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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Crianças perdem as pernas, mas não a esperança



Jovens sonham com o futuro após serem atingidos por explosões de granadas na República Centro-Africana


Jeovanni, Dieu e Steven mantém a fé em Cristo na República Centro-Africana
Jeovanni, Dieu e Steven mantém a fé em Cristo na República Centro-Africana
Desde 2013, a Portas Abertas tem acompanhado três jovens que perderam suas pernas em um ataque a uma igreja cristã na República Centro-Africana. O futuro deles foi mudado por meio de extremistas islâmicos que atiraram três granadas durante um culto. Mas os sentimentos de raiva e desesperança não encontraram lugar no coração desses pequenos cristãos.
Jeovanni foi atingido por uma das granadas e lembra bem o dia em que perdeu as duas pernas no atentado. Ele foi à igreja com a tia mesmo sem vontade e estava comendo um bolo no momento em que o dispositivo caiu aos seus pés. “[A explosão] foi tão forte que minha irmãzinha ao meu lado voou para trás da igreja. Minha tia e eu não voamos. Nós continuamos no mesmo lugar. Tinha uma fumaça grossa e as pessoas gritavam e corriam por todo lugar”, relembra.
Após o incidente, ele foi socorrido pela Cruz Vermelha e levado ao hospital. Lá tiveram que esperar pelo médico, já que era um domingo e não havia especialista para fazer o atendimento imediato. Quando a mãe de Jeovanni encontrou o filho sendo atendido pelas enfermeiras, não resistiu ao choque e desmaiou.
Depois da cirurgia de emergência, o garoto acordou sem as pernas e sempre que vê fotos de como era antes do incidente, fica triste. Porém, o desejo dele não é por vingança; ele espera um dia encontrar a pessoa que atirou as granadas para dizer que já a perdoou. “Eu penso que ele não sabe realmente como é terrível o que ele fez. Eu o saudaria e diria: Deus perdoa você, e eu quero perdoar você também", testemunha.
Apesar de Jeovanni ser uma criança como as outras, enfrenta limitações mesmo usando pernas artificiais. Ele não pode correr e vive apoiado em uma bengala para andar bem. Com o crescimento do garoto, os membros artificiais precisarão ser trocados e, nesse momento, ele continuará contando com a generosidade de alguns médicos de uma clínica próxima a sua casa.
Essas novas dificuldades não fazem o jovem cristão perder a esperança de um futuro promissor. “Eu estou muito feliz porque a Portas Abertas paga as despesas médicas e as taxas escolares, já que eu gosto muito de ler e estudar. Quando eu crescer,  quero ser médico  para ajudar outras pessoas”, planeja.
Jeovanni recebeu incentivo e amor também de outros cristãos de todo mundo por meio de cartões. “Esse é o motivo porque leio frequentemente esses cartões, de novo e de novo. Eu quero agradecer todo mundo que escreveu um cartão para mim. Vocês são todos meus amigos”, comemora. (Essa história continua)

por Portas Abertas

“É meu trabalho deixar as pessoas saberem o que Jesus fez por mim”, diz Kanye West



Rapper se converteu no ano passado e tem vivido uma grande transformação

Kanye West. (Foto: Reprodução / Facebook)

Em entrevista recente ao radialista Zane Lowe, o cantor Kanye West falou sobre a transformação radical de mudança de vida que ele sofreu ao longo do ano passado após ter um encontro com Deus.

Com o recém-lançado “Jesus is King”, seu mais novo álbum, o rapper falou sobre fé e declarou a soberania de Deus durante a conversa com Lowe que foi compartilhada pelo CBN News.
“Eu tenho algumas visões, mas quanto mais eu estou a serviço de Deus, apenas limpo a cabeça e acordo mais vazio todos os dias e deixo Deus dirigir e apenas me usar como ele puder. Você faz planos e Deus ri”, responde Kanye.
“Agora que estou a serviço de Cristo, meu trabalho é espalhar o evangelho, para que as pessoas saibam o que Jesus fez por mim”, explicou Kanye, acrescentando mais tarde que tudo o que ele faz agora é “para a igreja”.
“Tudo o que faço, mesmo projetando um sapato, é para a Igreja. É minha única missão e chamado: espalhar o evangelho.”

Relacionamento com Deus

A mudança em Kanye ficou evidente no ano passado. Para Kanye, o maior momento de mudança ocorreu em abril, quando ele pediu que Jesus se tornasse seu Senhor e Salvador.
“Esta é uma vitória para o Reino”, afirmou Kanye. “Para Kanye voltar para casa, passando de ‘Jesus Walks’ para ‘I Love It’, para dizer a Deus: ‘Eu tentei do meu jeito, não está dando certo. Tudo está em frangalhos. Estou terminando em dívida, ganhando esse dinheiro, mas ainda terminando em dívida”.
“Minha posição pública está em frangalhos”, acrescentou. “Não estou em boa forma. Estou tendo altos e baixos com minha saúde. Pessoas me chamando de louco. Pessoas que não querem sentar comigo. Eu tive que desistir de Deus”, completou.
Kanye compartilhou que ele finalmente se sente em paz em sua vida, creditando a Deus esse sentimento indescritível.
“Sim, estou em paz”, Kanye compartilhou. “Eu entrego tudo a Deus.”
Kanye ainda compartilhou com Lowe que ele reza por mais graça em sua vida, que ele sempre lutou com um espírito rude e é algo em que ele está constantemente trabalhando.
Com o recém-lançado “Jesus is King”, seu mais novo álbum, o rapper falou sobre fé e declarou a soberania de Deus durante a conversa com Lowe que foi compartilhada pelo CBN News.
“Eu tenho algumas visões, mas quanto mais eu estou a serviço de Deus, apenas limpo a cabeça e acordo mais vazio todos os dias e deixo Deus dirigir e apenas me usar como ele puder. Você faz planos e Deus ri”, responde Kanye.
“Agora que estou a serviço de Cristo, meu trabalho é espalhar o evangelho, para que as pessoas saibam o que Jesus fez por mim”, explicou Kanye, acrescentando mais tarde que tudo o que ele faz agora é “para a igreja”.
“Tudo o que faço, mesmo projetando um sapato, é para a Igreja. É minha única missão e chamado: espalhar o evangelho.”

Relacionamento com Deus

A mudança em Kanye ficou evidente no ano passado. Para Kanye, o maior momento de mudança ocorreu em abril, quando ele pediu que Jesus se tornasse seu Senhor e Salvador.
“Esta é uma vitória para o Reino”, afirmou Kanye. “Para Kanye voltar para casa, passando de ‘Jesus Walks’ para ‘I Love It’, para dizer a Deus: ‘Eu tentei do meu jeito, não está dando certo. Tudo está em frangalhos. Estou terminando em dívida, ganhando esse dinheiro, mas ainda terminando em dívida”.
“Minha posição pública está em frangalhos”, acrescentou. “Não estou em boa forma. Estou tendo altos e baixos com minha saúde. Pessoas me chamando de louco. Pessoas que não querem sentar comigo. Eu tive que desistir de Deus”, completou.
Kanye compartilhou que ele finalmente se sente em paz em sua vida, creditando a Deus esse sentimento indescritível.
“Sim, estou em paz”, Kanye compartilhou. “Eu entrego tudo a Deus.”
Kanye ainda compartilhou com Lowe que ele reza por mais graça em sua vida, que ele sempre lutou com um espírito rude e é algo em que ele está constantemente trabalhando.
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Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo;
o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.
Mateus 13:31,32



Igreja chinesa em Porto Alegre celebra cultos em português e mandarim


Fundada na década de 1980, a igreja tem visto o número de fiéis chineses cair

Igreja Presbiteriana Chinesa. (Foto: Google Maps)

A Igreja Presbiteriana Chinesa, localizada em Porto Alegre (RS), tem cultos ministrados em mandarim e português simultaneamente.

Fundada na década de 1980, a igreja promove cultos bilíngues todos os domingos, onde o dois microfones são ocupados no púlpito. Tudo o que é dito é português, é repetido em mandarim.
Na hora dos cantos e leituras coletivas da Bíblia, o fiel pode escolher o idioma que preferir, como relata o site Zero Hora.
“Deus entende todos os idiomas”, afirmou Kuo Wan Feng, 71 anos, que se apresenta como Marcos no Brasil. Ele é o membro mais antigo da igreja e conta que a denominação foi iniciada por sua mãe quatro anos depois que sua família se mudou de São Paulo para a capital gaúcha.
A comunidade cresceu com a presença de chineses e seus descendentes. Os primeiros cultos eram feitos por um pastor de Mogi das Cruzes (SP) que a cada 15 dias viajava até Porto Alegre para pregar. Quando ele não conseguia viajar, enviava uma fita cassete com o culto gravado.
A casa da família de Kuo Wan Feng precisou ser reformada para virar uma igreja e assim se consolidou o ministério que hoje é liderado pelo pastor Jurandir da Silva.
Brasileiro, o líder religioso chegou a morar na China entre os anos de 1993 e 2005 e por isso consegue entender a cultura que tem muita importância para os membros da igreja.
“Eles dão muito valor à cultura, e eu tive bastante contato com ela, por ter morado lá. Tem muitas diferenças. Algumas comidas, por exemplo, eu não gosto, mas como para me integrar. Hoje é uma comunidade heterogênea”, disse o pastor. É seu filho Calebe quem traduz do português para o mandarim.
Apesar da forte cultura, hoje os membros mais velho são chineses, mas são um número cada vez menor.
“Penso que, daqui a 10 ou 15 anos, vai virar uma igreja brasileira. Mas eu não vejo problema. O mais importante é manter as pessoas, principalmente as crianças, no caminho certo”, diz Kuo Wan Feng.
oão 14:23,24
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.

Amaldiçoada por recusar rituais tradicionais para viúvas



Cristãs de tribos da República Centro-Africana que perdem seus maridos enfrentam desafios com as tradições locais


Leonie é de uma tribo Yakoma que tem diversos ritos para viúvas (foto representativa)
Leonie é de uma tribo Yakoma que tem diversos ritos para viúvas (foto representativa)
Leonie, de 45 anos, é uma viúva da cidade de Bangassou, na República Centro-Africana. Quando o marido morreu em 2017, Leonie esperava encontrar algum consolo com a família do falecido marido. Mas como cristã, ela recusou completamente o tradicional ritual de luto que os parentes tentaram impor. A tradição levaria ao afastamento e total separação daqueles que ela esperava que cuidassem dela. O marido de Leonie, pastor Aimé Kombaneya, servia em uma igreja em Bangassou. O casal teve cinco filhos. Durante sua vida, embora ele tenha vindo de uma família muito tradicional, regularmente pregava contra cristãos que mantinham rituais tradicionais, sem saber o sofrimento que causaria à própria esposa mais tarde.
Durante uma rebelião em 2013, que seguiu uma guerra, Bangassou foi afetada seriamente por ataques Seleka. Pastor Aimé era hipertenso e seu corpo simplesmente não pôde enfrentar o aumento de estresse por causa da insegurança. Em julho de 2017, com 63 anos, ele teve um colapso e, infelizmente, morreu a caminho do hospital. Leonie estava grávida de seu sexto filho. “Eu decidi voltar com nossos filhos para a vila do meu marido, próximo a Ngarakpa, a caminho de Bema. Eu não raspei meu cabelo, como exigido das viúvas, mas o escondi. Eu também me vesti normalmente, não usando o tradicional traje de luto. Minha chegada foi desastrosa! Assim que coloquei o pé no local, minha cunhada gritou uma condenação sobre a forma que eu aparentava”.
Leonie e o falecido Aimé são de uma tribo Yakoma que tem, entre outros, extensos ritos para viúvas. “Eu deveria me submeter a um ano de luto, exigindo que não mudasse minhas roupas, não cumprimentasse nenhum homem e não bebesse ou comesse sem a permissão de um membro nomeado da família. Os parentes também deveriam supostamente pagar por cada uma de minhas necessidades até que eu recebesse o banho ritual e me casasse com o irmão mais novo do meu marido. Isso acontece porque um dote foi pago por mim, eu fui comprada por um preço não reembolsável. Como não havia nenhum irmão mais novo, eu deveria me casar com um sobrinho de Aimé”, ela conta.
No ano de luto, a viúva ou sua família, deve pagar uma quantia de dinheiro fixada pela irmã mais velha do falecido ou suas tias. Então, esses membros da família levam a viúva para um banho ritualístico no rio, muito cedo de manhã. Eles tiram as roupas de luto da viúva, que não podem ter sido trocadas por um ano, e jogam água sobre a viúva três vezes, então a lavam. Eles viram o rosto da viúva para leste e oeste por razões desconhecidas antes de trazê-la de volta para o novo marido, para que a vida “normal” possa continuar. (Essa história continua)
Capacite cristãos perseguidosCristãos perseguidos na África Subsaariana precisam do seu apoio para auxiliar no crescimento do Reino de Deus. Por meio de discipulado e estudo da Bíblia, cristãos, como Leonie, podem ser livres das tradições culturais de sua comunidade. Com uma doação, você permite que um cristão dessa região participe de discipulado durante 3 meses.
por Portas Abertas

A abrangência universal da salvação




Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 6 do trimestre sobre “A obra da salvação”
 

Homem com joelhos dobrados dentro de igreja. (Foto: Pexels / Pixabay)
A Lição de hoje traz como tema A abrangência universal da salvação, com três objetivos básicos a serem alcançados ao longo do estudo: I. Explicar o que é a obra expiatória de Cristo; II. Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo; III. Apontar que Cristo oferece salvação a todos.

 1 – O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO

Já apresentamos na Lição passada um conceito de expiação, e que retomamos aqui, visto que é pertinente:
Segundo Myer Pearlman, teólogo do pentecostalismo na primeira metade do século XX, “A palavra ‘expiação’, no hebraico, significa literalmente ‘cobrir’ (…) A expiação, no original, inclui a ideia de cobrir tanto os pecados (Sl 78.38; 79.9; Lv 5.18) quanto o pecador (Lv 4.20). Expiar o pecado é ocultá-lo da vista de Deus (…) A morte de Cristo foi uma morte foi uma morte expiatória, porque seu propósito era apagar o pecado (…) Expiar o pecado significa leva-lo embora, de modo que ele é afastado do transgressor, o qual é considerado, desse modo, justificado de toda injustiça, purificado de toda contaminação e santificado para pertencer ao povo de Deus” (1). Há muitos termos e conceitos nas línguas originais bíblicas envolvendo o assunto da expiação, mas achamos suficiente as definições acima trazidas pelo irmão Pearlman.
Os sacrifícios expiatórios no Antigo Testamento, cobriam os pecados dos homens para que Deus não mais os considerasse, e assim a sua ira contra o pecador fosse aplacada. Quando o ofertante punha a sua mão sobre a cabeça do animal, diante do sacerdote, ali estava um ato simbólico de transferência de culpa, onde o animal, e não o homem, receberia a punição pelo pecado do transgressor (Lv 1.2-4). No Novo Testamento, o sacrifício é o de Cristo, mas ele não apenas “cobre” os nossos pecados, no sentido de ocultá-los. Ele “tira” (Jo 1.29), “remove” o pecado do mundo! Como disse o apóstolo João, “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7).
  • A necessidade da expiação
A cruz se fez necessária, porque o pecado se fez real. Se fez necessária porque estávamos vendidos ao pecado, e ‘sem derramamento de sangue não há remissão’ (Hb 9.22)” (A Mensagem da Cruz). Sem o sacrifício expiatório de Cristo, nossos pecados estariam sempre à vista de Deus, e não havendo por eles uma oferta agradável, seríamos fatalmente condenados e consumidos no fogo da ira de Deus! Os ensinos de Jesus não seriam suficientes para salvar-nos se não houvesse a morte expiatória. Seus ensinos revelam os valores do reino de Deus, mas é seu sangue que nos faz dignos de entrar no reino.
O pregador congregacional D.L.Moody, que levou aproximadamente meio milhão de almas à Jesus nos Estados Unidos da América no século 19, disse que “sem expiação toda pregação é um mito. A crucificação de Cristo é o fundamento de tudo. Se um homem não tem uma base sólida sobre o sangue, tudo quanto diz é avariado” (2). Que a aula deste domingo possa despertar-nos para um resgate da mensagem da cruz em nossos hinos e pregações!
  • A abrangência do pecado
“Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” é uma das mais fortes declarações do apóstolo Paulo, ele que se reconheceu como “o principal” dos pecadores (1Tm 1.15). Este texto fala-nos da extensão universal do pecado: o pecado atingiu todos os homens, de modo que nenhum, a exceção de Cristo, não tenha sido contaminado por esta chaga espiritual. Salomão constatou essa mesma verdade: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec 7.20)
Todavia, não apenas a todos os homens o pecado desgraçou, mas a cada homem individualmente por completo! Ou seja, pecado afetou todos os homens e ao homem todo, integralmente. Cada célula, cada pensamento, cada palavra, tudo está sob a contaminação do pecado. Em Romanos 3.12-18 Paulo discorre, citando passagens do Antigo Testamento, sobre como todo nosso ser, à parte da graça regeneradora, está poluída pela mancha do pecado. Em extensão e em profundidade a raça humana estava miseravelmente perdida. Veja como o pregador inglês John Wesley tratava com tamanha seriedade a gravidade e extensão do pecado:
“O homem, por natureza, é repleto de todo tipo de maldade? É vazio de todo bem? É totalmente caído? Sua alma está totalmente corrompida? Ou, para fazer o teste ao contrário: ‘toda imaginação dos pensamentos de seu coração [é] só má continuamente’? Admita isso, e até aqui você é um cristão. Negue isso, e você ainda é um pagão” (3)
Todos pecaram! Não há um justo sequer! Enquanto os filósofos dizem que o homem é bom, a sociedade é que o corrompe, a doutrina bíblica ensina-nos que o homem é mau e só Deus é bom. Jesus disse: “vós que sois maus…” (Mt 7.11) e “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18.19).
Tiago Rosas
Por
 Tiago Rosas

Presença cristã pode ser extinta em Burkina Faso



Líderes de igrejas enfrentam assassinatos, sequestros e discriminação


Cristãos são deslocados pela perseguição de grupos extremistas em Burkina Faso
Cristãos são deslocados pela perseguição de grupos extremistas em Burkina Faso
O aumento do extremismo islâmico tem tirado a paz dos cristãos em Burkina Faso. Os deslocamentos forçados, a fome e o medo fazem parte do dia a dia de irmãos e irmãs, e os líderes cristãos do país estão clamando por ajuda para enfrentarem os resultados da violência física e emocional. Apesar da Constituição de 2012 prever a liberdade religiosa, os jihadistas têm ignorado as leis. “Os valores da tolerância, perdão e amor, que têm sempre guiado o país, foram agredidos. A liberdade de adorar, consagrada em nossas leis, também foi desafiada”, afirma o pastor Henri Ye, líder da Federação de Igrejas e Missões Evangélicas (FEME).
Com 60% da população professando a fé islâmica, Burkina Faso tem 25% de cristãos e o restante segue as religiões tradicionais africanas. A maioria dos muçulmanos vive ao norte do país, já os cristãos ficam localizados no centro e no sul. O cristianismo chegou no país no início do século 20 com a presença de missionários franceses. Porém, as práticas das religiões tradicionais africanas têm encontrado lugar entre muitos muçulmanos e cristãos, resultando em um sincretismo religioso.
Sequestros, assassinatos e discriminação de cristãos estão se intensificando mesmo com o apoio das Forças de Segurança Nacional. Nesse momento, o líder cristão Laurent Birfuoré Dabiré pede ajuda internacional: “Se o mundo continuar a não fazer nada, o resultado será a eliminação da presença cristã”.
Os grupos extremistas islâmicos têm migrado para o interior do país e enfraquecido a segurança com ataques às instituições governamentais e civis e até pessoas. “Os grupos armados vêm para promover divisão e ser o combustível para tensão com o assassinato de líderes das comunidades e religiosos”, esclarece o componente da FEME. Apesar de o governo atual de Christian Kaboré fortalecer a democracia e incentivar o respeito aos direitos humanos, os ataques dos extremistas islâmicos têm ofuscado a liberdade no país.
Mais 19 pessoas são vítimas de extremistas
Jihadistas são suspeitos de matar 19 pessoas em ataque no nordeste da Burkina Faso, no fim de semana do dia 25 de outubro. De acordo com a rádio Omega, pistoleiros invadiram a vila de Pobe Mengao, na região do Sahel, no norte do país, e assassinaram 16 pessoas. Veículos foram roubados e lojas incendiadas. Na sexta-feira e sábado, três pessoas foram mortas em Rouga, na provícia de Lorum, reportou a agência Burkina Faso News.

Por Portas Abertas