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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Arqueólogos revelam detalhes sobre a batalha que destruiu o Segundo Templo



Resultado de imagem para Arqueólogos revelam detalhes sobre a batalha que destruiu o Segundo Templo    Novas descobertas mostram como foi a queda de Jerusalém 2000 anos atrás

Israel comemora esta semana os 50 anos desde sua reunificação. Enquanto as Nações Unidas tentam negar o vínculo histórico do Estado judeu com sua capital, novas evidências arqueológicas são reveladas, agora pela Autoridade de Antiguidades de Israel e pela Autoridade de Natureza e Parques sobre a batalha ocorrida na cidade há 2.000 anos.
Na rua principal, que levava dos portões da cidade e do Tanque de Siloé até o Templo, foram encontradas pontas de flechas e bolas de pedra. Esses artefatos ajudam a detalhar como ocorreu a última batalha entre o exército romano e os rebeldes judeus, que mantinham barricadas dentro da cidade.
As escavações, realizadas nos últimos anos graças ao financiamento da Sociedade Cidade de Davi, mostram um pouco como foi o confronto que resultou na destruição de Jerusalém. Ela ecoa a descrição do historiador Flávio Josefo, um judeu romano que registrou o que testemunhou quando a cidade e o Templo foram totalmente destruídos no ano 70 d.C.
Segundo os diretores da escavação, Nahshon Szanton e Moran Hagbi, “as descrições de Josefo sobre a batalha na cidade baixa foram comprovadas pela primeira vez ‘de forma clara e assustadora’”. Por exemplo, bolas de pedra iguais às encontradas agora, eram lançadas por catapultas contra Jerusalém durante o cerco romano.
Já as pontas das flechas usadas pelos rebeldes judeus nas batalhas contra os legionários romanos, se encaixam perfeitamente nos relatos escritos por Josefo dois milênios atrás.
Uma parte dessa grande rua, medindo cerca de 100 metros de comprimento por 7,5 metros de largura, foi exposta pelas novas escavações. Ele é pavimentada com grandes lajes de pedra conforme o costume das grandes construções em todo o Império Romano.
O material divulgado pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) dá conta que, até agora, essas escavações arqueológicas reforçam o entendimento de que Herodes, o Grande não foi o único responsável pelos grandes projetos de construção de Jerusalém no final do período do Segundo Templo.
A IAA explica que suas pesquisas recentes revelaram que a rua foi construída após o reinado de Herodes, apoiada pelos procuradores romanos de Jerusalém, possivelmente ainda durante o mandato do governador romano Pôncio Pilatos, o mesmo que condenou Jesus à morte na cruz.
Szanton e Hagbi declararam que “Esta conclusão lança uma nova luz sobre a história de Jerusalém no final do período do Segundo Templo, e reforça o reconhecimento da importância da autoridade dos procuradores romanos na formação de Jerusalém”.
“Dois mil anos após a destruição de Jerusalém e 50 anos após sua libertação, voltamos às cisternas de água, ao mercado e à praça da cidade que estavam aqui na véspera da sua destruição”, sublinham.
O Dr. Yuval Baruch, arqueólogo Autoridade de Antiguidades de Israel responsável pelas escavações em Jerusalém, disse que eles continuarão recuperando essa rua pelos próximos cinco anos.
“Na verdade, podemos dizer que essas escavações de agora na Cidade de Davi, são uma continuação natural das escavações arqueológicas anteriores realizadas neste local, iniciadas no passado por especialistas europeus e americanos. Uns quatro anos atrás as escavações arqueológicas foram renovadas ao longo da rua, visando expor a totalidade de seu comprimento e largura. Quando as escavações terminarem, o que restou da rua será preservado e poderá servir como local turístico, recebendo dezenas de milhares de visitantes para andarem sobre ela”, encerrou. Com informações Christian Today
por Jarbas Aragão

Dossiê Cayman: Caio Fabio é preso



Resultado de imagem para Dossiê Cayman: Caio Fabio é preso   Pastor diz que é consequência do "dossiê Cayman", de 1998

Um áudio enviado para a redação do portal Gospel Prime, por uma pessoa ligada ao pastor Caio Fábio dá conta que ele foi preso nesta quarta-feira (24) pela Polícia Federal.
A voz é inegavelmente do pastor, que procura explicar a situação para as pessoas ligadas ao seu ministério.
“Aquela ação lá de [19]98 do dossiê Cayman, teve vigência hoje e eu estou sendo conduzido para a superintendência da [Polícia] Federal e depois para a Papauda, num regime semiaberto. Não teve ainda nenhuma ação do meu advogado e eu mesmo estava absolutamente certo que esse era um processo vencido há muito tempo e acabado. Então, com toda tranquilidade, gostaria só que vocês informassem o pessoal da igreja…. o que aconteceu”, diz o material.
Ouça na íntegra:
Ainda segundo a fonte do Gospel Prime, que prefere manter o anonimato, a família do pastor Caio está abalada, mas ele garantiu a todos que está em paz.  Não há, por enquanto, uma nota oficial da assessoria do pastor, mas ela deve ser publicada nas próximas horas.
As primeiras informações dão conta que o advogado de Caio Fábio perdeu o prazo da defesa e pretende recorrer.

Entenda o caso

O dossiê Cayman, como ficou conhecido, foi revelado em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.
O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368 milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela privatização de empresas do setor de telecomunicações.
Entre as pessoas que integram o inquérito estavam os adversários políticos de FHC: Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Marcio Thomaz Bastos, Leonel Brizola e Benedita da Silva.
Em seu depoimento ao caso, Lula afirmou ter tido um encontro com o pastor Caio Fábio e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken. Ao perceber que os documentos eram falsos o PT não continuou as negociações sobre o dossiê.
Em 2011, a Folha de São Paulo divulgou que o pastor fora condenado pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte a quatro anos de prisão por ser considerado o autor dos documentos, mas ele não foi preso.
“Essa sentença que saiu da parte desta juíza não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A começar do fato de que esta ação foi movida contra mim em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Por volta de 2005/2006 ele determinou que o secretário da presidência da república fosse depor representando-o e me isentou de tudo”, contou.
“Meu coração está absolutamente em paz. Eu não irei a cadeia nenhuma”, garantia.
Caio Fábio disse na ocasião que mesmo se fosse preso receberia uma coroa de glória, pois a juíza agiu contrariando os depoimentos que o isentam da culpa. “No fim tudo isso vai contribuir para o meu bem porque eu amo a Deus”.
por Gospel Prime