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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Eleições presidenciais podem mudar cenário religioso da Nigéria


Candidato cristão ao sul do país pode exacerbar ainda mais os conflitos com a maioria muçulmana, com candidato ao norte
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Como as tensões aumentam, diante das eleições no próximo dia 14, alguns temem que a unidade do país terá, mais uma vez, de enfrentar testes e as divisões religiosas serão acentuadas.
O sul do país lançou um presidencial cristão, Goodluck Jonathan, que disputará contra o atual presidente, candidato à reeleição, Muhammadu Buhari, candidato muçulmano do norte.
Embora muitos nigerianos mantenham uma elevada prática e apego à sua fé, a expectativa para os padrões de votação podem ser diferentes desta vez e o norte do país, predominantemente muçulmano, pode esperar uma resistência do sul, onde a cultura cristã predonima.
De acordo com Will Ross, jornalista da BBC, especialista dos conflitos da Nigéria, sua expectativa é que o governo atual trabalhe em reduzir as tensões e garantir que haja harmonia e que a divisão religiosa não seja notada, quando o resultado da eleição for anunciado.
Um dos piores países do mundo para ser cristão, segundo o relatório sobre a perseguição religiosa, a Nigéria vem ganhando os noticiários nos últimos meses, com mais atenção, devido os ataques do grupo radical Boko Haram.
O país ocupa a décima posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2015 e a perseguição aos cristãos vêm aumentando a cada ano.

Mais uma igreja atacada em Delhi


No dia 2 de fevereiro, mais uma igreja cristã foi vandalizada na cidade de Delhi, na Índia. Este é o quinto ataque às igrejas cristãs nos últimos dois meses


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O líder cristão, Charles Irudayam, diz estar preocupado com essas manifestações na cidade. “Não sabemos quem são os autores e quem possa tê-los instigado. Eles forçaram a porta, entraram na igreja e cometeram atos de vandalismo,  devastando o local. Estamos tristes e assustado”, afirmou Irudayam.
As autoridades locais e da Igreja acreditam que este e os quatro ataques anteriores fazem parte de uma campanha para polarizar a comunidade cristã. "Esses ataques são, definitivamente, com o objetivo de espalhar e assustar os cristãos antes das eleições para a Assembleia do Estado, em 7 de fevereiro”, disse um dos líderes.
Em dezembro de 2014, o World Watch Monitor relatou como vários políticos da oposição protestavam contra uma série de ataques contra as minorias religiosas do país.

Faculdade de teologia começou com aulas embaixo de uma árvore


Foram anos de muito trabalhado do pastor George, um homem de fé que ensinava pastores do Sudão do Sul a suportarem os momentos difíceis


Faculdade de teologia começou com aulas embaixo de uma árvoreFaculdade de teologia começou com aulas embaixo de árvore
Quando começou a oferecer aulas de teologia para cinco pastores em baixo de uma árvore no Sudão do Sul, George jamais imaginaria que anos mais tarde o país ganharia uma faculdade teológica.
Mas foi assim que em 1996 ele começou a trabalhar, ajuntando pastores para ensiná-los a guiar suas igrejas diante das dificuldades do país como a pobreza, a perseguição e as guerras civis.
Os primeiros anos foram difíceis, o grupo cresceu, mas logo diminuiu porque os pastores não tinham forças para fazer as longas caminhadas até o treinamento por conta da fome extrema que assolava o Sudão do Sul.
George fez um pedido de ajuda ao Portas Abertas Internacionais e as doações chegaram através de um avião que sobrevoou o interior do país e reavivou a esperança dos irmãos.
George fez um pedido de ajuda ao Portas Abertas Internacionais e as doações chegaram através de um avião que sobrevoou o interior do país e reavivou a esperança dos irmãos.
Hoje cerca de 500 pessoas são treinadas na Faculdade Cristã Emanuel que segue o modelo de ensino adotado por George, homem de fé que viu o fruto do seu trabalho alcançar pastores de todo o país e também de outras nações africanas.
Através do treinamento eles recebem instruções para liderar igrejas e levar a mensagem de Deus para aldeias não alcançadas. O projeto tem apoio do ministério Portas Abertas.

Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas no Iraque


Grupo radical estaria usando crianças com problemas mentais como homens-bomba.


Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas no IraqueEstado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas
A ONU denunciou mais barbáries cometidas pelo grupo radical Estado Islâmico (EI), braço da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Bagdadi que atua no Iraque e Síria, responsável por sequestro, abuso sexual, tortura e assassinato contra crianças iraquianas.
Segundo o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança meninos menores de 18 anos estão sendo usados pelo EI em ataques suicidas, fabricas de explosivos, informantes ou escudos humanos para proteger instalações contra ataques aéreos.
A agência da ONU estaria preocupada com a matança sistemática de crianças, a perseguição a minorias religiosas, como cristãos que tem sido obrigados a deixar suas casas, incluindo vários casos de crianças enterradas vivas, execuções coletivas de meninos, assim como relatos de crianças decapitadas ou crucificadas pelo Estado Islâmico.
Os terroristas estariam usando crianças com problemas mentais para servirem como homens-bomba e promovendo leilões para venda de meninas sequestradas em comunidades cristãs para servirem como escravas sexuais. O EI publicou vídeos na internet que mostram crianças de aproximadamente 8 anos de idade sendo treinadas para servirem como soldados.
Renate Winter, especialista do comitê, disse que crianças tem morrido por desidratação, inanição e calor. O relatório do comitê também aponta que crianças de minorias têm sido capturadas em vários lugares e vendidas no mercado com etiquetas de preços nelas.

Cristãos iraquianos exilados organizam milícia para combater terroristas do Estado Islâmico


Cristãos iraquianos exilados organizam milícia para combater terroristas do Estado Islâmico
Os cristãos no Iraque exilados de suas cidades estariam treinando técnicas de guerrilha para combater os militantes do Estado Islâmico que os expulsaram de suas terras meses atrás.
De acordo com o The Wall Street Journal, aproximadamente dois mil jovens cristãos aderiram à milícia, que ocupou uma antiga base militar dos Estados Unidos e tem usado o local como campo de treinamento.
O “exército cristão” enfrenta uma variedade de deficiências, tais como poucas armas e falta de recursos financeiros para uniformizar, alimentar e organizar os voluntários. A esperança dos líderes da milícia é que o governo dos Estados Unidos financie a operação.
A expectativa se dá porque recentemente, uma medida adotada pelos norte-americanos destinou US$ 1,6 milhão para treinamento e armamento de combatentes contra o Estado Islâmico.
De acordo com a legislação, o dinheiro será destinado às “forças locais que se comprometem a proteger as comunidades étnicas e religiosas minoritárias altamente vulneráveis ​​na planície de Nínive e em outros lugares”, informou o jornal.
Um soldado da milícia chamado Fadi, de apenas 19 anos, afirmou que o desejo de retornar à terra natal e retomar a vida interrompida pelos terroristas do Estado Islâmico é a principal motivação para pegar em armas: “Estou animado para retomar nossas aldeias, mas a única maneira de fazer isso e proteger o nosso povo é tomando as armas e lutando”, resumiu.
O Estado Islâmico tem como objetivo aniquilar os cristãos e judeus do Oriente Médio, assim como ocupar os governos dos países da região para formar um califado, uma espécie de governança comum a todas as nações com maioria muçulmana, com as leis civis sendo baseadas na doutrina religiosa, chamada de sharia. Há poucas semanas o porta-voz do Estado Islâmico convocou todos os muçulmanos a perseguirem os cristãos no mundo todo e fazer os seguidores de Jesus Cristo viverem sob medo.

Ateu cria aplicativo da Bíblia Sagrada e fatura mais de R$ 270 mil em um ano: “Me sinto mal”


Ateu cria aplicativo da Bíblia Sagrada e fatura mais de R$ 270 mil em um ano: “Me sinto mal”
Um ateu faturou mais de R$ 270 mil durante o ano passado vendendo aplicativos da Bíblia Sagrada em espanhol na loja da Apple. A ideia de ganhar dinheiro com as Escrituras surgiu após descobrir que um parente estava lucrando alto com a venda de aplicativos.
Trevor McKendrick ouviu do familiar que, mesmo sem formação na área de desenvolvedor, estava lucrando entre US$ 8 mil e US$ 10 mil por mês. Assim, o norte-americano resolveu pesquisar quais eram os aplicativos que estavam sendo menos oferecidos na AppStore e percebeu que haviam poucas Bíblias em espanhol.
O rapaz contratou um desenvolvedor para criar o aplicativo da Bíblia em espanhol, e tinha como meta arrecadar apenas US$ 600 por mês, o que cobriria os custos de hospedagem de seu produto na plataforma da Apple.
McKendrick disse que passou a acompanhar diariamente os resultados das vendas, e ficou surpreso quando fechou o primeiro mês lucrando US$ 1.500. “Mesmo não sendo uma grande quantia, pelo pouco tempo e baixo investimento inicial já podia tê-lo considerado um projeto de sucesso”, disse ao produtor de rádio Alex Blumberg, que publicou a história em seu site pessoal.
Ao ver que havia espaço para crescer, o ateu resolveu contratar um estúdio para criar um audiobook da Bíblia em espanhol, e posteriormente, um aplicativo à parte para quem quisesse ouvir as Escrituras no idioma. No primeiro mês, o faturamento superou a casa dos US$ 5 mil.
Durante o ano de 2013, os aplicativos do empresário ateu arrecadaram mais de US$ 70 mil, e no ano passado, outros US$ 100 mil (equivalente a US$ 270 mil de acordo com a revista Época).
Quando notou a grande quantidade de dinheiro que estava ganhando, comemorou com a esposa: “Meu deus, querida, olhe todo esse dinheiro. Eu gastei no máximo uma hora por mês nesse empreendimento”, diz ter falado à esposa.
Mesmo com o alto lucro, o ateu diz que se sente mal ao saber que está ganhando dinheiro justamente com o que não acredita: “Eu não acredito no Cristianismo. Não acredito na Bíblia. Eu me sinto terrível sobre o fato de vender a Bíblia, mas encaro como um outro livro e acredito que o que realmente vendo é ficção”, resume.
No entanto, no passado McKendrick foi frequentador de uma Igreja Mórmon e se casou em um colégio da denominação, mas devido a frustrações, abandonou a fé. A saída de seu irmão da igreja o fez descobrir que tinha muitas dúvidas, e por isso, resolveu deixar de acreditar.