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terça-feira, 27 de junho de 2017

Meriam Ibrahim fala sobre perseguição religiosa



Recentemente, a cristã visitou o Parlamento Europeu e participou de uma reunião com Ján Figel
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Condenada à morte por apostasia, no Sudão, Meriam Ibrahim só foi libertada pelo governo depois de intensa pressão da comunidade internacional. Em 2014, as autoridades a acusaram de "adultério" por ter se casado com um homem que não era muçulmano. A Anistia Internacional a considerou como "prisioneira de consciência" por ter sido negado a ela a liberdade de religião.
A cristã chegou a dar à luz no corredor da morte e só não foi executada porque tinha o direito de amamentar seu filho durante dois anos. Casos como esses são comuns no Sudão, o 5º país na atual Lista Mundial da Perseguição. Para a nação, aqueles que seguem a Cristo são considerados criminosos. Agora Meriam vive com o marido nos Estados Unidos, mas, recentemente, fez sua primeira viagem ao exterior, com destino ao Parlamento Europeu para falar sobre liberdade religiosa.
Ela comentou, durante uma entrevista, que a comunidade cristã no Sudão tem enfrentado muita perseguição, começando pela demolição de igrejas e que as manifestações dos líderes cristãos sudaneses não têm sido ouvidas. "Quando a liberdade de religião é negada aos cidadãos, pela liderança de uma nação, mais cedo ou mais tarde, outros direitos humanos fundamentais terão o mesmo destino", comentou em uma reunião do Parlamento, junto com Ján Figel, um político eslovaco, responsável por promover a liberdade de religião ou crença fora da União Europeia.
"Somente uma minoria no mundo de hoje pode dizer que tem liberdade de religião ou crença e essa situação tem piorado nos últimos anos. Em 22 países ainda existe a pena de morte para a apostasia e o ato de blasfêmia é considerado crime em 40 países, sendo que em alguns a justiça chega a aplicar a pena de morte também", observa Figel. Ore por essa situação que a Igreja Perseguida tem enfrentado.

por Portas Abertas

Vaticano investiga grupo brasileiro por “diálogo com Satã”



Resultado de imagem para Vaticano investiga grupo brasileiro por “diálogo com Satã”Vaticano investiga grupo brasileiro por “diálogo com Satã”   Arautos do Evangelho é mundialmente conhecido por suas controvérsias

De acordo com informações divulgadas pelo Daily Mail, o grupo brasileiro Arautos do Evangelho, notório por controvérsias, atos de exorcismo e por, supostamente, manter um pacto com o diabo após a morte de seu líder, em 1995, está sendo investigado pelo Vaticano por um suposto diálogo com Satã em que é mencionada a morte do Papa Francisco.
O caso se tornou notável depois que um vídeo o qual é possível ver membros do Arautos do Evangelho citando um “diálogo entre o grupo e o Satã ” em que é citada a morte do Papa Francisco, entre outros temas.
As cenas trazem, como foco, o monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, um cânone honorário da Igreja Católica em Roma e líder da organização. De acordo com informações oficiais republicadas pelo iG, Dias renunciou ao cargo.
Os Arautos do Evangelho, segundo o Daily Mail, foi formada a partir de uma dissidência da TFP – Tradição, Família e Propriedade. O iG afirma que a instituição é “formada por exorcistas que utilizam da prática de maneira desonesta, a fim de realizarem possessões nos corpos das pessoas”.
Um dos aspectos mais notáveis do grupo é que seus seguidores acreditam que seu ex-líder, Plínio Correa de Oliveira, morto em 1995, possui contato com o demônio e possui superpoderes.
Durante o suposto diálogo lido durante a reunião gravada, o Satã teria dito que o Papa iria “cair”, morrendo dentro do Vaticano, e que um “meteorito atingirá o Oceano Atlântico, destruindo a América do Norte”.
“O papa faz tudo o que eu quero, ele é um estúpido! Ele me obedece em qualquer coisa. Ele é meu servidor”, leu um dos membros da organização católica, durante o vídeo, em uma suposta citação a satã.


por Tiago Abreu

Piloto pede que passageiros orem em avião com problemas técnicos



Resultado de imagem para Piloto pede que passageiros orem em avião com problemas técnicos   Voo da Air Asia pousou em segurança


Neste domingo (25) o Airbus A330 da AirAsia X decolou de Perth, na Austrália, em direção a Kuala Lumpur, na Malásia. Após cerca de uma hora, por conta de um problema técnico que provocou fortes abalos na aeronave, os 359 passageiros a bordo entraram em pânico.
O avião começou a sacudir e ouviu-se uma explosão no motor esquerdo. O piloto decidiu voltar para o aeroporto de origem. Segundo a CNN, com a aeronave trepidando muito, ele usou o sistema de som do voo D7237 para fazer um pedido aos passageiros.
“Espero que vocês façam uma oração. Eu vou fazer também e vamos torcer para voltar para casa em segurança”, anunciou. Alguns minutos depois, voltou a pedir que todos fizessem uma oração.
Segundo um dos viajantes, após aqueles momentos assustadores, quando o avião tremia muito, eles conseguiram retomar o curso e aterrissaram suavemente em Perth.
Assista:
por Jarbas Aragão

A Igreja não é objeto de consumo do mundo moderno



Resultado de imagem para A Igreja não é objeto de consumo do mundo moderno   Pessoas buscam consumir entretenimento nas igrejas


Um mundo globalizado tal como está configurado atualmente é conduzido por uma tendência que privilegia o lucro e estimula à concorrência, mudanças rápidas são necessárias para atender o vazio dos clientes, por isso, o filósofo Bauman chama nossa modernidade de “líquido”, porque, como todos os líquidos, ela jamais se imobiliza, nem conserva sua forma por muito tempo.
Estamos falando de um mundo moderno que sempre nos surpreende, o que hoje parece correto e apropriado amanhã pode muito bem se tornar fútil, fantasioso ou lamentavelmente equivocado. Talvez, o pesadelo da informação insuficiente que fez nossos pais sofrerem foi substituído pelo pesadelo ainda mais terrível da enxurrada de informações que ameaça nos afogar, nos impede de nadar ou mergulhar.
Por exemplo, até a forma de se relacionar mudou nos dias atuais, como estamos na era do consumo desenfreado, na medida em que os relacionamentos são vistos como investimentos, como garantias de segurança e solução de seus problemas, eles parecem um jogo de cara ou coroa. A solidão produz insegurança, mas o relacionamento não parece fazer outra coisa.
Ao falar de uma era do consumo, é preciso entender que o que caracteriza o consumismo não é acumular bens (quem o faz deve também estar preparado para suportar malas pesadas e casas atulhadas), mas usá-los e descartá-los em seguida a fim de abrir espaço para outros bens e usos, a vida consumista favorece a leveza e a velocidade. E também a novidade e a variedade que elas promovem e facilitam, por isso, quando a qualidade o decepciona; você procura a salvação na quantidade. Quando a duração não está disponível, é a rapidez da mudança que pode redimi-lo.
Esse desenho da sociedade, infelizmente paira sobre nossos grupos de jovens, células e os ministérios eclesiásticos. Pessoas buscam consumir entretenimento nas igrejas; querem o espetáculo pop-rock no louvor, pregações com a alto e fina oratória cativante de uma peça de teatro e ensinos que farão os fiéis ganharem alto estima para o dia a dia. Crentes que buscam consumir o que é mundano nos templos, ou fazem da Igreja as mudanças da sociedade para se sentirem satisfeitos, tornam-se um objeto frágil e se desumanizam.  

Victor Santos

Victor dos Santos, mora em Santo André-SP. Blogueiro (Vida ao Inverso). Bacharel em Teologia pela Universidade da Bíblia, graduado em Logística pela Uniban e estudante da PUC SP.

Lei alemã prevê prisão a quem falar mal de muçulmanos



Resultado de imagem para Lei alemã prevê prisão a quem falar mal de muçulmanos   Polícia alemã tem emitido notificações a quem publica “discurso de ódio” na Internet

Em uma campanha coordenada, realizada em 14 estados, a polícia alemã visitou na semana passada as casas de 36 pessoas. Elas são acusadas de fazer “postagens de ódio” nas redes sociais, incluindo ameaças, coação e incitamento ao racismo. Foram tomados depoimentos e feito notificações, mas ninguém foi preso, relata o The New York Times.
Segundo o Escritório Federal de Polícia Criminal, a maioria do que foi publicado era incitações de motivação política. Os policiais realizaram pesquisas domiciliárias e interrogatórios. Mas as investigações também levaram a duas pessoas acusadas de conteúdo extremista de esquerda, bem como uma pessoa acusada de fazer ameaças ou assédio com base na orientação sexual.
“A incidência ainda alta de postagens de ódio puníveis mostra uma necessidade de ação policial”, defendeu em um comunicado Holger Münch, presidente do Escritório Federal de Polícia Criminal. “Nossa sociedade livre não deve permitir um clima de medo, ameaça, violência criminal e violência na rua ou na internet”.
O maior alvo dessas postagens são os refugiados islâmicos, embora haja casos de divulgação do ideal nazista.
Em 2016, a polícia visitou a casa de 60 pessoas pelos mesmos motivos. A ação policial deste ano ocorreu enquanto os alemães estão debatendo a proposta de uma nova lei de mídia social, destinada a reprimir o discurso de ódio. Para uma série de especialistas, trata-se de uma medida inconstitucional.
A medida, defendida pelo ministro da Justiça, Heiko Maas, custaria ao Facebook, Twitter e outras redes sociais até US$ 53 milhões (R$ 160 mi) se eles não conseguirem remover o discurso do ódio e outras formas de conteúdo agora considerado “ilegal”.
De acordo com o direito alemão, os usuários de redes sociais estão sujeitos a uma série de punições ao publicar material ilegal, que inclui até uma pena de prisão de cinco anos por incitação ao ódio racial.
O projeto defendido pelo governo alemão assegura que as redes precisam oferecer um serviço de reclamação prontamente disponível para postagens que possam ser ameaças, discurso de ódio, difamação ou incitamento para cometer-se um crime, entre outras ofensas.
As mídias sociais teriam 24 horas para excluir “conteúdo obviamente criminoso” e até uma semana para decidir sobre casos “ambíguos”. A lei, aprovada em primeira instância em abril, poderá aplicar multas assim que for sancionada.
De acordo com um recente estudo do governo, o Facebook eliminou apenas 39% do “discurso de ódio ilegal” dentro de 24 horas em janeiro e fevereiro. A empresa havia assinado um código de conduta em 2015 comprometendo-se a seguir este padrão. O Twitter apagou apenas 1 por cento.
“Estamos decepcionados com os resultados”, disse Klaus Gorny, porta-voz do Facebook, em um comunicado sobre o estudo. “Temos regras claras contra o discurso do ódio e trabalhamos duro para mantê-lo fora de nossa plataforma”.
Bernd Holznagel, professor da Universidade de Münster e um dos especialistas ouvidos pelo congresso alemão, apontou pelo menos duas violações constitucionais à liberdade de expressão. “Nosso tribunal constitucional não permitirá tal estatuto”, disse Holznagel.  “Há incentivos para tirar conteúdo se houver alguma dúvida, mas e os direitos de quem publica o conteúdo?”, questiona.
Christian Mihr, outro painelista e diretor-gerente da Repórteres Sem Fronteiras, disse que a lei transferirá indevidamente a autoridade do sistema de justiça da Alemanha para empresas como Facebook e Twitter.

Inteligência artificial

O Facebook já colabora, na Alemanha e na França, com o que é chamado de Iniciativa Online de Coragem Civil (OCCI na sigla original). Trata-se de uma campanha de conscientização que visa “combater o extremismo”.
Sheryl Sandberg, diretora de operações da rede social, disse: “Não há lugar para o ódio ou violência no Facebook. Utilizamos tecnologia como a Inteligência ArtificiaI para encontrar e remover e manter conteúdo extremista fora da nossa plataforma”.
Curiosamente, Fiyaz Mughal, líder da Iniciativa de Combate ao Ódio Anti-islâmico, um dos fundadores da OCCI, comemora: “Esta iniciativa é muito necessária, uma vez que uma grande quantidade de material online pode ser ofensivo e às vezes estimule o ódio, embora não ofereça base para a ação jurídica. Estamos em uma batalha por corações e mentes e esta iniciativa é uma ferramenta para mobilizar a enorme força para o bem que está nas comunidades”. Com informações Sky 
por Jarbas Aragão

Quando não é possível esquecer





Segundo os sobreviventes de um ataque do Al-Shabaab, é impossível apagar da memória as cenas marcantes do que aconteceu
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Quando os militantes do Al-Shabaab sitiaram o campus da Universidade de Garissa, no nordeste do Quênia, a realidade da perseguição religiosa foi vista claramente: muçulmanos foram poupados e cristãos foram alvejados. Todos os alunos que estavam presentes numa reunião de oração, morreram naquela manhã. Atualmente, muitos estudantes se reúnem para lembrar-se de seus amigos, apesar da tristeza que ainda sentem.
"Infelizmente, o número de não-muçulmanos dispostos a estudar nesta Universidade é bem pequeno agora", explicou um funcionário. "O medo ainda existe e o local não é considerado seguro. Muitos ficam preocupados e ansiosos quando algum evento é organizado", disse ele.
"Eu gostaria de poder apagar esse dia da minha memória", confessou um dos sobreviventes que pediu para não ser identificado por motivos de segurança. Ele conta que alguns muçulmanos tentaram proteger os estudantes cristãos, dizendo que eles eram muçulmanos também, mas como eles não conseguiram recitar algumas partes do alcorão, foram mortos no local.
Quênia é o 18º país na atual Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos continuam enfrentando a pressão do governo, da família e da sociedade. Com a chegada cada vez mais próxima das eleições, que vão acontecer no dia 6 de agosto, o clima fica ainda mais tenso. A comunidade cristã está trabalhando arduamente para que não haja conflitos por razões políticas, nem violência contra os cristãos durante esse período. Ore pela igreja no Quênia. 
por Portas Abertas