paulo e seu exemplo como imitador de Cristo. E com toda humildade ele diz “eu sou o principal dos pecadores”, quem pode reconhecer o tamanho de sua miserabilidade? Aquele que sabe quem é em Cristo e tem consciência da grande graça que o alcançou. De perseguidor da igreja a apóstolo de Cristo.
Nós não somos diferentes do apóstolo Paulo. Somos os maiores pecadores e os nossos pecados e transgressões ofenderam a glória de Deus. Mas, um dia, Ele enviou o seu Filho para morrer em nosso lugar. Somos frutos de redenção e de uma graça que nos alcançou mesmo sendo imerecedores. Saber que somos pecadores nos permite reconhecer o tamanho da graça de Deus, graça irresistível.
Quando temos essa compreensão de quem somos e de quem Cristo é, nós passamos a não olhar para o próximo com olhos julgadores, dedos acusadores e línguas afiadas. Nós compreendemos que todos somos pecadores e mesmo que o pecado de um seja diferente do pecado do outro, todos pecadores são. Precisamos de mais humildade, precisamos aprender a andar como Cristo andou.
O orgulho é um dos maiores empecilhos em nossa caminhada com Cristo. Por vezes, nós somos arrogantes, prepotentes, acusadores, vaidosos, e achamos que não precisamos de Deus. Não estamos na condição de juízes e então por que apontamos tantos dedos diariamente? Só existe um Justo Juiz.
Ao contrário do orgulho, a humildade nos leva para mais perto de Deus. Quando andamos em humildade, conseguimos entender que a cruz é o único motivo de glória. Em gálatas 6:14, apóstolo Paulo afirma “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Precisamos tomar muito cuidado com a soberba que tem crescido no meio cristão. Estamos vendo uma geração que não ouve ninguém, não admite correção, não consegue sentar com alguém que tenha opinião diferente e conversar. Ao contrário disso, tem aumentado situações em que a MINHA opinião que deve ser aceita, EU detenho a verdade, EU estou acima do bem e do mal. Cuidado! Precisamos trilhar o caminho da humildade e reconhecer que somos pó e nada mais.
Faça uma avaliação em seu íntimo neste momento e responda: você sente necessidade de afirmação? Precisa ser o centro das atenções nas rodas de conversas? Busca por elogios aonde quer que esteja? Sente necessidade de diminuir ou apontar defeitos nos outros para se sentir melhor? Sente dificuldade em conversar com pessoas que possuem uma opinião diferente da sua? Não aceita correção? Se a sua resposta for sim para essas questões, dê uma pausa e volte aos pés da cruz para reaprender de onde você foi resgatado.
Precisamos diminuir para que Ele cresça em nós. Quando reconhecemos a grandeza de Deus e olhamos para a nossa pequenez, é inevitável reconhecer o amor incalculável de Jesus dando a Sua vida em nosso lugar. A humildade que vem de Deus não ensina sobre se vangloriar em feitos e mais feitos e mostrar isso aos outros, não! A humildade nos ensina que eu me reconheço como falho e pecador, independente do que eu faça nesta terra, sou um pecador alcançado pela graça do meu Deus. Olhe para Deus e apenas isso bastará.
A humildade antecede a honra (Provérbios 15:33) ; Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos; Tenham uma mesma atitude uns para com os outros (Filipenses 2:3). Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos (Romanos 12:16).
A vida de Jesus é uma lição de humildade. Aprendamos com Ele. Que Deus tenha misericórdia e nos ajude a andar como Cristo andou!
Cristã, jornalista, esposa do Vinicius, mãe do Heitor, apaixonada por Jesus, sirvo na igreja bola de neve de Brasília. ( Gospel Prime)

Resistência em meio à fragilidade



O Dia da Mulher traz uma reflexão sobre os direitos de mulheres pelo mundo. Porém, muitas cristãs ainda não podem adorar a seu Deus publicamente sem enfrentar retaliações

  Fatemeh. (Foto: Article 18)

No mês de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher. A data remete a manifestações ao redor do mundo no início do século 20, pela igualdade de direitos civis e melhores condições de trabalho para mulheres.
É possível reconhecer melhorias e ainda há oportunidades de evolução para mulheres do século 21 e além. E aqui, pode-se citar mulheres em países minimamente livres, que garantem seus direitos básicos ao trabalho, educação, saúde, família e crença.
Mas, como será a situação das mulheres em países onde os cristãos não podem exercer livremente sua crença e fé? Em países com perseguição extrema a minorias cristãs.
Recentemente, a Portas Abertas, organização que ajuda cristãos perseguidos em mais de 70 países no mundo, realizou uma investigação global para avaliar em profundidade características da perseguição.
Um dos achados foi que além das crianças, cristãs perseguidas enfrentam dupla vulnerabilidade. Ou seja, se ser mulher já é um desafio nesses países, ser mulher e cristã é ainda pior.

Fatores diferentes de perseguição

Mulheres em todo o mundo que são perseguidas por causa de sua fé cristã enfrentam diferentes pontos de pressão em comparação aos homens.
O relatório da Portas Abertas revela que, embora ambos os sexos enfrentem violência, as mulheres são confrontadas principalmente por violência sexual, enquanto para os homens é principalmente violência não-sexual.
“A violência sexual é usada contra mulheres cristãs em todas as regiões”, disse o relatório, acrescentando que muitas vezes deixa mulheres e meninas a sofrer isolamento ao longo da vida em uma situação de “morta-viva”.
O casamento forçado e outros tipos de violência (como espancamentos, negação de água e comida, e cárcere privado) são os outros principais pontos de pressão para as mulheres cristãs, seguidos pelo divórcio forçado e prisão domiciliar.

Violência e pressão

Para a estudante cristã iraniana, Fatemeh Mohammadi, 21 anos, o governo usou uma mistura de fatores de pressão: desde a pressão de interromper sua educação, até a violência da prisão.
Após se converter ao cristianismo, vindo do islamismo, a ativista desapareceu por semanas depois de ser presa em janeiro, perto de uma área onde protestos estavam em andamento após a queda de um avião de passageiros ucraniano pelas forças militares do Irã.
A família não tinha notícias dela, que por semanas foi maltratada enquanto estava detida. Ela foi libertada sob fiança em 26 de fevereiro e está enfrentando acusações de “perturbar a ordem pública participando de uma reunião ilegal”. Sua audiência, originalmente marcada para 2 de março, foi adiada por causa do surto de coronavírus.
Fatemeh tem sido muito sincera sobre sua fé e os direitos dos cristãos à liberdade religiosa. Em troca, ela foi repetidamente perseguida e presa. Em dezembro, ela foi expulsa de sua universidade pouco antes do início dos exames, sem uma explicação. Em 2017, ela foi presa enquanto frequentava uma igreja doméstica e passou 6 meses na prisão de Evin, em Teerã.
Três mulheres iranianas que sobreviveram às sentenças de prisão por sua fé recentemente disseram que a comunidade internacional deveria fazer mais barulho sobre a situação dos cristãos perseguidos, pois isso parece ter um efeito sobre como eles são tratados.
Nessa série de matérias, serão apresentadas outras mulheres que tiveram o curso de suas vidas mudado por se declararem cristãs e, por isso, são fortemente perseguidas.
Suas histórias poderiam ter outro destino se elas não pudessem contar com, sobretudo, o amor de Deus e a ajuda de igrejas e instituições parceiras da Portas Abertas, que as acolhem, auxiliam para que permaneçam firmes em sua fé em Jesus, apesar de toda perseguição e dor.
Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus ( Gospel Prime)

“Evangelho liberal é a grande apostasia antes do retorno de Cristo”, diz pastor



¨Esteja alerta para as pequenas coisas que diluem o evangelho, modificam e o tornam palatável para a nossa cultura¨.

  Michael Youssef. (Foto: National Religious Broadcasters)

Muitos líderes cristãos tentam diluir o Evangelho parara torná-lo mais aceitável para a cultura atual. Tornar a verdade bíblica mais liberal, na visão do pastor Michael Youssef, é um sinal da “grande apostasia antes do retorno de Cristo”.
Youssef, 71 anos, lidera uma megaigreja no estado da Geórgia (EUA) e mantém um programa na TV. Escritor, ele fala sobre tornar a Boas Novas mais liberal em um novo livro.
Na obra, o pastor questiona as heresias pregadas pelos pensadores cristãos de esquerda que tentam tornar a Bíblia mais relevante no ambiente político e ainda conta suas experiências pessoais sobre como é crescer sob a União Socialista Árabe.
“Quero alertar os jovens pastores e as pessoas nos bancos para que tomem consciência dessas raposinhas que podem destruir a videira. Esteja alerta para as pequenas coisas que diluem o evangelho, modificam e o tornam palatável para a nossa cultura [ou então eles] acabarão como nosso amigo Rob Bell”, disse ele ao Christian Post.
No livro “Saving Christianity?: The Danger in Undermining our Faith and What You Can Do About It” [Salvando o cristianismo?: O perigo de minar nossa fé e o que você pode fazer a respeito] ele cita outros pastores que, assim como Bell, renunciaram suas crenças e comprometerem as verdades bíblicas relacionadas ao comportamento pecaminoso ao longo dos anos, como Joshua Harris e outros.
Ele destaca vários ex-evangélicos que ganharam destaque na mídia por criticar a teologia evangélica conservadora e, no final, abandonaram a religião.
“Você precisa mudar a Bíblia para tornar possível a aceitação do pecado. E, assim, eles basicamente denunciam a autenticidade e a infalibilidade da Palavra de Deus”, lembrou Youssef.
O pastor declara que não é novidade no meio evangélico encontrar pastores que desafiam a verdade da Bíblia, citando casos antigos.
“Você sabe, isso é déjà vu, tudo de novo. Eu estou vendo isso agora na igreja evangélica. E isso me faz pensar: estamos realmente experimentando o que a Bíblia fala como a Grande Apostasia antes do retorno de Cristo?”, questiona.
Youssef também faz um chamado aos pastores: “Não tenham medo, Deus os honrará. Em Samuel, ele diz: ‘Honro aqueles que me honram’. Para o leigo que está sentado ouvindo heresias e falsos ensinamentos, corra, saia, encontre uma igreja que crê na Bíblia, apoie-a, faça parte dela e se envolva nela”.
por Redação Gospel Prime

Irã liberta Ramiel, filho do pastor Victor Bet-Tamraz


Governo está liberando presos como medida para impedir propagação de coronavírus

O pastor Victor, o filho dele Ramiel e a esposa Shamiran foram condenados por seguirem Jesus no Irã
O pastor Victor, o filho dele Ramiel e a esposa Shamiran foram condenados por seguirem Jesus no Irã
[Atualizado às 10h30]
No dia 26 de fevereiro, Ramiel, filho do pastor Victor Bet-Tamraz, foi libertado da prisão de Evin, em Teerã, no Irã. As informações foram confirmadas pela filha do líder cristão e irmã do ex-prisioneiro, Dabrina, ao site britânico Article 18. O cristão assírio cumpria a pena de quatro meses por "ameaça à segurança nacional", já que participava de uma igreja doméstica no país. Ele havia cumprido um mês da sentença, quando foi condenado e convocado, em janeiro, para completar o restante da pena.
Durante o tempo preso, o cristão aproveitou para se reunir com outros seguidores de Jesus. Nesses momentos, eles oravam uns pelos outros e revezavam a exposição da Bíblia. Dabrina testemunhou que Ramiel estava bem, apesar de viver preso, e tentava levar com bom humor toda a situação. A libertação do cristão estava prevista para o dia 22 de março, início do Ano Novo persa.
Como parte dos esforços para limitar a propagação do coronavírus, o Irã libertou 54 mil prisioneiros, entre eles seis cristãos no total. Além de Ramiel, Fatemeh (Mary) Mohammadi e outro cristão ex-muçulmano que não pode ser nomeado foram libertados na quarta-feira da semana passada, conforme informa o site Article 18.
Segunda-feira, 2 de março, outros três cristãos convertidos do islamismo receberam 36 dias para deixar a prisão. Entre eles estão Rokhsareh Ghanbari, que cumpria pena de um ano, Amin Khaki, condenado a 14 meses de prisão, e um terceiro cristão que não pode ser identificado. Mahrokh foi obrigado a pagar fiança de cerca de 2 mil dólares, o  mesmo que Mary, enquanto Amin teve que pagar o equivalente a 3 mil dólares.
No país, que ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, muitos líderes cristãos são condenados e recebem longas penas, podendo chegar até 15 anos de reclusão. Apesar das igrejas assíria e armênia serem reconhecidas pelo Estado, os membros são considerados cidadãos de segunda classe no país e estão proibidos de ter contato com cristãos ex-muçulmanos.  
Pedidos de oração
  • Agradeça pela libertação de Ramiel e peça que o Senhor restaure a paz nos corações e mentes dele e dos familiares.
  • Ore pelos demais cristãos presos, que Deus os proteja de maneira especial neste momento delicado, onde há possibilidade de infecção pelo coronavírus. E que na hora certa, eles sejam libertados.
  • Interceda para que outros presos enxerguem Jesus na vida de cada cristão e que eles experimentem o amor do pai.
  • por Portas Abertas

“Verdade aplicada da maneira errada pode ser pior que a mentira”, ensina pastor


Jucélio Souza compõe a equipe do Ministério MEVAM.

 Redação Gospel Prime

Para o pastor Jucélio Souza, que compõe a equipe do Ministério MEVAM, uma verdade aplicada da maneira errada pode ter consequências piores que a mentira.
O pastor afirma que  quando alguém é machucado por uma mentira, a verdade se torna uma solução, mas quando uma verdade usada de maneira errada machuca, fica difícil alcançar a cura.
“Só que pode te curar é a verdade, mas alguém te feriu e te machucou com a verdade, logo, você não aceita o teu encontro com a cura”, enfatiza o pastor.
Jucélio Souza ensina ainda que tudo o que é “altamente valoroso é proporcionalmente perigoso”, usando como exemplo a posição que cada um ocupa no Reino de Deus. Ele diz que é preciso cautela, quanto a essa posição.
Link: https://youtu.be/KjVz-jZAfRY
por: Michael Caceres

Até os confins! Missionário leva o evangelho à região remota da Rússia



Ele enfrenta frio de até 60º negativos e horas em uma moto de neve para compartilhar a Palavra de Deus

    Peter Khudi. (Foto: Reprodução / CBN News)

Em uma cidade remota no norte da Rússia é preciso usar rios congelados para se locomover, pois não há estradas. Motos de neve ou renas transportam as pessoas e entre elas um missionário que tem levado o Evangelho, literalmente, aos confins da Terra.
George Thomas, da CBN News, mostrou como vive Peter Khudi, um missionário que atua na Península Iamal, que registra temperaturas entre 30 e 60º negativos.
Em sua passagem pela região, Thomas chegou a ficar quatro horas em uma moto de neve para ministrar a um grupo de pessoas.
No vídeo é possível ver como o missionário se prepara para enfrentar o frio e a locomoção difícil para chegar até os povos ainda não alcançados.
“Peter pertence à maior tribo nômade chamada Nin Yets e é mais do que apenas um guia, você vê que ele é cristão e, nos últimos anos, compartilha o evangelho de Jesus Cristo com sua tribo e outros que vivem aqui na Tundra”, explica Thomas no vídeo.
 por Redação Gospel Prime

A perseguição aos cristãos na Eritreia


Conhecida como “Coreia do Norte da África”, a Eritreia prende cristãos em contêineres, às vezes por anos

Ore pela Eritreia, um país onde cristãos são mortos e presos de forma desumana
Ore pela Eritreia, um país onde cristãos são mortos e presos de forma desumana
Eritreia, país que ocupa a 6ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, enfrenta muitos desafios, entre eles pobreza e falta de segurança. A média de pressão sobre os cristãos no país está em um nível extremo de 15,3 pontos. Não há uma esfera da vida em que a pressão aos cristãos não esteja nesse nível. Ela é mais forte na nação e comunidade, refletindo que a política do governo é a principal reponsável pela pressão aos cristãos no país. Isso também revela que os cristãos enfrentam uma perseguição enorme no nível comunitário devido principalmente ao protecionismo denominacional. A pontuação para violência está em um nível muito alto, de 10,9, subindo de 9,4 referente ao ano anterior. Ainda há muitos cristãos definhando nas prisões por causa da fé. O paradeiro de alguns é desconhecido, não sabendo-se nem se permanecem vivos.
O número de refugiados eritreus na EtiópiaSudãoQuênia e outros países indica claramente a insatisfação dos cidadãos com o atual regime e as condições de vida em seu país. Em 2018, a Eritreia assinou um tratado de paz com a Etiópia, que prevê a cooperação econômica entre os dois países.
Centenas de cristãos ainda estão em prisões na Eritreia. Eles são mantidos pelo governo sob péssimas condições, alguns em contêineres em temperaturas escaldantes. Milhares de cristãos foram detidos e presos nos últimos anos, alguns dos quais estão na prisão há mais de dez anos.
A perseguição aos cristãos é extrema em todas as esferas da vida. A Comissão de Inquérito da ONU de 2016 afirmou que o governo da Eritreia tem cometido crimes contra a humanidade por mais de 25 anos. A libertação dos cristãos presos depende de assinarem uma declaração contrária as suas crenças. Os tipos de perseguição presentes no país são: protecionismo denominacional, paranoia ditatorial, opressão islâmica, e corrupção e crime organizado. O regime do presidente Afewerki é sinônimo de autoritarismo e já prendeu e matou cristãos por serem considerados agentes do Ocidente e, portanto, uma ameaça ao Estado e ao governo.
Para os cristãos, a vida familiar está sob ameaça na Eritreia. As prisões governamentais, detenções e sequestros desintegram famílias cristãs. Além disso, por conta do protecionismo denominacional, alguns cristãos têm o direito de herança, assim como outras questões familiares negadas. Devido à opressão islâmica, cristãos enfrentam diversos desafios em áreas dominadas por muçulmanos. Por exemplo, cristãos ex-muçulmanos não podem conduzir um casamento cristão em público, e quando morrem, são enterrados de acordo com rituais muçulmanos.
Ao se planejar um casamento, os problemas para os cristãos começam quando um salão precisa ser encontrado para a cerimônia. A maioria dos salões está sob administração do governo e, a menos que os organizadores do casamento escondam o fato de que o casamento é para protestantes, ninguém está disposto a alugar o salão por medo da repercussão junto aos oficiais do governo. Além disso, a maioria dos donos de salões particulares não está disposta a alugar o espaço para cristãos. Outro problema é achar um pastor disposto a conduzir o casamento. Houve casos em que noivos, pastores e convidados foram presos por participar de um casamento. Líderes da igreja não ortodoxa arriscam suas liberdades pessoais ao conduzir casamentos de casais cristãos. Mesmo após se casarem, a lei não reconhece legalmente tais casamentos, alegando que igrejas sem registro não têm autoridade para realizar casamentos.
Um país “dominado por medo, não pela lei”
A Igreja Ortodoxa da Eritreia menospreza outros tipos de cristianismo por considerá-los ilegítimos e perigosos, principalmente os grupos pentecostais. Um pesquisador do país diz: “Apesar de a razão para tal comportamento poder ser, principalmente, diferenças teológicas, o medo de perder o papel dominante da Igreja Ortodoxa no estilo de vida dos cidadãos por séculos tem um grande peso”.
Metade da população da Eritreia é muçulmana, sendo que a maioria dos muçulmanos reside nas terras baixas ao longo do Mar Vermelho e na fronteira com o Sudão. Eles mostram uma tendência ao radicalismo, o que significa que os cristãos dessas áreas são particularmente vulneráveis, especialmente os ex-muçulmanos. Os muçulmanos eritreus são “primeiro muçulmanos” e “eritreus em segundo lugar”. A conversão ao cristianismo é vista como uma traição à comunidade, família e à fé islâmica.
O regime, sem dúvida, continuará a violar os direitos humanos e assim suprimir as formas de cristianismo e islamismo que não sejam vistas como nativas, em uma tentativa de criar harmonia social. Entre outros efeitos, isso pode enfraquecer a Igreja Ortodoxa e sufocar os cristãos de igrejas protestantes em seus esforços de evangelizar os muçulmanos. Um relatório de 2015 da Comissão de Inquérito da ONU diz que o país está sendo “dominado por medo, não pela lei”.
Discipulado para cristão africanos
Cristãos perseguidos na África Subsaariana precisam do seu apoio para auxiliar no crescimento do reino de Deus. Por meio de discipulado e estudo da Bíblia, cristãos podem ser livres das tradições culturais de sua comunidade. Com uma doação você permite que um cristão dessa região participe de discipulado durante 3 meses.
por Portas Abertas