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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

“Tudo o que fazemos agora é para as crianças”



Conheça mais sobre o responsável pelo projeto da Bíblia ilustrada para crianças no Vietnã

Distribuição de Bíblias ilustradas para crianças tribais no Vietnã
Distribuição de Bíblias ilustradas para crianças tribais no Vietnã
No Dia da Infância, apresentamos a história do colaborador de campo da Portas Abertas que coordena o projeto da Bíblia ilustrada para crianças no Vietnã. Ele se chama Nathaniel*, um homem de família gentil e quieto que vive em um apartamento pequeno com a esposa e dois filhos. Para ele, uma grande parte do ministério é garantir que o futuro da igreja seja bem equipado, de forma a ajudar pessoas em todos os lugares do país a encontrar Jesus. “Supervisionar o projeto de Bíblia para crianças é meu chamado divino. Essa é minha vida. É um prazer compartilhar o evangelho com crianças. Eu espero que um dia elas reconheçam e sigam a Jesus. Eu acredito que a próxima geração se levantará”, diz.
A própria educação dele foi muito difícil. Ele se sentiu indesejado quando criança e essa rejeição o levou ao desespero. Quando adolescente, ficou deprimido a ponto de querer se suicidar, mas tudo mudou quando um vizinho o convidou para um acampamento cristão de verão. Depois do acampamento, Nathaniel frequentou a igreja por um ano, questionando e testando o cristianismo até o dia em que finalmente pediu a Deus: “Se você é real, se revele a mim”.
Ele lembra: “Foi uma noite em um culto de jovens e durante o momento de adoração eu comecei a adorar pela primeira vez e clamar ‘Eu preciso de ajuda’ com o rosto no chão. Naquele momento, Deus respondeu minha oração. Lembro que pude ver grandes mãos cobrindo meu corpo”. A partir de então, Nathaniel se tornou um seguidor de Jesus. Mas isso não foi fácil. “Se tornar cristão aqui é muito difícil, porque significa que você é diferente. Uma das coisas mais dolorosas é que todos os membros da minha família se viraram contra mim e insultaram a mim e minha fé”, explica.
Apesar da rejeição que enfrentou, sabia que encontrar Jesus foi o que mudou sua vida. E é isso que deseja para todas as crianças e jovens de hoje no Vietnã. “Uma das coisas mais importantes pelo que posso ser grato é que Deus me salvou. É o que quero para meus filhos e outras crianças: que recebam a salvação de Deus. Essa é a coisa mais importante a fazer, compartilhar o evangelho e o amor pelas pessoas. Estou disposto a sacrificar tudo para continuar o trabalho. Tudo o que fazemos agora é para as crianças, para as próximas gerações. Estou muito animado para ver a próxima geração se levantar, porque eles mudarão a nação”, compartilha.
Nathaniel ri e chora com facilidade ao falar sobre a paixão que sente pelo trabalho do projeto de Bíblia para as crianças. “Não é sobre meu sacrifício, é sobre o que Deus está fazendo. Eu choro por causa do amor de Deus e quero mostrar a ele minha gratidão”, conclui.
*Nome alterado por razão de segurança.
Pedidos de oração
  • Interceda pelas crianças perseguidas, que não podem ter acesso à Bíblia.
  • Ore também pelas crianças no Vietnã que receberam as Bíblias ilustradas, que essa palavra encontre morada dentro delas.
  • Apresente os pais cristãos que são perseguidos, que eles possam ter sabedoria sobre como transmitir os ensinamentos cristãos.
  • por Portas Abertas

Aquietai vos e sabei que eu sou Deus



Salmos 46, leia em comunhão e guarde cada palavra em seu coração, medite e tão somente creia 

1Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza,
auxílio sempre presente na adversidade.
2Por isso não temeremos,
ainda que a terra trema
e os montes afundem no coração do mar,
3ainda que estrondem as suas águas turbulentas
e os montes sejam sacudidos
pela sua fúria.
4Há um rio cujos canais alegram
a cidade de Deus,
o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
5Deus nela está! Não será abalada!
Deus vem em seu auxílio
desde o romper da manhã.
6Nações se agitam, reinos se abalam;
ele ergue a voz, e a terra se derrete.
7O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
8Venham! Vejam as obras do Senhor,
seus feitos estarrecedores na terra.
9Ele dá fim às guerras até os confins da terra;
quebra o arco e despedaça a lança;
destrói os escudos com fogo.
10"Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!
Serei exaltado entre as nações,
serei exaltado na terra."
11O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
por Obra de Deus online

Muita informação, pouco conhecimento



O maior obstáculo para essa geração, é ultrapassar as distrações das opiniões.

Notebooks e celulares. (Foto: Marvin Meyer / Unsplash)

Informação ou conhecimento? Doxa ou episteme? Será que há uma diferença entre conhecimento e informação? Se existe uma diferença, qual seria o seu efeito prático?
Segundo Platão, a episteme (conhecimento) tem um estatuto privilegiado em relação à doxa (opinião ou informação). A doxa seria a crença que se move acompanhando as coisas que se modificam constantemente e que acabam não formando um conceito que sobreviva às mudanças. Já a episteme, seria um entendimento que se coloca acima de qualquer opinião circunstancial, momentânea e descartável.
Com o advento da internet, nunca existiu na história da humanidade, como nos dias atuais, um tempo em que o homem tivesse tanto acesso à informação. Será que com tudo isso, o homem se tornou mais capaz do que os seus antepassados? Acredito que não. Como diz, o filósofo e teólogo Mário S. Cortella, “Muitas pessoas navegam na internet, mas a maioria delas naufraga”. Isso se dá pelo fato de que qualquer informação à deriva não produz conhecimento.
No século XVI, Francis Bacon, conhecido como o pai da ciência moderna, dizia que “conhecimento é poder, pois o conhecimento produz transformação e mudança”. As transformações que o conhecimento promove dá às pessoas a condição de viver o que nunca viveram.
A palavra conhecimento no latim tem um significado muito especial, cognotio ou cognoscere, refere-se também a nascimento. O conhecimento produz o nascimento de uma nova realidade. Por isso, uma geração sem conhecimento é uma geração sem poder de transformação e de inovação.
Essa questão reflete também no relacionamento das pessoas com Deus. Na pós-modernidade existe uma abertura para se trocar opiniões sobre o que as pessoas pensam sobre Deus, mas poucos desfrutam do conhecimento Dele. Então, o maior obstáculo para essa geração, é ultrapassar as distrações das opiniões.
Jesus Cristo disse aos seus discípulos “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8.32). O poder da verdade está no conhecimento dela. Saber sobre a verdade não liberta. A informação sobre Deus não transforma, mas destrói, pois gera expectativa sem esperança. Jesus Cristo demonstra isso na última ceia com os seus discípulos. Ao explicar para os discípulos o que significava a sua entrega sacrificial na cruz, Ele não apenas mostra o pão e o vinho, como Ele distribui, come e bebe com eles. Em outras palavras, conhecer a verdade significa experimentá-la, prová-la, degustá-la e digeri-la.
A revelação de Deus se dá de duas formas, por aquilo que Ele quis revelar e por aquilo que Ele quis omitir. Até mesmo os mistérios de Deus são uma revelação, porque Ele não escondeu de nós, mas para nós. Tem a ver com o exercício da busca constante por Ele. Deus deseja se revelar e o homem desejar conhecer.
Em 7 de janeiro de 1855, com 20 anos, Charles H. Spurgeon, ministro da capela da rua New Park disse em seu sermão matinal: “Nada é melhor para o desenvolvimento da mente que contemplar a divindade. Trata-se de um assunto tão vasto, que todos os nossos pensamentos se perdem em sua imensidão; tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infinitude”. A busca por conhecer mais de Deus gera em nós humilhação e expansão. Somos humilhados por sua grandeza e somos expandidos por Sua Glória refletida em nós.
O conhecimento de Deus transforma a alma e expande a mente humana. O apóstolo Paulo, nos revela isso em sua carta aos Romanos “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Exatamente isso! Os pensamentos desconectados de Deus padronizam, amoldam e limitam. Enquanto o conhecimento de Deus expande, transforma e renova. Paulo utiliza o termo “metamorfose” para se referir à transformação que a mente do homem passa quando esta se conecta a Deus. Esse termo é utilizado na biologia também para relatar a transformação da lagarta em borboleta.
Por meio de uma simples analogia entre o homem e a lagarta, podemos perceber o impacto que o conhecimento de Deus gera na humanidade. Antes de conhecer a Deus o homem é como uma lagarta, vive rastejando.
Quando o homem experimenta o poder do conhecimento de Deus, ele recebe asas, beleza e altitude como uma borboleta. É impossível conhecer qualquer coisa de Deus sem ser transformado por essa realidade. A cada revelação que recebemos de Deus, Ele nos convida para uma experiência, pois o conhecimento Dele é a soma da descoberta com a vivência.
Andrei Alves é pastor de discipulado da Igreja da Cidade em São José dos Campos e diretor executivo do Instituto Propósitos de Ensino. Casado com a pastora Esther Alves e pai de Daniel, Gabriel e Miguel. Graduado em direito e pós-graduado em Direito do Trabalho. Mestre em Liderança Pastoral (MDiv). Graduando em Pedagogia e pós-graduando em Educação Moderna pela PUC do Rio Grande do Sul.

A mentira e o ambientalismo como a nova “religião mundial”





A criação sacralizada sem referencia ao Criador.

Emmanuel Macron. (Foto: Francois Walschaerts / Reuters)

A questão dos incêndios no Brasil permite-me afirmar que a verdade está passando por maus bocados.
Estão tentando construir um New Deal Verde alicerçado sobre a mentira e o medo, não sobre fatos. Apresentam uma galeria de horrores.
Vamos pegar apenas um episódio. Sabe o que Macron, Gisele Bündchen, Leonardo Di Caprio, o filho de Will Smith, Cristiano Ronaldo, Lewis Hamilton, Daniel Alves, Luis Soarez, Djokovic, Madonna, Ricky Martin, BBC World News e tantos outros tem em comum?
Todos, sem exceção, mentiram. Todos berraram contra os incêndios publicando fotos falsas sobre o assunto. Isto deve nos lembrar que a verdade será sempre a salvaguarda contra o erro. Quer eles gostem ou não, a verdade é concordar com a realidade.
É por isto que cada vez mais se escuta pessoas afirmando “verdade ou não”… Isto não existe, o que temos é a verdade e ponto.
Cada vez mais acredito que o ambientalismo é uma nova ideologia que deve ter um principio central e unificador em torno do qual a sociedade mundial deverá se basear.
Ela cada vez mais se tangencia da verdade para satisfazer o coletivo e o individuo, e ser aceita tanto no Ocidente como no Oriente.
Ela se desvia da verdade para evitar qualquer sensibilidade religiosa ou filosófica e está realmente se tornando uma nova “religião mundial”.
Mas é a criação sacralizada sem referencia ao Criador. O homem apaga-se diante do imperativo da “gestão ambiental”.
Não é uma coisa estupida supor que nós, brasileiros, não queremos ao menos que nossos filhos possam herdar o colosso amazônico?
A maioria absoluta dos brasileiros está comprometida com um Brasil mais limpo e mais verde. E provamos não com retórica, mas com fatos.
Mas dizer a verdade hoje é entrar em uma luta. O que deveria ser motivo de aplauso, é de desconfiança. Estas celebridades e lideres precisam reaprender que a verdade é essencial para a civilização.
Seja aqui, ou seja onde eles moram. Onde não há verdade, não pode haver confiança, e onde não há confiança, não pode haver sociedade.
Antônio Cabrera
 ( Gospel Prime)

O futuro da igreja no Norte da África

Para Sofia, líder de uma igreja doméstica na região, é preciso saber como lidar com os jovens e investir muito neles


Momento da refeição após o culto doméstico na casa de Sofia
Momento da refeição após o culto doméstico na casa de Sofia
Após Mustapha, do Norte da África, aceitar a Jesus, decidiu começar uma igreja doméstica em sua casa. A igreja na região está em diversas cidades e vilas como igreja doméstica. Cristãos se reúnem em uma casa enquanto o resto do mundo não sabe o que acontece lá dentro. Para os vizinhos pode ser uma “comemoração de aniversário” ou “uma refeição entre amigos”. Mas, na realidade é um encontro com oração, adoração, pregação, comunhão, comidas e bebidas.
Sofia, esposa de Mustapha, aceitou a Jesus depois do marido, mas hoje é líder de uma igreja doméstica. Ela explica: “O culto é um momento privilegiado. Eu posso até falar o horário que começa, mas não quando termina. As pessoas vão embora quando quiserem. Quando estamos juntos, ninguém quer ir embora. Começamos orando, de cinco a dez minutos, então adoramos, às vezes, por mais de trinta minutos. Depois, lemos ou estudamos a Bíblia. Quando temos um convidado, lhe damos a palavra. Outras vezes, sou eu, meu marido ou outra pessoa quem ensina sobre a Bíblia. No final, sempre encerramos com uma oração”.
Mas esse não é o fim do encontro. Eles continuam juntos. As crianças brincam, eles têm uma refeição juntos. Alguns trazem bolo e preparam jogos. Ficam juntos de cinco a seis horas, apenas passando tempo juntos, nada formal. “Nós podemos passar horas conversando porque é a única oportunidade que temos. Se eu encontro pessoas da igreja na rua não posso dizer oi e conversar. Isso porque se seus familiares virem, perguntarão de onde eles me conhecem”, ela explica.
A igreja em nosso país está crescendo. Na pequena cidade onde Sofia vive, agora há duas igrejas. “Antes não havia nenhum cristão, apenas meu marido”, ela compartilha. Quando se está em uma cultura muçulmana e uma pessoa se converte a Cristo, alguns pensam que a mudança acontecerá imediatamente. Acham que é fácil para uma pessoa que passou anos no islamismo, em meio a essa cultura, mudar radicalmente da noite para o dia porque conheceu a Jesus. "A mudança virá, mas aos poucos. É preciso ser paciente. Você tem que perdoar e, especialmente, ser muito gentil e moderado, principalmente quando fala com jovens. Não deve apressá-los, para que não fujam da igreja. Eu penso que o futuro da igreja no Norte da África depende da juventude. Eles são a próxima geração e devemos investir muito neles”, conclui Sofia.
Pedidos de oração
  • Interceda em favor dos jovens cristãos do Norte da África, para que permaneçam firmes em Cristo, apesar da perseguição.
  • Ore pela liderança da igreja local, para que possa capacitar cada vez mais pessoas.
  • Peça a Deus para que os cristãos tenham mais oportunidades de se encontrar com objetivo de louvar e aprender mais de Deus.
  • por  Portas Abertas

A profecia que mata



“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. Gl 1:8

 reprodução redação Gospel Prime

Nos dias atuais o tema “Profecia” está muito em voga. Há pessoas no meio evangélico que nem mais congregam em uma igreja local; vivem de igreja em igreja correndo atrás de “profetas”, guiando suas vidas por profecias, tratando-as como verdade absoluta, afinal, muitas dessas profecias são anunciadas por homens com verdadeiro testemunho cristão. Mas será que isso é suficiente? Faremos uma análise minuciosa do capítulo 13 do livro I Reis, e veremos os cuidados que precisamos tomar quando o tema é profecia.
O texto em tela trata de um homem de Deus (é assim que a Bíblia o retrata) que fora enviado de Judá para Betel, cidades estas que ficavam cerca de 33 km de distância uma da outra. Esse Homem havia sido enviado por Deus para profetizar acerca do que aconteceria com a nação, bem como com os seus sacerdotes.
Na análise desse texto, vou abordar três eixos principais, quais sejam: (1) O Homem de Deus como Profeta; (2) A Responsabilidade do Profeta Velho e (3) Postura ao Ouvir uma Profecia.

O Homem de Deus como Profeta

É importante iniciar esse tópico com a afirmação de que as Escrituras testificam que aquele homem, de fato, era um homem de Deus: “E eis que, por ordem do SENHOR, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso”. I Rs 13:1. Assim, precisamos entender que quem diz se determinado profeta é ou não um verdadeiro homem de Deus são as Escrituras e as diretrizes emanadas pela Palavra.
Ademais, o verdadeiro profeta de Deus tem suas palavras, então profetizadas, cumpridas em determinado momento. Nessa ocasião, o homem de Deus profetizara que os ossos daqueles sacerdotes instituídos por Jeroboão, sacerdotes estes sem qualquer temor diante de Deus, que tampouco pertenciam à linhagem de Levi (requisito obrigatório ao sacerdócio no Antigo Testamento) seriam queimados por um rei que seria levantado por Deus, de nome Josias: “E ele clamou contra o altar por ordem do Senhor, e disse: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti”. I Rs 13:2.
Ora, de fato, tal profecia se cumpriu. Vejamos: “E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e mandou tirar os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do Senhor, que profetizara o homem de Deus, quando anunciou estas palavras”. II Rs 23:26
Veja, assim aprendemos que quando uma profecia vem da parte de Deus, necessariamente ela se cumprirá. Esse é um dos filtros que devemos adotar quanto às profecias recebidas. Se for de Deus, então se cumprirá! Simples assim.
Além disso, é importante que o homem de Deus tenha bastante cuidado com o que lhe é ofertado, seja pelo mundo, seja por irmãos em Cristo. É que se o profeta estiver voltado à oferta, há grande de risco de que seu coração se corrompa. Veja, no caso em questão, o homem de Deus rejeitou a oferta do rei Jeroboão, depois de demonstrar poder da parte de Deus ao profetizar, realizar um sinal de que falava pela boca de Deus e orar para que a mão do rei fosse sarada. Após realizar esses feitos, Jeroboão lhe oferece uma recompensa, que é prontamente rejeitada: Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao Senhor teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao Senhor, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes. E o rei disse ao homem de Deus: Vem comigo para casa, e conforta-te; e dar-te-ei um presente. Porém o homem de Deus disse ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão nem beberia água neste lugar. I Rs 13:6-8.
Portanto, o homem de Deus precisa tomar muito cuidado com o que lhe ofertado, guardando seu coração. Não que oferta não seja de Deus. O que a oferta não pode virar é uma recompensa; nesse caso deixa de ser oferta e passa a ser pagamento. Cuidado!

A Responsabilidade do Profeta Velho

Nesse ponto quero trazer à baila a responsabilidade dos profetas mais velhos do Senhor. No caso descrito nesse capítulo da Bíblia, o homem de Deus havia deixado claro que a ordem do Senhor era para que ele não comesse nem bebesse naquele lugar, e que não voltasse pelo mesmo caminho. E ele mesmo, o homem de Deus, tinha plena consciência disso, até que, ao descansar embaixo de uma árvore, aparece um homem que o convida para comer em sua casa. De pronto, o homem de Deus, mais uma vez recusa o convite do desconhecido.
Em seguida, aquele homem diz o seguinte: “E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe)”. I Rs 13:18.  Ao ouvir que quem lhe falara também era profeta, o homem de Deus flexibiliza a ordem do Senhor e cede ao convite.
Talvez aquele pedido tenha sido visto pelo homem de Deus como um cuidado do Senhor, afinal ele estava sem comer e sem beber, depois de uma viagem de no mínimo 33 km a pé ou de jumento. O que precisamos aprender é que a Palavra do Senhor deve sempre ser seguida, ainda que as credenciais daqueles que nos falam sejam incontestáveis e independentemente da dor que estejamos sentindo! O homem de Deus tinha uma Palavra expressa da parte do Senhor, nós também a temos hoje, a Bíblia Sagrada. Não deixemos a Palavra do Senhor de lado, vislumbrados pelas credenciais de quem fala conosco, ainda que, aparentemente, fale em nome de Deus.
O profeta velho tinha a responsabilidade de falar a verdade, de falar em nome do Senhor. Ao invés disso, ele mente. Essa mentira gera a morte do homem de Deus, que desobedeceu ao Senhor em função da falsa profecia do profeta velho. Irmãos, se uma falsa profecia tem o poder de matar um homem de Deus, quiçá um fraco na fé ou um novo convertido! Os profetas mais experientes têm a responsabilidade de preservar a Palavra do Senhor em seu meio!

Postura ao Ouvir uma Profecia

Finalizando, quero deixar algumas orientações quanto à qual deve ser nossa postura ao ouvir uma profecia. Primeiramente, não devemos desprezar as profecias. Precisamos tomar cuidado para que nossos corações não se fechem ao que é profetizado: “Não desprezeis as profecias”. 1 Ts 5:20. Em seguida, temos que ter cravado em nossos corações que é a Palavra de Deus a única autoridade para confirmar uma profecia, ou seja, se determinada profecia contraria a Palavra de Deus deve ser imediatamente descartada! Nunca aceite uma profecia que não passe pelo crivo da Palavra do Senhor.
Outro ponto que deve ser observado é que as profecias precisam ser julgadas! Ora, se a profecia precisa ser julgada é porque ela não é absoluta em si mesma: E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Co 14:29. Precisamos julgar as profecias, segundo a Palavra do Senhor! Queridos irmãos, não podemos seguir nossas vidas segundo profecias! Precisamos viver segundo a Palavra!
Por fim, precisamos entender a finalidade da profecia. A profecia tem 3 finalidades: Edificação, Exortação e Consolação: Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. 1 Co 14:3
Queridos irmãos, em nome de Jesus, não corram atrás de profetas! Se Deus quiser falar com você, Ele falará! Seja por meio da Bíblia, seja por meio de sonhos, seja por meio de visões, seja por meio de uma pregação! E se Ele quiser falar com você por meio de um profeta, Ele enviará um profeta até a sua casa ou onde você estiver, porque Ele é Deus Todo-Poderoso. Não viva correndo atrás de “profetadas”, ouvindo “recados” segundo a carne. Viva a Palavra do Senhor. Não queira ajudar Deus a ser Deus. Viva segundo as Escrituras; julgue as profecias, segundo a Palavra, independentemente do profeta; e se a profecia for de Deus, ela se cumprirá.
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. Gl 1:8
Grande Abraço,
Casado com Hellen Sousa e pai da princesa Acsa Sousa. Servidor Público Federal, graduado em Teologia e em Gestão Pública. Diácono e Líder do Ministério de Acolhimento da Igreja Batista Cristã de Brasília. Professor e Superintendente da Escola Bíblica Dominical (Ministrando aulas sobre a Epístola aos Romanos) e amante da apologética."

A Amazônia e a fumaça da desinformação



Quem usa da pós-verdade não quer informar ou alertar para um fato.

Reserva Florestal Jamanxim, na AmazôniaReserva Florestal Jamanxim, na Amazônia (Foto: Leonardo Milano/Agência Brasil

Estava ouvindo o brilhante comentarista político da rádio Joven Pan, Caio Coppolla, e ele fazia um discorria sobre a situação atual envolvendo a Amazônia, que é nossa e não dos franceses, como tentou dizer o Macron, que é o presidente da França.
No seu comentário, Coppolla destrinchava o conceito de pós-verdade, que é a valorização do “apelo emocional em detrimento da verdade dos fatos” na comunicação contemporânea, ou seja, a opinião pública é moldada mais pela emoção do que pela razão, de modo que sentimentos e sensações passam a importar mais do que números e dados.
O terreno da pós-verdade é bastante fértil para a construção de narrativas falaciosas, de acordo com o comentarista da Pan. E o método adotado é o da repetição e o da reprodução em massa deste tipo de abordagem dos acontecimentos.
Quem usa da pós-verdade não quer informar ou alertar para um fato, e sim manipular as massas para que, pelo apelo emocional e por meio de incitações ao pânico geral, possam reverberar a narrativa (que muitas vezes é falaciosa) para o alcance mais longínquo possível.
As redes sociais se tornam num instrumento importante de disseminação de falsas informações ou de propagandas que visam tão somente jogar no lixo a reputação do Brasil.
O presidente Macron divulgou uma foto de um fotógrafo morto em 2003 para falar de um suposto fato deste ano. Qual é o nome disso? FAKE NEWS.
Logicamente, cabe ao leitor não ser ingênuo ao ponto de achar que este problema ambiental no país inexiste ou que é “tudo bem” o presidente acusar ONG’s sem provas. A questão ambiental é séria, tem implicações na subsistência humana e uma coisa não podemos deixar de mencionar: há muitos interesses em jogo.
Pensa comigo. Você sabia que o Brasil é o país que mais preserva a natureza no mundo? São 2/3 de preservação ambiental, enquanto nos EUA são apenas 15% do território e outros países da Europa – estes mesmo que estão dando gritos de histeria na mídia – possuem um percentual ainda mais pífio.
Será que estão preocupados mesmo com o futuro do Planeta ou estão preocupados com as políticas do governo atual que estão reavaliando contratos e concessões para a exploração da Amazônia por parte desses internacionalistas?
A meu ver, estão alarmando tanto porque o Brasil tem um potencial de crescimento da produtividade agrícola que nenhum outro país da Europa poderá ter, e isso tem implicações comerciais contundentes.
Cabe-nos buscar uma informação que não esteja afetada pela militância que instrumentaliza uma causa nobre para atingir fins de interesses próprios ou mesmo de terceiros, que sempre relacionado ao dinheiro e também ao poder.
A soberania nacional é colocada em xeque com o subterfúgio perverso de que os países do G7 “estão preocupados com a Amazônia” – que é nossa, mas que eles pensam ser deles também.
Tenha cautela com o que você lê e ouve por aí, pois muita coisa não é verdade, e sim pós-verdade.
Casado com Ana Talita, seminarista e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, serve no ministério dos adolescentes e dos homens da Betânia Igreja Batista (Sulacap - RJ) e no ministério paraeclesiástico chamado Entre Jovens. Em 2016, publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

Iraque: cristão relata fuga do Estado Islâmico


Há exatos 5 anos, a invasão do Estado Islâmico no Iraque levou muitos cristãos a fugir para salvar a vida

O cristão iraquiano Basman teve que fugir com a família quando o Estado Islâmico invadiu sua cidade, em agosto de 2014
O cristão iraquiano Basman teve que fugir com a família quando o Estado Islâmico invadiu sua cidade, em agosto de 2014
Como taxista e DJ, o iraquiano Basman conseguia sustentar a família com facilidade na cidade de Bartella, no Iraque, que é de maioria cristã. Mas tudo mudou para esse pai de família cristão em agosto de 2014, quando o autoproclamado Estado Islâmico (EI) ameaçou invadir os vilarejos na Planície do Nínive. Ele precisou fugir para salvar sua vida e da família.
O cristão de 41 anos tinha casa própria em Bartella. Apesar de terem pequenos problemas com um grupo de muçulmanos, ele não esperava que tudo mudasse do dia para a noite. Mas foi o que aconteceu. Somente em 2017, ele recomeçou a vida como DJ de casamentos usando o microcrédito, concedido através de parceiros locais da Portas Abertas. Basman é um dos mais de 200 beneficiários de microcrédito e nos conta um pouco de sua história. Em resumo, ele diz: “Vocês salvaram minha vida”.
Exatamente em 6 de agosto de 2014, a ameaça do EI foi tanta que todos os moradores de Bartella tiveram que fugir. Além da própria família, formada por esposa e três filhos, Basman também era responsável pelos pais idosos e pela família da irmã viúva. Quando todos começaram a fugir, a família de Basman ficou na cidade até o último momento, até que ficaram sem opção. “Estávamos quietos em casa quando, de repente, os guardas cristãos do vilarejo bateram a nossa porta dizendo que precisaríamos sair imediatamente, pois o EI estava vindo”, relembra.
Basman conta que foi um momento muito difícil, pois não sabiam se conseguiriam chegar a Erbil. Ele descreve: “Houve bombardeios e tiros naquela noite e não sabíamos de onde eles estavam atirando e quem estava lutando. Eu me senti tão responsável por minha família – estava com todas essas vidas comigo no meu veículo. Não sabíamos o que aconteceria conosco, se ficaríamos a salvo ou não”.
Ele conseguiu um lugar para a família em uma fazenda na região de Erbil, onde 52 pessoas se abrigaram. Mas pensava que seria por dois ou três dias. “No verão era bom, mas quando o inverno chegou, foi difícil viver lá, por estar muito longe da cidade”, explica. Como o preço do aluguel de casas na cidade era alto, Basman só tinha uma opção: “Eu decidi que deveríamos sair do país, então vendi meu micro-ônibus e fugimos para o Líbano, onde fomos registrados como refugiados. Eu pedi visto para a França, mas não obtivemos”, diz. (Essa história continua).
Assim com o Iraque, a Síria também foi atingida pela invasão do Estado Islâmico. Hoje, os cristãos de ambos os países ainda dependem de ajuda externa para conseguir sobreviver. Com uma doação, você permite que três cristãos sírios recebam uma cesta básica, o que faz uma grande diferença para que famílias possam se manter.
por Portas Abertas

Embaixador brasileiro defende liberdade religiosa na ONU



Nestor Forster agradeceu a Polônia por ter levado o tema ao Conselho de Segurança da ONU.

Nestor Forster. (Foto: Reprodução)


O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, defender a liberdade religiosa ao discursar nesta quinta-feira (22) ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).
Foster falou sobre a importância da liberdade religiosa no mundo, destacando as ações do presidente Jair Bolsonaro na promoção de políticas públicas que abordam a questão.
O embaixador aproveitou também para agradecer ao governo da Polônia, através do Ministério das Relações Exteriores, comandada por Jacek Czaputowicz, que levantou a questão no Conselho de Segurança da ONU.
Ao discursar, ele também destacou o trabalho do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves.
Desde que assumiu o governo, Bolsonaro tem buscado defender a liberdade religiosa e denunciar a perseguição contra os cristãos no mundo.
Essa não é a primeira vez que um representante do governo fala sobre o tema na Organização das Nações Unidas.
por Michael caceres ( Gospel Prime)