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sábado, 14 de março de 2015

Supremo vai realizar audiência pública para discutir o Ensino Religioso nas escolas

Supremo vai realizar audiência pública para discutir o Ensino Religioso nas escolas
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu convocar uma audiência pública para debater o Ensino Religioso nas escolas públicas brasileiras.
A decisão foi tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que é o relator de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2010, na figura da então vice-procuradora, Débora Duprat.
Para a PGR, o Ensino Religioso só pode ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina se limitar à exposição “das doutrinas, das práticas, das histórias e da dimensão social das diferentes religiões”, sem que o professor tome partido.
A preocupação da procuradora Débora Duprat é que, na forma como o Ensino Religioso foi proposto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no decreto 7.107/2010 do então presidente Lula, o Ensino Religioso funciona como um porta-voz do catolicismo.
Dentro desse conceito, a ADI pede que o STF determine a proibição de que pastores, padres ou outros sacerdotes religiosos sejam aceitos como professores da matéria.
O ministro Barroso convidou diretamente doze entidades representativas de religiões e denominações cristãs. Entre os chamados estão os representantes da Confederação Israelita do Brasil (CONIB); Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Convenção Batista Brasileira (CBB); Federação Brasileira de Umbanda (FBU); Federação Espírita Brasileira (FEB); Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS); Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB); Sociedade Budista do Brasil (SBB); Testemunhas de Jeová e os ateus da Liga Humanista Secular do Brasil (LIHS).
Os interessados em participarem da audiência pública no STF devem se cadastrar através do e-mailensinoreligioso@stf.jus.br até o 15 de abril, e descrever na mensagem as qualificações da entidade ou especialista interessado, um currículo resumido e um sumário das posições que serão defendidas no evento.
Segundo a agência Estado, os critérios de seleção dos participantes serão de acordo com a representatividade da entidade religiosa, qualificação do expositor e distribuição proporcional de pluralidade.

Terrorista do Boko Haram aceita Jesus após escutar a mensagem do Evangelho através do rádio

Terrorista do Boko Haram aceita Jesus após escutar a mensagem do Evangelho através do rádio
A mensagem veiculada por uma rádio cristã na Nigéria levou um terrorista militante do Boko Haram a se converter ao Evangelho e abandonar a jihad.
A notícia se espalhou pelo mundo porque o extremista muçulmano sentiu-se desafiado pela mensagem que tinha acabado de ouvir e resolveu ligar para a emissora The Tide Global e acabou se convertendo.
A rádio, que faz parte de um ministério cristão internacional, começou a ter sua programação transmitida na Nigéria em 2009, e fala com cerca de 2 milhões de nigerianos, segundo informações do Charisma News.
“Já vimos o poder de Deus trazendo não só paz e transformação, mas também resgatando aqueles que eram combatentes, uma vez que tinham compromisso com a jihad”, disse Don Shenk, diretor da Tide.
O diretor do ministério acrescentou que a motivação que mantém a emissora no ar vem de testemunhos como esse: “Assim como Boko Haram está tentando manter as pessoas em um cativeiro através do terror, os próprios terroristas se tornam escravos de um sistema de crenças que exige que eles matem e aterrorizem. Apenas a mensagem do Evangelho tem o poder de resgatar os terroristas”, observou Shenk.
“Tragicamente, o terrorismo é uma realidade dos nigerianos hoje”, constatou Don Shenk, antes de observar que “mesmo com a violência causada pelo Boko Haram, demolindo vilas e perturbando as eleições nacionais, o grupo terrorista não tem poder de abalar a paz que o Evangelho de Jesus Cristo traz ao coração”.
Os testemunhos de conversão de terroristas/extremistas islâmicos após terem contato com a mensagem do Evangelho se multiplicam dia após dia. No caso mais recente, um militante do Estado Islâmico que estava à beira da morte após atacar cristãos na Síria foi socorrido por suas vítimas e quando recuperou a consciência, aceitou a Jesus.

Hillsong Church vai inaugurar templo no Brasil até dezembro de 2015; Local ainda não foi escolhido


Hillsong Church vai inaugurar templo no Brasil até dezembro de 2015; Local ainda não foi escolhido
A Hillsong Church, megaigreja australiana presente em diversas metrópoles do mundo, incluindo Nova York e Londres, vai abrir uma filial em São Paulo até o fim do ano.
O local onde será instalado o templo da Hillsong em São Paulo ainda não foi definido, porém o líder e fundador da denominação, Brian Houston, revelou que a inauguração acontecerá em dezembro.
Além do templo em São Paulo, a Hillsong também se prepara para chegar a Buenos Aires, na Argentina. Os anúncios foram feitos no último domingo, 08 de março, em uma ministração na sede da igreja na Austrália.
De acordo com informações do Uol, essas duas filiais seriam as primeiras de um plano de expansão da Hillsong na América do Sul.
Atualmente, a denominação já tem templos em funcionamento na Rússia, Ucrânia, França, Suécia e África do Sul, além de Estados Unidos e Inglaterra.
A Hillsong Church ficou conhecida mundialmente pelo sucesso alcançado por seus grupos de louvor, o Hillsong e o Hillsong United. Ambos vendem milhões de cópias em todo o mundo a cada novo lançamento, e arrastam multidões a cada apresentação.
Um dos mais conhecidos membros da Hillsong é o cantor pop Justin Bieber, que vem sendo discipulado pelo pastor Carl Lentz, da Hillsong NYC. Após uma série de escândalos e até prisões, Bieber procurou ajuda espiritual, se converteu e teria sido batizado.
O pastor Carl Lentz costuma se referir ao astro pop como um jovem em processo de amadurecimento e necessitado de alguém que o aconselhe e seja compreensivo quanto aos seus impulsos.

Jean Wyllys se irrita com oração de padre e diz que católico deve orar para se livrar do inferno


Jean Wyllys se irrita com oração de padre e diz que católico deve orar para se livrar do inferno
O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi convidado por um padre para assinar uma petição em defesa da família e, contrariado, disse para o sacerdote católico ir orar para evitar que fosse para o inferno.
O episódio inusitado aconteceu quando o padre Pedro Stepien coletava assinaturas em frente ao plenário da Câmara com o objetivo de pedir a criação uma frente parlamentar “a favor da vida e da família”, contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para o padre Stepien os defensores do aborto se colocam em contradição quando falam de direitos humanos: “É mais fácil salvar uma criança quando a mulher é violentada do que quando ela pula a cerca. Aborto é um crime hediondo em qualquer caso, é assassinato de criança que não tem advogado. A pessoa que é a favor do aborto não tem direito de falar de direitos humanos”, cravou.
Quando Wyllys passava pelo local, o padre o abordou pedindo a assinatura do parlamentar, e o ativista gay se recusou: “Não vou assinar, eu defendo outro tipo de família”, disse, segundo informações do jornal O Globo.
O padre, no entanto, disse aos jornalistas que já sabia que Wyllys não aceitaria assinar a petição, mas tentou mesmo assim: “Eu sabia e respeito, até rezo muito por esse deputado, sei que ele precisa”, comentou.
Os jornalistas procuraram Wyllys para comentar as declarações do padre, e o parlamentar disse que o líder religioso deveria se preocupar em salvar a própria pele: “Acho lamentável que esse padre fale em direitos humanos e apareça na porta do Congresso com crianças esquálidas segurando esses cartazes. Denunciei ele à polícia legislativa e avisei que o denunciaria ao conselho tutelar se continuasse explorando essas crianças. Dispenso as orações dele, ele deveria orar para si mesmo para tentar salvar a própria alma dele do inferno”, disse o ativista gay.

Pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestações do dia 15 de março: “Vem pra rua”


Pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestações do dia 15 de março: “Vem pra rua”
As manifestações agendadas para o próximo domingo, dia 15 de março, contra a corrupção em todas as esferas de governo, e em particular, na Petrobrás, deverão atrair milhões de pessoas em todo o Brasil.
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), voltou a convocar os evangélicos para participar do ato, e disse que estar nas ruas “é legal, é exercício de cidadania”.
“Vamos todo mundo para a rua […] Vamos protestar. Olha a vergonha: uma lista de um procurador que isenta todo mundo do poder executivo… Querem dar um atestado de idiota ao povo brasileiro. Nós queremos a Justiça. Toda essa quadrilha, seja do Executivo, do Legislativo, [tem que] botar essa raça na cadeia. Vamos para a rua protestar que é um direito nosso”, argumentou o pastor.
O posicionamento de Malafaia argumentando a favor da manifestação e destacando que as manifestações são um direito constitucional acontece depois de discussões entre evangélicos sobre o ponto de vista bíblico. Muitos acreditam que a recomendação de respeito às autoridades feita pelo apóstolo Paulo em sua carta ao Romanos seria um impeditivo para o cristão tomar parte na revolta popular.
“Nós evangélicos não participamos, segundo o nosso princípio cristão, de nada que esteja no escopo da ilegalidade. O próprio Jesus confirma a nossa dupla cidadania: ‘Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus’. O apóstolo Paulo, em Romanos 13:7, mais uma vez ressalta a nossa cidadania: ‘A quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto’. A cidadania pressupõe direitos e deveres, e a nossa Constituição garante o direito a manifestação. O que nós não fazemos é baderna e xingamentos. Não é pecado se manifestar contra nenhum governo, ainda mais quando esse governo está envolvido no maior escândalo de corrupção da história do Brasil! Não há nada mais cristão do que pedir justiça. Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a de escribas e fariseus, não somos dignos do Reino de Deus”, escreveu o pastor Silas Malafaia em seu site.
Assista à convocação de Silas Malafaia para as manifestações do próximo dia 15/03:


Arquidiocese católica se recusa a indenizar vítimas de abuso sexual alegando “liberdade religiosa”


Arquidiocese católica se recusa a indenizar vítimas de abuso sexual alegando “liberdade religiosa”
Os casos de abusos sexuais cometidos por padres e bispos católicos continuam causando grande polêmica ao redor do mundo. O novo episódio envolveu a recusa da Igreja Católica em destinar as doações dos fiéis para indenizar vítimas dos sacerdotes criminosos.
A arquidiocese da Igreja Católica de Milwaukee, nos Estados Unidos, se negou a repassar parte dos fundos que a denominação arrecadou através de dízimos e ofertas às vítimas de abusos sexuais, alegando que seu “direito de liberdade religiosa” seria desrespeitado se fosse obrigada a pagar as indenizações.
Com um valor de aproximadamente US$ 55 milhões em caixa, a arquidiocese se negou a usar esse valor para cobrir as despesas judiciais dos processos movidos pelas vítimas, e argumentou que os valores estavam reservados para a manutenção de cemitérios e mausoléus.
Segundo informações do site Think Progress, ao menos 45 padres e/ou bispos do estado de Milwaukee são acusados de abusar sexualmente de crianças. Um dos sacerdotes processados é suspeito de ter molestado cerca de 200 meninos com deficiência auditiva.
Em 2011, a arquidiocese de Milwaukee declarou falência por conta dos altos encargos financeiros resultantes dos processos judiciais.
No entanto, o Tribunal de Apelações do estado declarou que a alegação da arquidiocese sobre sua liberdade religiosa não era cabível, e definiu que o direito das vítimas à indenização não pode ser ignorado por um princípio que foi ultrajado pelos próprios sacerdotes.
O caso ainda não está encerrado e poderá ter novos capítulos nas próximas semanas ou meses.
O papa Francisco já se posicionou algumas vezes sobre o assunto e demonstrou ter vergonha desse capítulo na história da Igreja Católica, além de determinar que não sejam encobertos os acusados de abusos sexuais.