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sábado, 12 de abril de 2014

Pessoas que frequentam a igreja têm mais prazer na vida amorosa, revela pesquisa

Ter fé ajuda a vida amorosa 


Pessoas que frequentam a igreja têm mais prazer na vida amorosa, revela pesquisaTer fé ajuda a vida amorosa
Pessoas que têm fé tendem a ser mais felizes no amor, revela um estudo publicado esta semana. Os pesquisadores também afirmam que pessoas com idades entre 31 e 59 anos tendem a ser mais felizes em suas vidas amorosas que os que já passaram dos 60 anos.
O estudo realizado pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em Portugal, foi publicado na revista Pesquisa Aplicada em Qualidade de Vida. A equipe liderada por Félix Neto e Maria da Conceição Pinto comprovou que as pessoas que frequentam regularmente a igreja são mais positivas em relação a suas vidas amorosas.
Pesquisadores questionaram 1.284 homens e mulheres entre 18 e 90 anos. Eles foram convidados a avaliar e responder perguntas sobre suas vidas amorosas usando uma Escala de Satisfação da Vida Amorosa.
Os resultados comprovam que são vários fatores, como a idade, a crença religiosa, o estado civil, assim como o estilo amoroso, que têm impacto na satisfação amorosa. O nível de educação não demonstrou causar impacto significativo, mas é maior a satisfação das pessoas que estão bem fisicamente e que possuem uma boa vida social. A grande maioria dos entrevistados continua casado e revelou mais satisfação que os divorciados.
A descoberta reitera pesquisas anteriores que sugerem que o envolvimento religioso ajuda a desenvolver uma melhor saúde mental e mais relações sexuais. Com informações The Blaze e Daily Mail


Papiro que fala sobre a esposa de Jesus não é falso, dizem estudiosos

Não foi possível definir há quantos séculos o texto foi escrito e nem a sua origem, professor de egiptologia aponta para falsificação moderna 


Papiro que fala sobre a esposa de Jesus não é falso, dizem estudiososPapiro que fala sobre a esposa de Jesus não é falso
Pesquisadores americanos concluíram que o pedaço de papiro que contém uma menção à esposa de Jesus não é falso. O resultado da análise foi divulgado nesta quinta-feira (10) depois de quase dois anos depois da descoberta.
O fragmento tem escritos na língua copta (extinta no século XVII) o que leva os pesquisadores a acreditarem que o fragmento seja proveniente do Egito Antigo. No trecho traduzido é possível ler frases soltas como “Jesus disse-lhes:’Minha esposa…’” e em outra parte “Ela poderá ser minha discípula”.
O pedaço de papiro provoca polêmica desde quando foi encontrado. Em 2012 o Vaticano, pelo jornal “L’Osservatore Romano” chegou a declarar que se tratava de uma farsa e conseguiu contato com outros estudiosos que afirmavam o mesmo.
Quem desacredita da autenticidade do papiro afirma que a gramática apresentada é pobre e que o texto está borrado, além de não ter uma origem certa.
A Igreja Católica desacredita sobre o estado civil de Jesus, pois nenhum dos evangelhos se refere a Jesus como um homem casado e tendo mulheres como discípulos.
Apesar de todas as dúvidas, a Universidade de Harvard, através da Harvard Divinity School, atesta que não há evidências de falsificação. “Nenhuma evidência de fabricação moderna (“falsificação”) foi encontrada”, diz a análise.
Acredita-se que o papiro foi escrito entre os séculos VI e IX, mas também pode ser do século II. Nem mesmo o processo de radiocarbono e a análise de tinta por espectroscopia Micro-Raman conseguiram dar uma data exata para o documento.
“A equipe concluiu que a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus (Gospel of Jesus’ Wife – GJW, em inglês) com um fragmento do Evangelho de João”, apontou o estudo.
O papiro foi entregue à historiadora Karen King, da Harvard Divinity School, por um colecionador que pediu para permanecer no anonimato. Ela, como especialista em cristianismo primitivo, comentou que a não falsificação não indica que Jesus era casado.
“Esse fragmento de evangelho fornece uma razão para reconsiderar o que pensávamos que sabíamos, ao nos perguntar o papel que as declarações sobre o estado civil de Jesus desempenharam historicamente nas controvérsias cristãs sobre casamento, celibato e família”, disse King.
Para a historiadora, o trecho mostra que as mulheres poderiam ser discípulas de Jesus. “A questão principal do fragmento é afirmar que as mulheres que são mães e esposas podem ser discípulas de Jesus, tema que foi muito debatido no início do cristianismo, em um momento em que a virgindade celibatária se tornou cada vez mais valorizada”.

Professor de egiptologia acredita em falsificação

Na mesma revista em que a análise do papiro foi publicada, a “Harvard Theological Review”, o professor de egiptologia Leo Depuydt, da Universidade Brown, também escreveu um artigo refutando a originalidade do fragmento de texto.
Para Depuydt se trata de uma falsificação. “O fragmento do papiro parece perfeito para um esquete do Monty Python [famoso grupo de comediantes britânicos]“, disse ele.
O estudioso apontou erros gramaticais para as palavras “minha esposa” que praticamente foram enfatizadas em negrito. “Como um estudante de copta convencido de que o fragmento seja uma criação moderna, sou incapaz de fugir à impressão de que existe algo quase engraçado no uso das letras em negrito”, afirmou.
King porém não gostou da crítica e disse que não se trata de destaque, mas sim de letras borradas. Ela ainda refutou o professor dizendo que as letras abaixo estão ainda mais escuras. Com informações G1.