Fotos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Perguntas que equilibram as emoções



O único que de fato pode nos acusar é o mesmo que nos justifica.

Foto: pixabay.com
Foto: pixabay.com

Vivemos um tempo em que é muito fácil perder o equilíbrio emocional e espiritual. Uma dificuldade que muitos cristãos enfrentam é aceitar a realidade e responder a ela apropriadamente. Nossas reações emocionais emergem da forma como pensamos sobre a vida e os acontecimentos. Não são as realidades externas que nos perturbam, mas o julgamento que fazemos sobre elas. Sobretudo, a forma como cremos que Deus participa delas.

O apóstolo Paulo, em carta aos cristãos que viviam na capital do Império Romano, faz quatro perguntas retóricas que nos ajudam a construir uma estrutura espiritual capaz de produzir em nós sentimentos e atitudes verdadeiros diante das diferentes situações e experiências.

Primeira pergunta: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Sabemos que existem muitas coisas “contra nós”. Existem acidentes, doenças, mortes. Existem crises econômicas e políticas. Existem fofocas, mentiras, calúnias, traições. Paulo não está afirmando que nada disso vai acontecer conosco. Acontecem com todos os santos. Podemos sofrer as frustrações de um divórcio, a angústia da demissão ou a desilusão em relação aos amigos. Tudo isto atua “contra nós”. Porém, a pergunta de Paulo é: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

Como reagimos emocionalmente a estas situações? Fugindo? Vitimando-nos? Responsabilizando os outros? Duvidando de Deus? A verdade que compõe a estrutura espiritual de Paulo é que Deus é por nós. O Deus Criador de todas as coisas, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, é por nós. Paulo estava seguro desta verdade, e tal convicção moldava seu pensamento e, consequentemente, seus sentimentos e emoções.

Segunda pergunta: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”. A ansiedade é um dos grandes males do nosso tempo. Porém, quando achamos que estamos perdendo alguma coisa, Paulo nos convida a perguntar: 

Se na cruz Deus nos deu o melhor, por que o medo de perder algo? Confiamos que ele nos dará tudo de que precisamos? A verdade que sustenta a vida de Paulo é: o Deus que nos deu o que tinha de mais precioso não deixará de nos dar nada que nos seja necessário.

Como reagimos emocionalmente ao sentimento de que algo está faltando? Davi responde: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Como Paulo, ele confiava no Deus que ama e supre cada uma de nossas necessidades.

Terceira pergunta: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?”. Somos constantemente afligidos por sentimentos de culpa. Para Paulo, se Cristo nos justifica, quem pode nos condenar? O veredicto que ele apresenta não é baseado no que temos feito, mas no que Cristo fez. As pessoas podem nos acusar, cobrar ou condenar, mas isto pode mudar alguma coisa? O único que de fato pode nos acusar é o mesmo que nos justifica.

O nosso maior problema não são os outros, somos nós. Uma grande liberdade emocional nasce do simples fato de nos fazer esta pergunta: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?”.

Quarta pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. Aqui Paulo fala de situações que podem nos fazer sentir que Deus se esqueceu de nós. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, situações que ele viveu. São experiências com grande potencial de nos fazer sentir abandonados. De onde vêm estes sentimentos? Destes eventos ou do que pensamos sobre eles? Podem estas circunstâncias nos separar do amor de Cristo? Para Paulo, não.

Nossas respostas aos fatos não são determinadas por eles, mas pelo julgamento que fazemos deles. Se julgarmos que uma provação tem o poder de nos afastar do amor de Deus, certamente nos afastará. Se julgarmos que alguém pode levantar uma acusação contra nós e nos fazer sentir culpados, certamente isto acontecerá. Fazer tais perguntas não muda as circunstâncias, mas muda a forma como as vemos ou julgamos. Ao fazê-las, adquirimos uma perspectiva correta e amadurecemos nossos sentimentos.

::Ultimato

O preço da fé



As poucas igrejas que existiam foram fechadas e os líderes cristãos que lutaram contra o governo foram presos
15-iran-0050100328

Desde a Revolução de 1979, o governo iraniano não concedeu nenhuma licença para o estabelecimento de igrejas e nem mesmo permitiu a construção de qualquer prédio planejado para fins religiosos, seja para ortodoxos, protestantes ou outras religiões. As proibições visam bloquear a prática de qualquer outra religião que não seja a muçulmana. As poucas igrejas que existiam foram fechadas e os líderes cristãos que lutaram contra o governo foram presos. Isto não significa, porém, que não haja cristãos no país, pelo contrário, o número de seguidores do cristianismo tem aumentado a cada dia.


Da população de 80 milhões de pessoas, estima-se que de 300 a 500 mil sejam cristãos, mesmo sendo cidadãos da República Islâmica do Irã. Por isso, em 2013, foi realizada a Campanha Internacional dos Direitos Humanos no país, conhecida como The Cost of Faith (O preço da fé), a fim de tornar visível a triste situação destas pessoas que querem seguir a Jesus. "De todas as regras impostas ficou bem claro que eles querem dar um fim a todas as manifestações de culto cristão e que vão nos perseguir, caso não obedeçamos. As autoridades estão pressionando cada vez mais. Muitos cristãos já perderam seus empregos, porque os empregadores são forçados a demiti-los", compartilha um dos líderes religiosos. 


O cristianismo é considerado uma influência ocidental condenável no Irã, que é o 9º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2016. Para o governo iraniano, chega a ser uma ameaça iminente para a República Islâmica, especialmente porque o número de cristãos está crescendo, e pessoas de todas as idades estão deixando o islamismo para se converter ao cristianismo, entre elas, líderes políticos e religiosos. Além de cristãos, os direitos de outras minorias religiosas são igualmente violados. Todos os cristãos são afetados pela perseguição, mas especialmente os ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo que compartilham o evangelho com muçulmanos. Interceda por eles.

Por Portas Abertas

Mesmo sob perseguição e guerra, pastor se recusa a deixar a Síria: “Deus está estendendo as mãos”



Resultado de imagem para Mesmo sob perseguição e guerra, pastor se recusa a deixar a Síria: “Deus está estendendo as mãos”    Mesmo sofrendo com a perseguição religiosa do Estado Islâmico, e o estado de caos em que a Síria está mergulhada por conta da guerra civil contra o regime do presidente Bashar al-Assad, um pastor evangélico se recusa a deixar o país por entender que é preciso resistir.

O reverendo Harout (foto), um pastor armênio que lidera uma igreja na Síria, visitou os Estados Unidos para participar do Café da Manhã no Dia Nacional de Oração, que reuniu diversas lideranças cristãs e políticas do país, incluindo o presidente Barack Obama.

Na entrevista à emissora Christian Broadcasting Network, Harout pediu que seu nome completo fosse omitido por questões de segurança. “Nossa vida se tornou muito perigosa e estamos nos sentindo mais responsáveis para com as pessoas que estão servindo […] Esta nação devastada [Síria] precisa de pessoas cheias do Espírito, de amor e compaixão e nós estamos tentando estar com elas, enquanto a guerra também está lá”, afirmou.

O templo da igreja liderada por Harout fica em Alepo, e funciona como um centro que atende a toda a comunidade, sejam cristãos ou muçulmanos, e oferece ajuda a quem, de alguma forma, sofre com a guerra.
“A nossa igreja e o nosso pátio estão localizados em uma região dominada pelo islamismo e todo mundo vem à nossa clínica. Eles nos procuram pelo nosso centro de ação de serviço social e nós tentamos e estender a mão e ajudar especialmente quando ocorrem os cortes no fornecimento de água fora em Alepo”, afirmou o pastor.

A alegria da congregação, segundo Harout, é compartilhar as conquistas com a população: “Nós nos sentimos muito bem em saber que tudo o que temos de riqueza ou possibilidades, acessibilidade, tentamos partilhar com a comunidade, sem qualquer discriminação. Este é o nosso ensino, esta é a nossa fé, e isso é que os sírios devem fazer em seu país”, frisou.

Na entrevista, o pastor destacou que muitos templos foram destruídos na Síria, por conta da ação dos terroristas do Estado Islâmico e também por causa da guerra entre as forças armadas do país e os grupos rebeldes, que querem forçar a saída de Assad do poder. No entanto, o pastor revelou que, imediatamente após um templo ser destruído, os membros daquela igreja se reúnem e começam repará-lo, para que tenham a sensação de que podem retomar a vida.

E são esses detalhes que, segundo Harout, ele e sua família não deixarão o país: “Temos que estar lá, temos de ser protetores das nossas igrejas, nossas escolas e nossos clubes sociais […] Estamos muito preocupados com todos os que saíram, porque estamos ouvindo tantas histórias de que eles não estão em boas condições”, afirmou, fazendo referência aos refugiados que tentam alcançar a Europa e a América.

“Algumas famílias [refugiados] também estão nos chamando em Alepo, na Síria, e dizendo: ‘Pastor, se você conseguir alguma coisa, estamos planejando voltar com a nossa família para Alepo, porque não queremos ficar assim por muitos anos”, acrescentou.

“Meu espírito está calmo, estamos muito confiantes em Deus. Todos os dias sentimos que Ele está nos protegendo e está estendendo suas mãos sobre a Síria […] Eu não quero ir embora, eu tenho que estar com o meu povo, com a comunidade. Como chefe das igrejas armênias protestantes na Síria, Deus me chamou para estar aqui. Ser um pastor não é um chamado apenas para os dias bons, é para todo o tempo, é para todos os dias”, concluiu.

Publicado por Tiago Chagas

“O melhor é buscar a vontade de Deus”, diz Billy Graham, aconselhando jovens sobre o casamento



Resultado de imagem para “O melhor é buscar a vontade de Deus”, diz Billy Graham, aconselhando jovens sobre o casamento      A dúvida sobre a escolha da pessoa certa para o casamento é uma presença na vida da maioria das pessoas, que muitas vezes questionam a líderes e familiares sobre qual é a melhor decisão a se tomar. Diante disso, o evangelista Billy Graham, 97 anos, escreveu um artigo sobre o tema, aconselhando a buscar a inspiração para as decisões em Deus.

Graham foi questionado por uma de suas leitoras no jornal Kansas City Star sobre o que fazer, já que seu namorado promete arrumar um bom emprego e abandonar a bebedeira se ela se casar com ele. Para tornar a situação ainda mais delicada, os pais dela a aconselham a não acreditar nisso.

O evangelista foi sincero em sua resposta: “Creio que eu não possa lhe dar a resposta que você está esperando, mas para ser franco, se ele realmente a amasse, faria todos os esforços para mudar a sua vida agora. A Bíblia diz: ‘A sabedoria vai poupar você dos homens cujas palavras são perversas’ (Provérbios 2:12)”, aconselhou.

“Ao longo dos anos tenho recebido inúmeras cartas de homens e mulheres cujos cônjuges prometeram mudar uma vez que eles estivessem casados, mas nunca o fizeram. Em vez disso, eles se mostraram estar preocupados consigo mesmos, e uma vez que estando casados, eles não viram qualquer razão para mudar. 

Eles também tinham pouco respeito para com as necessidades e preocupações do cônjuge, e em muitos casos provaram-se infiéis a seus votos de casamento. Eles ignoraram o ensinamento da Bíblia que ‘o amor é paciente, o amor é bondoso. … Ele não desonrar os outros, não é egoísta’ (1 Coríntios 13: 4-5)”, acrescentou.

Ao final, sugerindo meios para evitar tais problemas, o evangelista Billy Graham ofereceu um conselho: “Busquem a vontade de Deus para o seu casamento”, pontuou. “Se Deus te ama (e Ele realmente ama), Ele seria confiável para guiá-lo nesta importantíssima área de sua vida? Claro que Ele pode! Porque Ele conhece suas necessidades e Ele quer o que é melhor para você”, garantiu.

Publicado por Tiago Chagas

Judeus messiânicos e palestinos cristãos se unem pela fé em Jesus para pôr fim a conflitos



Resultado de imagem para Judeus messiânicos e palestinos cristãos se unem pela fé em Jesus para pôr fim a conflitos      Judeus israelenses e palestinos vivem em pé de guerra por conta de disputas territoriais, diferenças políticas e religiosas e outras questões culturais, todas essas ligadas pela ancestralidade de ambos os povos. No entanto, a mensagem do Evangelho, rejeitada por ambos os povos, surge como uma possibilidade de união.
Uma reunião recente, realizada em Chipre, colocou lado a lado judeus e palestinos, seguidores de Jesus Cristo, em uma iniciativa chamada Reconciliação Israel/Palestina.

Segundo informações do Christian Today, judeus messiânicos e palestinos cristãos, embora também estejam alinhados com as demandas de seus respectivos povos, muitas vezes são tratados com desconfiança e hostilidade, por não praticarem o judaísmo tradicional ou o islamismo.

No entanto, um ponto de convergência se forma entre esses dois grupos, minorias em seus países: a crença em Jesus Cristo como Filho de Deus enviado ao mundo como Salvador.

“Em tempos de tensões e conflitos violentos, relacionamentos sofrem, enquanto a acusação e a rejeição mútua prosperam. Nesses momentos é ainda mais essencial que nós, que afirmamos a nossa unidade em Cristo, mantenhamos os padrões éticos da vida e do nosso chamado, em todas as nossas atitudes, palavras e ações”, diz o texto de um documento divulgado ao final da reunião, chamado de Declaração de Larnaca.
Esse documento reconhece as áreas desafiadoras e as discordâncias teológicas entre as tradições judaica-messiânica e palestino-cristã: “Temos muitas posições teológicas diferentes sobre o mundo, e também muitas perspectivas diferentes sobre as causas das realidades sociais, políticas e econômicas que afetam a vida diária de todos os que habitam a terra”, pontua.

Ainda assim, os judeus e palestinos seguidores do Evangelho, acreditam que o comprometimento de ambos os povos em “ouvir uns aos outros para aprender e respeitosamente desafiar a narrativa do outro” permitirá a cada um “avaliar criticamente a própria narrativa e trabalhar no sentido de uma ponte inclusiva”.

Richard Harvey, co-presidente da organização de judeus messiânicos, opinou que considera importante uma declaração como essa, para que ela seja lida e estudada por judeus messiânicos e cristãos palestinos: “Só levando a sério o comando de Yeshua [Jesus] a amar nossos inimigos, podemos começar a ver o poder transformador de Sua mensagem de boas novas em nossas vidas e comunidades”.

Publicado por Tiago Chagas

Pastor da maior igreja da China é preso por se opor ao controle do Estado



Resultado de imagem para Pastor da maior igreja da China é preso por se opor ao controle do Estado    Gu Yuese foi acusado de “corrupção” pelo partido comunista

China Aid, uma organização cristã que luta pelos direitos humanos está denunciando a prisão abusiva do pastor Gu Yuese, da Igreja Chongyi, da cidade de Hangzhou. Trata-se da maior igreja evangélica sancionada pelo governo na China, com cerca de 10.000 membros.

Bob Fu, fundador e presidente da China Aid, disse ao The Christian Post que trata-se de uma prisão política, uma vez que o pastor Gu estava contrariando as ordens do Partido Comunista. Acusado de corrupção pelo regime totalitarista chinês, na verdade seria uma represália pelo fato dele se opor a interferência do governo nas igrejas.

Embora tenha sido levado por policiais em janeiro e colocado sob “vigilância residencial em um local designado”, somente agora está sendo formalmente acusado. Embora não haja provas, ele deve ser levado a uma penitenciária em breve. Lideranças da igreja chinesa temem pela vida do pastor.

Gu Yuese entrou em rota de colisão com os comunistas por ser uma das vozes mais representativas a se opor à remoção cruz forçada de centenas de igrejas em várias províncias.

Embora as autoridades chinesas tenham por hábito prender e ameaçar pastores cristãos das igrejas subterrâneas, Gu é o mais importante representante da “igreja oficial” – controlada pelo governo – a ser preso desde a revolução comunista na década de 1960. Ironicamente, durante muito tempo, o pastor era acusado de ser um “garoto-propaganda” do governo, para divulgar a falsa liberdade religiosa em solo chinês.

O presidente da China Aid denuncia que está ocorrendo uma grande onda de detenções de líderes evangélicos chineses nos últimos meses, algo que não é divulgado pela imprensa. Porém, o fato de ser alguém que durante muito tempo trabalhava para o governo pode gerar um “efeito cascata que abalará o ânimo dos líderes evangélicos em toda a nação”, disse Fu.

Sem comunicação com sua congregação, a última mensagem do pastor antes de ser preso foi uma carta em que incentiva os cristãos “a serem fiéis e obedecer a palavra do Senhor, lembrando que a verdadeira fé é testada pelo fogo”.

Para o presidente da China Aid, a decisão do governo em se voltar contra o pastor da maior igreja evangélica oficial do país mostra que o Partido Comunista chinês teme que o crescente número de crentes e sua influência social “acabe” com o regime.

Fu explica que o governo já admitiu em alguns documentos oficiais que ele está trabalhando para “conter o crescimento desenfreado do cristianismo”. Isso incluiria um projeto para fechar todas as igrejas evangélicas do país.

A campanha recente do governo chinês para restringir o cristianismo começou com centenas de cruzes removidas das igrejas, passou para templos demolidos e agora é vista no aumento do número de pastores presos. Nada disso tem detido o crescimento das igrejas evangélicas.

Embora o número exato de cristãos na China seja difícil de calcular, estudos mostram que a partir de 2011 havia 67 milhões de cristãos dentro da China.

“É um medo político do Partido Comunista, pois o número de cristãos no país supera em muito os membros do Partido”, acrescentou.

Por Jarbas Aragão

Igreja pode fechar e dar lugar a centro LGBT

Resultado de imagem para Igreja pode fechar e dar lugar a centro LGBT    Pastor ameaça ficar preso com os membros dentro do templo 

O polêmico pastor James David Manning ficou conhecido por suas declarações incisivas contra o estilo de vida dos LGBTS. Contudo, sua igreja no Harlem, em Nova York entrou em processo de falência fiscal e vai a leilão nos próximos dias.

Ele está afundado em dívidas que totalizam 1,2 milhão de dólares. O grupo ativista gay Ali Forney Center, que afirma ser ONG, resolveu fazer uma campanha on-line para arrecadar dinheiro o suficiente para comprar o prédio no leilão e transformá-lo em um “cento comunitário LGBT”.

Segundo sua página na internet, eles já arrecadaram 200 mil dólares e pretendem fazer uma oferta no leilão.

Anunciam que reformarão o prédio para alojar “jovens LGBT sem teto” e abrirão uma loja voltada para o público gay. Embora seja um leilão público, os únicos a anunciar publicamente interesse em ficar com o local foram dois grupos gays.

O pastor Manning, que dirige a igreja Atlah Worldwide, afirma que não está preocupado com a possibilidade de perder o templo, pois tem imunidade tributária que o governo não está respeitando por motivos “obscuros”. Ele afirma que é um movimento político e classificou a decisão judicial de “simples apropriação de terra”.

A disposição do grupo gay em adquirir o prédio é muito grande. Eles travam uma “guerra midiática” no Harlem desde que o pastor começou a usar o letreiro em frente ao templo para mostrar mensagens como “Jesus teria jogado pedras em homossexuais” ou “Harlem é uma zona livre de sodomitas”.

No passado, afirmou que os membros da Ku Klux Klan são mais tolerantes do que os “homossexuais brancos”. Ele já respondeu a processos por pedir pena de morte aos gays.

Os problemas da igreja começaram em setembro de 2009. São nove privilégios fiscais federais em disputa, além de cobranças atrasadas de água, luz e impostos e denúncias de vários outros credores. Eles tinham até abril de 2015 para pagar as dívidas. Como não conseguiram, um juiz estadual decretou que a venda do imóvel servirá para o pagamento das dívidas.

Manning está avisando que ficará “sitiado” dentro do templo com os membros e afirma que não irão sair.

 Desafiou as autoridades a invadirem o local para tirá-los a força e deseja que isso seja mostrado pela televisão.

Em um vídeo publicado na internet, justificou: “Nós não queríamos chegar a esse extremo… mas se tiver de ser assim… então vamos fazer uma barricada e permanecer neste prédio”.

Avisou ainda que os cultos não serão desmarcados, nem o trabalho de distribuição de comida aos sem teto. Além disso, a pequena escola de ensino fundamental que funciona anexa ao templo continuará recebendo os alunos.

Seu apelo também foi para que outras igrejas da região os ajudem financeiramente com os processos, mas até o momento nenhuma se pronunciou oficialmente. Com informações de Raw Story

Por Jarbas Aragão

Com duras críticas às igrejas no Brasil, pastor David Owuor diz que o país “é o número 1 do mundo em pecado” e que “no reino de Deus, não haverá cristão moderno”

Resultado de imagem para Com duras críticas às igrejas no Brasil, pastor David Owuor diz que o país “é o número 1 do mundo em pecado” e que “no reino de Deus, não haverá cristão moderno”  O pastor queniano David Owuor afirmou que o Brasil é o país “número 1 em pecado”, e fez duras críticas às roupas curtas das mulheres e à homossexualidade, num sermão apocalíptico que alertou sobre a volta iminente de Jesus para buscar a igreja.

David esteve no Brasil para uma visita a São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande (MS), onde ministrou na Conferência de Arrependimento e Santidade e a Preparação para a Vinda do Messias, abrangendo vários temas relacionados com a igreja cristã contemporânea.

Conhecido como “profeta da chuva”, David Owuor é um cientista médico que abandonou a carreira acadêmica para se dedicar-se ao ministério evangelístico. Durante suas pregações ao redor do mundo, ele tem feito críticas sérias e graves ao que chama de “apostasia da igreja”, além de protagonizar cenas de orações por chuva em locais de seca. Num dos vídeos que circulam na internet, o pastor “determina” aos céus que se abra e libere chuva, e logo após o término das orações, uma chuva de mais de uma hora atinge o local.

No sermão em Campo Grande, o “profeta da chuva” disse que as “manchas da igreja” têm influência direta na situação atual da sociedade brasileira: “Escolhi Campo Grande porque Jesus falou comigo. Agora, com a minha chegada, vocês estarão prontos para receber o Messias. Vocês devem sair do pecado e se arrepender para recebê-lo”, afirmou.

Para David Owuor, as igrejas “pararam no tempo” e deixaram a sociedade servir de influência: “Como é possível a Igreja alegrar-se com o mundo, enquanto o relógio já mudou? […] Ovelhas são ovelhas, e sempre vão obedecer. Como querer repreender o pecado, se você está no pecado?”, disse o pastor, direcionando boa parte de suas críticas aos líderes evangélicos, de acordo com informações do Campo Grande News.

A teologia da prosperidade, amplamente difundida no país através das igrejas neopentecostais, foi alvo de severos apontamentos por parte de David Owuor: “Não existe um contrato entre o senhor Jesus Cristo de que garanta segurança e prosperidade. [O Evangelho] não é dê e receberá em dobro”, afirmou, acrescentando que os “falsos apóstolos” têm pregado a necessidade de enriquecimento para manter os fiéis nessa busca insensata: “São esses que pregam no púlpito e, em seguida, bebem e fumam”, comentou.

Os hábitos ligados ao figurino adotado pelas mulheres também foram alvo do pastor, que adotou postura bastante rígida: “Vim para varrer as minissaias, calças apertadas, mentiras, falsidade, prosperidade, fumo e a bebida. Se esforcem para viver em paz com todos os homens e serem santos […] Porque ainda temos meninas no culto com saias curtas e calças apertadas, que vão para mostrar a silhueta?”, questionou.

“Quando cheguei ao Brasil e entrei no carro, queria fechar os olhos para não ver. Se você olhar o vestido das mulheres, você verá que o Brasil foi para o inferno”, disse o pastor.

A questão da homossexualidade também foi abordada pelo pastor, que seguiu a linha já pregada por boa parte dos líderes cristãos no Brasil, apesar de usar um tom mais agudo em suas palavras: “No reino de Deus, não haverá cristão moderno”, afirmou, fazendo referência à necessidade de a igreja se manter pregando contra a homossexualidade.

Publicado por Tiago Chagas 
 

O que acontece quando a polícia prende um cristão



"A polícia não mostrou nenhum relatório até agora e isto deixa claro de que estão escondendo algo" 15-pakistan-0430102371.jpg

Tariq Masih tinha apenas 49 anos de idade quando morreu no dia 25 de janeiro, em Muridke, uma cidade do Paquistão que fica localizada na província de Punjab, deixando um filho de 7 anos. O cristão foi preso no distrito de Sialkot e levado para uma delegacia de Muridke, onde foi torturado até a morte. "A esposa dele fez uma denúncia contra os quatro autores: Toheed-Ur-Rehman, Muhammad Nawaz, e dois homens da polícia não identificados, mas até agora nenhuma providência foi tomada", comenta uma fonte que não se identificou por motivos de segurança. Ainda segundo a fonte, Tariq foi raptado de sua casa, assassinado pela polícia, e, em seguida, seu corpo foi jogado de volta à residência da família. 


A polícia disse: "Tariq Masih foi preso e nós estávamos a caminho da delegacia, mas ele sofreu um ataque cardíaco durante o trajeto e nós temos um relatório pós-morte para provar isso". O ativista de direitos humanos, Sardar Mushtaq Gill, disse: "A polícia não mostrou nenhum relatório até agora e isto deixa claro de que estão escondendo algo. A polícia sequer explicou o motivo de sua prisão". Um líder cristão, conhecido da família também comentou: "Até agora não consigo entender o que aconteceu. A família está em choque e nós sentimos a mesma tristeza. É uma morte sem explicação e justificativa alguma". 


Este é o segundo caso só em janeiro, que alguém morre sob custódia da polícia, devido a torturas. "No dia 15 de janeiro, Liaqat Masih também foi brutalmente torturado até a morte pela polícia, na frente de seu filho", comenta um dos analistas de perseguição. Ainda que não haja nenhuma evidência de que Tariq tenha sido morto por sua fé, há uma forte tendência que sugere que os cristãos paquistaneses estejam sofrendo tortura, discriminação e injustiça feita pelas mãos de agentes policiais em todo o Paquistão. O país está na 6ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa em 2016, o cristianismo tem sido vigiado e abatido. Leis de blasfêmia são frequentemente aplicadas de forma abusiva para atacar grupos minoritários no país, incluindo os cristãos que são considerados infiéis, como todos aqueles que não seguem o islamismo. A Portas Abertas está presente no país fornecendo a preparação para a perseguição religiosa e aconselhamentos para casos traumáticos, além de formação feminina e materiais de apoio.

Pedidos de oração


  • Ore pela família de Tariq, principalmente pela esposa e filho, que sofreram com esta perda repentina.
  • Peça a Deus para que proteja os demais cristãos que estão sendo vigiados por causa de sua fé e peça ao Senhor para que faça justiça no Paquistão, principalmente nos tribunais e delegacias.
  • Ore por todos aqueles que estão envolvidos nos programas de ajuda, colaborando com os cristãos perseguidos, vulneráveis a situações como esta.
Por Portas Abertas

Seita cresce na Amazônia e conquista mais de cem aldeias



Resultado de imagem para Seita cresce na Amazônia e conquista mais de cem aldeias   Os dogmas da religião são rígidos, principalmente com as mulheres que não podem frequentar os cultos quando estão menstruadas 

Mais de cem aldeias do Alto Solimões, na Amazônia, já possuem comunidades da Recordação da Santa Missão (RDSM), uma seita católico-messiânica fundada em 1972 que quase morreu junto com seu fundador, o pregador José Francisco da Cruz.

A seita impõe regras severas aos seus membros, incluindo restrições a festas, bebidas alcoólicas e nega direitos femininos.

Um dos exemplos é que as mulheres não podem entrar na igreja quando estão menstruadas.

A RDSM ainda pede a doação de 10% de tudo que a pessoa possui, quem não pode doar o dízimo do salário, deve doar bens materiais como rádios, um animal, qualquer coisa, ou ainda doar seu trabalho.

Uma ex-frequentadora da seita disse que no começo as mulheres eram impedidas de conversar com homens e, caso descumprissem a regra, eram obrigadas a ficar de joelhos durante toda a madrugada.

“Isso não existe mais, mas as congregadas ainda não podem usar calças compridas e nem deixar os cabelos soltos”, relata Elisabeth Perez de Souza, 52 anos, que ainda faz doações à RDSM mesmo sem participar das reuniões.

O ressurgimento da seita, porém, tem levado benefícios para as aldeias, principalmente pelas restrições do consumo de bebidas. Com informações Uol

por Leiliane Roberta Lopes