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terça-feira, 28 de abril de 2015

Vídeo: Assista a entrevista de Edir Macedo ao Conexão Repórter, do SBT; Bispo se comparou ao apóstolo Paulo


Vídeo: Assista a entrevista de Edir Macedo ao Conexão Repórter, do SBT; Bispo se comparou ao apóstolo Paulo
A entrevista do bispo Edir Macedo ao jornalista do SBT Roberto Cabrini, no Conexão Repórter, abordou diversos temas e mostrou muito do que o líder da Igreja Universal do Reino de Deus pensa sobre si mesmo, a denominação que fundou, seus empreendimentos e sua trajetória de vida.
Dentre os temas mais marcantes abordados na entrevista, Macedo comentou sobre o episódio de sua prisão, em 1992, que ele atribui a pessoas ligadas à Igreja Católica. “Nunca pensei que pudesse ser preso, porque na minha cabeça não havia razão para ser preso. Não havia condenação”, disse.
Questionado sobre como foram os dias na cadeia, Macedo contou que foram “11 dias tranquilos”, e explicou: “Em todos esses 11 dias, eu estava do lado da minha esposa. Então eu tinha o conforto da minha mulher, e os companheiros, as pessoas amigas. Os meus algozes também foram lá. ‘Olha, eu sinto muito e tal’”, disse o bispo.
Edir Macedo afirmou que o episódio deixou marcas e o fez sentir-se numa situação constrangedora: “Eu senti humilhação, sim. Humilhado não pelas pessoas, humilhado por causa da minha fé, porque naquele momento eu não entendia porque que Deus permitiu aquilo, sabe? Eu não diria humilhado, eu diria um tanto frustrado. Como é que eu ia explicar para as pessoas essa situação?”, questionou.
A resposta para essa pergunta, segundo o próprio bispo, está na história dos mártires do Evangelho: “Deus nos deu uma palavra mostrando que o apóstolo Paulo também foi preso, o apóstolo Pedro foi preso, Jesus foi preso, e que tudo isso faz parte da nossa guerra”, resumiu.
“Eu incomodo o diabo e seus parceiros” disse Macedo a Cabrini quando este questionou sobre quem são as pessoas que ele causa incômodo, antes de acrescentar: “Você quer saber? Essa pergunta é boa. Eu agradeço aos meus adversários, aqueles que me odeiam, aqueles que querem o meu mal. Porque quanto mais me perseguem, mais eu cresço”.
Sobre a Igreja Universal, o bispo Edir Macedo afirmou que o crescimento da denominação em dezenas de países em cinco continentes é algo natural: “Eu não planejei nada. A escalada mundial acontece por causa da necessidade inerente à humanidade. A humanidade é quem carece daquilo que Deus tem oferecido na Sua Palavra. Então nós levamos Sua Palavra viva às pessoas carentes, necessitadas. E obviamente, o resultado está aí. A minha história é uma história de superação”, resumiu.
O sucesso de Macedo em sua denominação e também em seus empreendimentos foi sintetizado no igual sucesso da trilogia biográfica “Nada a Perder”, que irá inspirar um filme a ser lançado em 2016.
O megatemplo que é a sede da Universal, erguido ao custo de R$ 685 milhões, foi justificado por Macedo: “O Templo de Salomão é uma réplica de algo que foi extremamente importante no passado. Não pôde ser construído, até então, lá em Jerusalém, e nós construímos aqui em São Paulo”.
Sobre a Record, Edir Macedo não demonstrou modéstia sobre a influência de sua emissora na sociedade, e atribuiu a ela parte de uma conquista cara aos brasileiros: “Hoje nós temos um Brasil democrático, eu diria, em grande parte por causa da Record”, afirmou.
Roberto Cabrini disse que essa era a primeira entrevista, nos últimos anos, que Macedo concedia a um jornalista que não era funcionário dele, e questionou se ele responderia a todas as perguntas. O bispo foi firme e direto: “Qualquer pergunta que você fizer”.
Muitas das perguntas do jornalista foram avaliadas pelo dono do SBT, Silvio Santos, que mandou cortar da edição final uma pergunta feita sobre lavagem de dinheiro, segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do Uol.
“Cabrini queria saber do bispo o que ele achava de lavagem de dinheiro. Aparentemente todos sentiram que a pergunta era uma referência a suspeitas (não comprovadas) de que a Igreja Universal lava dinheiro. No entanto, Cabrini poderia estar se referindo apenas a escândalos atuais como Lava-Jato. Mas não foi isso que pareceu a todos presentes. A pergunta surpreendeu Macedo, irritou a equipe da Record (comandada por Douglas Tavolaro) e enfureceu Silvio quando soube que ela tinha sido feita […] Edir Macedo acabou respondendo a pergunta de Cabrini, mas nós telespectadores nunca saberemos o que foi, porque Silvio mandou tirar a pergunta”, informou Feltrin.

Parte 1

Vídeo: bispo Edir Macedo no Conexão Repórter do SBT

Parte 2


Na introdução à entrevista, a reportagem de Cabrini reproduziu uma matéria do Gospel+ sobre o fato de, atualmente, a Igreja Universal ser mais bem avaliada que a Presidência da República, de acordo com uma pesquisa do Datafolha. A menção à matéria foi feita durante a descrição do que se tornou a Universal no Brasil atualmente, e da influência da igreja na sociedade.
Reprodução de matéria do Gospel+



Piquenique de igreja causa infecção por botulismo; Uma pessoa morreu e outras 20 foram internadas


Piquenique de igreja causa infecção por botulismo; Uma pessoa morreu e outras 20 foram internadas
Uma pessoa morreu e pelo menos outras 20 ficaram doentes e manifestaram sintomas de botulismo alimentar após uma festa americana em uma igreja, na última semana.
O caso foi registrado no estado de Ohio (EUA), segundo informações da agência Reuters. O termo “festa americana” é usado para descrever encontros em que os aperitivos são levados pelos próprios convidados.
O hospital Medical Center Fairfield afirmou em um comunicado que os pacientes, cinco dos quais em estado grave, participaram de um piquenique gratuito organizado pela Cross Point Free Will Baptist Church, na cidade de Lancaster, no domingo, 19 de abril.
A unidade local do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) enviou uma antitoxina para tratar os doentes, informou o hospital, enquanto as autoridades locais de saúde investigam a causa do surto.
O botulismo é uma doença rara, mas potencialmente paralisante e fatal, causada por uma toxina que é produzida por uma bactéria, de acordo com o CDC. A doença, não contagiosa, é transmitida geralmente por alimentos mal enlatados. As bactérias crescem em ambientes de baixo oxigênio e produzem a toxina botulínica.
Os alimentos mais comuns associados a esta bactéria são enlatados de baixa acidez, como queijo, carne, feijão (nos Estados Unidos, feijões são vendidos já cozidos, enlatados), batatas assadas embrulhadas em papel alumínio e óleo com aromas de ervas ou alho.
Os sintomas do botulismo começam a aparecer dentro de 36 horas da ingestão do alimento contaminado, e incluem pálpebras caídas, fala arrastada e fraqueza muscular, que podem progredir para paralisia dos os membros e músculos respiratórios, informou o CDC.

Em audiência jurídica na Malásia o uso da palavra “Alá” é discutido mais uma vez


Na última quinta-feira, 23 de abril, o Tribunal de Recurso da Malásia ouviu o apelo feito por uma cristã pelo direito de usar a palavra “Alá” (termo árabe usado para ”Deus”). Na audiência, porém, não foi possível acordar uma decisão. Os três juízes não deram uma razão para o adiamento da conclusão do caso
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O advogado de Jill Ireland argumentou que ela tem o direito previsto na Constituição para a prática de sua liberdade de religião. Ela é de Sarawak, Malásia Oriental, que é 42 por cento cristã: em sua língua malaia, "Alá" foi usado por cristãos há mais de 100 anos.
Jill tem argumentado contra o governo malaio depois de seus oito CDs terem sido confiscados em 2008. No mês passado, ela ganhou o processo contra o Conselho Islâmico de Lumpur Kuala.
Em paralelo, tem sido debatido nos tribunais outro caso, semelhante a esse, sobre o direito do jornal semanal Herald de usar a palavra "Alá" para "Deus".
No entanto, o seu editor, Lawrence Andrew, perdeu uma batalha legal de sete anos, em 21 de janeiro, quando o Tribunal Federal finalmente determinou que ele já pode chamar Deus de "Alá" em sua publicação. Nessa decisão, o Tribunal Federal concordou com o governo que o uso de "Alá" no Herald iria confundir muçulmanos malaios e, portanto, promover negativamente a fé cristã entre eles.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Começa hoje a Semana pela Liberdade na Coreia do Norte


Ao longo desta semana, pessoas de todo o mundo se reunirão em Washington para reconhecer o sofrimento dos refugiados norte-coreanos e os prisioneiros de consciência, entre eles, milhares de cristãos
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A Semana pela Liberdade na Coreia do Norte (NKFW, sigla em inglês) é parte de um esforço anual para sensibilizar para as trágicas violações dos direitos humanos realizadas contra o povo da Coreia do Norte. A NKFW é patrocinada pela Coligação pela Liberdade na Coreia do Norte, um grupo de mais de 40 ONGs não partidárias, das quais a Portas Abertas nos Estados Unidos é membro.

Os membros da coalizão são todos de partidos políticos e confissões religiosas, mas compartilham a visão de que a promoção dos direitos humanos na Coreia do Norte deve ser o foco principal de todas as decisões políticas que envolvem a Coreia do Norte.
Entre aqueles que integram os eventos da Semana em Washington há uma delegação de desertores norte-coreanos, indivíduos que sofreram sob o regime e que irão compartilhar suas experiências em primeira mão.
A programação inclui várias atividades, tais como vigílias de oração, audiências no Congresso e um comício. Desertores norte-coreanos irão partilhar as suas histórias em vários eventos ao longo da semana.

Pelo 13º ano consecutivo, a Coreia do Norte é classificada como o país mais opressor aos cristãos, ocupando a primeira posição na Classificação da Perseguição Religiosa da Portas Abertas, em 2015. A adoração obrigatória ao líder Kim Jong-Um e seus antecessores deixa pouco espaço para quaisquer outras religiões, e os cristãos enfrentam uma pressão inimaginável em todas as esferas da vida. Continue a orar pelos mais de 50 mil cristãos encarcerados em campos de trabalho forçado da Coreia do Norte.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

“Malafaia é a cara do Brasil”, diz colunista da Globo, criticando o movimento conservador


“Malafaia é a cara do Brasil”, diz colunista da Globo, criticando o movimento conservador
A repercussão da participação de Silas Malafaia no programa Na Moral, na última quinta-feira, 23 de abril, continua, e o pastor foi definido por um jornalista e escritor como “a cara” do Brasil.
No programa, Malafaia contrapôs as bandeiras do ativismo gay, rebatendo a pecha de homofobia atribuída aos evangélicos e defendendo seus pontos de vista a respeito da questão e seu impacto na sociedade.
Para Dodô Azevedo, colunista do G1, o pensamento do pastor Malafaia é o pensamento da maioria dos cidadãos brasileiros.
“Houve uma época que a cara do brasileiro era o papagaio Zé Carioca, noutra o Grande Otelo Macunaíma, noutra o jogador de futebol de drible fácil, noutra a Gisele Bündchen. Hoje, a cara do brasileiro, de seu povo e cultura contemporânea, é a cara do pastor inflamado no programa de Pedro Bial; líder de uma na verdade maioria, respaldado pelo povo nas esquinas e nas ruas”, escreveu Azevedo.
Para o colunista, há a necessidade dos brasileiros de fazer uma leitura correta do atual quadro social. No entanto, em seu texto, Azevedo não foge do lugar comum da maioria dos formadores de opinião e classifica, de forma indireta, as pessoas de pensamento conservador como intolerantes.
“Todo mundo cai nessa: a verdadeira maioria conservadora achando que é uma minoria, e nós, a verdadeira minoria tolerante crente que estamos abafando porque há beijo gay na TV. Enquanto continuarmos nos enganando, achando que o Brasil é o país do sujeito liberado e tolerante, de sorriso fácil e simpatia invencível, a reversão a este movimento conservador não começa. Hoje, é fundamental nos assumirmos (eu penso diferente do pastor) como minoria. Isso significa assumir os procedimentos mais incisivos de luta adotados por minorias. Resistência”, pregou Azevedo.
Citando a nova formação do Congresso Nacional, eleita em 2014 e descrita como a “mais conservadora da história” por diversos analistas políticos, Azevedo dá a entender que a “maioria endurecida” está conquistando espaço porque os “tolerantes” não agem de forma mais incisiva.
“Por enquanto, vivemos nós, esta minoria, um tanto na soberba, um tanto alienados em nossas ilhas tolerantes, ignorando todo este continente conservador. Por ignorarmos, deixamos este continente crescer e multiplicar-se biblicamente. Há algo obscuro que precisa encontrar resistência. Penso que, infelizmente, só vai cair a ficha de nossa minoria quando sofrermos uma autocracia religiosa completa: com um líder religioso na Presidência da República”, opinou.

Missionários brasileiros no Nepal relatam pavor com terremoto que matou mais de 3 mil pessoas


Missionários brasileiros no Nepal relatam pavor com terremoto que matou mais de 3 mil pessoas
O terremoto devastador que atingiu o Nepal no último sábado, 25 de abril, deixou 3.700 mortos, segundo contagem atualizada hoje pelas autoridades locais. Um casal de missionários brasileiros que trabalha no país relatou que os tremores continuam acontecendo.
O terremoto de magnitude 7.8 na escala Richter está sendo considerado o pior dos últimos 80 anos. Uma equipe de reportagem da TV Globo, que está no Nepal para a gravação de uma matéria para o programa Planeta Extremo, flagrou o momento em que um eco do terremoto fez o prédio da Embaixada Brasileira tremer.
A missionária Kelly Pineiro Bevilacqua e seu marido, Marcelo Bevilacqua, são ligados à Organização Missionária Cristã, e atuam no projeto chamado “Meninas dos Olhos de Deus”. De acordo com informações do site Guia-me, a equipe que trabalha com o casal passa bem.
“Todo mundo do nosso ministério está bem, graças a Deus. Foi um susto muito grande. Todas as casas tremeram bastante. A maioria das nossas crianças estavam na igreja, na hora [do terremoto]. Foi muito difícil voltar para casa, porque as ruas racharam. Nós estamos dormindo dentro de carros. Estamos todos sob alerta, porque ainda sentimos tremores. Estamos todos bem, mas com muito medo, porque morreram muitas pessoas aqui”, relatou Kelly, através de mensagens enviadas pelo aplicativo WhatsApp à irmã, Renata Rubilar.
Kelly Bevilacqua, que recentemente deu à luz ao bebê Pedro, contou que a falta de energia elétrica na região atingida (que abrange a capital Kathmandu e a cidade de Pkhara) tem causado problemas de comunicação, e levado as pessoas a economizarem a bateria de seus celulares, evitando o uso constante.
O projeto “Meninas dos Olhos de Deus” resgata garotas nativas que são vendidas pelos pais como escravas sexuais. Assim que são “compradas” pela missão, essas garotas passam a ter abrigo e acesso à educação e atendimento médico básico. Posteriormente, são reintegradas às suas famílias ou adotadas por outras. Em alguns casos, as meninas optam por levar uma vida independente.
Homem desolado sobre escombros de edifício que desabou durante o terremoto
Homem desolado sobre escombros de edifício que desabou durante o terremoto

Autores de Babilônia usam “vilã evangélica” para rotular segmento como homofóbico


Autores de Babilônia usam “vilã evangélica” para rotular segmento como homofóbico
A novela Babilônia, que patina em audiência e sofre para conquistar o público antes considerado cativo da Globo, mais uma vez tratou os evangélicos de forma caricata e usou a polêmica personagem Consuelo, interpretada por Arlete Salles, para expressar preconceito.
Em um dos capítulos, Consuelo comenta a decisão de casar que as duas lésbicas octogenárias da novela tomaram: “Elas vão virar churrasquinho de sapatão no quinto dos infernos”, disse a personagem.
O fato é que Consuelo é vista pelo público como uma espécie de “vilã evangélica”, e a apresentação feita pelo trio de autores de Babilônia tende a moldar uma imagem de que, de modo geral, os evangélicos pensam e agem de forma igual.
Em outro episódio, Consuelo, que é mãe do prefeito corrupto Aderbal, referiu-se a Teresa, uma das idosas lésbicas, como “sapa safada”.
“Os três autores principais de Babilônia, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, que são homossexuais declarados, fazem da personagem [Consuelo] a própria encarnação da homofobia. Ao mesmo tempo, a usam para criticar o crescimento da influência da religião na sociedade. Evangélicos têm se manifestado em blogs gospel e nas redes sociais contra o que seria um preconceito da trama com os cristãos que desaprovam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, escreveu o jornalista Jeff Benício, do portal Terra.
Por outro lado, a insistência dos autores em retaliar o boicote feito por evangélicos à novela tem rendido prejuízos à emissora, que perdeu 20% de sua audiência no horário, envolvendo até o Jornal Nacional no fracasso.
Enquanto isso, a TV Record teve um crescimento de “83% nas principais regiões metropolitanas do Brasil”, segundo informações do jornalista Vitor Moreno, da Folha de S. Paulo.

Rejeição

O ator Chay Suede, que interpreta o ateu Rafael (interesse romântico da personagem Laís, neta de Consuelo) reconheceu que existe uma certa rejeição do público à novela, e afirmou que isso acontece porque ela não representa a sociedade como um todo: “É um contexto que não é o da maioria dos brasileiros”.
De acordo com Suede, o público demonstra ter opinião própria a respeito dos assuntos que são apresentados na TV, e rejeita rótulos: “Intolerância é algo que não deve estar ligado à religião. Respeito é essencial. Se a gente está vivendo hoje essa rejeição [à novela], tem a ver com uma surpresa, algo que o público não esperava. E surpresas são transformadoras. Acho bom que as pessoas tenham opinião, não necessariamente igual à minha ou à dos autores”, disse à colunaOutro Canal, da Folha.

Empresário e vereador evangélicos são investigados por envolvimento em esquema de prostituição infantil


Empresário e vereador evangélicos são investigados por envolvimento em esquema de prostituição infantil
Uma operação realizada pela Polícia Civil contra um esquema de pedofilia e exploração sexual de menores terminou com a prisão de um empresário evangélico e um vereador frequentador da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Campo Grande (MS).
O empresário Luciano Roberto Pageu, conhecido como Luciano “Altar”, foi preso em flagrante na companhia do ex-vereador Robson Leiria Martins, recebendo R$ 15 mil do vereador Alceu Bueno (PSL). Pageu e Martins foram presos sob acusação de extorsão.
Os R$ 15 mil seriam uma segunda parcela de um valor combinado entre os três para evitar que vídeos do vereador Alceu Bueno se tornassem públicos. Neles, o político estaria entre duas adolescentes, nuas, trocando carícias. A Polícia suspeita que Luciano “Altar” tenha tido acesso ao suposto vídeo justamente por integrar o esquema de exploração sexual das menores.
Bueno recebeu apoio da Igreja Mundial do Poder de Deus nas últimas eleições municipais, e era visto com frequência nos cultos da denominação na capital sul-mato-grossense. De acordo com informações do site Midiamax, o vereador teria interrompido um programa com duas adolescentes para ir a um culto.
O pastor Edson, um dos líderes da Mundial no estado, garantiu que apesar de ter recebido apoio da denominação, Bueno não é membro: “Ele é da área do futebol. Quando quer vem e quando não quer não vem. A pessoa para ser membro tem que ser batizado e estar congregando”, declarou o pastor, acrescentando que Bueno “não tem vínculo porque não tem responsabilidade com a igreja”.
Justificando o apoio da Mundial à candidatura de Bueno, em 2012, o pastor afirmou que “a pessoa pode se apresentar com um caráter e depois apresentar outro”, e que à época, não havia nada contra o então candidato: “Como vou saber se a pessoa vai fazer alguma coisa? Se não tem nada que desabone, não podemos julgar”, explicou-se.
Em depoimento ao titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Bueno afirmou que foi procurado por Luciano “Altar”, que dizia tentar livrá-lo de uma extorsão.
No diálogo, Bueno teria dito que não via problemas legais no affair pois “as meninas eram de maior e tinham filhos”, e “Altar” teria informado sobre a idade das adolescentes: “Acho que não são [maiores de idade] não, mas como você um homem público, eles podem levar esse celular e levar para a sua mulher ou na sua igreja e acabar com sua honra”.
À Polícia, Bueno admitiu que “tinha dado uma carona para a mulher” e que pagou R$ 100 mil a Luciano “Altar” e ao ex-vereador Martins “por pressão psicológica”. O advogado do vereador, Fábio Theodoro Faria, contraditou o cliente e negou o pagamento dos valores: “O Alceu Bueno nega que tenha praticado sexo com elas e disse que o motivo da extorsão são documentos e um vídeo. Se existe vídeo, vamos pedir perícia técnica, porque é montagem. Ele é vítima de uma armação e extorsão”, disse.

Altar

Luciano Roberto Pageu, 40 anos, é presidente do Grupo Altar, uma empresa que organiza eventos gospel e é responsável pela revista Altar, voltada ao público evangélico, segundo informações doCorreio do Estado. Em seu perfil no Facebook, o empresário publica e compartilha mensagens de cunho religioso.