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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Boko Haram incendeia igrejas e mata 90 pessoas na fronteira com Camarões


Pelo menos 90 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas em um ataque do grupo radical islâmico Boko Haram na pequena cidade camaronesa de Fotokol, na fronteira com a Nigéria, nos últimos dois dias, segundo autoridades de Camarões
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O massacre, executado por cerca de 800 homens, seria uma retaliação à retomada da cidade de Gamboru, do outro lado da fronteira, na Nigéria, pela força militar conjunta do país e do Chade, numa ação que teria matado mais de 250 extremistas.
O grupo invadiu Fotokol atirando e incendiou "igrejas, mesquitas e vilarejos", segundo o ministro de Comunicação do Camarões, Issa Tchiroma Bakari. "Eles mataram jovens que resistiram a se unir a eles para lutar contra as forças camaronesas", disse o ministro na quinta-feira (5).
A milícia radical do Boko Haram, quer impor um califado no norte da Nigéria e tem intensificado seus ataques diante da proximidade das eleições presidenciais nigerianas, que ocorrem no próximo dia 14 (leia mais em Eleições presidenciais podem mudar cenário religioso da Nigéria)

Polícia flagra culto secreto na Ásia


Alguns missionários apelidaram um país muçulmano na Ásia de ‘versão islâmica da Coreia do Norte.’ A liberdade religiosa é inexistente e não é permitido praticar outra fé a não ser a islâmica, especialmente se você nasceu no país. O governo controla e monitora com facilidade essa questão, uma vez que o país é muito pequeno


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Entretanto, um  grupo de 40 colonos cristãos de países vizinhos se reúne com frequência. Uma vez por semana, se encontram secretamente para adorar ao Senhor.
Isso que fazem é bastante arriscado. “Em outubro de 2014, um membro da comunidade local oficializou uma reclamação à polícia. Ele suspeitou que fazíamos algo anti-islâmico”, disse o líder do grupo, Joseph*.  A única coisa que faziam era reunirem-se para orar. A polícia chegou e confiscou algumas Bíblias.
Esse não foi o primeiro incidente. Dois meses antes, a polícia recebeu uma denúncia de que havia drogas nas dependências da igreja. “Quando os policiais chegaram para investigar, nos encontraram no nosso culto e descobriram que éramos uma igreja”, continuou Joseph.
O mesmo policial retornou no dia seguinte, mas desta vez tirou os sapatos antes de entrar no local do culto – os cristãos utilizavam um apartamento alugado. A atitude dele, ao invés de ser um ato de respeito, foi apenas o costume dele. Ele procurou por Bíblias no idioma local, o que é absolutamente proibido uma vez que o governo teme que muçulmanos conheçam a Cristo. 
Como não encontrou o que procurava, ele confiscou 20 Bíblias em outros idiomas, pertencentes aos membros. E deixou um bilhete: “vocês somente podem ter atividades religiosas em particular, não em público”, repreendeu o policial. A comunidade é tão pequena e as casas tão próximas que a definição de espaço público foi distorcida. Qualquer coisa que se faça em grupos pode ser perfeitamente ouvida pelos vizinhos e ainda que as portas estejam fechadas, é considerado ‘público’.
O grupo precisou ser criativo para esconder suas atividades cristãs. “Agora, decoramos a sala com acessórios, por exemplo, um bolo de aniversário, para que nosso culto tenha a aparência de uma festa  caso alguma autoridade apareça”, conta Joseph. Para não chamar a atenção dos vizinhos, eles colocam músicas não cristãs para encobrir o som que vem das orações e cânticos.
Sabedoria é essencial para os cristãos sobreviverem nesse país. “O governo é muito duro e deveria estar preocupado com outros assuntos, mas está focado na questão religiosa”, lamentou Joseph. “O pior é que as informações correm bem depressa. Cada passo que dou é observado tanto pelo governo quanto pelos moradores, alguns dos quais estão cada vez mais radicais em sua fé.”
Apesar das dificuldades, Joseph permanece inabalável. Ele é abençoado por ter uma esposa igualmente fiel no serviço ao Senhor. “Quando a pedi em casamento, perguntei  logo se ela estava pronta para morar em um país extremamente fechado ao Evangelho. A resposta que recebi acalmou meu coração: ‘podemos morrer em qualquer lugar, um ônibus pode nos atingir. Então, qual é o problema de morrer ? Prefiro muito mais morrer servindo a Cristo.’

Recentemente, Joseph participou de um encontro patrocinado pela  Portas Abertas e pediu para que orássemos por algo impossível para nós, mas possível para Deus. “Ore por liberdade religiosa no país. Há dez anos, não existia  liberdade política nem de imprensa, mas agora o Senhor mudou essa situação. Oremos para que o mesmo avanço aconteça com a liberdade religiosa”, implorou ele.
*Os nomes verdadeiros foram trocados por questão de segurança.

Evangelho copta de 1.500 anos é encontrado e decifrado por pesquisadora; Conteúdo é controverso



Evangelho copta de 1.500 anos é encontrado e decifrado por pesquisadora; Conteúdo é controverso
Um evangelho apócrifo de 1.500 anos foi descoberto e decifrado por uma pesquisadora da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. O livro apresentou características únicas no estudo da literatura cristã e foi classificado como uma espécie de horóscopo.
A professora de religião Anne Marie Luijendijk, responsável pelo estudo do evangelho, afirmou que o antigo manuscrito pode ter sido usado como guia de orientação ou incentivo para pessoas procurando ajuda para seus problemas cotidianos.
O curioso – e controverso – conteúdo do evangelho encontrado está escrito na língua copta, um antigo idioma egípcio, e difere amplamente do que se conhece e é reconhecido na tradição cristã.
“Quando comecei a decifrar o manuscrito e encontrei a palavra ‘evangelho’ na linha de abertura, eu esperava ler uma narrativa sobre a vida e morte de Jesus como os evangelhos canônicos, ou uma coleção de ditos semelhante ao Evangelho de Tomé (um texto não canônico)”, disse Anne Marie, de acordo com informações do LiveScience.
No entanto, o que se descobriu é que o tal evangelho na verdade trazia uma lista de 37 oráculos, com mensagens de positivismo e sugerindo muitas coisas que se assemelham em muito a práticas contemporâneas de muitas denominações neopentecostais, como a confissão positiva e a teologia da prosperidade.
A abertura do texto diz que aquele livro é “o Evangelho da Sorte de Maria, a mãe do Senhor Jesus Cristo, a quem Gabriel Arcanjo trouxe a boa notícia. O que avançar com todo o seu coração vai obter o que procura. Só não seja de duas mentes”.
Essa introdução resume o conteúdo do livro e foi o que permitiu a comparação com horóscopo, feita por muitos portais cristãos de notícia ao redor do mundo.
De acordo com Anne Marie, no mundo antigo, um tipo especial de literatura, às vezes chamado de “lot book” (que pode ser traduzido como “livro da sorte”) era usado para tentar prever o futuro, e os dados levantados até aqui sugere que esse livro se encaixe nessa categoria, apesar da auto definição como “evangelho”.
“O fato de que este livro tenha sido chamado dessa forma é muito significativo. Para mim, indica que tinha algo a ver com a maneira com que as pessoas o consultavam, e também com ser visto como uma boa notícia [evangelho significa literalmente boa notícia]”, explica, acrescentando que o conteúdo talvez fosse propositadamente positivo: “Ninguém que quer saber o futuro quer ouvir más notícias”.
Porém, as características físicas do livro – mede apenas 7,5 CM de altura e 2,7 polegadas de largura, podem indicar que talvez ele não fosse bem visto pelas lideranças religiosas da época e que poderia ser facilmente transportado ou escondido, caso fosse necessário. A pesquisadora destaca que a adivinhação era vista de forma negativa pela Igreja Primitiva, e sua prática era condenada.
O livro pertence ao Museu Sackler da Universidade de Harvard desde 1984, quando foi doado por Beatrice Kelekian, que entregou o material em memória de seu marido, Charles Dikran Kelekian, filho de Dikran Kelekian (1868-1951), um comerciante influente de antiguidades coptas. A posse do livro no período anterior a estas duas pessoas é desconhecida.

Crianças cristãs têm sido vendidas, crucificadas e enterradas vivas pelo Estado Islâmico, diz ONU


Crianças cristãs têm sido vendidas, crucificadas e enterradas vivas pelo Estado Islâmico, diz ONU
Os atos de terror do Estado Islâmico se estenderam também às crianças, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), têm sido vendidas ou crucificadas e enterradas vivas pelos extremistas.
A barbárie foi registrada no Iraque, segundo relatos do Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança. Meninos com idades inferiores a 18 anos vêm sendo usados para perpetrar ataques suicidas, realizar missões de reconhecimento, servir de escudo humano e também para fabricação de explosivos.
“A matança sistemática de crianças pertencentes a minorias religiosas e étnicas cometida pelo assim chamado Estado Islâmico, incluindo vários casos de execuções coletivas de meninos, assim como relatos de crianças decapitadas, crucificadas e enterradas vivas” foi denunciada pelo grupo de trabalho da ONU.
Renate Winter, representante do Comitê, emitiu um comunicado onde a entidade se diz “profundamente preocupada” com a situação, que inclui “tortura e o assassinato destas crianças, especialmente daquelas que pertencem a minorias, mas não só das minorias”.
De acordo com informações do site da revista Veja, crianças da minoria yazidi ou de comunidades cristãs, xiitas e sunitas têm sido vítimas do terror.
“Temos tido relatos de crianças, especialmente crianças com problemas mentais, que foram usadas como homens-bomba, muito provavelmente sem sequer entender a situação”, declarou Renate Winter à agência de notícias Reuters.
Segundo a representante do Comitê, “foi publicado um vídeo [na Internet] que mostrava crianças de muito pouca idade, aproximadamente 8 anos ou mais novas, já sendo treinadas para serem soldados”.
Na entrevista à Reuters, Winter manifestou perplexidade com o tratamento desumano destinado às crianças: “Elas têm sido capturadas em vários lugares… vendidas no mercado com etiquetas, etiquetas de preço nelas”, disse.
Especialistas independentes formularam um relatório sobre a situação e pediram às autoridades iraquianas que ajam da maneira mais urgente e decisiva possível para “resgatar as crianças” e processar os terroristas do Estado Islâmico.

Projeto de legalização da maconha de Jean Wyllys é arquivado; Deputado tenta reverter decisão


Projeto de legalização da maconha de Jean Wyllys é arquivado; Deputado tenta reverter decisão
O projeto de lei de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que previa a descriminalização da maconha foi arquivado no último dia 31 de janeiro.
A proposta de Wyllys previa anistia para pessoas indiciadas, processadas e/ou presas pelo porte ou uso da erva cannabis sativa.
Além disso, o PL 7270 tinha em seu escopo a proposta de “regular a produção e comercialização da maconha e seus derivados, tornando a cannabis uma droga lícita com uma regulação e restrições semelhantes às do álcool e o tabaco”, a fim de “descriminalizar a posse de qualquer tipo de drogas, inclusive as ilícitas, para consumo pessoal, assim como auto cultivo”.
À época da apresentação do projeto para tramitação na Câmara dos Deputados, Wyllys afirmou que se o projeto fosse aprovado, poderia fazer com que o tráfico de drogas perdesse força.
“A maconha (como as outras drogas atualmente ilícitas) é importada, plantada, produzida, industrializada, vendida e comprada de forma ilegal sem que o Estado consiga, em momento algum, que isso deixe de acontecer, como não conseguiram as legislações contra o álcool, nos EUA, que o uísque deixasse de ser produzido e vendido, mas, ao colocá-lo na ilegalidade, fomentaram a criação de um circuito de violência”, argumentou.
Para a psicóloga Marisa Lobo (PSC-PR), o PL 7270 nasceu de interesses políticos do autor, e não da preocupação real com os usuários e familiares de dependentes químicos: “O que vemos hoje, não é uma preocupação honesta com a população que usa drogas ou com a violência gerada por ela, e sim uma preocupação egoísta com o vício pessoal de muitos e o interesse político por trás dessa disfarçada descriminalização”, criticou.
Embora o PL 7270 tenha sido arquivado, o estafe de Jean Wyllys apresentou na última terça-feira, 03 de fevereiro, uma solicitação de desarquivamento, numa tentativa de manter o projeto em trâmite na Câmara dos Deputados.

Em evento de oração, Barack Obama diz que não se esqueceu do “irmão Saeed” e vai tentar libertar o pastor


Em evento de oração, Barack Obama diz que não se esqueceu do “irmão Saeed” e vai tentar libertar o pastor
O presidente Barack Obama afirmou que os Estados Unidos não se esqueceram do “irmão Saeed [Abedini]” e que sua administração fará o possível para conseguir sua liberação.
A afirmação foi feita durante o Café da Manhã de Oração Anual, em Washington, tradicional evento que o chefe da nação se reúne com líderes religiosos.
“No ano passado, nós oramos juntos pelo pastor Saeed Abedini, detido no Irã desde 2012. E eu estive recentemente em Boise, Idaho, e tive a oportunidade de se reunir com a linda esposa do pastor Abedini e seus filhos maravilhosos para transmitir-lhes que o nosso país não se esqueceu do irmão Saeed e que estamos fazendo tudo que podemos para trazê-lo para casa”, afirmou o presidente.
Obama mencionou também as palavras que Saeed Abedini direcionou a ele em uma carta recente: “Eu recebi uma carta extraordinária do pastor Abedini. E nela, ele descreveu seu cativeiro e expressou sua gratidão pela minha visita à sua família e agradeceu a todos nós por estar em solidariedade com ele durante seu cativeiro. O pastor Abedini escreveu: ‘Nada é mais valioso para o corpo de Cristo do que ver como o Senhor está no controle e se move à frente de países e das lideranças através da oração unida’. E ele fechou a carta, descrevendo-se como ‘prisioneiro de Cristo, orgulhoso de fazer parte desta grande nação, os Estados Unidos da América, e preocupado com a liberdade religiosa em todo o mundo”, disse.
Segundo o presidente dos Estados Unidos, o caso de Abedini e os acontecimentos ligados ao Estado Islâmico despertaram a preocupação em combater a intolerância religiosa ao redor do mundo: “Nós vamos acompanhar este trabalho pelo pastor Abedini e todos aqueles ao redor do mundo que estão injustamente detidos ou perseguidos por causa da sua fé”, concluiu Obama, segundo informações do Charisma News.