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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Continue em oração por Yklas Kabduakasov




O cristão foi preso após ser acusado de praticar uma religião extremista e sua liberdade está prevista para o final deste ano

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Desde 2014, Yklas Kabduakasov está cumprindo uma pena de 2 anos por supostamente "incitar o ódio" e "praticar uma religião extremista". Os "crimes" citados são puníveis com prisão, para aqueles que seguem o cristianismo. É dessa forma que o governo enxerga os cristãos no país. O Cazaquistão ocupa, atualmente, o 43º lugar na Lista Mundial da Perseguição, onde a igreja enfrenta um governo repressivo e que é fruto de um passado comunista.
Yklas é casado, tem 8 filhos e sua família ficou sem como se sustentar, passando a depender da ajuda de outros cristãos. Ele trabalhava como segurança em uma empresa de construção e era conhecido como um homem piedoso e honesto. Seu único crime foi distribuir materiais evangelísticos, o que não é permitido de acordo com as leis do país. Para o governo, membros de igrejas cristãs são considerados "seguidores de uma seita que quer espionar e destruir o sistema político atual".
Assim como Yklas, milhares de outros cristãos vivem sob constante ameaça, vinda tanto das autoridades quanto da própria comunidade que é composta majoritariamente por muçulmanos. A conclusão da pena dele está prevista para o final deste ano, enquanto isso, a Portas Abertas o visita e várias organizações e igrejas no país estendem a mão para sua família.
Pedidos de oração
  • Ore por Yklas, pela sua saúde, bem-estar e que permaneça firme na fé.
  • Interceda pela esposa e filhos que dependem de ajuda para sobreviver.
  • Ore pela igreja no Cazaquistão e pelos cristãos perseguidos que enfrentam hostilidade.
  • por Portas Abertas

João Batista: um homem de verdade



Resultado de imagem para João Batista: um homem de verdade    Urgentemente, precisamos de pessoas como João Batista, que amam a verdade, mas detestam a mentira e o engano


Queridos leitores, neste texto discorrerei sobre um personagem bíblico muito emblemático: João, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, uma mulher estéril e piedosa. Este João tinha chamada de Deus, era um homem corajoso, não titubeava sobre o que dizia e era um verdadeiro pregador da Palavra. Por isso, vamos tomar nota de alguns aspectos de sua vida.
Lucas narra o privilégio que teve Zacarias de oferecer o incenso no Templo. E, durante sua oferta no santuário, esse homem viu um anjo do Senhor e perturbou-se, ficando cheio de temor, porque a visão era extraordinária. Contudo, após ouvir da boca de Gabriel que Isabel ficaria grávida, Zacarias não creu, recebendo por isso um castigo: “ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que essas acontecerem” (Lc 1.20).
A chamada de João Batista foi interessante, pois até mesmo o seu nome foi posto pelo anjo (Lc 1.13). Mais interessante ainda é que ele, quando ainda estava na barriga de sua mãe, estremeceu de alegria ao ouvir a saudação de Maria, mãe de seu Mestre e Senhor Jesus. E diz as Escrituras que, após o seu nascimento, “o menino crescia e se fortalecia em espírito. E morou no deserto até o dia da sua aparição pública a Israel” (Lc 1.80).
A Bíblia não diz que João batista começou o seu ministério pregando nos lugares mais importantes da Palestina dos tempos de Jesus. Mas está escrito que, “naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia” (Mt 3.1). Lucas vai mais além e diz que “veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
Quando falamos de deserto, o que nos vem a mente? Esterilidade? Solidão? Lugar ermo, inóspito? Sim, esses aspectos ajudam-nos a entendermos o que de fato venha a estar relacionado com um deserto. Contudo, foi no deserto que João Batista ouviu a voz de Deus. Ele gostava de estar no deserto (Lc 1.80). Aprendeu a viver nesse lugar não por escolha própria, mas por vocação de Deus. O deserto seria a maior escola ministerial dele.
João Batista não priorizava os milagres, mas primava pelo testemunho e compromisso com a verdade: “Apesar de João não feito sinal algum, tudo o que ele disse sobre este homem era verdadeiro” (Jo 10.41). Falar sobre Jesus e contribuir na conversão de almas para Deus era a principal missão de João Batista. Ademais, o filho de Isabel não estava preocupado com sua autopromoção: “É necessário que ele [Jesus] cresça e eu diminua” (Jo 3.30, grifo nosso).
Encharcado da verdade, João enfrentou o rei Herodes, condenando-o por trair o seu irmão Filipe com Herodias – a mulher deste. Após condenar o tetrarca, como consequência João foi amarrado, colocado na prisão e degolado por defender a verdade e condenar o pecado (Mt 14.1-12). Não é assim em nossos dias? Aqueles que defendem a verdade e condenam o erro sofrem penas injustas. Inclusive nas igrejas.
Diante do exposto, chego à conclusão de que, urgentemente, precisamos de pessoas como João Batista, que amam a verdade, mas detestam a mentira e o engano. Portanto, quem de nós está disposto a correr o risco de ter sua própria cabeça posta numa bandeja?

João Paulo Souza

Assembleiano. Possui licenciatura plena em Pedagogia e, atualmente, cursa pós-graduação em Coordenação Pedagógica

Cristãos sudaneses comemoram o poder da oração




Saiba mais detalhes sobre a libertação de Hassan e Abdulmonem, que ficaram detidos injustamente durante 18 meses, por várias acusações


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Petr Jasek, Hassam, Shamal e Abdulmonem em prisão Sudanesa
Amanheceu, era dia 11 de maio, mas Hassan não podia imaginar que aquele seria o dia em que ele e seu amigo estariam livres da prisão. Perseguidos no Sudão pela fé em Cristo, passaram por momentos difíceis, mas Deus mudou radicalmente as circunstâncias de uma hora para outra. Hassan estava em seu horário de visitas quando os guardas da prisão o chamaram para uma reunião, sem especificar o assunto. Assim que começou a conversa ele soube que o presidente Al Bashir havia liberado os dois, ele e Abdulmonem.
Eles então juntaram rapidamente os pertences e, em menos de uma hora, já estavam do lado de fora e não eram mais prisioneiros. Ambos foram recebidos por várias pessoas que os aguardavam e que conheciam suas histórias. Awadia, a esposa de Hassan, recebeu a notícia por telefone e mal podia acreditar que o marido estava livre. Ela disse que precisava ver com os próprios olhos. A mãe de Hassan também ficou impactada com a chegada do filho.
Mais tarde, Hassan disse aos colaboradores da Portas Abertas: "Deus é bom e eu sou grato a ele. Por favor, digam a todos aqueles que oraram por nós que estamos livres", disse durante uma ligação telefônica. Depois de 18 meses de grande batalha, da qual Petr Jasek também participou com muitas acusações e ofensas, agora eles estão novamente em casa. O chefe do comitê de missões da Igreja de Cristo no Sudão, Kuwa Shamal, que também esteve preso e envolvido no mesmo caso, foi absolvido das acusações em 2 de janeiro. Petr Jasek recebeu o perdão presidencial em 26 de fevereiro, por causa da boa relação entre o Sudão e a República Tcheca.
"Estamos celebrando a libertação dos nossos irmãos, pelo poder da oração e agradecemos a todos os que oraram por eles", comentou um líder da igreja sudanesa que pediu anonimato. "Cristãos de todo o mundo devem comemorar essa vitória da Igreja Perseguida", disse um dos colaboradores da Portas Abertas. Enquanto isso, o governo continua restritivo ao cristianismo. Nesse mês, houve a demolição de mais uma igreja, na região de Soba, ao Sul de Cartum. Continue orando pelos cristãos perseguidos no Sudão.

por Portas Abertas

O trágico fim da família de ateus Murray-O’Hair (parte 1)



Resultado de imagem para O trágico fim da família de ateus Murray-O’Hair (parte 1)    "Não há Deus. Não há ceus. Não há inferno. Não há anjos. Quando você morre, é enterrado e os vermes o comem.” (Madalyn Murray O’Hair, militante ateia e marxista norte-americana)

Esse artigo tem sua relevância por trazer ao leitor brasileiro um fato histórico que reflete ainda hoje seus desdobramentos na relação da Igreja com o Estado. Trata de uma família que a despeito de todas as possibilidades contrárias, revelou um homem que dedica-se a divulgar o Evangelho mundo afora. William J. Murray, filho de Madalyn Murray O’Hair, a mulher que sozinha, levantou-se com ousadia contra cristãos norte-americanos e conseguiu aplicar-lhes um duro golpe que culminou em abolir a prática de um princípio que fazia parte do legado e da história daquele povo.
Devido a extensão da história, o artigo está dividido em duas partes e muitos detalhes são omitidos, procurando focar no essencial dos fatos. A primeira vai contar a história da conversão de William J. Murray e de como ele tornou-se num instrumento de Deus para trabalhar em prol da Igreja, mundo afora. A segunda vai tratar especificamento do fim trágico da família Murray O’Hair.
Madalyn Murray O’Hair, matriarca da conturbada família, é daqueles personagens controversos que constam da história norte-americana recente, recheados de detalhes pitorescos que mais lembram literatura de terror. A revista Vanity Fair numa cobertura que fez sobre ela em determinada época, acabou cunhando o termo de “mulher mais odiada da América”. Fato que Madalyn, nunca se preocupou em refutar; mas que ao contrário, confortavelmente orgulhava-se de ostentar.

A vitória nos tribunais e a fama

Muito desse ódio que os norte-americanos nutriam era por conta do processo que Madalyn moveu em 1963, alegando o constrangimento que seu filho era exposto ao ter que  participar das orações e leitura da Bíblia feitas nas escolas já que sua família era de orientação ateia. Esse processo foi parar na Suprema Corte dos EUA que acabou por banir a prática e ao mesmo tempo projetou-a no cenário político da época. Madalyn soube tirar proveito da sua exposição, além de mostrar-se muito habilidosa em jogar o jogo midiático e faturar alto em cima da polêmica criada com a sentença final a seu favor. Ela nunca teve temor algum em incorporar o vilão da vez.
Por incrível que pareça, esse mesmo princípio poderá livrar as crianças de lá de serem doutrinadas por professores esquerdistas nas escolas, como vem ocorrendo paulatinamente, conforme pode ser acompanhado em noticiários.
(…) onde o pecado abundou, superabundou a graça; (Rm 5:20)
Uma ótima fonte para se conhecer mais sobre Madalyn é através dos depoimentos narrados no livro que seu filho William J. Murray publicou nos EUA: “Minha vida sem Deus” (My Life Without God, USA, 2000). Nesse livro William narra a sua tempestuosa trajetória de vida, desde sua infância e adolescência sob o domínio de sua mãe, de como tornou-se um dependente do álcool e das drogas e finalmente sua conversão ao cristianismo.
Madalyn teve William J. Murray de um relacionamento extra-conjugal com o oficial William Murray quando servia no Corpo Auxiliar Feminino durante a Segunda Guerra Mundial. Embora ela tenha tentado de todas as formas que ele se divorciasse da esposa e casasse com ela, isso nunca aconteceu. Mesmo sem o casamento, ela acabou dando o nome do pai biológico ao seu filho e posteriormente até acrescentou ao seu próprio nome o sobrenome Murray. O terceiro nome O’Hair veio depois quando ela se casou pela terceira vez com Richard O’Hair. Madalyn ainda teria outro filho fora do casamento, Jon Garth Murray.
A rotina da família Murray era de constantes brigas e gritarias entre os avós, um tio, mãe e filhos (moravam todos juntos). A televisão estava constantemente ligada em volume altíssimo que aguçava ainda mais o estresse. Fato curioso que William aponta é que ele não soube que Madalyn era sua mãe até os 8 anos; tratando-a apenas pelo nome. Só vindo a saber disso quando ela mesma contou para ele.
Ele cresceu presenciando pratos serem arremessados constantemente e até facas, durante as brigas da mãe com o pai dela. Madalyn chegou a propor que William assassinasse seu avô após uma de suas brigas. Quando seu avô morreu de um ataque cardíaco, ele lembra-se apenas dela ter recomendado que se comprasse o caixão mais barato possível.
O grande momento na história da família se deu quando Madalyn foi buscar William na escola e presenciou a classe recitando a promessa de lealdade aos EUA numa cerimônia de saudação à bandeira. Questionando William, descobriu que além dessa cerimônia, ainda oravam e recitavam a Bíblia. A mãe pediu para que o garoto anotasse todas as vezes que fosse mencionado o nome de Deus ou qualquer outro fato religioso durante as aulas.
De posse desses registros que William fez, ela chamou jornais, canais de TV que se encarregaram de divulgar para toda a nação sua pauta contra as orações e a leitura da Bíblia nas escolas. Rapidamente ela recebeu apoio nacional de pessoas que escreviam de todo canto do país enviando cheques com quantias vultosas de dinheiro e até pessoas que transferiam a posse de bens para o nome dela. Dali em diante o processo tomou proporções que levou-a a Suprema Corte, e que culminou com a proibição das orações e da leitura da bíblia nas salas de aula.
William – à época, adolescente – foi prejudicado igualmente com esta superexposição negativa, a ponto de ter que mudar de escola pelas constantes provocações que sofria. Por fim, acabou saindo de casa também. Entre altos e baixo pelo abuso de álcool e drogas, por um período chegou a dormir na rua.
Após presenciar corrupção na empresa que trabalhava e ter um amigo morto num avião que caiu por conta de negligência explícita da empresa que trabalhava, isso começou a atiçar seu senso ético e despertar algo que ele não sabia explicar. Começou a comparar a empresa e as pessoas que trabalhavam com o comportamento de sua mãe. William acabou alcançado pela Verdade que liberta enquanto dirigia e começou a ponderar sobre sua vida: “Tem que existir Deus, porque certamente o diabo existe. Eu me encontrei com ele, conversei com ele e toquei-o. Ele é a personificação do mal. Eu tenho visto o diabo na vida de muitas pessoas que conheci”.
Estabeleceu-se numa Igreja Batista após seu encontro com Cristo, através da Verdade que liberta, cessou o ódio e a sede de vingança que nutria pela sua mãe e brotou no lugar a vontade de amá-la. Agora ele a via como uma pecadora tal como ele mesmo. Crescia igualmente dentro dele a consciência do quanto custou muitas das coisas que aconteceram em sua vida para outras pessoas e para a nação. Ele mesmo narra em seu livro que o seu maior desejo era desculpar-se com Susan (sua primeira esposa) e Robin, filha desse relacionamento; desculpar-se com Valerie e Jade (segunda esposa e filha). Queria desculpar-se também com o país por roubar dele parte da riqueza que possuíam, por poderem participar das orações e leitura da Bíblia nas escolas.
Atualmente ele trabalha em favor da defesa da liberdade religiosa dos cristãos, concentrando esforços junto aos países da extinta União Soviética, levando Bíblias para esses povos. Por irônico que pareça, ele tem permissão para falar do Evangelho de Jesus Cristo em escolas e espaços públicos da Russia e outros países vizinhos, algo que sua mãe por força da lei conseguiu barrar no seu próprio país.

A fundação da organização Americanos Ateus

Em 1963, após vencer a causa que culminou na proibição de orações e leitura da Bíblia nas escolas pelo país, Madalyn fundou a organização Americanos Ateus, a qual dominou até o fim de sua vida.
Dada a sua tendência em flertar com o mal, a total ausência de parâmetros superiores de comportamento, Madalyn não sentia nenhum constrangimento em contratar para trabalhar no escritório da Americanos Ateus, criminosos contumazes recém-saídos da prisão. Num depoimento de William Murray, ele afirma que sua mãe apreciava particularmente contratar assassinos convictos que tinham cumprido pena, mas faziam questão de demonstrar nenhum arrependimento pelo crime que cometeram. Ela adorava saber que exercia poder sobre aquele tipo de homem.
“Minha mãe era uma pessoa má… Não por ter conseguido abolir as orações e a leitura da Bíblia das escolas da América… Não… apenas era má. Roubou grande quantidade de dinheiro. Abusou da confiança das pessoas. Enganou as crianças a respeito do legado dos seu pais. Falsificou pagamento de impostos e chegou a roubar da sua própria organização. Todo dinheiro que minha mãe conseguiu à sua maneira, ficou ai. Não levou nada para o túmulo”, acusou William Murray.
No escritório da Americanos Ateus trabalhavam também seu filho Jon Garth e a sua neta Robin, filha de William Murray. Madalyn proibia a aproximação de William com sua filha e com seu irmão devido a forte influência que exercia sobre eles. Ele afirma no seu livro que chegou a ficar mais de uma década sem ver sua filha, que se recusava a conversar com ele.
Os três viviam às custas da enorme renda gerada a partir das doações feitas em prol da causa ateísta. Moravam juntos, trabalhavam juntos, faziam refeições juntos e tiravam férias juntos. William acusa sua filha e seu irmão de viverem como meros marionetes, em função da manutenção e do culto à personalidade da sua mãe.
Na próxima parte será relatado como foi o final da família que lutou unida pela causa ateísta na América. Atualmente há um documentário disponível no ID (canal Discovery) sobre a saga da família Murray O’Hair e também um filme no Netflix (The Most Hated Woman in America), para quem estiver interessado em saber mais sobre esse marcante fato da história atacando os cristãos na América, no final do século passado.
Bibliografia
http://archive.is/LTKy2
MURRAY, William J. My Life Without God. WND Books; 1ª edição, 2012.
LE BEAU, Bryan F. The atheist: Madalyn Murray O’Hair. Nova Yorke, 2003.

Moisés C. Oliveira

Formado em Letras (Literatura Inglesa e Portuguesa), pastor assembleiano, professor da EBD e de teologia, residindo em São José, SC.

Como vivem as babás cristãs na Península Arábica



Algumas são trancadas em palácios de famílias árabes ricas. Outras conseguem até ir à igreja

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A vida de algumas mulheres estrangeiras, normalmente de países asiáticos, que seguem a Cristo e que trabalham como babás em países da Península Arábica costuma ser difícil. No entanto, muitas aproveitam a oportunidade para espalhar a semente do evangelho, mesmo conhecendo o risco que estão correndo. "Nem todos os empregadores são maus", disse um cristão asiático que ministra a palavra por lá e conhece várias histórias sobre famílias muçulmanas que são gentis e solidárias com as cristãs.
Segundo ele, há dezenas de milhares de jovens solteiras, vindas da Índia, Filipinas e Nepal que trabalham na região, cuidando dos filhos de famílias ricas, além de executarem várias outras tarefas. Ele conta que a maioria mora na mesma casa que os patrões, onde trabalham seis dias por semana em tempo integral, além dos plantões de acordo com as necessidades dos empregadores. A preferência pelas cristãs acontece por causa da integridade e confiabilidade que elas apresentam.
O cristão, que pediu para não ser identificado por motivos de segurança, disse que algumas babás podem até mesmo ir à igreja e visitar os amigos. "Algumas meninas são abençoadas por conseguirem patrões bons", disse. Mas, segundo ele, que ministra o evangelho a elas, há algumas que não dão tanta sorte. "Muitas são tratadas como escravas e têm seus passaportes confiscados, o que torna impossível que deixem o país em caso de maus tratos. Outras trabalham duro e não são sequer bem alimentadas. Há também casos de abuso e violência", revela.
Motivos de oração
  • Em suas orações, lembre-se dessas cristãs que trabalham na Península Arábica e que são mal tratadas por seus empregadores.
  • Peça a Deus para que elas permaneçam firmes em sua fé, apesar das dificuldades que enfrentam.
  • Agradeça a Deus por aquelas que encontram boas famílias e que aproveitam a oportunidade de pregar o evangelho. Que elas permaneçam firmes e decididas em espalhar o amor de Cristo nesses países.
Revista Portas Abertas
A edição deste mês mostra como tem sido difícil a pregação do evangelho em regiões onde o cristianismo é hostilizado. Em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Kuwait, Catar, Omã e Bahrein, que compõem a Península Arábica, ser cristão não é fácil. Mesmo assim, Deus te se revelado a muitos e há conversões acontecendo. Se você ainda não recebe a Revista em sua casa, cadastre-se agora mesmo e receba mais informações sobre a Igreja Perseguida.

por Portas Abertas

Evangélicos se multiplicam na França e evangelizam muçulmanos



Resultado de imagem para Evangélicos se multiplicam na França e evangelizam muçulmanos    Igrejas evangélicas vencem antiga resistência francesa a protestantismo

Durante muito tempo, as igrejas evangélicas da França aguardaram um “sinal de reconhecimento oficial do governo francês”, mas “finalmente conseguiram”, explica o jornal Le Monde, que analisou a expansão dos evangélicos no país.
Por questões históricas, que remetem aos desdobramentos da Reforma Protestante no século 16, toda igreja cristã não católica era vista como seita pelos franceses. Agora, pela primeira vez o presidente do Conselho Nacional dos Evangélicos da França esteve presente na cerimônia de posse de um presidente francês, Emmanuel Macron, no último 14 de maio.
“Eu estava ao lado dos representantes dos muçulmanos, dos católicos, dos judeus, da Federação Protestante da França e dos budistas”, comemorou Etienne Lhermenault.
Outra notícia boa foi a nomeação de Edouard Phillippe como primeiro-ministro. Ele era prefeito do Havre (norte do país), região com ligações históricas com evangélicos na França. “Ele sabe quem somos”, declarou Lhermenault ao Le Monde.
Ainda segundo o jornal mais lido pelos franceses, “o funcionamento [das igreja evangélicas] se faz sem barulho, mas sua vitalidade pode ser conferida nas estatísticas – segundo o CNEF, o número de evangélicos nas grandes cidades se multiplicou por dez desde 1950, contabilizando hoje 500 mil praticantes regulares”.
Considerados sectários, até pouco tempo atrás o evangélico “era percebido [na França] como um estúpido à la George Bush Jr; hoje ele é visto como um africano animado”, explicou o presidente do CNEF.
“O resultado é que nós somos ainda percebidos como uma espécie de seita”, reclama o pastor Franck Lefilattre. “Você tem que estar pronto a receber diversos nãos”, acrescenta o também pastor Samuel Foucachon, que há anos vem tentando, sem sucesso, regularizar sua igreja perto da região de Marselha (Sul) e Bordeaux (Sudeste).
“Houve um caso onde chegaram a nos dizer: ‘se aceitarmos sua solicitação, perdemos a prefeitura’. Cada um deve se virar por si próprio”, narrou Foucachon. Alguns teatros de Paris estão alugando suas salas para grupos evangélicos, para aumentar suas receitas mensais.

Alcançando muçulmanos

A estratégia de alcançar os muçulmanos que crescem continuamente no França é diferente das antigas práticas de abordagem e distribuição de folhetos. “Isso não dá certo!”, afirma o pastor David Brown, presidente da Comissão de Evangelização do Conselho Nacional dos Evangélicos da França (CNEF). “Os franceses consideram a religião como um assunto privado e não querem ser catequizados em locais públicos”, explica.
Um dos motivos disso é que os missionários americanos, antes bastante presentes em território francês, agora são cada vez mais raros. “A importação de práticas ‘made in USA’ nunca fez muito sucesso na França”, analisa o Le Monde.
O sociólogo de religiões Jean-Paul Willaime aponta que o método mais usado hoje para atrair pessoa é por meio de ações sociais e humanitárias (Bazares, apoio escolar, alfabetização, luta contra as drogas e o alcoolismo etc) e das redes interpessoais, como vizinhos, amigos e família.
“Sem esquecer a multiplicação dos cultos à noite, rápidos e festivos, destinados aos jovens ativos”, afirma Le Monde.
“Evangelizar a França é uma prioridade… começando pelos muçulmanos”, descreve o jornal.
Isso se dá principalmente por que os bairros populares e periféricos, onde vivem a maioria dos imigrantes, são claramente identificados como “terras missionárias”.
O pastor Belkacem Germouche, por exemplo, acaba de montar um grupo chamado “Alleluia North Africa”, onde encontros inter-religiosos são bem-vindos. Sua igreja acolhe, duas vezes por semana, cerca de trinta mulheres muçulmanas para cursos de alfabetização.
“Hoje em dia, não é porque você nasce numa família muçulmana que é muçulmano”, avalia Karim Arezki, presidente da Associação de cristãos do norte da África, criada em 2003. “Eles sabem que nós queremos evangelizar e nós sabemos que eles querem nos converter ao Islã”, resume Arezki.
O Le Monde conta ainda que muitos muçulmanos já convertidos pelos evangélicos preferem não admitir isso publicamente, por medo de serem isolados por seus grupos sociais ou mesmo perseguidos. Apesar disso, seu crescimento é notável.
por Jarbas Aragão

“Matar crianças infiéis não é crime”, diz Estado Islâmico



Resultado de imagem para “Matar crianças infiéis não é crime”, diz Estado Islâmico    Atentado terrorista durante show em Manchester vitimou pelo menos 10 crianças

O Estado Islâmico (EI) parece não ter limites. Agora o grupo está defendendo o assassinato de “crianças infiéis”, e ainda não consideram crime ou errado praticar esse ato de extrema violência.
“Nós não deveríamos nos afligir pela morte colateral de mulheres e crianças infiéis, porque Allah disse: ‘não se aflija pelos infiéis”, argumentou a organização terrorista em sua revista “Rumiyah”, no artigo “Collateral Carnage” (Massacre Colateral).
O EI assumiu nesta terça-feira (23) a autoria do atentado à bomba realizado em Manchester durante um show da cantora pop Ariana Grande, na noite de segunda. Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas, a maioria crianças e adolescentes fãs da artista de 23 anos de idade. Logo após o atentado, jihadistas e simpatizantes do EI comemoraram nas redes sociais.
O Estado Islâmico declarou em dois comunicados, um em árabe e outro em inglês, que “com o apoio e a graça de Allah, um soldado do califado instalou explosivos no meio de locais das Cruzadas, na cidade britânica de Manchester, em vingança à religião de Allah”. O objetivo da ação foi alcançado, que era aterrorizar os “infiéis” em resposta às transgressões contra as terras muçulmanas.
O aviso ainda alertou para novos atos terroristas. “Outros ataques serão cometidos, com a permissão de Allah”. O Estado Islâmico ainda confirmou que havia mais de uma bomba no ocorrido.

Polícia do Reino Unido investiga caso


A polícia do Reino Unido suspeitava que um suicida tinha detonado ao menos um explosivo de fabricação caseira na área da bilheteria da casa de espetáculos. Testemunhas, porém, relatavam desde ontem terem ouvido pelo menos duas explosões. Um homem de 23 anos suspeito de ligação com o atentado foi capturado.
A identidade do detido foi mantida em segredo. Ainda não existe confirmação se o autor do ataque morreu na explosão ou se é o jovem preso nesta manhã, apesar da polícia defender a tese de que o terrorista cometeu suicídio.
Outra prisão foi realizada no centro comercial de Arndale, em Manchester, mas as autoridades dizem que não há relação com o atentado. Com informações de Istoé
por Cristiano Medeiros