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segunda-feira, 16 de março de 2020

Feministas vandalizam templos católicos durante protestos: “fábrica de estupradores”


Marcha promovida no Dia da Mulher aconteceu em Santiago, Chile.

    Igreja pichada no Chile. (Foto: Reprodução / Twitter)


Templos católicos históricos em Santiago, no Chile, foram vandalizados durante uma marcha feminista no Dia da Mulher. A mobilização pichou as paredes dos templos com frases contra a igreja e a favor do aborto.
Mulheres policiais que faziam a segurança da marcha foram constantemente insultadas pelas feministas. As igrejas de São Francisco da Alameda e da Gratidão Nacional foram pichadas com frases como “fábrica de estupradores”, “aborto legal”, “igreja cúmplice”, entre outras.
De acordo com a agência ACI Prensa, as marchas no Chile começam pacificamente, mas acabam terminando em confrontos desde que a crise social foi desencadeada no país, como resultado do aumento do preço do metrô.
Medidas de segurança foram tomadas pelos templos cristãos para evitar entradas violentas, roubos ou outros ataques durante as manifestações.
“Lamentamos que o templo seja alvo de ataques, é como um quadro-negro onde todos escrevem e expressam sua raiva e descontentamento com mensagens para o governo, os políticos e a Igreja”, afirmou padre.
por Neto Gregório

Apesar dos 9 anos de guerra, vilas estão sendo reconstruídas na Síria


Mesmo com a guerra não tendo acabado no país, por meio da sua doação casas de cristãos sírios são reconstruídas



Após reconstrução, moradores de Al Qasab que tiveram as casas danificadas por rebeldes poderão retornar ainda este ano
Após reconstrução, moradores de Al Qasab que tiveram as casas danificadas por rebeldes poderão retornar ainda este ano
Em breve, 36 famílias retornarão para suas casas em Al Qasab, na Síria. A guerra no país teve início há 9 anos, exatamente no dia 15 de março de 2011. Porém, o impacto do conflito foi sentido em momentos diferentes de acordo com cada cidade e região. A vila de Al Qasab foi atacada por extremistas islâmicos no dia 3 de setembro de 2012. O motivo do ataque é desconhecido, mas uma das possibilidades é por causa de uma estrada, recém-inaugurada na época, que liga a cidade costeira de Latakia com a importante Alepo, no norte do país.
Al Qasab é uma pequena vila cristã localizada em um monte próximo à estrada. Para chegar ao vilarejo, é necessário passar pela ampla rodovia esperada muito tempo pelos moradores. Porém, no caminho há muita sujeira e sacos de areia que bloqueiam a passagem, forçando os carros a desviar. Ao chegar às vilas desertas, a cada 500 metros, vê-se aproximadamente de 10 a 15 buracos. “Aquilo são de bombas dos terroristas. Esse lugar era inalcançável pelo regime”, disse um morador.
A estrada pela qual as pessoas tanto esperaram se tornou de importância estratégica para grupos rebeldes, a quem os sírios consideram terroristas. Eles forçaram todas as pessoas de Al Qasab a sair das casas, com nada além das roupas que vestiam e coisas que pudessem carregar.
Na entrada da vila, a placa de Al Qasab está cheia de buracos de bala. A esposa do prefeito conta a história do dia, uma segunda-feira inesquecível, quando bombas começaram a cair, destruindo casas e matando animais. As bombas foram seguidas por extremistas que vieram pegar o que não era deles e controlaram a pequena e pacífica vila. “Cerca de 50 homens armados ordenaram que deixasse minha casa. Mas eu disse: ‘Não, eu sou uma patriota e morrerei aqui em minha casa’. Eles trouxeram um rifle de caça e me ameaçaram. Um deles apontou a arma para mim e disse que me mataria. Eu respondi: ‘Me mate, eu vou morrer só uma vez’. Então ele me deixou e foi ameaçar meu marido”, disse ela.
O prefeito acrescentou: “Dois homens me tiraram de casa. Havia cerca de 50 homens apontando as armas para nós. Eu gritei: ‘Se vocês forem Deus, então podem levar minha alma, mas se não, me deixem’, então eles me deixaram ir. Apesar disso, naquele momento nossa casa já estava destruída. Esperamos poder voltar para ela um dia”.
Cerco a Al Qasab
As pessoas de Al Qasab foram cercadas na vila durante vários dias até que a igreja negociou a passagem dos civis, que foram levados para Latakia. Ao andar por Al Qasab é fácil imaginar as histórias sobre a invasão. O cenário é composto de casas destruídas, lemas islâmicos nas paredes, buracos de tiros em todas as janelas e uma única igreja bombardeada que foi reconstruída. A igreja tem novamente uma cruz erguida. Nabil Khoury, um homem em seus 50 anos, explicou o que aconteceu com a igreja quando os extremistas atacaram a vila: “A igreja foi destruída. Eles quebraram e profanaram o altar, a mesa da ceia, os assentos e queimaram os livros. Também derrubaram a cruz assim que entraram na vila”. A igreja agora está restaurada apenas esperando a volta dos moradores.
A casa de Khoury foi destruída. “Eu coloquei a renda de toda minha vida aqui, apenas para passar um verão nela e agora ela estar no chão. Eu nasci e cresci nessa vila. A reconstrução mudará nossas vidas.”
Na vila há uma casa coberta de escritos islâmicos. “Essa costumava ser a casa do líder do grupo de extremistas. Nela escreveram ‘Allah Akbar’ (Alá é grande, em árabe) e alguns versos violentos do Alcorão sobre matar e a jihad”, disse Moufid Tannous, um homem de 61 anos que viveu a vida toda em Al Qasab. “Minha casa é perto de onde o líder deles vivia. Havia de 10 a 12 veículos fortemente armados estacionados em frente a essa casa o tempo todo e, quando não podíamos sair da vila, ouvia barulhos aterrorizantes vindos dessa casa, dia e noite.” Moufid não sabe o que acontecia lá dentro: “Eu ouvia pessoas gritando, podiam ser lutas ou tortura de prisioneiros. Eu não sei o que faziam”.
Moufid chorou ao compartilhar a história do irmão. “Quando o bombardeio à vila começou, liguei para meu irmão Moutiea, mas ele não atendeu. Então, liguei para seus vizinhos e eles também não responderam. Quando saí de casa, vi mísseis vindo como chuva sobre a vila. Então, às 22h eu recebi uma ligação. Alguém disse que meu irmão tinha morrido, que não chegaram ao hospital a tempo para salvá-lo. Independentemente do que dissermos sobre o que a guerra fez conosco, na realidade foi mais. Agora me sinto 25 anos mais velho do que realmente sou”, explicou. Moufid ficou surpreso com o interesse dos extremistas em Al Qasab: “Nós não somos uma base militar. Somos pessoas simples. O que fez eles nos alvejarem? O que tornou nossa vila interessante?”.
Walid Tannous, outro irmão de Moufid, escapou dos destroços de sua casa. “Eles atacaram às 4h30 da manhã. Nos mandaram fugir para a Turquia. Quando dissemos não, ameaçaram levar nossas mulheres para a Turquia como escravas e nos fazer combater ao lado deles. Insistimos e dissemos que preferíamos morrer naquele momento. Então, eles começaram a jogar com nossas emoções. Mas, no final, alguém negociou nossa liberdade, não sei quem, mas finalmente nos deixaram ir”, contou.
Quanto à reconstrução das casas, Walid compartilhou: “Muito obrigado pelo que estão fazendo por nós e nossa vila. Que Deus abençoe vocês e dê boa saúde e prosperidade”.
Os moradores da vila enfrentaram muitas dificuldades, mas agora a vila e os moradores estão renascendo das cinzas. Por causa da restauração das casas, as pessoas ganharam nova esperança e uma oportunidade de voltar à vida normal. Em breve, plantarão vegetais, cuidarão dos animais e criarão os filhos e netos na vila que amam.
As 36 casas das famílias cristãs da vila serão restauradas ainda no primeiro semestre de 2020. O trabalho começou em dezembro de 2019 e, com o seu apoio, deve estar pronto no começo de maio deste ano. Sua doação apoia cristãos perseguidos na Síria, por meio de vários projetos da Portas Abertas, como a reconstrução de casas e igrejas, reabertura de escolas e bibliotecas, e microcrédito. Faça a diferença na vida desses irmãos e irmãs.
por Portas Abertas

O cristão não pode entrar em pânico pelo coronavírus


Os reinos se abalam, os governos caem, os homens entram em desespero, mas o Todo Poderoso permanece inabalável.

  Enfermeira alimenta paciente com coronavirus. (Foto: China Daily)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o coronavírus como uma pandemia e a previsão é que a coisa pode piorar e piorar. Governos estão fechando as fronteiras, restringindo voos, declarando estado de emergência e impondo restrições para tentar impedir o avanço da doença. Sem falar no prejuízo financeiro enorme que isso vem causando.
No entanto, um dos ensinamentos mais importantes que o cristão jamais deve esquecer é que nada foge do controle de Deus. Lembre-se que a Bíblia, em Lucas capítulo 21 e versículo 11, adverte sobre esses acontecimentos: “Haverá grandes terremotos, fomes e epidemias em vários lugares e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu”.
O que estamos vendo já estava previsto para os últimos tempos, mas em Mateus 24 e versículo 6, Jesus diz que não devemos nos assustar, “porque é necessário que essas coisas aconteçam”. Ele diz ainda que isso acontecerá antes de Seu retorno para buscar a Igreja, o que todos esperamos ansiosamente. Maranata!
Não estou dizendo que a situação atual não causa preocupação. Seria leviano de minha parte afirmar que não devemos nos precaver. Porém, digo que isso deve estar acompanhado de serenidade. Pânico não é bom e não leva a nada.
Todas as crises que enfrentamos neste mundo, seja qual for o seu nível, devem ser encaradas com fé e coragem. Entrar em desespero demonstra que nossa confiança em Deus está abalada e que não estamos olhando a situação da maneira correta.
Em 2 Timóteo no capítulo 1 e versículo 7, a Bíblia diz: “Pois Deus não nos deu um Espírito que produz temor e covardia, mas sim que nos dá poder, amor e autocontrole” (NVT).
As Escrituras também ensina que Deus é o nosso refúgio e fortaleza (Salmos 46.1), o que demonstra o tamanho do Seu poder para nos proteger e nos assegurar vitória em meio aos enormes problemas que temos de enfrentar nesta vida.
De nada adianta entrarmos em pânico e acabar piorando ainda mais a situação que já é delicada. Algumas coisas podem nos deixar confusos, crises podem provocar preocupação e levantar dúvidas em nossa mente, mas o Senhor não se abala.
A Bíblia diz que Deus está assentado no seu trono. Os reinos se abalam, os governos caem, os homens entram em desespero, mas o Todo Poderoso permanece inabalável. É por isso que devemos depositar toda a nossa confiança nEle, sabendo que nada pode impedir o Seu agir.
Problemas de proporções tão grandes podem nos deixar desequilibrados, causam preocupação e trazem muitas coisas negativas. Eu poderia dizer para você se prevenir da melhor forma, estocar alimento, comprar remédios, encher sua despensa, estocar álcool gel, mas nada disso te daria esperança.
Ao invés de te trazer mais preocupação, quero que pense em como o Senhor mantem o controle sobre tudo isso que está acontecendo. Você precisa se cuidar, se precaver e evitar o contágio pela doença, mas jamais deve permitir que isso vire pânico descontrolado.
Caro leitor, estamos em tempos difíceis em todo o mundo, o medo está aumentando e o desespero vem se tornando cada vez mais evidente. É por isso que, como crentes em Jesus Cristo, devemos ser instrumentos de boas notícias. Devemos anunciar a esperança de um Reino de perfeita paz.
“Não fique ansioso por nada, mas em todas as situações, por oração e petição, com ações de graça, apresente seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que transcende todo entendimento, guardará seus corações e suas mentes em Cristo Jesus ”(Filipenses 4.6-7).
Pastor da catedral da Assembleia de Deus em Cabo Frio, casado com Michelle Gonçalves, formado em direito, filosofia e teologia.

Igrejas lideradas pelo pastor Bahrom Kholmatov continuam fechad



As autoridades tomaram os prédios para criarem uma escola infantil, mas não cumpriram os planos

Desde que o pastor Bahrom Kholmatov foi preso, as igrejas foram fechadas e impedidas de funcionar
Desde que o pastor Bahrom Kholmatov foi preso, as igrejas foram fechadas e impedidas de funcionar
A Portas Abertas acompanhou a história do pastor Bahrom Kholmatov no Tajiquistão. Ele foi preso sob a falsa acusação de extremismo religioso, em 10 de abril de 2017. Além de não ter autorização para receber visitas, o líder cristão ficava em cela separada para que não compartilhasse o evangelho com nenhum preso. Irmãs e irmãos de todo mundo intercederam por Kholmatov e enviaram cartões para o encorajamento dele e da família. No dia 18 de dezembro de 2019, o pastor foi libertado da prisão e pôde passar o Natal com a esposa e filhos. Porém, a situação da Igreja Sou Min Sum Bogim, que ele liderava antes da prisão, ainda continua a mesma.
De acordo com o site Forum 18, a comunidade cristã permanece lutando com questões legais para conseguir usar novamente o prédio, mesmo após a libertação do pastor. Durante a prisão do líder, em 2017, os dois edifícios em Konibodom e Khujand foram fechados e desde então ficaram vazios. A justificativa era que os locais serviriam como escolas infantis, mas isso até agora não aconteceu. O chefe do Departamento de Educação de Khujand confirmou a necessidade de usar o prédio para a educação de crianças, mas quando foi questionado por um repórter por que o plano ainda não foi estabelecido, ele apenas respondeu: "Estou muito ocupado e só posso falar com você se vier ao nosso escritório". Porém, de acordo com o assistente e a assessoria de imprensa, a autoridade se recusou a conversar com o repórter.
Os líderes da igreja entraram na justiça para receber uma compensação financeira que cobrisse os gastos que tiveram na restauração do prédio, desde 1995. Os juízes e funcionários do tribunal se recusaram a discutir as decisões e a legalidade da compensação. Porém, mesmo com tanta oposição, os cristãos continuam a se reunir em Khujad. Eles utilizam um espaço feito a partir de dois contêineres colocados no terreno ao lado do prédio.  "Os membros da igreja estão orando por um novo edifício, pois sentem que se encontram em uma gaiola, em vez de um prédio normal", explica um cristão local. Boa parte do dinheiro da igreja é gasta com o pagamento de eletricidade, para manter a temperatura suportável no verão e inverno.
A perseguição afetou a frequência dos cristãos nas atividades da igreja. Estima-se que de 500 pessoas que compareciam aos cultos em Khujand, apenas 100 voltaram depois da prisão do pastor Bahrom e do confisco dos prédios. “As pessoas têm medo de ir à igreja por causa do que aconteceu", conclui. Em 2017, os policiais secretos do Comitê de Segurança Nacional deixaram claro o objetivo deles em relação aos cristãos no país: “Vamos fechar as igrejas no Tajiquistão e tirar as propriedades delas".
Pedidos de oração
  • Interceda pelos líderes da Igreja Sou Min Sum Bogim, para que tenham sabedoria, alegria e esperança e continuem a abençoar a vida das pessoas com a mensagem de Cristo, que liberta.
  • Ore pelos cristãos no Tajiquistão, que eles tenham coragem de andar com Jesus e sejam testemunhas vivas do agir de Deus no país.
  • Clame pelo pastor Bahrom Kholmatov e pela família dele, para que sejam curados de todos os momentos ruins que passaram por causa do evangelho, e tenham a certeza do amor de Deus por eles.
  • por Portas Abertas|

Menina de 6 anos ensina versículo ao irmão para aliviar medo do coronavírus


Menino tem autismo e ficou ansioso e com medo por causa do noticiário.

    Brandon e Cameron. (Foto: Reprodução / Twitter)

Sheletta Brundidge, mãe de quatro filhos, compartilhou um vídeo de sua filha de 6 anos ensinando ao irmão um versículo da Bíblia para ajudá-lo com o medo que ele sentia sobre o novo coronavírus, Covid-19.
Ela revelou à Fox News que seu filho Brandon tem “ansiedade por causa do autismo”. “Nós assistimos as notícias todos os dias e ele estava assistindo e absorvendo todo o medo e pânico… isso o deixou muito assustado”, afirmou.
Cameron, sua irmã, notou que ele ficou tenso e rapidamente segurou suas mãos. Ela ficou de frente para o irmão e pediu que ele repetisse o verso de 2 Timóteo 1:7: “Pois Deus não nos deu um Espírito que produz temor e covardia, mas sim que nos dá poder, amor e autocontrole” (NVT).
“Estou tão orgulhosa dela”, diz a mãe. “Ela não disse apenas para ele acreditar em Deus, mas ela lhe deu a Escritura, e não apenas isso, mas o verso correto”.
Inspirada por sua filha, Brundidge escreveu no Twitter: “Pare de deixar o medo de coronavírus ser maior que sua fé em Deus. Clame pelo sangue, ore e lave suas mãos. Amém!”.
Faith over fear. We’re going to be alright family.
My son Brandon has crippling fear cause of his . His sister taught him a scripture she learned at @FellowshipMiss2 Church to help. Stop letting your fear of be bigger than your faith in God. Plead The Blood, pray and wash your hands. Amen!
80 pessoas estão falando sobre isso

_ Por Neto Gregório ( Gospel Prime)

Prestes a tirar a própria vida, prostituta de templo hindu conhece Jesus


Haida teve a vida mudada pelo evangelho e recebe ajuda de ministério.

  Haida. (Foto: MNN)

Apesar de proibido na Índia, o estilo de vida devadasi permanece no interior do país. Devadasis são prostitutas de templos hindus dedicadas a um deus em particular. Elas realizam “favores” sexuais e, grande parte do dinheiro que ganham vai para o templo como “oferta religiosa”.
Haida tinha apenas sete anos quando se tornou uma devadasi para Yellamma. Sua família adorava a deusa, e sua mãe acabou a pressionando para o serviço religioso.
O medo manteve Haida escravizada na prostituição do templo e roubou sua infância. Ela teve duas filhas de homens diferentes. Quando jovem, precisava trabalhar fora do templo para sustentá-las.
Sem alfabetização, Haida temia que as filhas seguissem o mesmo caminho que ela seguiu. Desesperada, pensou em tirar a própria vida. Até que houve a intervenção divina.
Raheema, primo de Haida, era cristão e a fez uma visita exatamente no dia em que ela planejava o suicídio. Ele contou a história de Jesus a ela e como Cristo a amava. Foi aí que ela teve esperança.
Raheema participava das aulas de alfabetização de adultos do ministério Mission Network, que atua na Índia e a convidou a participar. O curso é vital para mulheres como Haida, porque oferece novas oportunidades na vida.
Erick Morsehead, que atua no país hindu, afirma que “uma das melhores coisas sobre as aulas de alfabetização de adultos é que eles, pela primeira vez, conseguem entender seu valor – em família, em sua comunidade, seu valor para si e por último e mais importante, o valor que Deus colocou sobre eles”.
por Neto Gregório ( Gospel Prime)

Cristãos são alvo de ataques em Camarões

Vilas são divididas em áreas para cristãos e muçulmanos e ataques só ocorrem no lado dos cristãos

Pastor mostra buracos em porta de igreja após ataque de grupo militante islâmico
Pastor mostra buracos em porta de igreja após ataque de grupo militante islâmico
Como já noticiamos, o extremo Norte de Camarões está sob diversos ataques do grupo islâmico Boko Haram. Um ancião explicou sobre um dos ataques: “Eles chegaram por volta das 18h gritando Allah Akbar, que significa Alá é grande. Pessoas fugiram. Os militantes saquearam tudo de valor”. Outro homem de uma das vilas explicou: “Algumas das pessoas perderam tudo. Eles vêm e pegam toda nossa comida e roupas. É difícil. Ninguém dorme em casa, mas na floresta, onde também não é seguro. Uma mulher recentemente foi picada por uma cobra”.
Em Tayer, há uma linha que divide a vila em áreas de cristãos e muçulmanos. Em um dos lados, a maioria das casas está abandonada e há poucas pessoas por perto. No outro lado, as casas estão animadas com pessoas sentadas do lado de fora. “É onde os muçulmanos vivem”, um pastor disse.
Os militantes sabem diferenciar as casas de cristãos e muçulmanos. A atmosfera em Tayer é tão tensa quanto em Doulo. No local, o Boko Haram matou dois cristãos em uma emboscada: Baba Boukar, de 27 anos, e Blama Angola, de 29 anos. “Eles tinham ido queimar carvão e foram emboscados a caminho de casa”, disse Kami Mari, esposa de Baba Boukar, enquanto segurava o filho de um ano, Kochiko. “A motocicleta de Boukar foi levada. Os corpos foram encontrados por forças de segurança, que vieram dar a notícia.”
Ao sul de Mayo-Sava está Mayo-Tsanaga, onde os moradores também não estão seguros. O ano de 2019 foi particularmente difícil para os cristãos que vivem ali. Em janeiro, insurgentes saquearam e queimaram duas igrejas, além de incendiar uma clínica dirigida pela igreja e diversas casas nas vilas de Gossi e Toufou. A instabilidade continuou.
O Boko Haram atacou Moskota, matando duas pessoas e ferindo outra. Eles saquearam quase 100 casas. “Tudo aconteceu de forma muito inesperada. Eles vieram ao complexo da igreja e bateram em nossa porta. Quando minha esposa abriu, percebi quem eles eram e conseguimos sair correndo para a floresta. Eles queriam dinheiro, mas não tínhamos nada em casa, então eles pegaram os pertences que quiseram e partiram. Felizmente, ninguém foi ferido”, contou um pastor.
O pastor David Mokoni, de 73 anos, não teve o mesmo destino. Ele estava dentro de casa quando os militantes vieram. Quando tentou fugir, os militantes o seguiram e mataram. Saíram sem pegar ou estragar nada. “Nós sabemos que a morte é inevitável, mas a forma como meu pai partiu ainda é difícil de suportar”, disse a filha de Mokoni. No local, o alvo específico nos cristãos era óbvio. Um regimento das forças do governo foi implantado em Mokota desde então. “Com eles, nos sentimos seguros e pensamos que podemos ficar aqui. Mas dormimos com um olho aberto. Isso só acontece desse lado, nunca aconteceram ataques na parte muçulmana, apenas aqui”, ressaltou um dos líderes da igreja em Moskota.
Revista Portas Abertas
Revista Portas Abertas do mês de março apresenta a vulnerabilidade das mulheres cristãs que vivem em países da África Subsaariana. Além de serem consideradas inferiores por serem mulheres, o fato de serem cristãs as torna mais suscetíveis a ataques de grupos radicais islâmicos, como o Boko Haram, em que podem perder os maridos ou serem sequestradas. Caso percam seus maridos, precisam encontrar um trabalho para sustentar a casa.
por Portas Abertas