Fotos

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A teologia do corpo



A teologia do corpo        “Quando expomos partes indecorosas do nosso corpo indevidamente, estamos pecando contra Deus e as pessoas.” 

Não entraremos no terreno dos usos e costumes – seria um prato cheio para quem gosta de polemizar, não?! Nosso objetivo será abordar, através da ótica cristã, a teologia do corpo. Para tanto, tentaremos responder a algumas questões necessárias.  Como devemos cuidar do nosso corpo? Como convém nos vestir? A santificação corporal realmente é importante para a nossa vida espiritual?

O cuidado com o corpo

No âmbito dietético, o cuidado com o corpo relaciona-se com o que nós ingerimos, porque o que comemos pode afetar seriamente a nossa saúde. A ingestão de gorduras encontradas em diversos alimentos ou açucares consumidos inadequadamente é um exemplo disso. Conheci pessoas que “morreram pela boca”, porque não souberam seguir, clinicamente, a sua dieta. Sem dúvida, precisamos zelar a “nossa casa terrestre” (2 Coríntios 5.1[1]).
Cabe-nos entender também que, embora haja nas Escrituras algumas leis dietéticas para os israelitas no Antigo Testamento (AT), é muito provável que as proibições da Lei de Moisés estivessem relacionadas aos animais sacrificados entre os pagãos (Lv 11). De acordo com Eichrodt (Dicionário Bíblico Beacon, Vol. 1, 2009, p. 280),
Estas restrições, tão incomuns a nós, podem ter tido significação mais religiosa e, no final das contas, mais moral do que se pensa à primeira vista. Sua sugestão é que, por estas leis, tudo o que tinha a ver com deuses estrangeiros ou seu culto era condenado como imundo. Animais como o porco, figuravam nos ritos sacrificatórios cananeus. Ratos, serpentes e lebres foram proibidos, porque os povos antigos os consideravam possuidores de poder mágico especial.[2]
 Além do cuidado com a alimentação, a prática de exercícios físicos, por exemplo, não é condenada pelas Escrituras. Todavia, a Bíblia adverte-nos quanto ao que deve ser prioritário para a nossa vida. O que é mais importante para um cristão? Cuidar da alma ou zelar o corpo? Na verdade, as duas ações contínuas são necessárias. No entanto, a vida espiritual pesa mais na balança da realidade cristã: “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da vida que há de ser” (1 Tm 4.8).

Corpo: morada, templo e sacrifício vivo

É essencial sabermos que, assim como uma casa abriga os seus moradores, nosso corpo é o recôndito da alma e do espírito (1 Ts 5.23). Além disso, também é chamado de morada do Espírito Santo: “[…] o Espírito habita em vós” (1 Co 3.16). O Espírito de Deus faz morada no corpo de todos que recebem Cristo como Senhor e Salvador (Rm 8.9). Ora, se somos habitação de Deus, cabe-nos cuidar desse corpo, de modo que ele seja valorizado e reflita os princípios e valores cristãos em meio a um mundo corrompido pelo pecado.
O corpo também é chamado de “templo” do Espírito (1 Co 3.16). O que é um templo? Templo é um santuário, um lugar de adoração. Sendo um local de veneração, devemos sempre adorar a Deus com o nosso corpo, bem como mantê-lo sempre limpo de impurezas espirituais.
Teologicamente, além desses dois sentidos, o corpo pode ser considerado como uma oferta de sacrifício ao Senhor: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).

A exposição do corpo

Essas três analogias ajudam-nos a introduzir a importância que devemos dar a forma com que o nosso corpo deve ser exposto. Sobre a exposição em público do corpo, Paulo aconselhou Timóteo a orientar as irmãs de Éfeso, para que elas se vestissem discretamente: “que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso” (1 Tm 2.9). As boas obras deveriam guiar a vida dessas irmãs (1 Tm 2.10). Os princípios contidos nessas orientações servem para os homens também.
O próprio Paulo falou que, em nosso corpo, há partes “vergonhosas”, ou seja, partes que merecem ser mais honradas. E esta “honra” está relacionada ao cuidado que devemos ter no cobrir bem essas regiões menos decorosas: “e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra” (1 Co 12.23). Portanto, é pertinente dizermos que, quando expomos nossas partes “vergonhosas” indevidamente, estamos pecando contra Deus e as pessoas. Vale lembrar, também, que roupas apertadas, sobretudo em mulheres, tendem a despertar a libido.
Às vezes fico pensando como muitas mulheres cristãs professam fé em Cristo e, ao mesmo tempo, vestem-se sensualmente. Será que elas não têm consciência de que estão pecando? Como diz Paulo, as mulheres crentes devem se vestir de forma “decente”, “modesta” e com “bom senso”.

A santificação do corpo

Prestemos atenção no que o apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 6.18-19 (grifo nosso):
Fugi da impureza [prostituição, ARC[3]]. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Paulo novamente enfatiza que o nosso corpo é “santuário” do Espírito. E, por ser templo de Deus, temos que nos policiar, para não profaná-lo, “pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Ts 4.3-4). Lembremo-nos que a santificação é crucial para vermos o Senhor: “Segui […] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Portanto, devemos compreender que o nosso corpo carece de ser zelado física, moral e espiritualmente.
[1] Todas as citações bíblicas, exceto em contrário, serão extraídas da edição Revista e Atualizada da tradução de João Ferreira de Almeida.
[2] LIVINGSTON, G. H.; COX, L. G.; KINLAW, D. F.; DU BOIS, L. J.; FORD, J.; DEASLEY, A. R. G.. Comentário Bíblico Beacon. Vol. 1. 3. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, 509 p.
[3] Almeida Revista e Corrigida.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
por João Paulo Souza

Igrejas evangélicas pagam milhões de dólares pelo direito de pregar contra a homossexualidade



Resultado de imagem para Igrejas evangélicas pagam milhões de dólares pelo direito de pregar contra a homossexualidade   A pregação do Evangelho, que inclui frisar que a homossexualidade é pecado, está custando milhões de dólares a igrejas norte-americanas, que ainda assim, têm se empenhado em pagar esse preço.


Todo o imbróglio nasceu quando a Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), uma das maiores convenções presbiterianas dos Estados Unidos, decidiu, ainda em 2012, iniciar o processo de aceitação do casamento gay. O trâmite foi concluído em 2015, e desde então, diversas congregações intensificaram o processo de desligamento da PCUSA.
Na prática, as igrejas presbiterianas ligadas à PCUSA aceitam a prática homossexual entre membros, pastores e demais sacerdotes, e realiza cerimônias de união entre pessoas do mesmo sexo. Assim, igrejas que eram filiadas à PCUSA fundaram o Evangelical Covenant Order of Presbyterians – ECO (“pacto evangélico da ordem dos presbiterianos”, em tradução livre).
De acordo com informações do Christian Post, o ECO reúne aproximadamente 20 mil congregações presbiterianas, e nos últimos meses, as igrejas que possuem megatemplos têm reunido milhões de dólares para pagar à PCUSA a “título de compensação” por sua saída, e assim, ficar com a estrutura e poder pregar com liberdade, incluindo a denúncia do pecado da homossexualidade.
A Menlo Park Presbyterian Church, sediada em São Francisco, Califórnia, liderada pelo pastor e escritor John Ortbeg, pagou US$ 9 milhões pelo templo que a congregação usa, construído a mais de um século. O mesmo desfecho se desenha para a Highland Park Presbyterian Church, em Dallas, no estado do Texas. Lá, o custo chegará a US$ 8 milhões.
“Depois de um longo processo, buscamos a vontade de Deus para este assunto, entendemos que fizemos o melhor que pudemos neste momento”, disse um dos líderes da igreja, agora ligada à ECO.

Brecha

A saída das igrejas da PCUSA foi possibilitada por uma divergência teológica mais acentuada: a justificativa principal foi a crítica à postura da convenção de não crer em Jesus como divindade e nem estabelecer que a salvação acontece apenas através de Cristo.

Os presbiterianos tradicionais repudiaram essa postura, destacando que, ao longo de séculos, a denominação havia sido um dos principais baluartes dos valores cristãos, e como resultado, estão despendendo altas quantias para garantir que a mensagem sã continue sendo pregada.
O rompimento com a PCUSA não aconteceu apenas por parte das igrejas presbiterianas dos Estados Unidos. A Igreja Presbiteriana do Brasil e a Igreja Presbiteriana Independente também romperam com a convenção após a decisão de aceitar a homossexualidade.
por Tiago Chagas

Igrejas e tendas cristãs oferecem conforto para os refugiados


“Quando as pessoas virem nas fotos toda essa comodidade vão pensar que tudo já está bem, já que estamos assentados, mas o que queremos mesmo é voltar para as nossas casas e viver em paz”
Iraque
Logo depois que os cristãos iraquianos tiveram que deixar suas casas e pertences para fugir da violência do Estado Islâmico, as igrejas tiveram um importante papel de abrigá-los e protegê-los. Líderes sacrificavam tudo o que tinham para acolher milhares de pessoas desesperadas e sem rumo. Quando os templos já estavam lotados, então surgiu a ideia de montar tendas para servir de moradia àquelas famílias. No acampamento improvisado, as acomodações temporárias receberam também o apoio de comunidades locais através de roupas, alimentos e artigos emergenciais. E assim, milhares de famílias suportaram o frio do inverno, chuvas e as crescentes ameaças de que os extremistas estavam chegando novamente perto deles. 
As “moradias” foram sendo aperfeiçoadas com o tempo, possuindo banheiros compartilhados, cozinhas e lavabos. A Portas Abertas Internacional ajudou nesse processo de aperfeiçoamento das tendas, criando novos abrigos semi-permanentes e cabines com capacidade para seis pessoas. Escolas e até igrejas já estão disponíveis nesses campos. Aos poucos foram chegando geladeiras, fogões e colchões para o maior conforto desses irmãos. 
“Quando as pessoas virem nas fotos toda essa comodidade vão pensar que tudo já está bem, já que estamos assentados, mas o que queremos mesmo é voltar para as nossas casas e viver em paz”, disse um dos cristãos que vive ali. “Quando as igrejas não puderem mais nos sustentar, não teremos mais nada além das roupas do corpo. Vamos precisar de muita sabedoria e da ajuda de Deus para recomeçar do zero”, conclui o cristão perseguido. Ore pela igreja no Iraque. 

por Portas Abertas

Cristãos do Oriente Médio pedem que Trump os proteja do genocídio islâmico



 Resultado de imagem para Cristãos do Oriente Médio pedem que Trump os proteja do genocídio islâmico  Carta aberta felicita o presidente eleito e cobra promessas de campanha

Um grupo cristão assírio publicou uma carta aberta ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Além de parabenizar o bilionário, lembraram do genocídio levado a cabo por grupos terroristas islâmico no Oriente Médio. Pediram ainda que cumprisse suas promessas de protegê-los e os ajude a voltar para casa.
Carlo Kooktapeh Ganjeh, representante norte-americano da Aliança Assíria Universal. Lembrou que existem diferentes ramos do cristianismo, além de outras minorias, do Iraque, Síria, Turquia e Irã, sendo “vítimas de genocídio pelo ISIS (Estado Islâmico) desde sua ascensão no Oriente Médio”.
O governo dos EUA reconheceu o genocídio em 17 de março, anunciado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry. O mesmo ocorrera um mês antes no Parlamento Europeu. Contudo, a ONU  reconheceu apenas o genocídio contra a minoria étnica-religiosa yazidi.
Segundo a Aliança Assíria, o mundo precisa de “direção clara dos Estados Unidos para alcançar paz e segurança duradouras, especialmente no Oriente Médio”. A carta pede um fim às ações de extremas violência de grupos como o Estado islâmico – também conhecido como ISIS, ISIL ou Daesh.
Os cristãos do Iraque há muito eram vítimas de violações dos direitos humanos nas mãos de grupos terroristas, que incluíam o extermínio por causa da intolerância religiosa.
Yonathan Betkolia, secretário-geral da Aliança Assíria Universal, disse em um comunicado: “A violação e o assassinato de mulheres e crianças, a matança de idosos, a ocupação de terras, o deslocamento forçado e a sua utilização como escudos humanos são apenas uma pequena amostra dos crimes destes grupos terroristas que infelizmente ainda não foram efetivamente tratadas por organizações internacionais de direitos humanos e Estados que alegam defender a população na região da Assíria”.
O povo assírio precisa do apoio de Trump para retornar às suas terras ancestrais e retomar seu papel na vida cotidiana no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria, diz a carta.
O documento pede que Trump garanta que as planícies de Nínive “não sejam transformadas em um campo de batalha de uma guerra entre as potências regionais”. Também busca o apoio de Washington para a criação de uma “província das Planícies de Nínive autogovernada”, para onde o povo assírio deslocado possa voltar a viver nas terras de seus ancestrais.
O Estado Islâmico e outros grupos radicais islâmicos desde 2011 vêm usando métodos brutais para torturar e matar aqueles que considera serem seus inimigos, em especial os cristãos, a quem desejam exterminar da terraCom informações de Christian Post
por Jarbas Aragão

História de ateu que se tornou evangelista vira filme



Resultado de imagem para história de ateu que se tornou evangelista vira filme   "Em Defesa de Cristo" é realização da mesma produtora de "Deus não Está Morto"

Ao tentar provar que Deus não existe, um jornalista ateu acaba encontrando o que ele menos queria. A história do autor Lee Strobel, famoso pelo livro “Em Defesa de Cristo” já foi tema de uma documentário em 2007. Sua biografia romantizada chega aos cinemas uma década depois.
O longa, que leva o nome de seu best seller, conta como um premiado jornalista investigativo e editor de assuntos jurídicos para o jornal Chicago Tribune se debate na tentativa de provar que o cristianismo é falso.
Ateu convicto, quando sua mulher Leslie se converteu, ele começou a refutar a nova fé dela, usando todas as suas habilidades jornalísticas e legais. Em sua tentativa de “desmascarar” as alegações do cristianismo, Strobel entrevistou alguns dos principais estudiosos do Cristianismo, levantando questões incisivas, mas ao mesmo tempo dando-lhes a oportunidade de defender seus pontos de vista.
Logo começou a se deparar com tantos indícios que a vida, a morte e a ressurreição de Jesus descritas na Bíblia possuíam uma base histórica. Então o jornalista percebeu que, de fato, Cristo é o Filho de Deus, o Redentor e Salvador da humanidade. A conclusão que ele chega no final de sua investigação mudou radicalmente sua maneira de pensar e, consequentemente,  sua própria vida.

Ele acabou se tornando um escritor de livros cristãos e um apologeta, evangelizando sobretudo os universitários, que via de regra contestam a fé, exigindo provas.
A maneira como Strobel tentou provar que a ressurreição de Jesus não aconteceu, que a fé cristã era uma farsa e que Deus não existia lembra o roteiro dos filmes da série “Deus não está morto”. Não por coincidência é uma realização da mesma produtora, a Pure Flix.
O jornalista é vivido nas telas por Mike Vogel e sua esposa é interpretada por Erika Christensen. A veterana atriz Faye Dunaway faz uma participação especial.
Não há previsão de quando o filme estreia no Brasil. Com informações de Christian Post 
por Jarbas Aragão


Cardeais pedem que papa mude ensinamentos sobre questões de família



Resultado de imagem para Cardeais pedem que papa mude ensinamentos sobre questões de família     Na tradição da Igreja existe a prática da correção ao Sumo Pontífice, explica o cardeal Raymond Burke

Alguns dos ensinamentos do papa Francisco na encíclica “Amoris Laetitia” [A Alegria do Amor], estão sendo questionados por quatro cardeais conservadores católicos. Para eles, esse é documento de peso sobre a família, mas que semeia confusão sobre temas morais importantes, como o divórcio e a homossexualidade.
Os cardeais estão vindo a público com sua reclamação, pois o Papa não respondeu ao pedido feito por eles em abril. Na encíclica, Francisco pede que a igreja católica seja menos rígida e mais compassiva com os membros “imperfeitos”. Cita como exemplo aqueles que se divorciaram e voltaram a se casar. Seu argumento é que “ninguém pode ser condenado para sempre”.
Ele pediu aos sacerdotes de todo o mundo que “acolham” gays, lésbicas e outras pessoas que vivem em situações que a igreja considera “irregulares”. Não disse que considera válido o casamento gay, mas a linguagem dúbia afirma que devem ser valorizados os “sinais de amor de que, de algum modo, refletem o amor de Deus”.
Na época que foi publicado o documento de 260 páginas, argumentou-se que era uma tentativa de tornar a igreja “mais inclusiva” e “menos condenatória”.  Os cardeais — dois alemães, um italiano e um norte-americano — tomaram uma postura considerada extrema.
No passado, o pontífice teve desentendimentos com os mais conservadores dentro do Vaticano. Eles temem que Francisco esteja enfraquecendo os ensinamentos milenares sobre a família, preferindo se dedicar a defender problemas sociais como a mudança climática e a desigualdade econômica.
Segundo a lei da igreja, quem se divorcia e volta a casar não poderia receber a comunhão, uma vez que seu primeiro casamento ainda é válido e por isso eles estão vivendo em adultério. Na encíclica, o Papa fica ao lado dos progressistas que deixam a cargo do padre ou bispo decidir, juntamente com o fiel, se ele ou ela pode ser reintegrado plenamente e receber a comunhão.

Grave erro papal

Em uma entrevista ao National Catholic Register, o Cardeal Raymond Burke explicou que a decisão de confrontar publicamente o papa é justificada pela ‘tremenda divisão’ que a encíclica pode causar no seio da Igreja.
Segundo ele, a Igreja Católica neste momento “passa por uma enorme confusão em relação a vários pontos da encíclica… esses pontos críticos estão relacionados com princípios morais irreformáveis”. Assegura ainda que os cardeais acreditam ser sua responsabilidade “pedir um esclarecimento a respeito dessas questões, com o objetivo de colocar fim à propagação da confusão que, de fato, está levando o povo ao erro”.
Burke alega que o papa “é o fundamento da unidade dos bispos e de todos os fiéis. Essa ideia, por exemplo, de que o papa deva ser algum tipo de inovador, que está conduzindo uma revolução na igreja ou algo do tipo, é completamente alheia ao Múnus Petrino [autoridade passada por Pedro]”.
Citando o versículo de Gálatas (1:8), lembra que ninguém pode “pregar qualquer evangelho diferente do qual eu [Paulo] vos preguei”. Logo, existe na tradição da Igreja, a prática da correção ao Sumo Pontífice. Embora seja algo muito raro, os cardeais estão dispostos a exigir que Francisco corrija o que seria “um grave erro”.

por Jarbas Aragão

Presidente cristão pode fazer a diferença?



Michel Aoun, maior líder político cristão do Oriente Médio, foi eleito presidente do Líbano; ele esperou mais de 30 anos por essa oportunidade

16-Libano-igreja
Recentemente, Michel Aoun, maior líder político cristão do Oriente Médio, foi eleito presidente do Líbano. Um presidente cristão faria a diferença no país? “Tradicionalmente, o presidente do Líbano é um cristão, o primeiro-ministro um muçulmano sunita, e o presidente do parlamento, um muçulmano xiita”, explica um dos colaboradores da Portas Abertas. Segundo ele, são raros os políticos no mundo que esperaram tanto tempo para ser presidente. “No caso de Aoun, foram mais de 30 anos”, disse.
A comunidade cristã espera por mudanças, mas ainda não se sabe até onde a política poderá favorecer a igreja no país, mesmo tendo um cristão no poder. O país está lutando para lidar com as consequências da guerra civil de muitos anos, principalmente depois da chegada de 1 milhão de refugiados, entre eles muitos sírios e também um grande número que professa a fé cristã. 
Pesquisas recentes revelaram que o número de jovens cristãos libaneses diminuiu drasticamente. O motivo pode estar num acordo que o governo fez com os cristãos de algumas regiões e que foi quebrado. Nesse acordo, havia a garantia da venda exclusiva de terras para cristãos, de forma que eles podiam se refugiar em áreas rurais e regiões costeiras. Agora as terras são vendidas também aos muçulmanos, isso quer dizer que não existem mais regiões predominantemente cristãs. A igreja libanesa pede a Deus para que seu novo presidente tome decisões sábias e estratégicas. Interceda por eles. 

por Portas Abertas

Tom Cruise será Matusalém em novo filme bíblico



 Resultado de imagem para tom Cruise será Matusalém em novo filme bíblico   ‘Methuselah’ mostrará personagem como “matador de demônios”

O cineasta norueguês Joachim Ronning irá dirigir o épico bíblico ‘Methuselah’ [Matusalém], tendo Tom Cruise como protagonista. O roteiro segue os passos de “Noé” com Russel Crowe, que optou por reimaginar os personagens bíblicos como “heróis de ação” para atrair mais audiência.
Trata-se de uma aposta alta da Warner Bros. Pictures, que contará a história do homem que, segundo Gênesis, foi o mais velho que o mundo já conheceu. O patriarca viveu 969 anos e morreu pouco antes do Dilúvio, mesmo sendo o avô de Noé. No roteiro inicial, Matusalém usou a maior parte de sua vida desenvolvendo uma impressionante série de habilidades de sobrevivência.
A produção ficará a cargo de David Heyman, um dos mais conceituados no mercado atual. Ele trabalhou na série Harry Potter e em Gravidade, filme ganhador do Oscar. Isso deve garantir que os efeitos especiais serão “de primeira”.
Além da Bíblia, os roteiristas de Matusalém afirmam que se basearam em livros apócrifos, que o retratariam como um grande líder e guerreiro. Ele teria uma tem espada poderosa, capaz de “matar” demônios.
O site ScreenCrush afirmou que o longa será o “equivalente do Velho Testamento a Highlander”, pois apesar da idade ele teria a capacidade de não perder a boa forma física. Na tradição judaica, afirma-se que a raiz do seu nome Meth significa “morte”. Em grego, o nome tem um significado ligeiramente diferente: “quando ele morrer, isso ocorrerá”, o que seria uma menção ao Dilúvio.
No livro de Enoque, um apócrifo atribuído ao personagem bíblico de mesmo nome, Matusalém é mencionado na subseção “Exortação”, que traz uma breve lista de exortações “seguir a justiça como Enoque ensinou a seu filho Matusalém”.
Acostumado a grandes sucessos de bilheteria, Tom Cruise pode passar pelo mesmo dilema de Russel Crowe e ver seu filme fracassar por não retratar corretamente uma história bíblica nem ser interessante o suficiente para atrair um público que goste de filmes de ação.
Curiosamente, no filme de 2014, Matusalém tem uma breve participação, sendo vivido por Anthony Hopkins.
A previsão é que o filme seja rodado no ano que vem e chegue às telas em 2018. Com informações de World Religion
Por Jarbas Aragão