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terça-feira, 20 de outubro de 2015

O que é fé?



“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hebreus 11.1).

 Foto: Internet
 Foto: Internet

Diferente dos apóstolos, Jesus tinha total convicção que Deus estava no controle de todas as coisas, Ele tinha total confiança no Pai. O fator crítico aqui não é a força da fé, mas o objeto dela. Não é a qualidade da sua fé que salva você, mas o objeto de sua fé. Fé é uma virtude especial, pois é uma dádiva, um dom de Deus (Ef 2.8). E Jesus é o objeto e a fonte da sua fé, Ele é o autor e aquele que nos concede a fé.

Em Marcos 4.41, os discípulos ficaram apavorados e fizeram uma importante pergunta: Mas quem é este, que até mesmo o vento e o mar lhe obedecem? Se Jesus é quem Ele diz ser, se Ele é o Senhor da tempestade, então não importa em que estado o mundo ou a sua vida se encontra, você verá Jesus e que todas as coisas cooperam para seu bem, mesmo que não possamos explicar tudo (Rm 8.28). Esse relato é muito semelhante ao que aconteceu com o profeta Jonas. Jesus e Jonas estavam dormindo no barco e ambos estavam ameaçados por uma tempestade.

Em ambos os casos houve intervenção divina e o mar se acalmou. Nos dois relatos as pessoas ficam ainda mais atemorizadas. São duas histórias bastante similares, mas percebam uma peculiaridade: no meio da tempestade Jonas disse: “Se eu perecer, vocês vão sobreviver. Se eu morrer, vocês viverão” (Jonas 1.12); no evangelho de Mateus 12.41 Jesus diz: “(…) E eis que está aqui quem é maior do que Jonas”. Se referindo a ele mesmo.

Jesus quis dizer que um dia acalmaria todas as tempestades, faria parar as ondas. Vou destruir a destruição, vou matar a morte. E ele só pode fazer isso por que, quando estava na cruz Ele foi lançado, voluntariamente, assim como Jonas, dentro da maior tempestade a mercê das maiores ondas, as ondas do pecado e da morte.

Se de fato a imagem da cruz está gravada em sua mente, jamais duvidará do amor de Deus. Se Ele não lhe abandonou nessa grande tempestade que foi a Queda, o que lhe faz pensar que Ele lhe abandonaria nessas pequenas tempestades da vida, bem menores, que está enfrentando agora?

Tenha certeza de uma coisa: um dia Ele voltará e acalmará todas as tempestades por toda eternidade.

::Escola Bíblica dos Jovens Adultos

Papa Francisco pede perdão pelos últimos escândalos da Igreja


Um dos casos foi a declaração pública de um monsenhor que se assumiu homossexual criticando a Igreja por ser contra as relações homoafetivas  

Papa Francisco pede perdão pelos últimos escândalos da Igreja Papa pede perdão pelos últimos escândalos da Igreja 
 
Na semana passada o Papa Francisco surpreendeu quem assistia a missa na Praça São Pedro, em Roma, e pediu perdão pelos escândalos recentes da Igreja.

“Peço-lhes perdão pelos escândalos ocorridos nos últimos tempos em Roma e no Vaticano”, disse o líder católico diante de milhares de fiéis.

Nas últimas semanas a Igreja Católica vivenciou vários escândalos, um deles foi a declaração do monsenhor Krzysztof Charamsa, prelado polonês do Vaticano e teólogo da Congregação para a Doutrina da Fé, que se declarou homossexual e acusou a igreja de ser homofóbica.

Outro tema que gerou polêmica foi a denúncia feita por 100 fiéis da paróquia de Santa Teresa de Ávila, em Roma, contra um padre que celebra a missa aos domingos e que foi visto em locais frequentados por gays. Como se não bastasse, os jornais conseguiram declarações de que o mesmo padre ainda promove festas com álcool e drogas dentro da paróquia.

O Papa ainda precisou enfrentar disputas entre os bispos no Sínodo sobre a Família. Uma carta assinada por 13 cardeais questionava a metodologia do Sínodo e alguns dos autores negaram que tinham apoiado o conteúdo escrito.

Esses três casos seriam os motivos da desculpa pública feita por Francisco no dia 14 de outubro. Ele ainda citou a frase de Cristo sobre os que trazem escândalo:  “Sei que Jesus é realista e é inevitável que haja escândalos, mas ai do homem que causa o escândalo!”.

por Leiliane Roberta Lopes

Idosa cristã esfaqueada por palestinos em Jerusalém sobrevive ao clamar o nome de Jesus


Idosa cristã esfaqueada por palestinos em Jerusalém sobrevive ao clamar o nome de Jesus

A holandesa Marike Veldman foi atacada a golpes de faca por terroristas palestinos dentro de um ônibus em Jerusalém na última semana, e clamou por Jesus na esperança de sobreviver. E conseguiu.

Marike, que já viveu por muitos anos em Israel, estava no ônibus quando dois palestinos entraram, armados. Um deles portava uma arma de fogo, e começou a atirar contra os passageiros. O outro, com uma faca, passou a esfaqueá-la.

“Eles começaram a gritar ‘Allahu Akbar‘ (‘Alá é grande’). O homem na minha frente começou a me esfaquear e o outro homem começou a atirar nos outros passageiros. As pessoas gritavam muito alto. Foi horrível, eu chorei constantemente e dizia: ‘Senhor Jesus, Senhor Jesus, ajuda-me, ajuda-me!’”, afirmou a idosa, em entrevista concedida já no leito do hospital de Ein Kerem, em Jerusalém.

De acordo com informações do Christian Post, Marike Veldman contou que quando clamou por Jesus, o terrorista “fugiu para o fundo do ônibus”.

A idosa contou que a seu modo de ver, Deus a salvou do pior. Ela, que já foi enfermeira, se recupera dos golpes, que causaram um colapso pulmonar e ferimentos profundos nas mãos e ombros.

Nicole Jansezian, responsável pela organização Christian Friends of Shalva (“amigos cristãos de Shalva”, em tradução livre), comentou o caso e afirmou que a idosa atacada é uma voluntária que cuidou de muitas crianças necessitadas – tanto israelenses como palestinas – ao longo do período em que viveu em Israel: “Independentemente de suas etnias, ela cuidou de crianças israelenses, palestinas e árabes que vieram de circunstâncias difíceis. Eles eram filhos adotivos, oficialmente reconhecidos pelo governo. Agora, a comunidade cristã está apoiando esta vítima do ataque, fornecendo refeições e orando com ela no hospital”, disse.

Publicado por Tiago Chagas 



Em fuga de bombardeios, jihadistas do Estado Islâmico raspam barbas e se vestem como mulheres


Em fuga de bombardeios, jihadistas do Estado Islâmico raspam barbas e se vestem como mulheres

Os bombardeios da Rússia em áreas da Síria dominadas pelo Estado Islâmico têm causado desespero em muitos jihadistas do grupo terrorista, que para salvar sua pele, tem raspado as barbas e se vestido como mulher para fugir em direção à Turquia.

O relato dessa estratégia inusitada foi apresentado pelo jornal inglês Daily Mail, com imagens (abaixo) de restos de barba deixados para trás na cidade síria de Aleppo. A jornalista Hala Jaber publicou uma imagem dos pelos em seu perfil no Twitter, atraindo a atenção de grande parte da imprensa internacional para o caso.

Jaber afirmou que soube da história pelo jornalista Leith Abou Fadel, editor-chefe para a língua inglesa do site de notícias árabe Al-Masdar News.

Os combatentes do Estado Islâmico teriam recorrido aos véus chamados de niqab, usado pelas mulheres muçulmanas para cobrir o rosto, deixando apenas uma fenda para os olhos, para fugir rumo à Turquia após limparem o rosto das barbas cultivadas ao longo de décadas.

A entidade Observatório Sírio Para os Direitos Humanos, baseada na Inglaterra, informou no último domingo, 18 de outubro, que 40 combatentes do Estado Islâmico morreram em mais um ataque aéreo na província síria de Hama.

Rami Abdel, chefe da organização sem fins lucrativos, disse ao Daily Mail que evidências indicam que os responsáveis ​​“não pertencem à coalizão liderada por Washington”.

Abu Hamed, o chefe do departamento militar de Jabhat Sham, um grupo insurgente que opera na província de Hama, afirmou à agência de notícias Reuters que os militares russos não estão agindo de forma indiscriminada, acertando apenas os terroristas, e deixando os grupos rebeldes que lutam contra o presidente Bashar al-Assad livres: “As próximas batalhas vão ser ferozes. Os russos estão usando política de terra arrasada e eles estão acertando os alvos de forma muito precisa, mas esta é uma batalha do destino”, disse Hamed.

barbas de extremistas

 Publicado por Tiago Chagas


Líder palestino afirma que judeus construirão Templo “para adorar o diabo”


 Religioso cita profecia muçulmano do final dos tempos



Líder palestino afirma que judeus construirão Templo “para adorar o diabo” Líder diz que judeus construirão Templo "para adorar o diabo"

Um importante líder religioso palestino fez uma “denúncia” durante uma prédica de sexta-feira na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém. Para os muçulmanos, este é o dia santo da semana e as palavras ditas nestas ocasiões tem uma força maior.

O shiek Khaled Al-Mughrabi deu uma pista sobre o real motivo por trás do que está sendo chamado de “terceira intifada”, o temor que os judeus recuperem o domínio do monte do templo. Al-Mughrabi afirmou que o povo judeu “um dia” irá construir seu templo em Jerusalém, onde eles se reunirão “para adorar o diabo”. Para ele, esse é um sinal da chegada do fim dos tempos, que culminará no extermínio do povo judeu e o Islã se mantendo como a única religião mundial.

O material foi divulgado pela organização Palestinian Media Watch. Na prédica, que se assemelha aos sermões de pastores ou padres, ele declara: “Os filhos de Israel serão forçados – embora não admitam – a mudar seus planos e construir o templo no interior da estrutura da mesquita Al-Aqsa… Será um templo de heresia para adorar o diabo”.

“Por quê?”, questiona. “Porque o Al-Masih ad-Dajjal [Anticristo] não aparecerá antes que este templo seja construído e o diabo adorado lá. Seu discurso foi baseado em um hadith [ensinamento tradicional] do profeta Maomé. Ele citou o trecho que diz: “O Dia do Juízo não virá até que os muçulmanos combatam os judeus. Quando um judeu se esconder atrás de pedras ou árvores, as pedras e as árvores vão dizer: Ó muçulmanos, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o”.

Esse sheik é conhecido pelos seus discursos odiosos contra Israel, a quem já acusou de usar sangue de crianças em rituais religiosos e de terem planejado os ataques de 11 de setembro de 2001 e culpado os muçulmanos. Al-Mughrabi foi preso pelo governo israelense em agosto, por incitação ao terrorismo. Este foi o primeiro sermão seu divulgado após ser solto no mês passado. Com informações Jerusalém Post e The 
Blaze.

Assista



por Jarbas Aragão


Igrejas sofrem impacto da crise na arrecadação de dízimos


O desemprego diminui a arrecadação e aumenta os gastos com ação social
 
Igrejas sofrem impacto da crise na arrecadação de dízimos Crise diminui arrecadação de dízimos 
 

A crise financeira no Brasil tem prejudicado indústrias, comércio, prestadores de serviço e até mesmo as igrejas.

O crescimento do desemprego tem afetado a arrecadação das igrejas, pois o número de ofertas e dízimos tem diminuído enquanto que os gastos com ações sociais estão aumentando, já que muitas famílias começam a passar por necessidades pela falta de dinheiro.

“Todas as igrejas cristãs têm vocação de dar assistência de socorro aos irmãos que estão em situação financeira frágil. Com os altos níveis de desemprego e a necessidade de prestar ajuda a quem precisa, a maior parte dos líderes espirituais colocam outras ações, como a expansão do templo, em segundo plano”, diz o pastor Enoque de Castro Pereira, presidente da Associação de Pastores e Líderes da Grande Vitória (APEGV).

O religioso não tem dados absolutos da queda no valor das contribuições, mas tem certeza de que a crise não afeta apenas as igrejas da Grande Vitória, mas também de todo o Brasil.

“Não ouvimos a respeito da diminuição das ofertas só dos líderes capixabas; pastores de outros locais também relatam essa redução financeira, bem como o aumento da busca por assistência”, finalizou. Com informações Folha Vitória

por Leiliane Roberta Lopes

Advogada usa Bíblia em TCC e recebe homenagem na Itália


O trabalho sobre direitos sociais foi inspirado no capítulo 13 de Hebreus 


Advogada usa Bíblia em TCC e recebe homenagem na Itália Advogada usa Bíblia em TCC e recebe homenagem
 
A advogada de Bauru (SP) Renata Cezar, de 26 anos, abriu a Bíblia para fazer sua meditação semanal quando recebeu um sinal de Deus para o tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Ao ler o Livro Sagrado ela se deparou com o capítulo 13 do livro de Hebreus que tem como título “Os direitos sociais” e assim definiu sobre o que iria dissertar no TCC.

“Aquilo foi o suficiente. Peguei minha constituição e vi o artigo 6º que prevê todos os direitos sociais”, disse ela que não só conseguiu a nota máxima como também foi indicada para a iniciação científica e mais tarde indicada para receber na Itália a “Il Merito Giuridico di Visitatori – autori internazionali”.

Renata e outros 49 brasileiros foram indicados para receber a medalha que reconhece quem contribui com a paz, as relações sociais e os valores da humanidade. A entrega do reconhecimento foi feita na quinta-feira passada (15) durante o Encontro Internacional de Autores Jurídicos.

O trabalho de Renata foi intitulado de “Direitos Sociais Frente ao Princípio da Proibição do Retrocesso Social (PPRS)”, o foco foi a defesa dos direitos a saúde, educação e moradia que estão previstos no artigo 6º da Constituição.

“O sistema jurídico no Brasil é falho, pois não temos medidas de eficácia e eficiência. Temos leis, mas não temos como aplicá-las”, afirma a advogada.

“O que falta hoje é uma população que tenha ciência dos seus direitos e do que ela tem que fazer para consegui-los. Eu não estou escrevendo para juristas, mas para a população, esse é o meu papel. Não quero pensar que alguém morreu porque o sistema de saúde é falho e a Justiça não faz sua parte obrigando o SUS que atenda quem precisa.”

O artigo foi escrito em 2011 e estar na Itália foi um sonho para a advogada brasileira.  “São oito anos de dedicação em estudos. Conseguir registrar um artigo meu em uma universidade da Itália, um dos berços do direito, é fantástico. Sou muito grata a Deus”, disse.

“Mais do que achar um TCC na Bíblia, ter tirado 10, receber uma condecoração na Itália, o que me motiva a estudar, publicar e divulgar para a população, é a esperança de vida digna. Afinal, é para isso que o direito serve, para amparar quem precisa”, afirmou ela em entrevista ao G1.

por Leiliane Roberta Lopes

Uma igreja de 400 anos emergiu das águas de uma represa no México





 (Foto: Reprodução)
Em algum momento do século 16, conquistadores espanhóis resolveram erguer um grandioso templo católico nas proximidades do vilarejo de Quechula, localizado no atual estado mexicano de Chiapas. O santuário de 16 metros de altura ficava às margens da Estrada Real, uma importante rota do México colonial usada para interligar os grandes povoados da época.
 
A Igreja de Santiago foi construída pois os colonizadores pensavam que a região prosperaria e se tornaria populosa, mas isso nunca chegou a acontecer. "Ela provavelmente nunca teve nem o próprio sacerdote", disse a AP News o arquiteto mexicano Carlos Navarrete. A construção acabou abandonada entre os anos de 1773 e 1776 devido ao alastramento de grandes epidemias na área.
 
Em 1966, o governo optou por construir uma barragem no rio Grijalva que inundou toda a região. Tanto a igreja quanto o povoado de Quechula acabaram submersos. Mas agora, devido a uma seca severa, o nível do reservatório chamado de Nezahualcoyotl caiu 25 metros - e a igreja surgiu das águas pela segunda vez ao longo dos quase 50 anos. Pescadores locais estão levando turistas para conferir as ruínas de perto.
 
Veja mais fotos da igreja:

 (Foto: Reprodução)

 (Foto: Reprodução)

 (Foto: Reprodução)

 (Foto: Reprodução)

 (Foto: Reprodução)
Via AP News

por André Jorge de Oliveira

10 cidades perdidas que emergiram do passado


Irã dos Pilares (Foto: Wikimedia/Tarawneh)
O mito de Atlântida, criado por Platão, é incrível, mas existem outras cidades que realmente foram perdidas pela humanidade. Conheça a história de algumas que foram redescobertas com o tempo.
 
1 - Irã dos Pilares
Há uma versão muçulmana do continente perdido de Atlântida. De acordo com o Alcorão, ela seria uma cidade perdida na região sul do deserto da Arábia. Também conhecido como Atlântida das Areias, o local supostamente teria sido destruído por um desastre natural enviado como punição por Deus.
A Atlântida das Areias é descrita no Alcorão como cheia de prédios e populada por um povo conhecido como Ad. As pessoas foram se afastando dos ensinamentos de Alá que, para reverter a situação, enviou o profeta Hud. A população do Irã dos Pilares reagiu com hostilidade, acreditando não precisar das palavras do enviado.

Os Ad foram então punidos por Alá, que fez com que a cidade fosse tomada por uma tempestade de areia que durou oito dias e sete noites. Ao fim, só restou areia.

No começo da década de 1990, uma equipe liderada pelo arqueólogo americano Nicholas Clapp anunciou ter encontrado a cidade de Ubar, a suposta Irã dos Pilares. Isso ocorreu a partir do estudo de imagens captadas satélites da Nasa. Esses recursos permitiram que o grupo identificasse velhas rotas de camelos e seus pontos de conversão. Um deles era a cisterna de Shisr, no sul do deserto da Arábia. Ao conduzir uma escavação no local, um forte octagonal foi descoberto. Apesar de a equipe ter confirmado que a evidência fazia parte do Irã dos Pilares, ainda há dúvidas a respeito da história.
 
2 - Helike
Localizada em Acaia, região da península do Peloponeso, na Grécia, Helike foi um importante centro cultural, econômico e religioso entre as doze cidades da Liga de Acaia.
 
Poseidon, deus do mar e dos terremotos, era o padroeiro de Helike e, curiosamente, a cidade foi uma das zonas com mais terremotos na Europa. Uma noite, durante o inverno de 373 a.C., o local foi destruído por colunas imensas de chamas, seguidas de um tsunami. Não sobrou ninguém.

No início do século 19, especulações sobre a verdadeira localização de Helike começaram a circular. Em 1988, os arqueólogos Dora Katsonopoulou, presidente da Sociedade de Helike, na Grécia, e Steven Soter, do Museu de História Natural dos Estados Unidos, lançaram o Projeto Helike, com o objetivo de encontrar o local.

A partir do estudo de textos antigos, eles compreenderam que a cidade estava enterrada entre montanhas. Ela foi encontrada em 2001, em Acaia na Grécia. Onze anos depois, em 2012, foi confirmado que o local era de fato Helike.

Helike (Foto: Wikimedia/Drekis)
 
3 - Heracleion
A cidade, onde o templo de Cleópatra foi inaugurado, certa vez foi um dos principais centros comerciais do Mediterrâneo. Há cerca de 1200 anos atrás, ela afundou no Mar Mediterrâneo, na costa do Egito.

Por muito tempo se acreditou que a cidade era um mito, como Atlântida. Até que, em 2001, o arqueólogo Franck Goddio, em conjunto com o Instituto Europeu de Arqueologia Marítima, ao buscar navios franceses de guerra afundados, trombou com os restos de Heracleion.

Após retirar camadas de areia e lama, os mergulhadores da missão descobriram que não só a cidade estava bem preservada, como continha gigantes estátuas de faraós, deuses, esfinges e pedras com escrituras em grego e egípcio.
 
4 - Urkesh
Urkesh foi, entre 4000 e 1300 a.C., uma cidade em ascensão. Centro político e religioso, era uma rota comercial entre a Síria e a Mesopotâmia, além de servir como lar dos hurritas.

O local ficou enterrado na areia por milhares de anos, até que, em 1980, arqueólogos encontraram o Tell Mozan, aterro elevado no qual estavam escondidos restos do palácio, templo e da praça. Uma década 
depois, os pesquisadores descobriram que o Tell Mozan era, na verdade, a cidade perdida de Urkesh.

Urkesh (Foto: Wikimedia/Zoeperkoe)
 
5 - Terra de Gwyddno
Reza a lenda que, no século seis, um reino conhecido como Cantre’r Gwaelod, no País de Gales, era conduzido por um monarca chamado Gwyddno Garanhir. Até o século 17, a cidade era conhecida como Maes Gwyddno (Terra de Gwyddno). Dizem que o reino inteiro inundou quando a sacerdotisa Mererid ordenou que isso acontecesse.

Décadas atrás, florestas pré-históricas começaram a emergir em Cardigan Bay, no Reino Unido. Fósseis humanos e ferramentas também foram encontrados. A partir de investigações, foi confirmado que o local é o mesmo onde a Terra de Gwyddno um dia existiu.

Terra de Gwyddno (Foto: Wikimedia/Richerman)
 
6 - La Ciudad Blanca
Há dois anos, durante uma expedição aérea nas florestas de Honduras, foi descoberta a La Ciudad Blanca, a “Cidade Branca” ou “Cidade Perdida do Deus Macaco”, como também é conhecida. Trata-se de um local que, até então, parecia ser construído basicamente a partir de lendas e relatos de aventureiros.

A expedição revelou imagens aéreas que mostravam traços de uma civilização perdida. A partir disso, foram enviadas outras missões nas quais os arqueólogos descobriram praças, aterros, pirâmides e vários outros artefatos dessa cultura misteriosa.

La Ciudad Blanca (Foto: Wikimedia/Virgil Finlay)
 
7 - Musasir
Foi construído nas montanhas armênias, que ultrapassam os territórios da Turquia, Irã e Iraque, o templo da cidade de Musasir.

Estima-se que a cidade tenha sido construída em 825 a.C. e seu templo, dedicado a Haldi, deus supremo do reino de Urartu, na Armênia. Além disso, Musasir causou bastante discórdia entre os povos da região, todos queriam conquistá-la.

Com o passar dos anos, várias expedições foram lançadas com o objetivo de localizar o templo antigo de Musasir. Em julho de 2014, um grupo finalmente foi bem sucedido: eles encontraram esculturas e colunas dedicadas ao deus Haldi parecidas com as do suposto templo no Curdistão.
 
8 -  Mahendraparvata
Em 2014, arqueólogos australianos usaram a “Lidar”, uma tecnologia sofisticada que solta vários raios de luz por segundo para captar variações na topografia da superfície, para encontrar uma cidade perdida em Camboja.

Ao sobrevoar a selva, a equipe conseguiu captações com os sensores, de forma a reconhecer a cidade de Mahendraparvata, perdida há mais de 1200 anos que pré-data o templo Angkor Wat, em Siem Reap.
Nas ruínas os arqueólogos encontraram templos, estátuas do Buda e evidência de várias trilhas e aterros que uma vez fizeram parte da cidade.
 
9 - Caral
A civilização de Supe, no Peru, foi uma das primeiras do mundo. Sua capital, a cidade sagrada de Caral, era uma metrópole com práticas complexas de agricultura, obras arquitetônicas estonteantes, pirâmides, plataformas, templos, praças, áreas residenciais e muita cultura.

Localizada ao norte de Lima, no Peru, a cidade foi pesquisada primeiro pelo arqueólogo alemão Max Uhle em 1905. No entanto, as escavações no local só começaram na década de 70. A partir delas foram descobertas pirâmides e, com mais trabalho na região ao longo dos anos 90, foram encontradas seis pirâmides organizadas em torno de uma praça. A arquitetura pública continha escadas, salas, pátios e anfiteatros.

Caral (Foto: Wikimedia/Percy Meza)
 
10 - Lagunita
Duas cidades maias foram encontradas na selva mexicana em 2014. Altares, pirâmides e templos incríveis ainda estavam por lá.

Uma das cidades foi identificada décadas atrás, mas todas as tentativas de encontrar as ruínas, conhecidas como Lagunita, foram em vão. A segunda cidade foi uma surpresa para os pesquisadores e os fez se questionarem mais sobre a magnitude da civilização maia.

Via Ancient Origins
*Com supervisão de André Jorge de Oliveira

Chineses ficaram apavorados com uma 'cidade flutuante' que surgiu no céu


Cena de gravação amadora postada no Youtube: impossível ficar indiferente à Fata Morgana (Foto: Reprodução)

O que poderia ser o primeiro parágrafo de um conto de terror sci-fi é um relato objetivo do que aconteceu em uma região da China há algumas semanas: “No início de outubro, moradores da província de Jiangxi e da cidade de Foshan, na China, levaram um susto ao contemplar o horizonte.

 Havia uma cidade ali. Não a cidade inteira, mas o topo ou a silhueta do topo de prédios imensos. Abaixo do topo não havia o restante dos andares ou a base dos prédios, mas nuvens. Nuvens espessas e cinzentas.”Para alguns, é o primeiro ato do fim do mundo. Para outros é uma rachadura na parede invisível que nos separa dos universos paralelos que nos rodeiam. Para os cientistas é um fenômeno que, apesar de natural, continua sendo quase tão bizarro quanto as outras teorias. Teorias conspiratórias e divertidas.

No vídeo abaixo dá pra ter uma noção do que aconteceu. A hipótese mais provável é de que se trata de uma miragem causada por uma ilusão de ótica chamada Fata Morgana (a explicação desse nome que parece saído da Santa Inquisição ou do Castelo Rá-Tim-Bum vem mais adiante).

Quando uma camada da atmosfera é aquecida pelo Sol mas a camada de baixo permanece fria, essa diferença de temperatura gera diferentes densidades. Quando o raio de luz solar passa de uma densidade pra outra ele é refratado, fazendo com que seu ângulo mude. Apesar da luz estar “entortada”, nosso cérebro não enxerga dessa maneira, interpretando a imagem como se os objetos estivessem no local que estariam se o trajeto da luz tivesse permanecido inabalado.

 

Acredita-se que Morgana foi uma sacerdotisa que viveu na Grã-Bretanha no século V – ela é uma figura recorrente nas fábulas do Rei Artur. A razão dela ter servido de inspiração para batizar o fenômeno é porque, por muito tempo, homens e mulheres acreditavam estar diante de uma experiência mística quando testemunhavam com os próprios olhos a miragem – algo não muito diferente da reação das pessoas hoje após o ocorrido em Jiangxi e Foshan. 

"Morgan Le Fay" (1864), pintura de Frederick Sandys retratando a mulher que inspirou o nome do fenômeno  (Foto: Wikimedia Commons)

Uma das principais lendas dos mares, por exemplo. O Flying Dutchman, ou Holandês Voador, é um navio-fantasma amaldiçoado a navegar contra o vento para sempre, sem jamais conseguir aportar
A lenda foi criada – ou começou a se popularizar – no século XVII e já foi citada e replicada em tudo que é tipo de expressão da cultura pop. Nada mais que Fata Morgana.

Hoje, no lugar da lenda temos algumas hipóteses um pouco mais elaboradas. Há quem diga que o que foi visto na China faz parte do Blue Beam Project (algo como Projeto Feixe Azul). A cidade levitante faria parte do segundo passo (de um total de quatro) desse projeto que teria sido criado pela Nasa para implementar a “nova ordem mundial”, uma era dominada por uma nova religião cujo líder será o anticristo.

Via Telegraph