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sábado, 8 de julho de 2017

Ex-atrizes pornô testemunham como Jesus lhes deu nova vida



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Elas conquistaram fama e fortuna na indústria do entretenimento adulto, como atrizes de filmes pornô, mas largaram tudo para servir a Deus. Crissy Outlaw, 41 anos, e Brittni de la Mora, 30, cada uma a seu modo, hoje são mães de família e desempenham o ministério pastoral.
Quando dá seu testemunho nas igrejas, Crissy relata que teve uma infância difícil. Seus pais eram católicos, mas ela não seguiu os ensinamentos que recebia em casa e na igreja.
Abusada sexualmente aos 4 anos de idade por um vizinho adulto, ela conta que os abusos continuaram por alguns anos. Ela sempre teve problemas de autoestima e depressão. Ela cresceu achando que havia “algo” nela que havia provocado aquela situação, algo que nunca contou para seus pais.
Aos 17 anos ela ficou grávida de um namorado e acabou optando por abortar quando ele não quis assumir a criança. “Foi uma das coisas mais traumáticas que me aconteceu”, conta hoje.
Nessa mesma época ela se tornou modelo. Isso a levou para a carreira como atriz pornô aos 23 anos. Anos mais tarde estampou as páginas da revista Playboy.
Ela conta que ganhou muito dinheiro e durante algum tempo ela teve seu próprio site pornô, mas dentro de si havia um grande vazio. Durante a gravação de alguns filmes confessa que seu maior desejo era morrer.
A jovem teve muitos relacionamentos, nos quais procurava aceitação. Contudo, por causa de sua profissão, disse que acabou se envolvendo com pessoas que a maltratavam e a viam como um objeto sexual.
Crissy fez em mais de 50 filmes adultos entre 2001 e 2006, tornando-se na época uma das estrelas pornográficas mais populares dos EUA, quando ainda usava o nome de Crissy Moran.
Até que um dia, quando tinha 31 anos, ela disse que não aguentava mais, pois sentia-se “quebrada por dentro”. Ajoelhou-se no chão de sua casa luxuosa e chorou, pedindo ajuda divina. “Eu disse: Deus, se você é real, preciso que você me mostre. Eu preciso de um sinal, porque tudo o que sei sobre o amor não está certo. Eu preciso sentir você na minha vida”.
No dia seguinte, ela foi a um estúdio, onde seu namorado da época fazia um filme adulto.  Durante uma pausa nas filmagens, eles saíram com alguns amigos. Surpreendentemente um deles, que agora era cristão, começou a falar sobre Jesus com ela.
Crissy disse que viu aquilo como um sinal divino. Ela orou, aceitando Jesus e decidiu que a partir daquele diz não faria mais nada que envolvesse pornografia, mesmo sabendo que sua carreira estava no auge.
Tempos depois, começou a frequentar uma igreja local. Cerca de um ano depois, conheceu seu futuro marido, Lawton Outlaw, que era um pastor de jovens. Eles se casaram em 2013 e Crissy foi consagrada pastora.
Hoje, além de ajudar o esposo na igreja, ela colabora com o ministério XXXChurch, que mantém o maior site antipornografia do mundo. Ela dá seu testemunho em várias igrejas pelo país, mostrando que Jesus pode mudar a vida de todo tipo de pessoa, até mesmo de artistas pornô.

275 filmes e três milhões de dólares

A história de Brittni de la Mora é parecida. Durante a juventude ela lutou contra o vício em drogas, depressão e transtorno alimentar. “Eu vivia realmente deprimida. As drogas eram a única coisa que me ajudavam a passar o dia, porque me davam um pouco de energia e uma falsa sensação de felicidade”, explica.
Ela mantinha uma carreira agitada, tendo começado na indústria do sexo aos 16 anos de idade, quando foi trabalhar como stripper em sua cidade natal, Santa Barbara, Califórnia.  Brittni diz que sua infância foi cheia de negligência e instabilidade emocional. Isso sempre a fez sentir-se indesejada.
Descobriu que exibir seu corpo gerava desejo nos outros e durante dois anos ela trabalhou como dançarina em um clube. Até que um dia, um diretor de filmes pornô lhe convidou para fazer um teste como atriz. O dinheiro era bom e ela queria terminar de pagar a universidade.
Aos 18 anos gravou seu primeiro filme. Diz que em sua cabeça a única coisa que passava era: “Isso é incrível. As pessoas vão me amar e serei uma estrela”.
Após alguns meses na indústria de filmes adultos, um diretor comentou que ela estava gorda. Para uma jovem que lutou muito tempo com transtorno alimentar, aquilo foi um choque. Acabou se entregando à cocaína depois de ouvir o conselho de um amigo sobre como isso a faria perder peso rapidamente.
Durante sete anos de sua carreira, ela estrelou nada menos que 275 filmes, a maioria com o pseudônimo Jenna Presley. Calcula que ganhou cerca de US$ 3 milhões, mas desperdiçou uma fortuna em drogas. Apesar do rótulo de “estrela”, ela caiu em uma profunda depressão e chegou a pensar em suicídio.
Seu namorado da época, que era membro de uma gangue, morreu esfaqueado por uma gangue rival. Este incidente deixou Brittni com medo de sair de casa. Em 2010, ela ficou meses trancada no quarto, com as luzes apagadas, consumindo grandes quantidades de metanfetamina.
Certa noite, quando pegou uma tesoura e começou a cortar os pulsos ouviu uma voz dizer: “Ligue as luzes e abaixe essa tesoura”. A atriz diz acreditar que era Deus falando com ela.
“Se Deus não tivesse falado comigo naquela noite, sem dúvida nenhuma eu teria tirado a minha vida”, testemunha.
Foi então que ela decidiu ligar para seus avós, que são evangélicos, e pedir oração. Seu avô a convidou para ir à igreja no dia seguinte. Naquele culto ela decidiu entregar sua vida a Jesus Cristo.
Como tinha contratos em andamento, durante algum tempo continuou fazendo filmes, pois tinha. Contudo, durante uma viagem de avião ela abriu sua Bíblia e começou a ler. O texto de Apocalipse 2:20, conta, foi como “uma luz” que lhe chamava para voltar a Deus e abandonar a pornografia
Lembrando desse momento, ela conta: “Comecei a chorar e pedi desculpas a Deus. Só então entendi o que tinha feito durante todos aqueles anos”. Isso foi em 2012. Ela ressalta que tinha apenas US$ 1500 no banco.
Decidida a mudar de vida foi procurar emprego e acabou indo para o escritório de uma empresa de táxi, onde ganhava um pouco mais que o salário mínimo. Mesmo assim, permaneceu firme. Nessa altura já frequentava a Igreja Cornerstone de San Diego, onde hoje é uma das pastoras de jovens. Em 2016, casou-se com o pastor principal da igreja, Richard de la Mora.
Brittni, que antes só queria a aprovação dos homens, explica que sua única preocupação agora é ser aceita por Deus. Seu passado é uma “memória distante” e ela diz que não gosta muito de falar sobre isso.
“Eu não me preocupo com o meu passado, mas quero ensinar aos meus filhos que todos temos um passado e não somos julgados por causa disso”, encerra. Com informações de Daily Mail

por Jarbas Aragão

Indústria pornô alimenta o tráfico sexual, alerta cineasta



Resultado de imagem para Indústria pornô alimenta o tráfico sexual, alerta cineasta   “A verdade precisa ser descoberta, expor o que realmente está acontecendo na indústria", afirmou Andrew Douglas

The Gospel Herald divulgou a produção de um documentário feito por um cineasta cristão. Produção da White Shadow Films, Ten Million Throwaways [10 milhões de descartáveis]contou com um trabalho do australiano Andrew Douglas, que percorreu vários continentes e entrevistou várias pessoas que, em algum momento, foram ligadas à indústria da pornografia.
De acordo com alguns dados apresentados por meio da produção audiovisual, constatou-se que o tempo médio de vida de uma atriz pornô é de apenas 36 anos, um novo vídeo pornográfico é carregado na internet a cada 39 minutos e que a cada segundo mais de 3 mil dólares são gastos em pornografia na internet.
“Como cristão, sinto-me impelido em fazer filmes verdadeiros, não importa o que seja o assunto. Eu acredito que esses tipos de assuntos precisam ser trazidos ao público em todo o mundo e ser tratados de frente. Embora a pornografia seja um tabu a ser discutido, acho que a verdade precisa ser descoberta, expor o que realmente está acontecendo na indústria”, afirmou.
Segundo o Gospel Herald, todos os entrevistados de Ten Million Throwaways foram abusados ​​sexualmente quando crianças ou consumiram material pornográfico neste período. Entre as fontes, estão o músico Jason Chu, as ex-atrizes Crissy Moran e Jan Villarubia e a ex-dançarina Harmony Dust.
A produção audiovisual, ainda, conta com narração de Michael Madsen, que participou em obras como Kill Bill e Sin City. Com o documentário, o cineasta apresenta a tese de que entretenimento da pornografia é diretamente vinculada ao tráfico de seres humanos.
“As pessoas geralmente não associam a pornografia ao tráfico sexual, mas é exatamente o oposto. Depois de consumir pornografia por tantos anos, a progressão natural é procurar experiências físicas. A próxima parada seria uma prostituta. As meninas traficadas estão chegando no início da adolescência, ainda mais jovens antes da idade com consentimento legal”, afirmou Andrew.
O cineasta ainda alerta para outras questões. “Infelizmente, no momento, as pessoas não pensam nas consequências devastadoras, como os casamentos fracassados ​​e a próxima geração crescendo, sendo um produto do divórcio”.
“A pornografia muda os caminhos neurológicos do cérebro. É muito difícil parar com esse vício. Pare de assistir pornografia, cada clique impulsiona a demanda. Se as pessoas parassem de clicar, a pornografia não produziria receita e isso tornaria o trabalho dos produtores mais difícil. Não é algo facilmente combatido. Cabe ao indivíduo tomar uma posição”, alertou.
por Tiago Abreu

Ore pelos nossos irmãos iraquianos



Embora haja muitos desafios e obstáculos, há muitas pessoas aceitando a Cristo, no sul do país; clame para que eles sejam bem orientados pelos seus líderes


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A situação no Iraque, país que ocupa o 7º lugar na atual Lista Mundial da Perseguição, continua bem complicada. Politicamente, a questão da independência do Curdistão está gerando uma preocupação na comunidade de que haja uma agitação no país. As autoridades já anunciaram um referendo para o dia 25 de setembro. Os cristãos iraquianos pedem orações para que, independente de qual seja o resultado, que a comunidade cristã seja beneficiada.
Em Bagdá, oito igrejas já foram fechadas por causa do grande número de pessoas que deixaram a cidade. Aqueles que permaneceram necessitam da nossa intercessão e encorajamento para que sejam fortes e guardem a fé, apesar dos obstáculos que terão de enfrentar. Na planície de Nínive, há muitas pessoas vivendo deslocadas e em situação difícil. Ore por elas também.
Algumas pessoas ainda não decidiram o que fazer, elas não sabem se retornam para suas aldeias ou se deixam o país para tentar a vida em outra nação. Os nossos irmãos necessitam da direção do Espírito Santo, neste momento, para tomar uma decisão. Vamos orar por sabedoria, coragem e estratégia em todos os momentos. Mesmo diante disso tudo há testemunhos encorajadores de novos convertidos, no sul do Iraque. Peça para que eles tenham bons líderes que saciem a fome e sede da palavra de Deus.
por Portas Abertas

Líder cristão é gravemente ferido



Durante a invasão de pastores fulanis a uma aldeia nigeriana, um dos líderes da igreja local foi agredido violentamente

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Recentemente, a aldeia de Panwasa Mada, que fica no Estado de Nasarawa, parte do Cinturão Médio da Nigéria, foi invadida. A região é conhecida por ser a principal fonte de alimento para o país. Ibrahim Maisaje, líder cristão da igreja local, que estava participando de uma reunião com seus familiares, na ocasião da invasão, foi gravemente ferido pelos fulanis (pastores muçulmanos nômades).

O cenário, antes da ação violenta, era de alegria, pois a comunidade estava no meio da temporada de plantação, e a colheita parecia promissora. Mas, o dia que parecia ser de paz e calmaria, de repente, se transformou num pesadelo para aqueles agricultores. A esposa de Maisage percebeu que havia um gado se alimentando das colheitas. Ultimamente, tem sido muito comum esse tipo de invasão dos fulanis aos pastos verdes de cristãos, que acabam em confrontos inevitáveis.

“Fui falar com um homem fulani, de aproximadamente 20 anos, e ele mudou de semblante assim que me viu. Expliquei sobre o dano que estava sendo causado em nossas plantações”, disse Maisaje. Houve um confronto naquele momento e o líder foi ferido por um machado. “Consegui proteger minha cabeça com a mão esquerda e, durante a luta, dominei o jovem e tirei o machado dele”, conta.

Familiares e amigos correram para prestar socorro e o levaram às pressas ao hospital mais próximo. Dois fulanis foram presos, o agressor e seu irmão (dono do gado). No dia seguinte, o líder compareceu diante das autoridades da Defesa Civil. “O pai dos garotos estava lá e reconheceu o erro dos filhos. Eu os perdoei”, relatou. Houve um acordo para as despesas médicas e demais prejuízos e ambos tiveram que assinar um documento de compromisso de paz entre as partes. Mas não são todos os conflitos entre cristãos e fulanis que terminam bem. Graças a Deus, Ibrahim Maisaje saiu dessa confusão com vida.

por Portas Abertas

O evangelho e o homossexual




Resultado de imagem para O evangelho e o homossexual  O evangelho é o poder de Deus para salvar pecadores e é poderoso para desfazer as maiores inimizades.

Nos últimos meses tenho pensado em muita coisa que envolve as pessoas que se consideram LGBT.
Percebo à minha volta um mundo chato, hostil e que se recusa a debater sobre qualquer assunto sem prévia desqualificação e/ou rotulação do outro – e isso me incomoda demais.
No entanto, o que importa é que no último dia 28/06/2017 foi celebrado o dia internacional do orgulho LGBT. As pessoas têm uma necessidade de colocar esta pauta em destaque, e estou começando a aceitar o fato de que os tempos atuais exigem de nós uma reflexão maior e mais profunda sobre como o Reino de Deus enxerga esta parcela da sociedade que está ativa no mundo à procura de direitos civis, conquistas sociais e legitimidade nas diversas esferas existenciais.
Primeiramente eu quero desconstruir alguns equívocos do nosso espírito cristão. Não estamos sendo equilibrados quando tratamos disso, de modo que ou pisamos num extremo ou no outro, fazendo com que leiamos a atual conjuntura com misericórdia demais ou sem misericórdia alguma.
Eu quero dizer que o nosso chamado em Deus é para levar a oferta do evangelho a todas as pessoas, principalmente as que ainda não ouviram. E se há um homossexual que não ouviu o evangelho, mais importante do que debater com ele sobre a ordem genética de sua condição social é apresentar-lhe Cristo e este crucificado para a sua redenção. Quando pregamos “você é um pecador”, até não erramos na fala, mas agimos com parcialidade no discurso. O certo é dizermos a toda gente: “todos somos pecadores!”, pois isso é mais honesto. Diria que este é o pressuposto inteiro, o ponto de partida mais bíblico e menos legalista.
Não quero aqui me sujeitar ao orgulho de ninguém, nem pagar de bonzinho e sair pedindo perdão porque o Malafaia ou o Feliciano disse algo. Quero ser fiel à vocação que recebi de Deus e construir pontes para que o evangelho chegue em todos os ouvidos.
O problema maior que eu vejo é que a gente não sabe ser equilibrado quando tem de tratar deste assunto. Vejo crentes dizendo “é uma condição natural, é a vontade de Deus!” e outros dizendo “é uma aberração, e Deus vai matar a todos!” – e, para mim, ambos estão completamente equivocados. Porque simplesmente ESTE NÃO É O PONTO! O ponto é o evangelho! É preciso anunciar a boa notícia da Encarnação, da Expiação, da Redenção e apelar às pessoas para que creiam no nome do Filho. É tudo o que eles precisam ouvir, e quem crer será salvo.
Será que não é possível que a gente se ocupe mais na evangelização do que no debate político? Será que não podemos simplesmente pregar a verdade em amor? Não é uma questão de nós aceitarmos o outro ou não, nem de defendermos causa alguma na coisa pública, mas simplesmente de sermos instrumentos de Deus para anunciar a oferta do evangelho a todos, incluindo os que são LGBT.
Hoje eu vejo o ódio em tudo quanto é lado. Ódio numa massa evangélica extremista que põe as pessoas no inferno, ódio nos que se sentem ofendidos (não com a verdade, mas com o preconceito velado destes evangélicos extremistas), ódio nos evangélicos que perverteram a mensagem para fazer chegar mais “light” aos ouvidos e inclusive ódio em mim, que não vejo uma evolução ou melhora destas relações a partir de mim, do que posso e tenho contribuído. Entretanto, estou me posicionando, me expondo publicamente na internet para dizer que está tudo errado, começando em nós, os do Corpo, que somos os portadores da maior notícia desta vida. A gente se esqueceu de que o Espírito Santo convence as pessoas pela pregação e decidiu criar uma faixa de Gaza imaginária onde de um lado ficam os preconceituosos e do outro os magoados com o preconceito, enquanto o evangelho fica de fora.
O evangelho é o poder de Deus para salvar pecadores e é poderoso para desfazer as maiores inimizades.
Não temos nenhuma necessidade de julgar as pessoas ou condená-las; no entanto, também não fomos chamados para adulterarmos o evangelho para que possa caber no coração de quem ainda não recebeu o Cristo. Se a gente tão somente trocar o discurso moralista pelo anúncio das glórias de Jesus no mundo através do seu sacrifício vicário e de sua ressurreição corporal, certamente – e mesmo que não tenhamos muitos resultados numéricos – faremos a vontade de Deus, que se consiste em ser conhecido dos ouvidos de toda criatura.
Quem precisa se arrepender primeiro neste tempo é a própria Igreja, por falhar tanto na missão e por discipular os cristãos de um modo tão irresponsável. Nós deixamos os falsos mestres da teologia liberal se criarem e ganhar voz para chamar o errado de certo. Abrimos mão de chorar por tanta gente que não conhece a Jesus e ignoramos a necessidade de um “tato” pastoral para ouvir alguém que sofre com desejos e sentimentos que afetam a sua sexualidade. Nós estamos nos extremos, mas Cristo quer nos colocar no centro, onde Ele está, e onde a esperança ressurge.

Maycson Rodrigues

30 anos, é casado com Ana Talita, estudante de Teologia Reformada e estuda Filosofia na UFRJ. É compositor, escritor e músico e trabalha no ministério paraeclesiástico e missionário chamado Entre Jovens. Recentemente publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

Unidade médica cristã atenderá mais de 100 mil refugiados



Resultado de imagem para Unidade médica cristã atenderá mais de 100 mil refugiados   A construção foi financiada por pessoas em diferentes locais do mundo.

Uma iniciativa promovida pelos integrantes da Adventist Help e da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) no Curdistão, trará unidade médica em território iraquiano e pretende alcançar 100 mil pessoas.
A unidade médica de urgência, que está em levantamento desde o início do ano, se localizará na cidade de Mossul, no Iraque, onde a luta contra o terrorismo tem sido intensa e a situação de calamidade pública é notável.
A ação visa promover ajuda aos moradores da região que, por conta das guerras, tem sofrido com a violência, o calor extremo, e a escassez de alimentos e remédios. Muitos refugiados estão no acampamento de Hasan Sham U2, que fica ao leste do município de Mossul.
O médico Michael Von Horsten está à frente do projeto afirma que a construção do hospital está a caminho conforme planejado e que, ainda por cima, trará novidades aos refugiados do acampamento.
“A ADRA e a Adventist Help começaram a segunda fase da obra, que se divide em unidade de primeiros socorros, unidade para cuidados de saúde mental e unidade odontológica, no campo de refugiados Hassan Sham U2”, disse.
A construção foi financiada por pessoas em diferentes locais do mundo. Os valores foram coletados sob organização das instituições adventistas e também da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Queremos agradecer o esforço da Divisão Sul-Americana, na pessoa de Paulo Lopes, que vai nos ajudar aqui a trabalhar em boas condições, e também à ADRA Internacional, que está nos dando um apoio para nossas atividades”, disse Marcelo Dornelles, diretor da agência humanitária adventista no Curdistão.
O projeto também conta com a ajuda de voluntários das mais diferentes áreas de saúde para que possam ajudar os refugiados pelo tempo que considerem possível. Os candidatos devem entrar em contato com as respectivas instituições com seus currículos.
por Tiago Abreu

Ética e moral: o que pode ou não pode fazer?



Resultado de imagem para Ética e moral: o que pode ou não pode fazer?      O ser humano precisa ser moral, ou seja, viver sua humanidade verdadeira e autêntica, que é ser a imagem e semelhança de Deus.

Diante de tantas análises e estudos a respeito do tema, faremos uma sucinta diferenciação entre ética e moral. De início, diremos que “moralidade” é o que vivemos, enquanto “ética” é o que estudamos.
Precisamente como área de interesse acadêmico, a ética pode ser definida como estudo da moralidade, uma pesquisa ponderada do que é moralmente apropriado fazer. Já a moralidade, no sentido de práticas de ações moralmente boas e apropriadas, é a rotina que concretiza nossos esforços para ser cada vez mais verdadeiro e plenamente humanos, e viver deste modo.
Podemos enunciar a seguinte questão: Precisamos viver moralmente bem, fazer o certo; mas o que é moralmente bom? O que pode ou não pode fazer? Então, para responder a questão do nosso dilema na prática, de nosso desafio moral, vamos estudar, sistematizar, refletir sobre essa questão. Este estudo, de modo sistêmico, chamamos de ética.
Para determinarmos o que é certo ou errado temos que partir de um critério. E o que define para nós o que é certo ou errado? A primeiro momento como bons cristão responderíamos “a Bíblia”. Mas, a ética é um assunto que pertence a cristãos e não cristãos, é um tema universal, e sua base para estudo não parte “diretamente” de nosso texto Sagrado. Além disso, no meio evangélico, existem tantas discrepâncias nas interpretações bíblicas, tantas opiniões e comentários diferentes do que pode ou não pode, que confirmam o dilema moral de qualquer cristão, porque ele mesmo tendo uma Bíblia, sempre se confronta com as perguntas: “o que pode ou não fazer? O que é certo ou errado?”
O critério que a ética utiliza para saber o que é certo ou errado é seu próprio objeto de estudo, o ser humano. No ponto de vista da moralidade é nossa humanidade verdadeira e autêntica que serve de ponto de referência para o que é bom em nossas relações humanas. Em outras palavras, viver imoralmente é empenhar-se em um processo de verdadeira profanação de si mesmo, frustração e, no fim autodestruição. O que é imoral? É a decisão de viver de maneira desumana ou falsamente humana.
Podemos concluir até aqui que a ética é um campo de estudo que procura guiar nossos esforços para levar uma vida moral boa. E o que é uma moral boa? O que é o certo a se fazer? É uma vida que reflita o verdadeiro significado da humanidade.
O cristão também deseja saber o significado de sua própria humanidade, e para isso, ele se fundamenta nos valores básicos da tradição judeo-cristã. Isso é o que chamamos de ética cristã, uma tentativa de expressar de forma sistemática e consistente o que Jesus faria em nosso lugar, para que possamos saber o que é certo ou errado.
Como verdadeiro divino e humano, Cristo é o melhor indício que temos do caráter de Deus e também do significado pleno da humanidade. Então, se a ética quer saber o que é próprio do ser humano para definir o que é certo ou errado, a ética cristã demonstra Cristo como modelo do que é próprio do ser humano, do que é bom ou não para ele.
A revelação da vida e do amor de Jesus serve efetivamente para expor nossas raízes e nos lembrar que nosso verdadeiro destino nasce em nossos princípios, já que como cristãos afirmamos que não só os seres humanos são formados à imagem de Deus (Gn 1.26-27), mas também que Deus é amor (1Jo 4.8). Não é atoa que quando perguntaram a Jesus no que se resume a lei (em outras palavras: o que se pode ou não fazer?), ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a sua força. E amarás o teu próximo como a ti mesmo (cf. Mc 12.29-31; Mt 22.37-40).
O que um cristão pode fazer? Amar. E o que ele não pode fazer? Deixar de amar. Se Jesus é o nosso referencial, a chave dos questionamentos éticos foram revelados em sua encarnação. É certo para o ser humano amar, não fazer isso é imoral. Ora, um exemplo simples que ateste esse fato é os valores universais que percorrem toda a humanidade. Por exemplo, as pessoas acreditam que não se pode roubar, isso é errado. Tirar do outro o que ele tenha, e principalmente roubar de alguém que tenha pouco é um absurdo! Quem comete tal crime? Aquele que não tem amor, o qual não consegue olhar o outro com misericórdia ou respeitar o que é do outro.
O que é moral sempre tem relação com o amor e o que é imoral sempre tem relação com o egoísmo. O que rouba, o faz por egoísmo, assim como aquele que dá ao que necessita o faz por amor (é bem verdade que alguém pode dar algo para outro pensando em seu próprio egoísmo, como busca de status).
Diante da pergunta “o que pode ou não fazer?” A resposta pode ser encontrada na ética cristã, que num olhar para Jesus, vê o resumo do manual de regras no amor. Isso significa que não adianta um código de leis do que se pode ou não realizar, isso é pouco. Pois, dizer que você deve fazer caridade não significa tudo, porque ao fazer a caridade sem amor, nada vale. Do mesmo modo, dizer que você não pode adulterar, quando você não dá valor na pessoa que está do seu lado e vive na sua mente pensando no adultério, o que dignifica sua omissão sem amor? O mal já está presente.
O ser humano precisa ser moral, ou seja, viver sua humanidade verdadeira e autêntica, que é ser a imagem e semelhança de Deus. A ética estuda e sistematiza o que moral, para que nas nossas relações com o mundo possamos fazer o certo. Para a ética cristã, pela revelação de Jesus Cristo, que restaura nossa humanidade, o certo a se fazer está baseado no Amor. Por isso, defini que ser imoral é viver de forma desumana ou falsamente humana. Ou seja, viver sem amor é desumano, e fazer coisas fingindo que ama, também é imoral.

Victor Santos

Victor dos Santos, mora em Santo André-SP. Blogueiro (Vida ao Inverso). Bacharel em Teologia pela Universidade da Bíblia, graduado em Logística pela Uniban e estudante da PUC SP.