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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Governo do Nepal destrói torre de oração construída por cristãos



O país ocupa o 32º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019

  Nepal. (Foto: Portas Abertas)

Em mais um ataque contra a liberdade religiosa, o governo do Nepal destruiu a “Torre de Oração Batase”, construída em uma floresta no município de Nawalparasi, no início desse mês.

O local era usado para cultos e orações, sendo composto por seis ou sete pequenas cabanas de madeira, segundo informações de parceiros locais da organização Portas Abertas.
Para justificar a demolição, o governo declarou que não havia permissão para a construção nessa área da floresta. Mas os líderes da igreja tinham a permissão dos funcionários do Ministério da Floresta e a área também tem mosteiros e templos budistas construídos no mesmo local.
A demolição aconteceu de repente, sem qualquer aviso prévio. “Eles sequer permitiram que fizéssemos fotos ou vídeos durante a destruição das cabanas”, revelam os cristãos.
A medida do governo não é isolada, as autoridades no Nepal tem perseguido cada vez mais os cristãos.
O medidor de perseguição no Nepal vem aumentando, e os parceiros da Portas Abertas no Nepal registraram 36 incidentes nos primeiros 4 meses. Desses, 6 casos são de pessoas sendo forçadas a sair de casa por causa de sua fé, 3 incidentes de boicote social, 4 de abuso físico e 2 casos de detenção pela Polícia, todos por causa de sua fé cristã.
Prisões por motivos fúteis, acusações infundadas, entre outras situações são divulgadas para exemplificar o sofrimento dos seguidores de Cristo naquele país.
Por esses e outros casos, o Nepal ocupa o 32º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo. O país de maioria hinduísta tem cerca de 29,6 milhões de habitantes. Destes, 66,5% é hinduísta, e 4,1% é cristão.
por Redação Gospel Prime

A perseguição aos cristãos nas Maldivas



Com severas restrições religiosas, o paraíso das Maldivas perde um pouco de seu brilho


Oficialmente, os cristãos não existem no país, por isso têm que exercer a fé em absoluto sigilo para sua segurança
Oficialmente, os cristãos não existem no país, por isso têm que exercer a fé em absoluto sigilo para sua segurança
As ilhas turísticas das Maldivas são mantidas distantes do país real, dominado por uma forma estrita do islã, agitação social e desafios políticos. Nas paradisíacas ilhas Maldivas, o governo islâmico se considera o protetor do islamismo. Para tanto, há um conjunto de leis que proíbe um maldivo de deixar o islã e se converter a qualquer outra religião. Assim, ser maldivo é igual a ser muçulmano. Portanto, alguém que se converta ao cristianismo enfrentará duras consequências, como até mesmo a perda da cidadania. Oficialmente, não há cristãos maldivos, somente cristãos estrangeiros que moram no país.
O ex-presidente Yameen anunciou um programa para promover a unidade islâmica da população, indicando que as autoridades se oporiam a qualquer desvio do seu entendimento do islã. Em sua campanha eleitoral, Yameen havia acusado forças de oposição internacionais de tentarem fazer as Maldivas menos que 100% islâmica. No entanto, em setembro de 2018, ele foi derrotado nas eleições pelo candidato da oposição, Ibrahim Mohamed Solih, que se tornou o atual presidente do país. Entretanto, é improvável que o novo governo, que assumiu em meados de novembro de 2018, traga melhorias no que diz respeito à liberdade religiosa.
A liberdade religiosa não existe nas Maldivas nem mesmo para os cristãos estrangeiros residentes no país. Eles são monitorados de perto e tão intimidados que quase não ousam se reunir, mesmo a portas fechadas. Pregadores e clérigos islâmicos radicais exercem forte controle sociorreligioso sobre seus grupos e influenciam outros com sua visão radical do islã. Isso torna impossível para os cristãos, principalmente ex-muçulmanos, mostrarem sua fé, devido ao medo de monitoramento e de serem entregues às autoridades.
Ao lado da opressão islâmica, que se mistura à paranoia ditatorial, crime organizado e corrupção é o terceiro tipo de perseguição predominante nas Maldivas. A corrupção atinge dos mais altos aos mais baixos níveis do governo. Quase nada pode ser feito no país sem propinas, favores ou ameaças. Oficiais do governo contratam jovens de gangues de rua para fazer “trabalho sujo” para eles. Muitas gangues de rua são controladas por autoridades (em todos os níveis) e têm como alvo qualquer um que falar contra o governo ou o islamismo. Grupos radicais islâmicos que querem erradicar os cristãos e ateus também têm conexões com gangues e redes de policiais corruptos.
Você pode conhecer mais sobre as Maldivas no perfil do país. Aqui no site você encontra o perfil de cada um dos países da Lista Mundial da Perseguição 2019, em que as Maldivas ocupam a 14ª posição. Informe-se, conheça a realidade da Igreja Perseguida e ore por nossos irmãos maldivos, que, oficialmente, não existem no país.
por Portas Abertas

Mãe mata o filho de 8 anos: “Demônios pediram para sacrificá-lo”



Crime aconteceu em Dallas, nos Estados Unidos

  Tisha Sanchez e Joevani Antonio Delapene. (Foto: NBC 5 News)

Uma mulher matou o próprio filho em Dallas, Texas (EUA), e ligou para a polícia para notificar a morte do garoto que tinha 8 anos.

Tisha Sanchez, mãe de Joevani Antonio Delapene, foi encontrada pelos policiais desacordada e o corpo do filho estava na cama. Acredita-se que ela o tenha matado por asfixia.
O site Dallas News noticiou que um parente de Tisha a ouviu dizer, horas antes de cometer o crime, que “demônios” estavam pedindo para que ela sacrificasse o próprio filho.
A mulher teria o sufocado com o travesseiro e agora será criminalizada pelo infanticídio e por ter resistido à prisão. Ela foi levada para a delegacia e, depois, transferida para a penitenciária.
A família da mulher declarou que o garoto “tinha uma espírito positivo e brincalhão” e que conquistou o coração de muitas pessoas. Sem condições, os familiares pediram contribuição financeira para realizar o enterro da criança.
por Redação Gospel Prime

Assista ao trailer de “Mais que Vencedores”, filme dos mesmos produtores de “Quarto de Guerra”



Longa cristão chegará aos cinemas brasileiros em setembro

  Mais que vencedores. (Foto: Divulgação)

Estreia em setembro o filme “Mais que Vencedores”, longa com temática cristã que traz uma história de luta e superação através da fé.

Dos mesmos produtores de “À Prova de Fogo”, “Corajosos” e “Quarto de Guerra”, o novo filme dos irmãos Alex e Stephen Kendrick trará uma mensagem de fé para inspirar corações não apenas no Brasil, mas em vários países da América Latina.
O filme conta a história de John Harrison (Alex Kendrick), um técnico de basquete que sonha em ganhar o campeonato estadual, mas se vê diante de vários problemas: a fábrica principal da cidade fecha deixando centenas de desempregados.
Diante de um futuro incerto, John recebe o convite para ser treinador de cross-country e, inspirado pelas orações de um amigo, ele aceita o desafio de treinar uma atleta com problemas de saúde que é tida como a menos provável de conseguir vencer a corrida tão difícil.
Um trailer legendado em português foi lançado hoje.
Confira:

por Redação Gospel Prime

Cristãos iranianos não pedem fim da perseguição, mas o avanço do evangelho



Novos convertidos acreditam que a perseguição está ajudando a espalhar o cristianismo no país árabe.

 Cristãos iranianos. (Foto: CBN News)


A igreja que mais cresce no mundo está no Irã, onde muitas pessoas estão se afastando do islamismo xiita e se voltando para Jesus por conta dos estragos causados naquele país pelos extremistas do Estado Islâmico.

Ainda que sofram perseguição por estarem em um estado muçulmano, os cristãos iranianos não oram para que a perseguição acabe, mas sim para que o Evangelho se multiplique a alcance mais pessoas.
“O que está acontecendo no Irã agora é espetacular”, diz o fundador e diretor da Frontiers Alliance International (FAI), organização que está produzindo um documentário chamado Sheep Among Wolves para apresentar a igreja iraniana aos cristãos em todo o mundo.
Segundo ele, é impressionante que a igreja que mais cresce no mundo não tenha edifícios, propriedades, contas bancárias, liderança centralizada nem uma inclinação denominacional.
Ainda segundo ele, o evangelismo resulta em intensa perseguição e isso leva os crentes iranianos a buscar a oração, mas não são preces para que a perseguição acabe.
“Normalmente, a maneira que oramos por eles ou pensamos que eles colocam seus pedidos de oração é para que a perseguição termine. Mas quando ouvem sobre isso eles dizem: ‘não, não, não faça isso’. A resposta deles é esta, porque entendem que a perseguição está levando a Igreja a crescer. Quando a perseguição para, o crescimento também para. Eles dizem: ‘O que queremos é que o Evangelho se espalhe por toda parte e com profundidade no Irã'”, contou em entrevista à CBN News.
por Redação Gospel Prime

Morte na panela!


Liberalismo e pós-liberalismo teológico são veneno com o mesmo potencial mortífero do “fermento dos fariseus”

Panela ao fogo. (Photo by Siim Lukka on Unsplash)

Convido o prezado leitor a examinar com interesse o texto de II Rs 4.38-41, que narra um dos vários episódios da vida do profeta Eliseu, lá pelos idos do Séc. IX a.C., no que chamamos de “Reino do Norte” (Israel depois da divisão).

Antes, um lembrete: o ministério do profeta Eliseu é absolutamente incomum, e está preenchido por episódios estranhos, inserindo-se no rol daquelas histórias bíblicas que desafiam a mentalidade do Séc. XXI. Na verdade, toda a Escritura desafia a mente (e a vontade) humana em qualquer época, mas eu me refiro aqui a narrativas que de tão formidáveis ou aparentemente sem propósito exigem de nós um esforço adicional de interpretação – e, mais do que isso, de aplicaçãoaos nossos dias.
Em resumo, estando em Gilgal, numa época de muita fome, o profeta pediu que um dos seus discípulos providenciasse um caldo de ervas, mas o moço, sem conhecer a natureza de certa “parra brava” (espécie de trepadeira venenosa), utilizou-a no cozimento, para logo perceberem, durante a refeição, que havia “morte na panela”. Eliseu resolveu o problema adicionando farinha, e todos puderam se alimentar.
Como sói acontecer em registros veterotestamentários, e especialmente nas intrigantes cenas da vida de Eliseu, o episódio não se faz acompanhar por uma “moral da história” nem por explicações sobre o significado doutrinário-teológico da ocorrência. O autor apenas registra o fato e passa adiante.
De acordo com a International Standard Bible Encyclopaedia, a planta em questão seria a Citrullus colocynthis. Sua ingestão pode provocar irritação severa no estômago e no intestino, diarreia com sangue, problemas nos rins, urina com sangue e incapacidade de urinar, além de convulsões, paralisia e morte. Para combater a intoxicação, aponta-se a ingestão de uma solução diluída de ácido tânico, seguida de grandes quantidades de bebidas contendo ovos, em virtude da albumina (informações extraídas do site WebMD, citado abaixo).
Minha esposa, que é agrônoma, disse-me que a adição bem-sucedida de farinha, afastando o veneno do caldo de ervas, somente poderia ser explicada por reação química se a farinha empregada fosse sorgo, porque este contém muito tanino – registre-se que, à luz do contexto escriturístico, considero fortemente o caráter miraculoso, que pode ter consistido na determinação divina para que Eliseu, ainda que sem conhecimento da planta, fizesse a coisa certa, ou pode ter sido a atribuição à farinha de efeitos que ela naturalmente não teria.
Prosseguindo, minha esposa disse-me que em situações de estresse, como a seca, as plantas podem concentrar determinado princípio ativo. Pode ter acontecido de os frutos (colocíntidas) estarem com uma concentração maior da substância, algo que poderia ser fatal, mas cujos efeitos foram interrompidos porque alguém – ainda antes do milagre de Eliseu – clamou “morte na panela!”. E aqui vale frisar: o milagre serviu para que todos se alimentassem, mas antes disso houve um gesto natural de reação à possibilidade da morte.
A interpretação do texto conduz-nos ao entendimento de que houve ali um dentre tantos milagres no ministério de Eliseu, sucessor de Elias, milagre este que, como tantos milagres do Antigo e do Novo Testamento, apontam para a imanência de Deus, Seu cuidado para com o Seu povo, Seu interesse nas coisas humanas, Seu poder sobre a natureza, e especialmente Seu compromisso com o ofício de Eliseu.
Em sede de aplicação, podemos afirmar que o mesmo Deus Se importa conosco hoje, está atento às nossas necessidades e tem poder sobre todas as coisas. Recorrendo ao conjunto da Bíblia, podemos igualmente afirmar que milagres acontecem em nossos dias, e que, se o Senhor quiser, podemos ser agraciados com benefícios sobrenaturais de Sua parte, ainda que isto não seja a regra cotidiana – não podemos desprezar a bendita Providência.
Estando o leitor e eu munidos dessas informações, proponho uma reflexão que está relacionada a temas como revelaçãoinspiração e canonicidade.
Sendo um herdeiro (pentecostal) do Cristianismo protestante e ortodoxo, estou convicto de que a Bíblia narra a história da salvação, e que é com base nessa história que devo interpretar a Palavra de Deus e suas muitas histórias, entendendo que nada na Escritura é desprezível, insignificante ou de menor densidade espiritual.
Tomando de empréstimo do mundo jurídico o provérbio “Não existe letra morta na lei”, compreendo que tudo o que está na Bíblia é proveitoso para o Homem em qualquer tempo e lugar (cf. Rm 15.4; I Co 10.11; II Tm 3.16), embora nem sempre estejamos suficientemente atentos a determinados princípios, profecias, narrativas ou doutrinas que a Bíblia condensa desde a Antiguidade.
Cabe, neste passo, uma nota: acredito que no curso da jornada da Igreja surgem movimentos legítimos, não com novas doutrinas, mas com novas ênfases, para que retornemos à Palavra. É desse modo que enxergo, por exemplo, o luteranismo, o calvinismo, o puritanismo, o pietismo, o metodismo, o movimento holiness, o pentecostalismo, entre outros. E não será desarrazoado afirmarmos que a essência da mensagem dos profetas do Antigo Testamento era uma convocação ao cumprimento autêntico, dedicado e espiritual da Lei de Deus entregue a Moisés (cf. Is 8.20; Jr 8.8; 9.13; 26.4; 44.10; Ez 22.26; Dn 9.10,11,13; Os 4.6; 8.1,12; Am 2.4; Mq 4.2; Hc 1.4; Sf 3.4; Zc 7.12; Ml 2.7-9; 4.4).
Voltando ao ponto, entendemos que, ao lado da infalibilidade da Escritura Sagrada – suas promessas e profecias não podem falhar – e da inerrância da mesma Escritura – os textos autógrafos não continham nenhum erro, incluindo seus dados cronológicos, históricos, geográficos, culturais ou de qualquer outra natureza -, cremos que a Bíblia é plena em sua extensão, caracterizando-se as suas partes como igualmente inspiradas, sem distinção quanto ao teor, digamos, “revelacional”.
Se pensássemos, como pensam teólogos liberais, que existem na Escritura partes divinamente inspiradas e partes não divinamente inspiradas, teríamos um grave problema, e faríamos substituir em nossos corações a autoridade da Bíblia pela autoridade de professores modernistas de teologia, os quais até hoje discutem quais seriam realmente as porções de seu “cânon dentro do cânon”.
Selecionando, pelo método histórico-crítico, as passagens de sua preferência, teólogos liberais costumam escolher textos que lhes pareçam compatíveis com suas ideias pré-concebidas, ou textos morais e doutrinários, com exclusão de textos supostamente carregados de mitologia judaica. Nesse sentido, excluem de seu cânon particular passagens que teriam sido elaboradas, segundo eles, em conformidade com aspectos sociais e culturais que não mais se aplicariam à atualidade.
É nessa esteira que liberais, por exemplo, classificam Paulo como misógino e alguns de seus textos como inaplicáveis à sexualidade contemporânea, o que também passa a ser utilizado pelos teólogos pós-liberais (pós-modernistas infiltrados na teologia cristã).
Liberais e pós-liberais são irmãos siameses: enquanto o primeiro grupo, trabalha com as ferramentas da chamada “Alta Crítica”, manipula o texto bíblico para submetê-lo ao racionalismo e ao existencialismo, o segundo grupo, por meio do emprego de teorias literárias desconstrucionistas, interpreta a Bíblia como um conjunto de narrativas que contam a trajetória de Deus em Sua relação com a humanidade, sendo a Escritura, em sua concepção, não exatamente a revelação escrita, mas a maneira como judeus e cristãos interpretaram as experiências que tiveram com Deus nessa trajetória.
Pensando especificamente no que chamamos de “pós-liberalismo teológico”, a ideia subjacente é que não importa propriamente o texto em si (de papel), pois o conceito de texto estaria relacionado a discurso, perspectiva, narrativa, construção ou argumentação, tudo isto carregado de idiossincrasias, pressupostos e interesses de diversas espécies. É assim que o teólogo pós-liberal não se preocupa tanto com a estrutura do texto, nem com uma interpretação regida por métodos racionalmente engendrados, mas, sim, com aquilo que o texto tem significado para o leitor ou comunidade de leitores, e com o modopropósito pelos quais o texto vem a ser administrado pelos leitores contemporâneos.
Se o prezado leitor houver clamado agora “Morte na panela!”, penso que caminhamos juntos, porque é disso que se trata: liberalismo e pós-liberalismo teológico são “morte na panela”, veneno com o mesmo potencial mortífero do “fermento dos fariseus” (cf. Mt 16.6,12; Lc 12.1), “que é a hipocrisia” (cf. Lc 12.1, in fine). Estamos prontos, então, para dizer de maneira muito clara: diante da intoxicação mortal, a atitude correta é alertar que, sim, existe veneno na panela. Não precisamos morrer silenciosamente. Precisamos vencer o mal.
É certo que II Rs 4.38-41 não é uma história sobre venenos espirituais, e se disséssemos algo assim poderíamos ser justificadamente arrolados entre os que adotam o equivocado método alegórico. Todavia, utilizo a passagem para, aproveitando a eloquente expressão “Morte na panela!”, convidar o leitor a estar atento quanto a falsas doutrinas e ideias espúrias que teimam em adentrar ao campo cristão como se fossem frutos colhidos da árvore da Palavra do Senhor.
Meu ponto aqui é a necessidade de imitarmos o exemplo dos discípulos de Eliseu, que, na iminência da morte, reagiram como seria natural. Mais uma vez, o texto em análise não é sobre o que poderíamos denominar “atitude apologética”, mas remanesce o princípio de que, ao identificar toxina, a reação correta e natural deve ser a de combatê-la imediatamente.
Dito de outro modo: partindo da premissa de que II Rs 4.38-41 conta uma história real sobre um milagre que resolveu um problema de fome comunitária, podemos, no entanto, aproveitar a expressão “Morte na panela!” como metáfora para qualquer veneno espiritual identificado entre o povo de Deus, o que deveria despertar nos crentes em Jesus a mesma reação que houve entre os discípulos do sucessor de Elias.
É triste constatar que em nossos dias o liberalismo e o pós-liberalismo têm sido ingeridos gostosamente no meio cristão evangélico, agora com uma intromissão organizada no meio pentecostal, embora vestindo-se de roupas belas. Não temos Eliseu, mas temos o Senhor Jesus Cristo, que é Maior do que Eliseu. E então? Por que não sentimos o estômago doer? Por que não percebemos o perigo dessas ervas venenosas? Talvez estejamos no estágio inicial: alguém já come o fruto, e os males virão.
Referência bibliográfica:
International Standard Bible Encyclopaedia, The. Jamer Orr (editor geral). Grand Rapids: Eerdmans Publishing, 1946, V. III (2107-2820).
Endereço eletrônico: https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-798/colocynth.
por Alex Esteves ( Redação Gospel Prime)

Anunciada composição da força-tarefa que investigará caso do pastor Koh


Composição não agradou às famílias dos sequestrados e caso do pastor Koh não será prioritário

Susanna Koh e Norhayati, esposas de Raymond Koh e Amri Che Mat, respectivamente, não aprovam nomes da força-tarefa especial
Susanna Koh e Norhayati, esposas de Raymond Koh e Amri Che Mat, respectivamente, não aprovam nomes da força-tarefa especial
O Ministério do Interior da Malásia anunciou os nomes dos membros da força-tarefa especial estabelecida para investigar as conclusões da Comissão de Direitos Humanos (Suhakam), segundo as quais o braço especial da polícia (Bukit Aman) estava envolvido no desaparecimento forçado do pastor Raymond Koh e do ativista Amri Che Mat.
O Ministério também anunciou que investigaria o caso de Amri Che Mat primeiro e retardaria o caso do pastor Koh, devido a um caso pendente contra Lam Chang Nam, acusado de extorquir o filho do pastor Koh. No entanto, advogados da família Koh apontam que já foi esclarecido pelo antigo Inspetor Geral de Polícia que Lam Chang Nam não tem nenhum envolvimento no sequestro do pastor Koh.
Segundo os advogados, os casos não estão relacionados e deveriam ser analisados paralelamente. A família Koh aponta que já foi permitido que a polícia, um dos alvos da investigação, usasse o caso contra Lam Chang Nam para pausar temporariamente o inquérito da Suhakam no começo deste ano e que não deveria obstruir o trabalho da justiça de novo.
A família Koh afirmou que “é importante que os casos de Amri e de Raymond sejam investigados juntos, pois há muitas evidências factuais semelhantes e o mesmo modus operandi, veículos parecidos, assim como o mesmo policial do Bukit Aman (polícia especial) estava encarregado de ambas as investigações”.
Resultado da investigação deve sair em seis meses
A força-tarefa especial tem seis meses para investigar o caso e produzir um relatório a ser entregue ao Ministério do Interior e ao gabinete (quadro de oficiais do alto escalão do Executivo). Mas, se a investigação do caso de Lam Chang Nam levar mais de seis meses, uma extensão do prazo será considerada.
O ministro do Interior ressaltou que a força-tarefa especial não é uma Comissão Real de Inquérito, o que permite à investigação permanecer confidencial até a publicação do relatório, que será anunciado por interesse público. Ele disse: “Não queremos nenhuma pressuposição de que essa força-tarefa seja a polícia investigando a polícia, é por isso que temos um juiz da Alta Corte liderando-a”.
Entretanto, as famílias de Amri Che Mat e do pastor Koh apresentaram suas objeções à composição da força-tarefa especial. Ambas as famílias estão felizes com o fato de o governo dar passos para formar essa força-tarefa especial, mas expressaram profunda preocupação com a composição da mesma, o que pode impactar a autonomia e imparcialidade necessárias para uma investigação digna de confiança.
Pedidos de oração
  • Ore pelas famílias dos sequestrados, que tiveram suas esperanças um pouco abaladas com o anúncio da composição da força-tarefa especial. Peça para que eles tenham força para enfrentar todo esse processo e renovem suas esperanças no Senhor.
  • Interceda para que os líderes do país busquem justiça e vejam seus próprios erros.
  • Clame para que o Senhor advogue a causa de seus filhos, manifestando sua justiça e perfeita vontade.
  • por Portas Abertas

Menino que não conseguia falar é curado e lança livro sobre fé aos 7 anos



“Eu escrevi porque queria que as pessoas soubessem que podem ser o que quiserem”, disse Jordan Ford

 Jordan Ford. (Foto: Reprodução / WISN 12 News)


Aos 7 anos de idade o pequeno Jordan Ford, da cidade de Milwaukee, em Wisconsin (EUA), lançou um livro sobre fé e perseverança. Autor de “The Plane Who Couldn’t Fly” [“O Avião que Não Poderia Voar”], ele viveu uma grande cura.

Jordan tinha problemas de fala e linguagem até os quatro anos de idade. “Quando Jordan nasceu, ele teve muitos desafios em termos de fala e linguagem. As pessoas queriam rotulá-lo e dizer que ele não seria capaz de falar”, disse o pai de Jordan, Raphael Ford, à CBN News.
Cristãos, os pais do pequeno se apegaram à Deus e um milagre aconteceu. “Minha esposa e eu o colocamos na fonoaudiologia, terapia ocupacional e nunca desistimos de nossa fé em Deus”.
Ao falar sobre o livro que escreveu, Jordan diz que quer levar esperança e inspiração a outras crianças. “Eu escrevi porque queria que as pessoas soubessem que podem ser o que quiserem”, disse ele que tem o sonho de ser um cientista, um engenheiro robótico e um filantropo.
O pai do pequeno autor adiantou que livro “é sobre nunca desistir, é sobre ficar enraizado e fundamentado na fé para que você não tenha medo do vento sempre que os desafios aparecerem em seu caminho”.
E reafirmou a fé da família que sempre acreditou que Deus reverteria a condição dele.
“Mas, é claro, Deus mostrou ao mundo que ele não apenas fala, mas é muito inteligente. E agradeço a Deus por isso, porque a fé é tudo”, finalizou Raphael.
Por Redação Gospel Prime

Letra e música: ouça ‘Pertenço a Ti’, de Jéssica Augusto



Jéssica Augusto, clipe Pertenço a TiFoto: divulgação Musile Records

A cantora Jéssica Augusto lançou a canção Pertenço a Ti nesta quinta-feira, 27 de junho. A música está disponível nas plataformas digitais com distribuição da Musile Records e também há um clipe no canal do YouTube. Ao final desse post você confere a letra da música.
“Apesar de ser uma das maiores representantes do estilo Black Music no Brasil, a cantora Jéssica Augusto mostra toda a sua versatilidade ao interpretar Pertenço a Ti, música no gênero Louvor e Adoração”, diz a nota de divulgação produzida pela assessoria de imprensa da gravadora.
A faixa tem como referência a passagem de Salmos 42: “Assim como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus”.
Jéssica Augusto declarou que sua expectativa é que a música motive as pessoas a terem uma vida dirigida totalmente por Deus: “Quero que todos entendam que não pertencemos a nós mesmos, que somos totalmente d’Ele. Que Ele reine e direcione nossos passos”, afirmou.
Além da carreira como cantora, Jéssica divide seu tempo sendo missionária na Igreja de Deus em Cristo (COGIC), em Osasco, e integra o time de atores do musical Azusa, da Cia de Artes Nissi.

‘Pertenço a Ti’

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Tu és o centro de tudo em mim
És o meu prêmio, minha glória
Início e fim
E o meu lugar na criação encontrei 
Te adorar é maior que tudo que eu sonhei
Teu amor me cerca 
Me revela que eu pertenço a Ti
A minh’alma espera 
Vem depressa 
Me encher de Ti
Jesus, Jesus
Vem me encher de Ti
Autor: Marcos Rodrigues
por Redação Gospel Mais

Como é ser um cristão no Vietnã?


Em entrevista à Portas Abertas, o pastor Thang relatou as dificuldades de seguir a Cristo em um país que não gosta de cristãos
Pastor Thang relata como é ser um cristão no Vietnã, país de maioria budista
Pastor Thang relata como é ser um cristão no Vietnã, país de maioria budista
O pastor Thang* é líder de uma igreja no Vietnã. Ele enfrentou rejeição por parte de sua família e assédio do governo por causa de sua fé em Jesus. Mas ele vê outros cristãos como sua família agora, e seu apoio e orações estão capacitando-o a cuidar de outros que também estão enfrentando perseguição.
Recentemente, uma equipe da Portas Abertas o visitou, e ele respondeu suas perguntas sobre a vida de um cristão no Vietnã, os desafios que ele enfrentou e o encorajamento que ele encontra em saber que tem uma família global que está com ele.

Contra sua própria cultura
“Os cristãos são conhecidos por seus estilos de vida e pela maneira como falam. No Vietnã, os cristãos têm problemas com vizinhos, amigos e familiares. Isso porque ser cristão significa que você é contra sua família e contra a cultura do povo vietnamita. É por isso que eles não gostam e oprimem os cristãos”, relatou o pastor.
Segundo ele, no Vietnã “as pessoas podem bater em você”. E relatou: “Uma das dificuldades que tivemos no passado foi que nossa igreja não foi reconhecida pelo governo. Nós não tínhamos status legal, então eles nos impediram de adorar. Eles até fizeram gravações em vídeo de nossa congregação e nos impediram de ter reuniões da igreja”.
De forma geral, o governo vietnamita acha que os cristãos são uma seita de americanos. “Eles nos perguntam quanto dinheiro temos e quanto podemos pagar. O governo acha que trabalhamos para os americanos e nos perguntam quanto recebemos deles e quanto pagamos pelas pessoas da igreja”, completou o Thang.

Antes e depois de Cristo
“Porque me tornei cristão, minha vida mudou”, revelou o cristão. “Quando você é cristão, você quer compartilhar o evangelho com as pessoas. E, quando você faz isso no Vietnã, o problema está feito, pois as pessoas passam a te odiar e querem bater em você”, afirmou Thang.
“Antes de me tornar cristão, minha família fazia refeições e ficava bêbada. Mas quando me tornei cristão, deixei de beber. Para eles, isso significa que eu não posso mais fazer parte da família porque não bebo. Mas agora tenho uma nova família, os outros cristãos, que são muito especiais”, contou o pastor.
“Eu senti que Deus nos deu experiência, por exemplo, fui rejeitado pela família, vizinhos e sociedade. Essa foi a minha realidade. Então, agora eu posso ter compaixão pelas pessoas com quem compartilho o evangelho. Eu leio na Bíblia para me alegrar com aqueles que se alegram e chorar com os que choram. Isso é muito especial para mim, porque podemos compartilhar a felicidade juntos e ficar tristes com as pessoas quando estão tristes, e não precisamos fazer isso sozinhos. Meus irmãos e irmãs cristãos tornaram-se minha família”, completou o pastor vietnamita.

*Nome alterado por segurança.

por Portas Abertas