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segunda-feira, 20 de março de 2017
Cristãos colocam cruz em terreno para impedir construção de mesquita
Líder islâmico minimiza: “Isso não nos assusta”
A pequena cidade de Marbach, localizada no estado da Turíngia, região central da Alemanha, viu um grande crescimento da comunidade islâmica Ahmadiyya nos últimos anos. Quando foi anunciada a construção de uma mesquita no município, os cristãos resolveram fazer um protesto.
No início deste mês, foram erguidas dez grandes cruzes no local da construção. Rapidamente, a imprensa começou a classificar a atitude de “ativismo da extrema direita”. Apesar das críticas, o porta-voz do governo do estado da Turíngia disse que não irá remover as cruzes porque foram erguidas em propriedade privada.
Agora, o dono do terreno disse que pretende tomar medidas legais contra os ativistas, que se intitulam “Cidadãos em prol de Erfurt”.
O trabalho de construção da mesquita ainda não começou, mas ela deverá ser inaugurada ainda este ano.
O imã responsável pela comunidade, Said Ahmad Arif, afirmou que esse tipo de movimento não impedirá a construção. “Isso não é algo que nos assusta”, minimizou em entrevista à imprensa.
Deixou claro que os islâmicos agora têm apoio de uma série de políticos, apesar do crescimento de movimentos anti-islâmicos em solo alemão. Disse ainda que os manifestantes eram “minoria”.
Em sua página Facebook, o Cidadãos em Prol de Erfurt, justificou-se: “Colocamos [as cruzes] para simbolizar nossa identidade e nosso estilo de vida. Queremos preservar a nossa cultura.”
O pastor luterano Ricklef Muennich, da igreja da cidade, condenou a ação. “Não há razão para colocar dez cruzes no chão como um sinal de batalha. A cruz de Jesus na verdade representa o amor, o amor ao próximo e aos inimigos”, afirmou.
“De acordo com nossa constituição, essa liberdade é dada para cristãos e também para judeus e muçulmanos. Portanto, apoiamos o direito da comunidade [islâmica] Ahmadiyya de montar uma mesquita aqui.”
Por outro lado, Corina Herold, porta-voz do parlamento estadual, classificou a iniciativa de se colocar cruzes como uma ação “fundamentalmente boa”. Para ela, os muçulmanos do local não são em número suficiente para precisar de uma mesquita e poderiam continuar com suas casas de oração.
por Jarbas Aragão
“Cremos que Deus responderá”
Acontecerá como nos tempos bíblicos de Ester, quando o jejum e a oração tiveram o poder de mudar a história de uma nação”
Recentemente, recebemos
uma correspondência de um dos líderes da igreja iraniana, afirmando que
2017 será um ano intenso de orações em seu país. O líder pede para que
todos se unam a eles nesse propósito. “Desde o ano passado, o Senhor
colocou essa necessidade em meu coração, de declarar que o ano de 2017
será um ano de oração e jejum por alguns objetivos principais: orar pelo
fim da perseguição em nosso país e por menos opressão e injustiça
contra as igrejas. Sabemos que a nossa guerra não é contra a carne e o
sangue, mas contra as forças espirituais malignas. Por isso, de acordo
com a palavra de Deus, a fim de derrotar essas forças, precisamos
urgente nos unir com o mesmo objetivo”, disse.
Segundo o líder, os
exemplos bíblicos de união entre os irmãos mostram que a igreja que vive
em jejum e oração tem a resposta de Deus. “Por isso, todas as semanas,
na sexta feira, queremos nos unir para clamar a Deus que tenha
misericórdia dos perseguidores, e que eles abram os olhos para enxergar
que estão travando uma luta com o Deus poderoso. Vamos pedir para que
haja temor em seus corações, caso contrário eles enfrentarão a justiça
do Senhor”, comenta o líder.
“Vamos nos organizar
para enfrentar essa luta de manter a igreja viva no Irã. Devemos pedir
por razões específicas, de forma que organizações missionárias e todos
os envolvidos com essa causa possam orar em harmonia, com a mesma visão.
Cremos que Deus responderá por causa de sua honra e de sua glória, e
acontecerá como nos tempos bíblicos de Ester, quando o jejum e a oração
tiveram o poder de mudar a história de uma nação. Acreditamos que essa
grande mudança pode acontecer aqui no Irã também”, conclui o líder.
Pedidos de oração
-
Faça parte desse movimento de oração e ajude o líder cristão iraniano e os demais líderes que estão nessa luta para manter a igreja viva no Irã.
-
Ore pela misericórdia de Deus e que os perseguidores realmente sejam tocados pelo amor de Cristo.
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Ore também pelos cristãos que enfrentam prisões e torturas nesse país e interceda por suas famílias.por Portas Abertas
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