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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Paquistão libertou Asia Bibi, mas ainda mantém 218 cristãos presos por “blasfêmia”




Paquistão prende cristãos
por Gospel Mais

A saga da cristã Asia Bibi, que este ano conseguiu se mudar do Paquistão para o Canadá, onde vive atualmente em liberdade com o esposo e cinco filhos, foi só um exemplo de como a comunidade cristã que vive na República Islâmica situada no Sul da Ásia sofre com a perseguição religiosa.
Bibi foi absolvida pela Suprema Corte da República Islâmica do Paquistão no ano passado. Ela havia sido acusada de “blasfêmia” ao compartilhar um recipiente de água com um grupo de mulheres muçulmanas, em 2009. Todavia, outras 218 pessoas são mantidas presas no país, pela mesma acusação.
Às informações são da organização Release International. “Foi extraordinariamente boa a notícia que Asia Bibi tivesse permissão para sair do Paquistão”, disse Andrew Boyd, membro da organização. “Mas há uma enorme questão pairando sobre isso: por que demorou tanto tempo para deixá-la ir?”.
Andrew explicou que apesar da sentença em favor de Bibi, o clima de perseguição religiosa no Paquistão continuou ameaçando a sua vida, algo que tem ocorrido com os demais cristãos que se encontram presos, também acusados de “blasfêmia”.
“Ela tinha que estar escondida temendo por sua vida enquanto militantes iam de porta em porta procurando por ela tentando matá-la”, contou o ativista, comemorando o fato de Bibi e sua família hoje estarem seguros.
A preocupação atual é com os demais cristãos. “O Paquistão agora tem que fazer algo para proteger sua minoria cristã. A Release International está pedindo a libertação de 218 outros cristãos que também foram acusados ​​de blasfêmia”, disse Andrew.
A Release acusa a legislação do Paquistão, especificamente a lei contra “blasfêmia”, um problema que deve ser extinto do país. Isso porque é através desse tipo de acusação que os cristãos são injustiçados em sua maioria, sendo acusados falsamente e proibidos de se expressarem.
“Um número desproporcionado de pessoas encontra-se na extremidade receptora das leis de blasfêmia que são frequentemente usadas para acertar as contas e para atingir as metas”, conclui Andrew, segundo o Evangelical Focus.
por Will R. Filho ( Gospel Mais)

Ex-oficial da Coreia do Norte se converte em presídio após ser preso por “deslealdade”


Cristão na Coreia do Norte
por Gospel Mais
A Coreia do Norte ocupa o posto número um na lista de países que mais perseguem os cristãos no planeta, segundo a organização Portas Abertas. Essa é uma realidade que um ex-oficial do regime comunista do país, chamado Kim Yong-Hwa, conhece muito bem.
Kim foi acusado de “deslealdade” após um acidente locomotivo em 1988. Uma trem militar que estava sob a sua responsabilidade descarrilhou, porém, devido às condições precárias da ferrovia. No entanto, as autoridades acusaram o então oficial do Exército Popular da Coreia do Norte de “deslealdade”.
Este episódio afetou profundamente Kim, pois ele literalmente adorava o líder norte-coreano da época, o ditador Kim Il-Sung. “Eu até morreria por ele. Isso seria felicidade e alegria. Já que não havia Jesus naquela nação oficialmente, então ele era maior do que Jesus naquela época para mim”, lembra ele.
Kim foi condenado pelo regime da Coreia do Norte à prisão. Isso lhe fez querer se suicidar. Ele pensou em ir para a China e atirar em si mesmo, em um local isolado, para que ninguém achasse o seu corpo, já que a descoberta de suicídio seria outro motivo de acusação, dessa vez por “traição”, o que acarretaria perseguição aos seus familiares.
Kim não conseguiu escapar da prisão e felizmente foi isso o que lhe permitiu conhecer o Evangelho, ao ser transferido para um presídio no Vietnã. Ele contou que teve acesso à Bíblia através de outro detento.
“Ele estava me dando a Bíblia e eu estava lendo. Embora eu estivesse sempre sozinho, agora eu podia pelo menos me comunicar verbalmente, murmurar para alguém. Eu estava pedindo a Deus para me salvar. Por alguns anos, eu não tinha realmente falado, mas aquela conversa [ajudou]. Na verdade, eu amaldiçoei muito a Deus durante esse tempo. Eu também estava gritando por ajuda”, lembra.
Finalmente, ao sair da prisão Kim já havia criado intimidade com Deus e com a Bíblia. Ele se tornou evangélico e fundou a Associação de Direitos Humanos dos Refugiados Norte-Coreanos, onde auxilia pessoas com histórias parecidas com a sua, segundo o Christian Post.
Por Will R.Filho ( Gospel Mais)

O terno coração de Deus



Nossa filiação celestial antecede nossa filiação terrena.

Pai e filho. (Photo by Liane Metzler on Unsplash)


Não posso começar a exposição do item 1 sem, antes, discorrer sobre a necessidade de se entregar a Jesus como Senhor e Salvador para a efetivação das verdades que serão ditas. Digo isto porque há uma grande mentira dita por aí a fora de que todos são filhos de Deus. Isso, em absoluto, não é verdade. Explico: é que segundo a Palavra de Deus (Jo 1:12) todos são criaturas de Deus; filhos são, tão-somente, aqueles que creram e receberam ao Senhor Jesus como Senhor e suficiente Salvador. Vamos discorrer sobre esse ponto mais à frente.


Nesse momento, quero enfatizar que nossa filiação celestial antecede nossa filiação terrena. Você foi escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe e Ele já traçou os planos Dele para sua vida (não vou entrar aqui na discussão sobre como se dá a predestinação, mas que ela é bíblica isso é ponto pacífico). Assim, para você que é filho de Deus (mais à frente direi o que isso significa), o importante é saber que sua filiação celestial é anterior à sua filiação terrena. Mas o que isso significa? Veja o que o John Dawson escreveu sobre o assunto:
“O seu Pai celestial estava presente quando você deu os primeiros passos, quando criança. Ele estava presente quando você sofreu mágoas e decepções. Ele está presente agora mesmo. Por um breve período, você foi emprestado a pais terrenos que deveriam tê-lo cercado de amor semelhante ao do Pai Celeste. Mas você é e sempre será um filho de Deus, feito à sua imagem. Seu Pai Amoroso o espera, ainda agora, com braços estendidos. O que poderia mantê-lo afastado dele?” (grifo nosso)
Na verdade, como dito acima, nossos pais terrenos apenas nos recebem “emprestados” de nosso Pai Maior para refletirem em nossas vidas um modelo do Seu amor, ou seja, ainda que seus pais terrenos tenham falhado com você, saiba que antes deles, seu Pai celestial te ama, está com você e nunca te deixou sozinho!
Como John Dawson magistralmente declarou: “Não se ressinta das falhas de seus pais terrenos. Eles são apenas crianças que cresceram e tiveram outras crianças. Antes, alegre-se no amor maravilhoso de seu Deus Pai.” (grifo nosso)
Somente ao entendermos nossa verdadeira filiação é que conseguimos conhecer o Coração Paterno de Deus e, ao mergulharmos nessa profunda revelação, sabemos quem somos (porque sabemos de onde viemos). Ao sabermos realmente quem somos, podemos de forma real entender o verdadeiro propósito de nossas vidas aqui nesta Terra.
Retornando à questão do que significa ser filho de Deus, entenda que a transformação de criatura para filho não é apenas uma mudança terminológica. Ser filho significa ter acesso ao Pai, intimidade com o Pai e, sobretudo, ser parte na herança do Pai. Quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, e, por conseguinte, passamos a ser filhos de Deus, o acesso ao Pai nos é liberado de forma plena e suficiente; além disso, passamos a gozar de intimidade com o Pai por meio do Seu Espírito Santo que em nós passa a habitar; por fim, ser filho significa ter parte na herança do Pai que, no nosso caso, significa irmos para o céu. Assim, só tem acesso, intimidade e herança quem é filho, e só é filho quem tem o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Com relação ao segundo ponto deste artigo – Precisamos conhecer as características e papéis de nosso pai – é necessário sabermos que a figura paterna desempenha papéis importantíssimos na formação da identidade de seus filhos. A figura materna também tem suas funções precípuas, mas, nesse artigo quero me ater aos papéis da figura do pai.
O primeiro papel inerente à figura paterna é a função de direcionar o filho. Toda criança cresce a partir de um modelo de imitação e, cabe ao pai, direcionar, ainda que inconscientemente, os seus filhos. Quantos filhos querem ser exatamente o que os pais são, que falam como os pais, que até andam como os pais? Ao pai cabe o direcionamento de seus filhos! Se você não teve qualquer direção em sua vida em função de uma ausência paterna, veja o que o seu Pai te diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Jr 29:13
Outro papel atinente ao pai é o papel de proteger o filho. Quantas crianças, ao serem ameaçadas, logo dizem: “vou contar para o meu pai!”? O pai reflete lugar de segurança e proteção. Quando temerosos, os filhos de pronto correm para o colo de seus pais. Muitas vezes, o medo sem explicação tem origem na falta da figura paterna, mas veja o que o seu Pai celestial te diz: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão”. Is 41:10,11
Cabe, ainda, ao pai o papel de estabelecer limites ao filho. Pais que criam seus filhos sem limites lhes fazem grande mal. Bem verdadeira, conquanto não absoluta, é a alcunha de que pai que não disciplina seus filhos o verão serem disciplinados pelo mundo. Observe, por exemplo, um estuprador: geralmente a pessoal que comete um estupro não aceita, de forma alguma, uma resposta negativa contra si. Isso, muitas vezes, ocorre por que cresceram e aprenderam dos pais que podiam ter tudo o que desejassem. Como essa “verdade” veio de uma figura de autoridade e que tem papel gigantesco na formação da identidade da criança, isso se torna de tal tamanho que a pessoa simplesmente acredita que nada lhe pode ser negado. Lógico é que muitos outros fatores influenciam nessa conduta, mas é inegável que falta de limites em muito contribui.
Filhos que são criados podendo fazer tudo o que desejam, no fundo de tudo, sentem-se abandonados. Sentem-se como como se não fossem importantes para seus pais. Por outro lado, veja como o nosso Pai celestial nos trata: “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. Hb 12:5,6”
O penúltimo papel que é desempenhado pelo pai é o de afirmar a identidade dos filhos. Cabe ao pai, principalmente, porém não exclusivamente, afirmar a identidade de seus filhos. É o pai que diz o quanto seu filho é um verdadeiro campeão, o quanto sua filha é inteligente, especial, o quanto ela é a princesa do papai! Meninas que tiveram um pai que afirmava sua identidade muito dificilmente se envolverão com homens de baixo caráter. Vemos, não raramente, mulheres lindas e cheias de potencial se envolvendo com verdadeiros “atrasos”. Isso ocorre, com certa frequência, pelo fato de seus pais serem bem parecidos com esses pouco promissores pretendentes e por não terem afirmado a identidade de suas filhas, o que as impede de verem seu próprio valor.
Observe, a título de exemplo, uma mulher vulgar (não falo de mulher bonita, mas de mulher vulgar. São duas coisas bem diferentes). É comum mulheres vulgares apresentarem problemas sérios de baixa autoestima. Justamente por não enxergarem o quanto elas são bonitas e especiais, elas “têm” que mostrar seus corpos de forma lasciva para que alguém diga a elas o que elas mesmas não veem, ou seja, o quanto elas são lindas. Ocorre que o elogio proveniente da vulgaridade é cheio de luxúria e, não raramente, eivado de segundas intenções.  Nesses casos, nem ela mesma consegue entender a razão de não se ver como alguém especial; não consegue perceber que isso é consequência da falta de afirmação paterna enquanto ainda criança. Uma criança que recebe palavras de afirmação de seu pai cresce bem resolvida, sabendo qual é o verdadeiro valor que tem.
Quantos conhecem pessoas inteligentíssimas que, na hora de uma prova de concurso, simplesmente tem um “branco”? São pessoas altamente capacitadas, mas não conseguem vencer o gigante da aprovação. Às vezes, isso também tem origem na falta de uma palavra de afirmação paterna, ou pior, uma palavra de destruição dirigida pelo pai, como: você é muito burro! Não serve para nada! Nunca vai ser nada na vida! Não vai dar pra prestar… e por aí vai. Como essas palavras vêm de pessoas com alto grau de importância na formação da identidade da criança, ela acaba por ter isso como verdade, como uma camada de formação da sua personalidade e, na hora do desafio de uma prova, ela se auto sabota, já que seu cérebro acredita veementemente que ela nunca vai ser ninguém e passa a agir como tal. Se você não teve palavras de afirmação durante sua infância, veja o que o seu Pai te diz: “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho”. Zc 2:8
Por fim, o quinto e último papel inerente à figura paterna que desejo compartilhar é o de estar disponível ao filho. Existem muitos que são órfãos de pais vivos. Explico: muitos filhos se sentem abandonados pelos pais mesmo morando debaixo do mesmo teto que eles. Estar disponível significa ter tempo de qualidade, dar atenção, conversar, passear, compartilhar as dores e alegrias. Se você não teve seu pai biológico presente, veja o que o seu Pai celestial te diz: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”. Is 49:15
Saiba que nosso Pai celestial supre todas as lacunas deixadas por nossos pais terrenos. Que antes de tudo somos Seus filhos e é a Ele que nossa identidade deve apontar com todas as suas forças; é Dele que vêm nossas estruturas e é para Ele que olhamos para enxergarmos a nós mesmos!
Até o próximo artigo…
por Helio Roberto ( Gospel Prime)

A perseguição aos cristãos no Butão


No reino budista do Butão, a conversão é proibida pelo código penal do país

Ore pelo país onde todas as comunidades cristãs são secretas e nenhuma igreja jamais teve permissão de ser construída
Ore pelo país onde todas as comunidades cristãs são secretas e nenhuma igreja jamais teve permissão de ser construída
No Butão, país que ocupa a 33ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019, o budismo é parte do tecido social e nenhuma congregação cristã nunca teve permissão de ser construída. Todas as comunidades cristãs permanecem secretas. Especialmente em áreas rurais, os monges budistas se opõem à presença de cristãos. Em algumas áreas do Butão, a fusão de crenças tribais com o budismo tem causado perseguição, sobretudo nas regiões central e leste do país.
O Butão é um reino budista há séculos. Mesmo após introduzir uma monarquia constitucional em 2001 e instalar eleições democráticas e uma nova constituição em 2008, o país continua a dar um papel dominante ao budismo. O artigo 31 da Constituição afirma que o “budismo é a herança espiritual do Butão” e “é responsabilidade de todas as instituições e personalidades religiosas promover a herança espiritual do país”. Assim, o nacionalismo religioso se caracteriza como o principal tipo de perseguição no Butão.
O segundo principal tipo de perseguição é o antagonismo étnico. Convertidos ao cristianismo que se recusam a participar dos rituais e tradições da crença tradicional animista chamada Bön serão pressionados e enfrentarão oposição e exclusão por parte da tribo. O governo opera como perseguidor em dois níveis: por um lado porque os oficias perseguem os cristãos como executores do poder do Estado; por outro, eles também são verdadeiros seguidores do budismo e da herança espiritual do país.
A conversão é proibida pelo código penal do país. O código estipula que conversões por coerção são uma ofensa passível de punição. Todas as conversões enfrentam oposição da família, comunidade, autoridades religiosas e do Estado. “Conversão forçada” é punida por lei, mas o termo “forçada” é aberto a interpretações; na prática, a conversão é simplesmente proibida. Até mesmo distribuir um folheto evangelístico (sem falar sobre Cristo nem convidar a pessoa para a igreja) pode levar à prisão.
Os cristãos perseguidos no Butão têm que ser muito cuidados na maneira de adoração, principalmente se são os únicos cristãos da família. Para os convertidos, pode ser perigoso mostrar símbolos cristãos em particular se o resto da família não é cristã. Na maioria dos casos, os cristãos se reúnem em casas alugadas, o que pode ser difícil se o proprietário for budista. Nas áreas rurais, cristãos conhecidos (ou seja, não secretos, aqueles que a comunidade sabe sobre a conversão) são monitorados de perto.
por Portas Abertas

Nigéria: Leah Sharibu faz 16 anos e permanece em cativeiro


Sequestrada pelo Boko Haram, Leah Sharibu continua presa por não negar sua fé em Jesus


Grupo de organizações de defesa cristã pede ao governo da Nigéria que “facilite urgentemente” a libertação de Leah Sharibu (foto enviada pela família)
Grupo de organizações de defesa cristã pede ao governo da Nigéria que “facilite urgentemente” a libertação de Leah Sharibu (foto enviada pela família)
Temos acompanhado de perto a situação de Leah Sharibu. No último dia 14, a adolescente cristã nigeriana, que continua nas mãos dos militantes do Boko Haram, completou 16 anos de idade. Essa data levou um grupo de organizações de defesa cristã a pedir ao governo da Nigéria que “facilite urgentemente” a sua libertação, assim como a de outras mulheres que também foram sequestradas pelos extremistas. O grupo islâmico Boko Haram já sequestrou mais de 4 mil mulheres e meninas desde o início do conflito no norte da Nigéria, em 2009.
Leah foi sequestrada de seu internato em Dapchi, no estado de Yobe, em fevereiro de 2018, juntamente com pouco mais de outras 100 alunas. Desde então, todas elas, exceto Leah, foram libertadas ou morreram em cativeiro. A adolescente cristã teria sido mantida, porque se recusou a renunciar a sua fé.
Na “Declaração de Abuja sobre as Crises na Nigéria Central”, a Parceria de Liberdade Religiosa, disse que o governo precisa “garantir que todas as comunidades religiosas da Nigéria desfrutem de liberdade, incluindo o direito de manifestar e propagar suas crenças, conforme o Artigo 38.1 da Constituição do país, e "facilitar com urgência a libertação de Leah Sharibu, Alice Ngaddah e as demais jovens sequestradas pelo grupo extremista".
Vale lembrar que, em abril de 2014, o Boko Haram sequestrou cerca de 230 meninas de um colégio interno em Chibok, nordeste da Nigéria. Metade delas, 112 moças, ainda estão desaparecidas, segundo o World Watch Monitor, que informou que o número real de mulheres e meninas que foram abusadas física e mentalmente por causa de sua fé na Nigéria, não apenas pelo Boko Haram, é muito maior.
Um relatório recente sobre a situação na Nigéria constatou que “embora todas as mulheres na Nigéria estejam expostas a formas de violência ou discriminação baseadas em gênero, para muitas cristãs no nordeste do país e na região do Cinturão Médio, tais dificuldades são agravadas pela opressão religiosa. A pressão aumenta quando se está sob ataque direto dos pastores fulani ou do Boko Haram e isso resulta em situações desastrosas para as mulheres, pois elas se tornam vítimas de sequestro, casamento forçado e abuso sexual", diz o relatório.
Nigéria está na 12ª posição da Lista Mundial de Perseguição 2019, e o principal tipo de perseguição aos cristãos que atinge o país é a opressão islâmica. Nos últimos anos, a rivalidade entre muçulmanos e cristãos se intensificou no país por meio das ações do Boko Haram. Os extremistas, além dos sequestros, promovem constantes ataques violentos contra cristãos, que resultaram em mortes generalizadas e na destruição de igrejas.

Pedidos de oração
  • Clame a Deus pela vida de Leah Sharibu e de todas as outras moças que permanecem nas mãos do Boko Haram, para que se mantenham firmes em Deus.
  • Interceda pelo governo da Nigéria, para que providencie a saída urgente dessas moças, negociando com o Boko Haram.
  • Continue clamando pela Nigéria e pelos cristãos nigerianos. A situação no país é intensa e os irmãos precisam do nosso suporte em oração.
por Portas Abertas

Mulher ignora conselho para abortar bebê com anencefalia para fazer “a vontade de Deus”



O testemunho de um casal que teve um bebê diagnosticado com anencefalia desafia o conceito de valor que alguns dão à vida humana. Eles ignoraram os conselhos de médicos e familiares para abortar o filho, por amor a ele e para cumprir a vontade de Deus em suas vidas.
Este caso aconteceu em 2014 com o casal Mariana Torres Roveda e seu esposo, Denis. Eles ficaram sabendo que o filho tinha anencefalia – uma má-formação craniana que apresenta ausência total ou parcial do cérebro – na 13° semana de gestação.
“A médica falou: ‘infelizmente o bebê tem um problema, ele não formou a calota craniana e não tem tratamento, é uma má formação que não é compatível com a vida. Vou fazer um laudo para você levar ao Ministério Público e interromper esta gestação’”, conta Mariana.
O encaminhamento para abortar a criança, no entanto, foi ignorado pelo casal. Mesmo já tendo sido legalizado o aborto de bebês com anencefalia no Brasil, Mariana e Denis, que se converteram recentemente a Cristo, já sabiam que a jurisprudência humana não é a mesma de Deus.
Mariana disse que o motivo para não querer abortar o filho foi “Jesus Cristo e a certeza de que estávamos fazendo a vontade de Deus”. Apesar disso, o casal sabia que a expectativa de vida para bebês anencéfalos é extremamente baixa. A maioria vive apenas por alguns minutos ou horas.
“Nas últimas semanas eu clamava muito a Deus para que me permitisse ficar com Davi, eu sabia que nosso tempo com ele estava se aproximando do fim”, lembra Mariana. A fé foi o que nos manteve de pé durante todo esse tempo, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, sentimos Deus a todo instante conosco”.
Batizado de Davi, finalmente o bebê de Mariana e Denis nasceu, e ele sobreviveu por 47 minutos. O tempo de vida dele, no entanto, foi suficiente para os pais entenderem que cumpriram cada um o seu papel.
“Foi o nosso primeiro encontro e a nossa despedida. Eu liberei ele pra Deus, para que Deus pudesse recolhê-lo e foi um processo muito natural, com o coração parando de bater. Em nenhum momento eu me arrependi”, disse ela.
Hoje Mariana está grávida novamente, dessa vez já com sete meses e com um bebê em perfeitas condições de saúde. Veja o testemunho dela completo abaixo:

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por: Will R. Filho ( Gospel Mais)

141 cristãos são presos na Eritreia

No país, a prática de prender cristãos é apoiada pelo governo. Muitos deles nunca serão liberados


Cristãos são presos em contêineres de metal, submetidos ao calor terrível durante o dia e a temperaturas congelantes à noite
Cristãos são presos em contêineres de metal, submetidos ao calor terrível durante o dia e a temperaturas congelantes à noite
Na última sexta-feira, agentes de segurança prenderam 141 cristãos em Asmara, capital da Eritreia. Desse total, 104 são mulheres, 23 são homens e 14 são crianças. Eles foram capturados e separados pelas autoridades. Até agora, nenhum deles foi acusado. Há preocupação com o bem-estar dos menores e dos idosos entre eles.
Na Eritreia, a prática de prender quem se reúne ou exerce qualquer atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos, alguns dos quais ainda permanecem presos depois de 11 anos. O país está na 7ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019 e os principais tipos de perseguição que se estabelecem no país são a paranoia ditatorial e a opressão islâmica.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o governo da Eritreia tem cometido crimes contra a humanidade ao longo dos últimos anos. Prisões em contêineres, torturas e violência física têm feito parte da vida de muitos cristãos. Além disso, o país tem passado por escassez de medicamentos e alimentos.
Devido à situação de pobreza e da falta de liberdade, milhares de pessoas tentam migrar para a Europa atravessando o Mar Mediterrâneo em botes que mal navegam. Centenas já morreram tentando essa travessia. Cristãos que ficam no país são vigiados, pressionados a negar a fé e presos. A prisão é feita em contêineres de metal, em que são submetidos ao calor terrível durante o dia e a temperaturas congelantes à noite.
Entendendo a realidade dos nossos irmãos eritreus, a Portas Abertas mantém um projeto que apoia financeiramente cristãos, pastores e líderes presos, juntamente com seus familiares. A ajuda chega de inúmeras maneiras: distribuição de alimentos, medicamentos, livros – itens raros na Eritreia, onde um pão custa aproximadamente sete dólares. Conheça mais sobre o projeto, doe e envolva-se com a Igreja Perseguida na Eritreia.

Pedidos de oração
  • Clame para que todos os cristãos presos experimentem o conforto e a paz do Senhor enquanto suportam esta perseguição.
  • Peça pela provisão espiritual e física do Senhor para eles. Ore para que eles não sejam governados pelo medo, mas pelo poder, amor e uma mente sã.
  • Interceda para que o Senhor seja glorificado por meio do testemunho desses irmãos
  • por Portas Abertas

Psicólogo ensina como falar sobre abuso sexual com as crianças



A maioria dos casos acontecem dentro de casa



O psicólogo Samuel Vermelho, coordenador da Clínica Infância Protegida, foi entrevistado no programa “De Tudo Um Pouco”, da Rede Super, e ensinou como os pais podem falar com seus filhos sobre abuso sexual e a importância de abordar esta questão.
Os números apresentados pelo psicólogo sobre abuso sexual são assustadores: 85% dos casos acontecem dentro de casa. “As famílias desestruturadas têm maior risco de sofrer abuso sexual”, completa ele.
Como então falar de abuso sexual com crianças? A primeira lição é desenvolver um relacionamento de confiança e usar uma linguagem adequada para cada idade.
“A linguagem da criança é lúdica, a melhor forma para explicar situações sérias como essa é no brincar, de uma forma que ela vai entender”, ensinou.
Os pais precisam contar para as crianças que ninguém tem o direito de mexer no seu corpo e que este ensinamento pode começar a partir dos 3 anos, ensinando a criança a tomar banho sozinha e a se limpar no banheiro.
“Não é só tocar na partes íntimas, é ensinar para crianças que existem situações como alguns tipos de abraços e beijos que a criança não quer e é preciso respeitar esse desejo delas”, completa Samuel.
Também é necessário que os pais criem códigos para que as crianças possam mostrar que estão desconfortáveis com alguma situação, inclusive gritar para denunciar algum abuso, ainda que seja cometido por outras crianças.
Outra lição dada é para que os pais ensinem os filhos a nomearem as partes do corpo corretamente e dizer quais delas não devem ser tocadas por outras pessoas. Dessa forma eles saberão como denunciar qualquer ato abusivo.
por Redação (GospelPrime)