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domingo, 30 de abril de 2017

Como nasce uma heresia?



Resultado de imagem para Como nasce uma heresia?   "Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias". Martinho Lutero

Outro dia ouvi um testemunho de um crente morador de um morro aqui no Rio de Janeiro, e fiquei, a principio, alegre pelo milagre que aconteceu na vida daquele irmão. Mas preocupado com o surgimento de ensinamentos que surgem a cada dia na igreja de Cristo espalhada pelo globo terrestre.
Aquele irmão, em seu testemunho, afirmou que estava com uma crise de enxaqueca muito grande, era insuportável a dor em sua cabeça. No dia do culto, ao ar livre, ele pegou uma caixa de som aproximadamente de uns 20 kg s, e colocou na sua cabeça, e falou com Deus: Deus! Estou indo para fazer sua obra, cura-me desta terrível dor, pois contarei em toda as igrejas onde eu for o que fizeste por mim.
Sabe o que ocorreu? Ele subiu com a caixa de som na cabeça até o cume do morro, quando chegou lá, estava completamente curado. O problema foi o que ocorreu depois, pois criou-se uma forma de curar enxaquecas. Bastava subir o morro no dia do culto ar livre, com uma “bendita” caixa de som na cabeça que ficaria logo curado.Conclusão: não faltou ajuda dos irmãos para o culto ao ar livre, todos os dias de culto, faziam quase fila para subirem com a caixa de som. Parece piada, se não fosse verídico, mas pasmem, aconteceu. Com certeza, Deus cura mediante sua fé, mas preste atenção em um detalhe, Deus age segundo a multi-forma dele. Ele querendo curar uma determinada pessoa em uma atitude “louca” de fé, com certeza fará.
Mas o que funcionou com esta pessoa, não necessariamente funcionará com outros irmãos que fará o mesmo que esta pessoa fez. Assim tem surgido varias doutrinas, ensinamentos e dogmas que não tem base bíblica nenhuma. Faço as minhas palavras as de “Lutero” Ensinamento que não tem base bíblica, não deve ser considerado, mesmo que faça chover milagres”
Vemos em nosso meio, uma chuvarada de heresias, como; Arruda, sal grosso, toalha ungida, chave para abrir portas, moedas ungidas, roupas intimas ungidas, tomando totalmente o lugar de Jesus. Onde toalha pode curar alguém? Onde sal grosso pode afastar o mal? Onde arruda pode te defender do maligno? Onde uma chave material, pode abrir portas espirituais? Usam textos isolados para justificarem seus loucos ensinamentos.
Citam que os Apóstolos distribuíam toalhinhas, lenços e aventais e os enfermos eram curados. Mas não citam que momento algum a bíblia diz que os Apóstolos distribuíam por conta própria esses lenços ou toalhinhas ou amuletos. Examinando o texto no seu original, vemos: Levavam-se deles ou seja: era tomados deles, não distribuídos por eles (Apóstolos). Veja o Texto na íntegra :“E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam”. Atos 19:11-12
Perceba que o texto é simples, não precisa ter Teologia nem ser Doutor em interpretação para compreender, que ,se levavam é diferente de :distribuíam . Também que, as maravilhas extraordinárias não eram os amuletos nem os aventais , que realizavam e sim Deus..
E o pior, estas pessoas não examinam as escrituras, para saber se este ou aquele ensinamento tem base nas escrituras, apenas passa de um para outro, como se fosse tradição ou ritual. O Apostolo Pedro nos aconselha a crescer na Graça e no conhecimento, para fugirmos destas heresias.
Confira: II Pedro 3: 16-18Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados sabendo disto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis sejais juntamente arrebatados, e descaias da vossa firmeza; Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a Glória, assim agora, como no dia da eternidade.
Amém.

Josiel Dias

Sou Cristão evangélico, Presbítero da Igreja Congregacional em Alcântara São Gonçalo RJ, Blogueiro ,[Mensagem Edificante para Alma] Servo por misericórdia, Salvo pela Graça.

Ore pelos cristãos que foram presos durante uma reunião


Líderes cristãos foram presos durante uma reunião secreta e ainda não foram libertados; autoridades legais podem iniciar um processo criminal contra eles

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Em um dos países que enfrentam a perseguição religiosa, na Ásia Central, durante um encontro secreto entre cristãos, quatro líderes foram presos durante quinze dias, acusados de “organizar reuniões ilegais”. Suas esposas receberam multas de valores altíssimos. Mas esse não foi um acontecimento isolado, pois em poucos meses eles já foram presos quatro vezes.
Isso significa que as autoridades legais têm poder para iniciar um processo criminal contra eles e a punição pode ser muito pior. Recentemente, duas das esposas estiveram na prisão para visitá-los e também para levar alguns itens básicos (escova de dente, roupas e alimentos), mas os policiais as impediram de entrar.
O diretor do presídio permitiu apenas que elas deixassem os artigos de higiene. Elas não conseguiram falar com eles, por isso não há notícias sobre suas condições físicas. Todas as famílias envolvidas estão muito tristes e confusas, porque eles podem ficar presos durante muito mais tempo que o previsto.
Pedidos de oração
  • Interceda pelos líderes cristãos que estão presos e não podem receber visitas. Peça ao Senhor para que os proteja em todo o tempo.
  • Ore por fé e perseverança a todas as famílias envolvidas, principalmente às esposas e filhos.
  • Ore por todos os cristãos perseguidos em países da Ásia Central e também pelos perseguidores para que também sejam tocados pelo Espírito de Deus.
  • por Portas Abertas

Chefe tribal morre, encontra com Jesus e tribo inteira se converte


Resultado de imagem para Chefe tribal morre, encontra com Jesus e tribo inteira se converte   Missionários foram usados por Deus para transmitir o evangelho

Durante décadas, ninguém conseguiu chegar a uma tribo que vive em uma área remota das Ilhas Salomão por causa da hostilidade daquele povo. Tudo mudou quando Deus enviou dois missionários para pregar-lhes a Boa Nova. Entretanto, a mensagem de salvação só se espalhou por causa de um milagre.
O povo Kwaio, que vivia no interior da ilha de Malaita, tinha fama de ser violento. Durante décadas mataram todos os estrangeiros que tentavam se aproximar. Funcionários do governo, um sacerdote católico e pelo menos dois missionários evangélicos.
Parecia muito difícil que essas pessoas fossem ter acesso ao evangelho. No entanto, Deus começou a levantar vários missionários de Fiji que sentiram um chamado para aquela tribo.
Em 1990, um grupo de missionários chegou até o povo Kwaio. Eles estavam determinados a levar a mensagem. Na preparação para a tarefa, oraram e jejuaram durante sete dias.
Conseguiram contato com ex-feiticeiros, que haviam se convertido, a fim de identificar e lutar espiritualmente contra as forças demoníacas que operavam na área.
Dois desses missionários, Jack e Japta, caminharam um dia inteiro para o interior da ilha até chegarem a uma aldeia onde uma multidão estava reunida. Imediatamente, sentiram que algo estranho estava acontecendo ali.
O chefe da tribo, chamado Haribo, estava morrendo. Embora os dois cristãos tenham sido tratados com hostilidade, os anciãos da aldeia permitiram que eles vissem o moribundo quando disseram que o Único Deus verdadeiro poderia curá-lo.
Jack imediatamente compartilhou o evangelho com Haribo. “Eu esperei toda a minha vida para ouvir essa história”, comemorou o chefe. “Sempre senti que havia alguma mensagem sagrada como esta, mas ninguém veio nos trazer tais palavras. Como posso receber este Jesus em minha vida?”, pediu.
Os missionários oraram com ele. Duas horas depois, o chefe morreu.
A tribo preparou o corpo do chefe para o enterro, e Jack e Japta voltaram para a base, no litoral. No entanto, quando o sol já ia se pondo, Haribo subitamente se levantou. Foi um alvoroço na aldeia. Ele ordenou que os missionários fossem trazidos de volta e explicou o porquê.
Ele se encontrou com um homem chamado Jesus Cristo, que era o salvador e estava “vestido de roupas brancas brilhantes”. Foi levado então a um lugar bonito onde todos os que o adoravam viveriam para sempre. Não havia dor ou sofrimento entre eles, contou Haribo.
Depois, Jesus lhe mostrou um “lugar de grande tormento”, onde cairiam todos que rejeitassem a mensagem de salvação.
O chefe Haribo disse que Jesus permitiu que ele voltasse para que todos eles soubessem que a mensagem de Jack e Japta era verdadeira. “Este Jesus é a única maneira de experimentar a vida eterna”, garantiu.
Quando os dois missionários chegaram de volta à aldeia, ficaram surpresos ao saber o que tinha acontecido. Então compartilharam o evangelho com todos e praticamente todos ali receberam a Jesus como seu Senhor e Salvador.
Haribo permaneceu vivo até a manhã seguinte, quando deitou-se em sua cama e não acordou mais.
O evangelho acabou se espalhando e chegou às aldeias vizinhas, onde mais de 300 pessoas conheceram a Cristo. Hoje existem 11 aldeias cristãs naquela ilha.
Os detalhes dessa história estão no livro “Olhe o que Deus está fazendo! Histórias verdadeiras de pessoas ao redor do mundo mudadas pelo Evangelho”, escrito por Dick Eastman e reproduzido parcialmente pelo Gospel Herald.
Eastman relata que Deus continuou dando sinais entre aquelas aldeias tribais, realizando maravilhas que atraíram muitas pessoas para Jesus. Em certa ocasião, um raio atingiu e partiu ao meio uma pedra gigante, que era local de adoração dos sacerdotes tribais. Depois daquilo, abriu-se o caminho para que os sacerdotes e os moradores da aldeia recebessem a Cristo.
por Jarbas Aragão

Como vivem os cristãos na Arábia Saudita



Mesmo correndo risco de morte, o número de novos cristãos cresceu bastante, principalmente por causa da revolução da internet

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O país que é conhecido como o “berço do islã” abriga os dois santuários mais sagrados da religião, em Meca e Medina. Por lá, quem se decide pelo cristianismo enfrenta grandes desafios, começando pela sharia, que é a base da Constituição do país, e que dita à população que “se converter a qualquer outra crença que não seja o islã é um crime punível com a morte”. A Arábia Saudita é o único país do mundo onde “oficialmente é proibido ter igrejas”. Todos os sauditas são considerados muçulmanos e, para as famílias tradicionais, uma conversão ao cristianismo é considerada uma vergonha e também um escândalo.
Mesmo correndo risco, o número de novos cristãos cresceu bastante, principalmente por causa da revolução da internet, que é uma das principais fontes para se obter materiais cristãos. A cultura juvenil também está mudando bastante sob a influência da TV via satélite e das mídias sociais. Os cristãos estrangeiros encontram-se discretamente em pequenos grupos na maioria das grandes cidades, o que as vezes é permitido, mas alguns já foram presos por conta disso.
Em outubro do ano passado, 27 cristãos de origem libanesa, entre eles mulheres e crianças, foram presos por participar de um evento religioso realizado na Arábia Saudita. A polícia religiosa invadiu suas casas, perto de Meca, e os levou para a prisão, acusando-os de “realizar orações cristãs” e por “posse de Bíblias”. Os cristãos perderam seus vistos e foram deportados para o Líbano em seguida. O reino saudita se orgulha muito da sua identidade islâmica e também pelo fato de liderar o mundo muçulmano. Mas a comunidade internacional critica severamente essa nação por suas punições bárbaras, açoitamentos, amputação de mãos e decapitações feitas em público. Ore pelos cristãos perseguidos na Arábia Saudita.

por Portas Abertas

Campanha pede que governo investigue “falsos milagres” de Benny Hinn



Resultado de imagem para Campanha pede que governo investigue “falsos milagres” de Benny Hinn   Pelo segundo dia consecutivo, agentes federais foram ao escritório do Ministério Benny Hinn em Grapevine, Texas. O evangelista está sendo investigado por fraude fiscal, segundo explicou um dos funcionários do IRS, agência americana equivalente ao Ministério da Fazenda.

“A investigação criminal enfoca principalmente crimes financeiros contra o governo”, explicou o agente Michael Moseley, do Departamento de Investigações Criminais do IRS. Esta é a segunda vez que o ministério é investigado pelo IRS. A primeira vez foi em 2005, mas nada de irregular foi comprovado.
Com o assunto voltando à mídia, um homem de 25 anos de idade resolveu fazer uma campanha para que o governo investigue o que ele chama de “falsos milagres” realizados pelo pastor Hinn.
William Vandenkolk conta que tinha um sério problema de visão quando era criança. Ele é cristão e sua família foi a uma cruzada de Benny Hinn em 2001, em Las Vegas. Levado ao palco, após uma oração, ele foi declarado curado.
“Eu realmente só quero justiça”, explicou William ao canal 12, filial da rede NBC no Arizona.
“Eu quero que ele admita que o fez estava errado.”
Aos 9 anos de idade ele disse que foi induzido a dizer em frente as câmaras que estava enxergando melhor. Seu testemunho foi exibido em um dos programas de Hinn na TV. Contudo, ele continua “legalmente cego”, ou seja, com menos de 10% de visão.
William disse que enquanto subiu no palco, havia uma luz muito forte sobre seu rosto e ele acreditou que estava enxergando com clareza.
“Ele me disse que tudo ia ficar bem, que minha visão seria perfeita”, conta William. “Eu disse algo do tipo, ‘Estou curado!’ Mas algumas horas depois já não conseguia ver bem de novo. O que há de errado? ”
A reclamação da família Vandenkolk é que o menino ficou com um “trauma” durante anos. Para William, esse tipo de coisa só estimulava as pessoas a dar mais dinheiro para o pastor. “Ele abusou da fé das pessoas”, reclama.
por Jarbas Aragão

O arrebatamento não terá contagem regressiva, sugere filha de Billy Graham: “Estejam prontos”



Resultado de imagem para O arrebatamento não terá contagem regressiva, sugere filha de Billy Graham: “Estejam prontos”     O arrebatamento continua sendo um dos temas que mais causam interesse nos cristãos, e a necessidade de estar sempre pronto para o chamado Grande Dia foi tema de um artigo da escritora e evangelista Anne Graham Lotz, filha do veterano Billy Graham.

A evangelista é uma líder cristã ativa nos Estados Unidos, fundadora de dois ministérios relevantes e pregadora. No artigo publicado pelo portal da Associação Evangelística Billy Grham, ela traça paralelo entre o arrebatamento com uma atividade comum a todas as pessoas.
“A Bíblia ensina que todos os seguidores de Jesus devem planejar e se preparar para uma ‘viagem’. A viagem não será apenas realizada quando formos para o Céu após a nossa morte, mas também é algo muito singular que acontecerá ao final da história da humanidade, como a conhecemos”, comparou.
“Somos ensinados que os crentes da última geração não sofrerão a morte física, mas serão simplesmente levados no que chamamos de ‘arrebatamento’ […] para encontrarmos Jesus e nos reunirmos com os nossos queridos que morreram em Cristo e se foram antes de nós. Esta será a viagem de toda vida – uma viagem que está fora deste mundo”, acrescentou Anne Graham.
Continuando sua analogia, disse que qualquer viagem que fazemos nos toma “tempo, pensamento e energia”, e sugeriu aos cristãos que é preciso a mesma dedicação à vida espiritual, para estar pronto para “sumir de repente, a qualquer momento”.
Em meio a versículos comumente usados para falar sobre o tema, Anne Graham Lotz encorajou os fiéis a praticarem o Evangelho, transbordando amor e transmitindo esperança: “Qual é o serviço que você está realizando para Jesus, como você pode servi-lo ainda mais à medida que o tempo da partida se aproxima?”, questionou.
“Leia 1 Tessalonicenses 4: 16-17. Quando chegar a chamada para partir, você estará pronto? Quais itens da sua lista você gostaria de ter ‘colocado na bagagem’? […] Nós ainda não partimos, então ainda há tempo para aumentar e concluir cada item da lista de verificação. Peça a Deus para te ajudar a se preparar para que você esteja pronto para o arrebatamento”, concluiu.

Aumenta o número de missionários sequestrados no Mali


O alcance dos militantes extremistas está se estendendo ao sul do país; vários missionários já foram sequestrados desde 2015

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Depois do sequestro da enfermeira cristã, Gloria Argoti, a região sul do país, local até então considerado seguro, de acordo com seus moradores, agora está em estado de alerta, já que o alcance dos militantes extremistas tem crescido consideravelmente. A região não sofria ataques desde 2015, quando ocorreu o primeiro incidente, no sul do país, ocasião em que mais de 20 pessoas morreram após o incidente no hotel Radisson Blu, em Bamako.
A cristã foi o primeiro alvo “latino-americano” no Mali, mas ainda não se sabe a real motivação dos sequestradores ao levá-la. Alguns europeus já foram atacados também. No mês de dezembro, uma trabalhadora humanitária franco-suíça foi sequestrada em Gao, uma cidade ao norte do país. Sophie Petronin que já vivia há alguns anos no Mali, dirigia uma organização não-governamental de ajuda às crianças desnutridas.
Em janeiro de 2016, uma missionária suíça foi sequestrada em Tombouctou, também no norte do país. Um vídeo divulgado, recentemente, pelo grupo extremista Al-Qaeda, no Magrebe Islâmico, mostrou imagens de Beatrice Stockly, ainda viva e aparentemente saudável. Dembele, o líder cristão responsável pela igreja onde Gloria Argoti trabalhava, lamentou que o país esteja se tornando cada vez mais inseguro para os missionários ocidentais e trabalhadores humanitários. Interceda por nossos irmãos.

por Portas Abertas

“Não temos mais lugar aqui”: minoria cristã no Egito pede socorro



Resultado de imagem para “Não temos mais lugar aqui”: minoria cristã no Egito pede socorro  Estado Islâmico pode repetir no país o que fez na Síria e Iraque

Os líderes cristãos do Egito, dizem que a perseguição é tão antiga quanto a fé cristã. Segundo a tradição, o evangelho chegou por lá no primeiro século, levado por (São) Marcos, o autor do Evangelho que leva seu nome.
“A história dos cristãos é assim”, sublinha o sacerdote copta Elijah Ava Mina. “Jesus disse que ‘Estreita é a porta e difícil o caminho’”, enfatiza.
No antigo Mosteiro de São Menas, no deserto do Sinai, uma tumba de concreto guarda os restos mortais de cristãos massacrados por sua fé. Não os da época do Império Romano, mas os que morreram em abril de 2017, após os ataques terroristas do Estado Islâmico (EI).
A cripta do mosteiro abriga agora sete caixões, mas ataques futuros são praticamente certos. O braço egípcio do EI já deixou claro que os cristãos são suas “vítimas favoritas”.
Um de seus alvos foi a igreja mais antiga do Egito, a Catedral de São Marcos, em Alexandria. Especialistas temem que, se o governo não agir logo, pode ocorrer aqui o mesmo que viveu a Síria e no Iraque nos últimos anos, onde a população cristã foi dizimada.
Dentre os 90 milhões de egípcio, apenas 10% são cristãos. Eles sentem-se cada vez mais ameaçados. Antes do EI, já possuíam um longo histórico de perseguição e discriminação por parte dos muçulmanos.
Apesar da postura pública do presidente Abdul Fattah al-Sisi pregando liberdade religiosa, uma lei aprovada ano passado dificultou a construção de novas igrejas cristãs, explica à BBC Ishak Ibrahim, um pesquisador que estuda o assunto. Quando os cristãos tentam se reunir em casa para cultuar, passam a ser alvo de ataques, assevera.
Nem a visita do papa Francisco, que chegou nesta sexta-feira ao país para uma visita de dois dias, parece fazer muita diferença. Em seu primeiro discurso em solo egípcio, o pontífice disse que não deveria haver violência em nome de Deus.
Para o muçulmano radical isso faz pouca diferença, pois ao contrário do papa, eles sabem que o Alcorão prega sobre Alá, que não é o Deus cristão.

Não temos lugar

Os atentados recentes deixaram Marian Abdel Malak, 26 anos, sem três de seus entes queridos, incluindo Bishoy, seu irmão de 18 anos. O rapaz já havia dito à família que desejava morrer como um mártir cristão.
“Se coisas continuarem assim e não tivermos nossos direitos assegurados, definitivamente não teremos futuro”, lamenta a jovem. “Nós estaríamos melhor se estivéssemos mortos, por não temos mais lugar nesse país — nas escolas, no governo. Não temos nenhum valor”, desabafa.
Mesmo assim, há quem tire força do sofrimento. “Não tenho medo”, garante Nadia Nazeem, a mãe de Bishoy. “Coisas ruins aconteceram, estão acontecendo e acontecerão no futuro, mas não vou parar de ir à igreja. Irei a todas as igrejas.”
por Jarbas Aragão