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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Família é transformada após uma grande perda



"Não há necessidade de vingança, pois meu pai não morreu em vão; saber que ele morreu por causa de Jesus é uma honra para mim"


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Uma família cristã etíope que passou por momentos difíceis e dolorosos, participou de um dos seminários da Portas Abertas, que trata especificamente de pessoas que traumatizadas pela conta da perseguição religiosa. 
A Etiópia é um lugar muito hostil para aqueles que decidem se converter ao cristianismo. Sintayehu* perdeu seu marido muito cedo; ele foi assassinado em seu próprio restaurante por militantes de um grupo extremista islâmico. Um dos filhos do casal que sentiu demais a perda do pai viveu momentos de revolta. 



Por algum tempo, a família esteve desestabilizada, mas depois que recebeu apoio psicológico e espiritual, conseguiu seguir em frente, inclusive participando novamente dos trabalhos realizados na igreja. Sintayehu conta que muitas pessoas não entendiam como a família poderia ser feliz depois de tudo o que viveu. "Um dia, meu filho foi questionado pelo próprio amigo, que queria saber como ele poderia ficar em silêncio, sem vingar o sangue do pai", diz ela. 


A mãe conta que o filho deu a seguinte resposta ao amigo: "Dói em meu coração saber que meu pai está morto, pois eu o amava demais, mas ele não é o único. Quando se trata do evangelho, há muitos que morrem pelo nome de Cristo. Não há necessidade de vingança, pois meu pai não morreu em vão. Saber que ele morreu por causa de Jesus é uma honra para mim". Segundo Sintayehu, essas palavras mostram que seu filho tem um coração preenchido pelo amor do Senhor. "Ele foi abençoado com a graça do perdão e ele prega a Palavra de Deus de uma forma linda", comenta a cristã que segue em frente com seu ministério, depois de ter servido a Deus durante 20 anos com o marido. "Eu descobri que apesar do tamanho da minha queda, Deus pode me levantar. Agora eu vou trabalhar para estender as mãos para aqueles que estão desesperançosos também", conclui. 


*Nome alterado por motivos de segurança.

Portas Abertas

Caio Fábio lamenta exposição do caso Bianca X Felipe e diz temer pela vida do pastor; Assista



Resultado de imagem para Caio Fábio lamenta exposição do caso Bianca X Felipe e diz temer pela vida do pastor; Assista    O reverendo Caio Fábio comentou o escândalo envolvendo a cantora e missionária Bianca Toledo e seu ex-marido, pastor Felipe Heiderich, e lamentou que o caso tenha sido trazido à tona.

“Isso não deveria ter sido exposto assim. Do ponto de vista direto do Evangelho não é assim que a gente trata uma coisa nesse nível. Essas coisas, desse nível, elas ficam num lugar escuso. Essas coisas que saem assim como dejetos da vida a gente deixa lá, no sanitário da existência”, disse, em seu programa.

Questionado se a exposição poderia ter sido feita para que a imagem pública de pregadora de Bianca Toledo não fosse prejudicada, Caio foi direto: “Tem toda essa coisa de imagem, ministério, não perder cliente… Eu não quero falar não, porque eu passei a vida vendo isso, eu não quero falar nisso”.

Um dos telespectadores do programa levantou a hipótese de esse escândalo ter evidenciado um mau-caratismo de Felipe Heiderich, e Caio ponderou: “Que falta de caráter? A gente não sabe. Eu queria conversar com esse rapaz. Se alguém conhecer esse rapaz, pode dizer que eu estou aberto para conversar com ele. Precisa de ajuda. Do contrário, ele vai ficar tão desesperadamente amaldiçoado pelos crentes, que um cara desse dá um teco na cabeça”, disse, fazendo referência à uma eventual tentativa de suicídio.

“Eu acho que essa primeira tentativa foi um pedido de socorro”, disse o reverendo, comentando as alegações de Bianca Toledo de que Felipe Heiderich teria tentado se matar com Rivotril. “Foi justamente o fato de que essa homossexualidade ficou enrustida, guardada, proibida, camuflada no armário tantos anos, ele vivendo uma falsa identidade para os crentes, que agora apresentou-se e explodiu, como acontece sempre. Isso é doença acumulada”.

Assista:


Por Tiago Chagas 

Ministério das Relações Exteriores cancelará passaportes diplomáticos de líderes evangélicos



Resultado de imagem para Ministério das Relações Exteriores cancelará passaportes diplomáticos de líderes evangélicos    A Advocacia Geral da União (AGU) analisou a situação dos passaportes diplomáticos concedidos a líderes religiosos e decidiu que o Ministério das Relações Exteriores não deverá mais conceder esses benefícios a sacerdotes.

Semanas atrás, a Justiça Federal de São Paulo suspendeu em decisão liminar os passaportes diplomáticos renovados pelo Ministério das Relações Exteriores em junho ao missionário R. R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, e a sua esposa, Maria Magdalena.

Diante da polêmica, o Palácio do Itamaraty – sede do Ministério das Relações Exteriores – fez uma consulta à AGU sobre a legalidade da concessão dos documentos, que permite o acesso dos portadores de forma rápida e desburocratizada a países que mantém relações diplomáticas com o Brasil.

A AGU decidiu, então, que os líderes religiosos não se encaixam na lei que regulamenta os passaportes diplomáticos, segundo informações do jornalista Lauro Jardim: “A condição de ‘líder religioso’, por si só, não indica ‘interesse do país’”, diz trecho do parecer.

“Acabou, portanto, a farra: religioso ou não vai ter que entrar em filas e não terá prioridade para despachar e pegar as bagagens. Desde 2011, onze passaportes diplomáticos foram concedidos a religiosos. Quatro deles eram para o religioso e sua mulher, ou seja, um total de oito”, informou Jardim.

“Desde o Império, o Itamaraty concedia tais passaportes a religiosos — mas até há pouco tempo, só representantes da Igreja Católica tinham esse privilégio. Recentemente, os evangélicos entraram na onda. 

Até agora, vigia no Itamaraty uma norma determinando que fossem concedidos, no máximo, dois passaportes diplomáticos por denominação religiosa”, acrescentou.

Por Tiago Chagas