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Dai a Deus o que é de Deus
O dízimo não é invenção da igreja, é princípio perpétuo estabelecido por Deus. O dízimo não é dar dinheiro à igreja, é ato de adoração ao Senhor. O dízimo não é opcional, é mandamento; não é oferta, é dívida; não é sobra, é primícia. O dízimo é ensinado em toda a Bíblia, antes da lei (Gn 14.20), na lei (Lv 27.30), nos livros históricos (Ne 12.44), poéticos (Pv 3.9,10), proféticos (Ml 3.8-12) e também no Novo Testamento (Mt 23.23; Hb 7.8). Negligenciar a devolução dos dízimos é infidelidade a Deus. Sonegar o dízimo é roubar a Deus. Reter o dízimo, que é santo ao Senhor, é colocar-se debaixo de maldição. Entretanto, entregar o dízimo com obediência é repreender o devorador e contar com a promessa das janelas abertas do céu, de onde promanam toda sorte de bênção.
Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, registra no capítulo 3.8-12, alguns perigos quanto ao dízimo: Primeiro, reter o dízimo – “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais a nação toda.” Se o dízimo é santo ao Senhor, não podemos lançar mão dele, não podemos comê-lo nem usá-lo. Precisa ser criteriosamente devolvido ao Senhor. Não devolver o dízimo é roubo, assalto acintoso a Deus. Segundo, subtrair o dízimo – “Trazei TODOS os dízimos.” O dízimo é integral. Não podemos enganar a Deus. Ananias e Safira tentaram reter parte da oferta, e Pedro disse que eles não mentiram a homens, mas ao Espírito Santo. Deus não precisa do nosso dinheiro, pois dele é o ouro e a prata, os animais do campo, a terra, a sua plenitude e todos os que nela habitam. Aliás, tudo o que somos e temos pertence a Deus. Tudo que damos ao Senhor vem das suas próprias mãos. O que Deus requer de nós é fidelidade. Terceiro, administrar o dízimo – “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO”. Deus não nos autorizou administrar o dízimo. Não podemos fazer o que bem entendemos com o que é de Deus. Ele mesmo já estabeleceu em sua Palavra que o dízimo deve ser entregue em sua casa. Deus não nos constituiu administradores do dízimo, mas nos ordenou a entregá-lo com fidelidade em sua casa.
Malaquias ainda fala sobre duas consequências graves para os que são infiéis na devolução dos dízimos: Primeiro, a maldição divina – “Com maldição sois amaldiçoados.” A desobediência sempre desemboca em maldição. Insurgir-se contra Deus e violar as suas leis traz maldição inevitável. Deus é santo e não premia a infidelidade. Ele vela pela sua Palavra em cumpri-la. Deus é fogo consumidor e terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. É tempo de a igreja arrepender-se do seu pecado de infidelidade quanto ao dízimo. Sonegar o dízimo é desamparar a Casa de Deus. Sonegar o dízimo é deixar de ser cooperador com Deus na implantação do seu Reino. Segundo, a devastação do devorador – “Por vossa causa repreenderei o devorador.” O profeta Ageu alertou sobre as consequências da infidelidade, dizendo que é o mesmo que receber salário e colocá-lo num saco furado (Ag 1.6). Quando retemos fraudulentamente o que é de Deus, o devorador come o que deveríamos entregar no altar do Senhor.
Finalmente, Malaquias fala-nos sobre as bênçãos decorrentes da fidelidade na devolução dos dízimos: Primeiro, as janelas dos céus são abertas – É lá do alto que procede toda boa dádiva. Deus promete derramar sobre os fiéis, torrentes caudalosas das suas bênçãos. É bênção sem medida. É abundância. É fartura. Mais vale 90% com a bênção do Senhor do que 100% sob a sua maldição. Segundo, o devorador repreendido – Deus não apenas age ativamente derramando bênçãos extraordinárias, mas também, inibe, proíbe e impede a ação do devorador na vida daqueles que lhe são fiéis. Alguém, talvez, possa objetar dizendo que há muitos crentes não dizimistas que são prósperos financeiramente, enquanto há dizimistas que enfrentam dificuldades econômicas. Contudo, a riqueza sem fidelidade pode ser maldição e não bênção. Também, as bênçãos decorrentes da obediência não são apenas materiais, mas toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus. O apóstolo Paulo diz que grande fonte de lucro é a piedade com contentamento, enquanto afirma que os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição (1Tm 6.6,9). Concluindo, o Senhor nos exorta a fazer prova dele quanto a esta matéria (Ml 3.10). Deus não quer obediência cega, mas fidelidade com entendimento. O que você vai escolher: bênção ou maldição?
Que Deus te Abençoe!!!
Um Forte Abraço
Até uma próxima oportunidade !!!
Pastor e Teólogo
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O compromisso com o testemunho do evangelho
O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: “Eu estou pronto” (Rm 1.14); “eu sou devedor” (Rm 1.15) e “eu não me envergonho” (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: “sou devedor”; a dedicação ao evangelho: “estou pronto”; e a inspiração do evangelho: “não me envergonho”. Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.
Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.
Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.
Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.
Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!
Reverendo Hernandes Dias Lopes
Domingo - o dia que o Senhor fez
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“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sl 118.24)
“Domingo, no Novo Testamento, é chamado de ‘O dia do Senhor’. Em latim, dominica die, de onde deriva seu nome nas línguas neolatinas, por exemplo: no espanhol, ‘domingo’; no italiano, ‘domenica’; e no francês, ‘dimanche’, faladas por cerca de 400 milhões de pessoas”.
Domingo é um vocábulo exclusivo do cristianismo. Essa palavra, bem como as suas análogas, não existia em nenhuma língua do mundo até o final do século 1o, quando o apóstolo João criou a expressão grega: Kuriakh Hmera (kyriake hemera), vertida para o latim como: dominica die.
Antigos documentos da Igreja primitiva, transcritos para o russo, relatam que João, encarcerado na ilha de Patmos, chorava muito ao chegar o primeiro dia da semana, ao lembra-se das uniões para a Ceia do Senhor, celebrada sempre nesse dia: “No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão...” (At 20.7). E foi justamente em um “primeiro dia da semana” que Jesus, ressuscitado, lhe apareceu e lhe revelou os maravilhosos eventos do Apocalipse (Ap 1.10).
Certamente que todo o livro não foi elaborado naquele mesmo dia. Mas o fato indiscutível é que Jesus apareceu a João exatamente no “primeiro dia da semana”. Isso explica porque a Ucrânia e a Rússia trocaram os nomes do primeiro dia da semana, que entre os pagãos era chamado “dia do sol”, por uma expressão tão ou mais significativa do que aquela adotada nos países de línguas neolatinas.
Lemos na Bíblia ucraniana João afirmando que foi arrebatado no “dia da ressurreição” (Dien voscrecii). De igual modo, na Bíblia russa também lemos: “Eu fui arrebatado em espírito, no dia da ressurreição”. Aliás, na língua russa, todos os dias da semana ficaram subordinados ao dia da ressurreição! Por exemplo: segunda-feira, em russo, é pondielnik (“o dia após a ressurreição”); terça-feira, voftornik (“o segundo dia após a ressurreição”); quarta-feira, sreda (“terceiro dia após a ressurreição”), e assim por diante.
Vale realçar que o apóstolo João, ao frisar o dia da semana em que Jesus lhe apareceu, criou uma nova expressão na língua grega: Kuriakh hmera (kyriake hemera). Expressão esta que deu origem à palavra “domingo”, conforme explanaremos a seguir. Mas antes de continuarmos, para melhor compreensão dos nossos argumentos, recorreremos à etimologia, que nos revelará a origem das palavras, o seu desenvolvimento histórico e as possíveis mudanças de seu significado.
Vejamos alguns exemplos de como as palavras evoluem:
• A palavra “efeméride” provém de dois termos gregos: epi (“sobre”) e ‛he hemera, que significa “dia”, de onde veio também o adjetivo efêmero, ou seja, “o que é breve, transitório, passageiro”.
• A palavra “castigar” provém do latim: castus (“irrepreensível”, “puro”, “fiel”) + agere (“fazer”). Temos um emprego bíblico neste sentido quando o escritor aos hebreus declara que Deus “castiga a quem ama” com a finalidade de nos tornar puros e fiéis a Ele (Hb 12.6).
• As palavras “mouco” (ou surdo) e “domingo” possuem também sua origem num texto de João. Vejamos: “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco” (Jo 18.10). Malcus, do latim, deu origem à palavra “mouco”, em português, significando aquele que não ouve, ou que ouve pouco ou mal; surdo.
Analisemos, agora, Apocalipse 1.10 à luz do original grego, da etimologia, da hermenêutica bíblica, da história e dos escritos patrísticos.
Eis o que os mais abalizados biblicistas afirmam sobre a expressão joanina: kyriake hemera:
“Temos aqui a palavra kyriakos, em um sentido adjetivado, isto é, “pertencente ao Senhor”. Originalmente, esta palavra era usada com o sentido imperial, como algo que pertencia ao César romano. ‘Os crentes primitivos [...] aplicaram-na ao domingo, o primeiro dia da semana’. Esse é o uso que se encontra em Didaché 14 e Inácio, Magn. 9, que foram escritos não muito depois do Apocalipse”.
“‘O dia do Senhor’, em Apocalipse 1.10, é tido pela maioria dos autores como o domingo”.
“O primeiro dia da semana é, sem dúvida. ‘o dia do Senhor’, referido em Apocalipse 1.10”.
“A frase: ‘O dia do Senhor’, Kuriakh ‛mera (kyriake hemera), ocorre uma só vez, e isto se dá no último livro. Apocalipse 1.10 [...] expressava a convicção de que o domingo era o dia da ressurreição, quando Cristo Jesus conquistou a morte e se tornou Senhor de todos” (Ef 1.20-22; grifo do articulista).
Nem mesmo no texto grego da Septuaginta encontramos a expressão Kuriakh‛mera, criada pelo apóstolo João para aludir ao dia da ressurreição! A expressão hebraica “dia do Senhor” sempre foi vertida para o grego como ‛ (hemera tou kyriou). Mas o que João escreveu foi: Kuriakh ‛mera. Por que João teria usado uma expressão jamais encontrada em qualquer outro escrito, sagrado ou profano? Cremos que pelas seguintes razões:
1) Para indicar algo também inédito na história da humanidade: a ressurreição de Cristo.
2) Para deixar bem claro que se referia ao dia da ressurreição, o domingo, e não aos eventos escatológicos da segunda vinda de Cristo, a parusia, que também é chamada “dia do Senhor”, como nestes versículos:
a) “O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor” (At 2.20).
b) “... Seja entregue para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor” (1Co 5.5).
c) “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1Ts 5.2).
d) “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (2Pe 3.10).
Há uma significativa diferença entre a expressão “dia do Senhor”, alusiva à segunda vinda de Cristo, e a expressão que encontramos escrita em Apocalipse 1.10, “dia do Senhor”, referindo-se ao dia da ressurreição.
Kyriakos é uma forma adjetivada da palavra KurioV (Kýrios – Senhor) e significa literal e exatamente: “que diz respeito ao Senhor”; “concernente ao Senhor”; “pertencente ao Senhor”; “senhorial”, ou “dominical”, e não “do Senhor”, como lemos em algumas das nossas traduções.
A tradução literal de Apocalipse 1.10 seria: “Eu fui arrebatado pelo espírito no dia senhorial”. Mas este adjetivo, “senhorial”, derivado do termo “senhor”, raramente é usado. O seu sinônimo é “dominical”, porque o português é uma língua neolatina. “Senhor”, em latim, é Dominus. Assim, quando dizemos Dom Pedro II ou Dom Evaristo Arns, estamos abreviando a palavra Dominus, para dizer: Senhor Pedro II, Senhor Evaristo Arns. O mesmo processo etimológico acontece com o adjetivo “popular”. Quando algo pertence ao povo, não dizemos “povoal”, mas “popular”, porque, em latim, populus, significa “povo”.
Acertadamente, Jerônimo verteu Kuriakh ‛mera (kyriake hemera) para a Vulgata Latina como Dominica die (“dia dominical”, “domingo”) e não como dia domini (“dia do Senhor”). Veja:
“Fui in spiritu in dominica die et audivi post me vocem magnam tamquam tubae”(Ap 2.10).
Daí, a clássica versão de Antônio Pereira de Figueiredo traduzir: “Eu fui arrebatado em espírito hum dia de domingo, e ouvi por detrás de mim huma grande voz, como de trombeta” (1819).
Resgatando verdades históricas
Documentos escritos nos três primeiros séculos, muito antes de Constantino existir (280-337), adotaram e conservam, todos eles, a mesma expressão concebida pelo apóstolo João para referir-se ao glorioso dia da ressurreição de Jesus Cristo.
Século 1º: O ensino dos apóstolos
Possivelmente, contemporâneo do Apocalipse: “E no dia do Senhor Kyriake hemera, congregai-vos para partir o pão e dai graças”.
Século 2º : Escritos de Melito de Sardes
Nestes escritos, há um tratado sobre a adoração no domingo, intitulado: peri kyriakes (acerca do dia dominical), “dia do Senhor”, isto é, “domingo”.
Ano 115: Epístola de Inácio aos magnesianos
“Porque se no dia de hoje vivermos segundo a maneira do judaísmo, confessamos que não temos recebido a graça [...] Assim pois, os que haviam andado em práticas antigas alcançaram uma nova esperança, já sem observar os sábados, porém modelando suas vidas segundo o ‘dia do Senhor’ (Kyriaken zontes)”.
Ano 130: O “evangelho de Pedro”
É um documento histórico comprovadamente escrito no princípio do século 2o, e também se refere ao dia da ressurreição usando o mesmo adjetivo kyriakes, que, na edição de Jorge Luís Borges, é traduzido corretamente por “domingo”.
Ano 132, ou antes: Epístola de Barnabé
“Portanto, também nós guardamos o oitavo dia ( Kyriake hemera, ‘domingo’) para nos alegrarmos em que também Jesus se levantou dentre os mortos e, havendo sido manifestado, ascendeu aos céus”.
150—168: Justino Mártir, Eusébio, Clemente de Alexandria
Escritores dos séculos 2º e 3º, todos eles também adotaram o Kyriake hemera criado por João para o “dia da ressurreição”, vertido para o latim como Domínica die (“dia dominical”) e passado para o português como “domingo”!
A singularidade do nome domingo
“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana...” (Mc 16.9).
Alguns alegam que a palavra “domingo” não consta na Bíblia. É verdade. Não encontramos nos textos originais a palavra portuguesa “domingo”, como também não encontramos as palavras: Deus, casa, livro, amor ou sábado, mas, sim, as suas correspondentes nas línguas hebraica, aramaica ou grega.
Domingo é a tradução literal da expressão criada pelo apóstolo João: Kuriakh ‛mera (kyriake hemera), vertida para o latim como Domínica die e corretamente traduzida em todas as versões da Vulgata para as línguas neolatinas como dominu lui, domingo, mingo, domenica, dimanche, e outros nomes semelhantes no galego, no provençal, no franco-provençal, no romeno, no reto-romano, no sardo e no dalmático, faladas por mais de 400.000 000 de pessoas!
As seguintes traduções: de Antônio Pereira de Figueiredo, do Centro Bíblico Católico, dos Monges de Maredsous, de João José Pedreira de Castro, do dr. José Basílio Pereira, do Mons. Vicente Zioni e Matos Soares, bem como qualquer outra versão do Novo Testamento para o português ou para o espanhol, feita da Vulgata Latina, trazem em Apocalipse 1.10 a palavra “domingo”.
Domingo não é um nome importado do paganismo, como saturday (“dia de Saturno”), nem do judaísmo, como shabath (“descanso”).
Domingo não é dia comemorativo da criação do mundo nem da libertação do povo de Israel, tampouco dia de descanso, pasmaceira, televisão, futebol, pescarias, clubes ou jogatina.
Domingo é dia de oração, de adoração, dia de cultuarmos a Deus, dia de atividade espiritual, como evangelismo, visita aos necessitados, aos encarcerados ou enfermos!
Domingo é o nome de um dia exclusivo do cristianismo, criado por João para caracterizar e distinguir o dia da vitória de Jesus sobre a morte, consumando a libertação de toda a humanidade.
Domingo é o dia aclamado por Davi, em sua jubilosa profecia sobre o dia da ressurreição: “Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão. Louvar-te-ei, pois me escutaste, e te fizeste a minha salvação. A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina. Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos. Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele” (Sl 118.20-24).
Observemos a exatidão do cumprimento de cada sentença, de cada afirmação, de cada palavra desta impressionante profecia escrita por volta de mil anos antes de Jesus nascer.
Esta é a porta
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9).
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).
“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” (Ef 2.18).
A pedra
“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina” (At 4.11).
Os edificadores rejeitaram
“Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.42,43).
Da parte do Senhor se fez isto
“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro” (At 5.30).
Maravilhoso é aos nossos olhos
“Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela” (At 2.24).
Este é o dia que fez o SENHOR
“E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28.1).
“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol” (Mc 16.2).
“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas” (Lc 24.1).
“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro” (Jo 20.1).
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20.19).
“E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até a meia-noite” (At 20.7).
“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar"(1Co 16.2).
Regozijemo-nos, e alegremo-nos nele
“Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará” (Jo 16.22).
“Regozijai-vos sempre” (1Ts 5.16).
“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” (Fp 4.4).
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Notas:
Notas:
- Enciclopédia Encarta 99. 1993-1998 Microsoft Corporation, sobre o verbete: domingo.
- Patrísticos. Escritos dos proeminentes líderes cristãos dos primeiros séculos, também chamados “pais da Igreja”.
- Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora e distribuidora Candeia, 1991, vol. 2, p. 213.
- HENRY Mattthew. Comentário Bíblico. Editorial Clie (Barcelona),1999, p.1924-c
- PETTINGILL William D.D. Bible Questions Answered, p.177. “The first day of the week is doubtless ‘the Lord’s day’ refereed to in Ap 1.10”. Zondervan Publishing House, Ninth Printing, Michigan, 1974.
- ELWELL A. Walter. Enciclopédia Histórica Teológica da Igreja Cristã. Soc. Religiosa Edições Vida Nova, 1988.
- Septuaginta, Versão dos LXX, ou Alexandrina, é uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego feita em Alexandria, a mando de Ptolomeu II (Filadelfo) (284-247 a.C.). Alguns livros não pertencentes ao cânon judaico foram incluídos nessa versão: (Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I e II Macabeus, e acréscimos aos livros de Ester e Daniel). Jerônimo verteu para a Vulgata Latina, explicando que tais livros não pertenciam às Escrituras Sagradas judaicas. Mas o Concílio de Trento, em 1548, os anexou ao Antigo Testamento, classificando-os como “Deuterocanônicos”. Para os judeus, e para os evangélicos, porém, continuam sendo “apócrifos”, úteis apenas como subsídios ao estudo da história e da cultura judaica, mas sem a autoridade dos livros canônicos, inspirados por Deus.
- IUXTA VULGATAM VERSIONEM Robertus Weber, Editio Altera Emendata, Stuttgart,1975.
- Primeira edição completa da Bíblia Católica. Lisboa, MDCCC XVIIII. Na Officina da Acad. R. das Sciencias com licença da Meza do Desembargo do paço e privilégio.
- (Didaché Ton Apostollon). O Ensino dos Apóstolos, XIV. Libros Clie. Barcelona, Espanha.
- R.N.Chaplin & J.M. Bentes. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 1991, vol. 2, p.213.
- IGNÁCIO. (Pros tous magnesiai). Aos magnesianos IX.
- Evangelios Apócrifos. Vol. 1, p.323-5. Hyspamérica ediciones S.A.Santiago, 12. 28013 Madrid, 1985.
- Epístola de Barnabé, 15. LIGHTFOOT, J. B. Los Padres Apostólicos, p. 299-301- Libros Clie. Barcelona, Espanha.
- R.N.Chaplin & J.M. Bentes. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 1991, vol. 2, p. 214.
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Fonte: ICP
.“O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas”, diz Hernandes Dias Lopez
A vida é a professora mais implacável: primeiro dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu, suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles Stanley em seu livro “Como lidar com o sofrimento”, sugere-nos algumas preciosas lições.
Em primeiro lugar, há um propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber por que sofreu. Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o espinho”, é por que tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.
Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co 12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão por que não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué por que ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.
Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas coisas me sobrevêm” (Gn 42.36). A providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente.
Em quarto lugar, Deus nos conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode frustrar os teus desígnios”.
Em quinto lugar, pode ser que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9). De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até agora? Por que o Senhor ainda agiu?” Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos. Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista. Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co 12.10) .
Fotos Internet
Reverendo Hernandes Dias Lopez
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Na Conferência para a Família da Igreja Cristo é Vida, de 30/05/13, O Pastor e Teólogo Arlei Terra, trouxe uma mensagem: “Servir a Deus nos tempos de hoje, ajudará você e a sua família a enfrentar os desafios.”
Para seus irmãos efésios, Paulo escreveu: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5:15- 16). Quanto pior for o ambiente no qual os cristãos têm que morar, se torna mais necessário tomar cuidado e ser forte no serviço ao Senhor.Agora nestes tempos modernos os cristãos têm idéia sobre o que Paulo queria dizer quando ele falou que os "dias são maus". De quase todas as direções, nossa cultura ameaça nossa fé. A pessoa que leva a sério o seu relacionamento com Cristo não pode evitar ficar preocupado sobre o que espera no futuro. E para muitos de nós, a sobrevivência espiritual de nossas famílias é a preocupação maior. Os desafios modernos à família são tão mortíferos quanto reais.
A onda de promiscuidade sexual que resultou da Revolução Sexual atira contra o coração da família: o relacionamento de uma só carne, fiel e de ambos os lados entre marido e mulher. A homossexualidade promete redefinir o próprio conceito do que é uma família. O divórcio em abundância tem tornado impossível uma criança ter a certeza que o seu lar ficará unido até crescerem. Os movimentos dos direitos da criança e da paternidade social discutem que as crianças devem ser criadas pelo estado e não pelos seus pais. O aborto, o suicídio e a eutanásia têm implicações preocupantes na família. A mídia de entretenimento, o sistema educacional e o estado de bolsas financeiras todos estão arrumados contra a família tradicional. Ao todo, é um monte de forças ali que enfrentam a família de hoje.
O que podemos fazer para enfrentar estes desafios? Podemos servir a Deus fielmente nas nossas famílias! Pode ser uma idéia simples, mas é verdadeira: servir a Deus sempre tem sido a melhor maneira de nos manter fortes espiritualmente e sobrevivermos aos ataques de uma cultura hostil.
Pense, por exemplo, sobre os três amigos de Daniel. Na história familiar de Daniel 3, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram fortes o suficiente a arriscarem as suas vidas ao invés de adorarem a imagem que Nabucodonosor havia colocado. Ameaçados com a morte, simplesmente disseram, "Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei" (Daniel 3:16-17). Há mais do que uma ligação de coincidência entre a força destes homens em Deus e o serviço anterior deles para Deus. Eles tinham o que era preciso para passar nesta prova porque estavam servindo a Deus mesmo antes da prova chegar.
Os mesmos princípios governam a força espiritual das nossas famílias. Se, como famílias, amamos verdadeiramente ao Senhor e ao nosso próximo (Mateus 22:37-39), se nós verdadeiramente nos entregamos ao Senhor (2 Coríntios 8:5), e se servimos "a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor" (Hebreus 12:28), encontraremos o que for necessário para superarmos a dificuldade. Para espantar a doença espiritual e a destruição, uma família precisa de um "sistema imunológico", e o sistema imunológico que Deus pretendia que as famílias tivessem é fortalecido dia-a-dia no processo de servi-lo. Não há atalho. Sem os recursos que são fortalecidos desta maneira, realmente não há nada que possa proteger uma família das influências devastadoras com as quais temos que lidar agora.
Em primeiro lugar, servir a Deus é o que fortalece a fé. A maioria das ameaças modernas à família surgiram de uma filosofia humanística que nega a existência de Deus. A fé que é realmente de Deus, a confiança nele pessoalmente, é o que é necessário para enfrentar estes desafios. Muito tempo atrás, João escreveu, "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 Joâo 5:4). Não há nenhum comprimido que podemos tomar que nos dará esta fé que vence o mundo. A fé é ganha no processo diário de servir a Deus da melhor maneira possível de acordo com o nosso entendimento.
Em segundo lugar, servir a Deus é o que constrói o caráter genuíno da pessoa interior. Os maiores perigos que as nossas famílias enfrentam hoje são aqueles que atacam o nosso ser mais interior, a nossa própria natureza como seres criados na imagem de Deus. A força que requer para lidar com tais perigos é a força de um profundo caráter piedoso. Paulo orou para que seus irmãos fossem "fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior" (Efésios 3:16). O caráter não é fortalecido descansando numa poltrona; é desenvolvido no trabalho ativo de servir a Deus. As famílias de hoje que esperam sobreviver a tudo que está se passando irão precisar de mais do que a força superficial daqueles que meramente falam a respeito do Senhor. Precisamos do verdadeiro caráter que vem do serviço diário, genuíno a Deus.
Em terceiro lugar, se as nossas famílias conseguirão encarar os desafios modernos, devemos gozar de relacionamentos ricos e profundos entre os membros da família. Estes relacionamentos não acontecem sozinhos, desenvolvem e aprofundam através do tempo que servimos ao Senhor. O que é verdadeiro na congregação local não é menos verdadeiro em nossas famílias físicas: a força vem "segundo a justa cooperação de cada parte" (Efésios 4:16). A maior força no mundo é a força daqueles que cresceram e ficaram fortes servindo ao Senhor juntos. Servir ao Senhor enriquece as nossas relações familiares, e fazendo isto põe nestes relacionamentos uma força que dificilmente pode chegar de outra maneira.
Acontece que servir a Deus faz mais uma coisa para nós. Nos dá coragem! Sem a coragem, estamos perdidos. Paulo encorajou aos coríntios, "Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos" (1 Coríntios 16:13) A famíla piedosa que sobrevive a cultura moderna e supera no Senhor não é aquela que se compromete covardemente com o mal. Ela corajosamente se posiciona pelo que é verdadeiro e bom. Por fim, a coragem da qual as nossas famílias precisam hoje em dia é formada nos nossos corações enquanto experienciamos a realidade de viver a vida em Cristo. Temos que fazer mais do que freqüentar os cultos da igreja; temos que "saborear" que o Senhor é gracioso (1 Pedro 2:3). Quando fizermos assim, as nossas famílias terão o tipo de poder do qual o diabo foge.
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