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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Estudo global revela novo aumento da perseguição religiosa



 Resultado de imagem para Estudo global revela novo aumento da perseguição religiosa  Governos ainda são os maiores responsáveis pelas violações


Os horrores da perseguição religiosa praticada por grupos como o Estado Islâmico (EI)  e outros similares no Oriente Médio não foi o suficiente para que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecesse o genocídio dos cristãos na região.  Em junho, o relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito das Nações Unidas sobre a Síria, presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, abordou somente os problemas enfrentados pela minoria  yazidi.
Contudo, todos os relatos de assassinatos em massa, raptos, tortura, crucificações, decapitações, violações sexuais e destruição de locais de culto nos últimos anos afetou todos os grupos não islâmicos no Oriente Médio, indistintamente. A violência dos jihadistas provocou provoca o êxodo em massa de todos os grupos religiosos, incluindo cristãos, yazidis, mandeanos e até muçulmanos que não seguem a mesma linha do EI.
O  Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) apontou que entre os 196 países analisados desde junho de 2014 , pelo menos 38 experimentaram de forma inequívoca graves violações da liberdade religiosa.  A 13ª edição do estudo destacou que além de casos de perseguição ou discriminação feito por grupos religiosos extremistas, também há várias situações onde o perpetrador foi o próprio Estado. Em Mianmar, no sul da Ásia, 66 igrejas foram destruídas pelo exército local entre 2011 e 2016.  perguicao-religiosa-no-mundo
John Pontifex, editor chefe do Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo, esclarece que nos últimos anos, ocorreu uma evidente escalada dos ataques realizados por grupos extremistas islâmicos. “Atos de genocídio contra grupos minoritários foram cometidos pelos extremistas islâmicos na Síria, no Iraque e na Nigéria”, lembra Pontifex ao The Guardian.
O relatório concluiu que os cristãos são o grupo religioso que mais sofre perseguição no mundo. O editor do estudo entende que isso se deve ao fato de estarem presentes em todo o mundo. “Comunidades menores, que estão restritas a áreas específicas, sofrem perseguição em níveis muito mais severos, mas que não se mostram numericamente ou no número de pessoas atingidas”, conclui.
“Em algumas partes do Oriente Médio – incluindo Síria e Iraque – esse hiper-extremismo está eliminando todas as formas de diversidade religiosa e cresce o risco que o mesmo ocorra em partes da África e do subcontinente asiático”, diz o relatório. “A intenção é substituir o pluralismo por uma monocultura religiosa”.
O estudo pode ser lido na íntegra – em português – no site criado para divulgá-lo. diz que tal violência e intolerância têm sido um dos principais da migração transfronteiriça. Em junho, a ONU divulgou que 65,3 milhões de homens, mulheres e crianças foram forçados a sair de suas casas por causa de guerras e perseguições no ano passado.
Apesar de negada pelos governos, a  intolerância religiosa é um dos principais fatores da atual crise de refugiados mundial. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) admite que dos quatro maiores geradores de refugiados (Síria, Afeganistão, Somália e Sudão do Sul) três são dominados pelo extremismo religioso.
Por Jarbas Aragão

Mais antiga inscrição dos Dez Mandamentos é vendida por R$ 2,8 milhões



Resultado de imagem para Mais antiga inscrição dos Dez Mandamentos é vendida por R$ 2,8 milhões   Vendida por rabino, placa de mármore permanecerá em exibição pública

Uma pedra de mármore, contendo o mais antigo registro dos Dez Mandamentos foi vendida em um leilão nos Estados Unidos por 850 mil dólares. Medindo cerca de um metro e pesando 50 quilos, ela foi adquirida por uma pessoa que prefere não ter o nome revelado.
A decisão de vendê-la foi do rabino Shaul Deutsch, fundador do museu Torá Vivo, em Nova York. Uma das exigências é que o comprador deveria colocá-la em um local público, onde possa ser vista pelas pessoas.
Curiosamente, nela podem ser lidos apenas 9 dos 10 mandamentos registrados no Livro de Êxodo. Esculpida por samaritanos, omite “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, e apresenta em seu lugar uma antiga regra, pedindo a construção de um templo no monte Gerizim.
Acredita-se que ela foi feita durante o final do Império Romano e o início da era bizantina, entre os anos 300 e 500 d.C. Ficava na entrada de uma antiga sinagoga samaritana, provavelmente destruída pelos romanos. Somente em 1913, durante as escavações para a construção da estrada de ferro, perto da cidade de Yavne, em Israel, a pedra foi revelada.
Sem perceber seu valor histórico, a pedra de mármore foi vendida para um árabe, que a colocou como soleira do pátio interno, com a inscrição virada para baixo. Ficou naquele lugar até 1943, quando foi comprada pelo arqueólogo Y. Kaplan, que permaneceu com ela até o ano 2000.
Ele negociou a peça com o rabino Deutsch, que a colocou exposta no Museu Torá Viva, em Nova York. Desejando fazer uma ampla reforma no local, o rabino decidiu negociar o Decálogo e outras peças. David Michaels, diretor de antiguidades Heritage Auctions, que fez o leilão agora, explicou ao Religion News que o novo dono assinou um compromisso em exibir a tábua em um local onde o público possa ter acesso.
O lance inicial era U$ 300.000, mas o preço pago pelo vencedor chegou a U$ 850.000, cerca de R$ 2,8 milhões.
por Jarbas Aragão

Menina perdoa pai que tentou matá-la após sua conversão



Resultado de imagem para Menina perdoa pai que tentou matá-la após sua conversão   “Mesmo que eu morresse lá, tinha certeza de que iria para junto de Jesus", afirmou.

Seis anos atrás, uma menina de dez anos se converteu ao cristianismo em Uganda. Ao saber da notícia, seu pai, que é muçulmano, ficou tão irritado que a trancou em um quarto escuro por seis meses. Susan iria morrer de fome e sede se o irmão mais velho, Mbusa, não passasse um pouco de comida e água por uma fresta na porta.
O homem espancou tanto a filha que a menina perdeu parte dos movimentos da cintura para baixo. Eventualmente acabou sendo hospitalizada, mas os danos podem ser permanentes. Confessou acreditar que seu pai iria matá-la.
No momento em que foi resgatada, em outubro de 2010, Susan não conseguia andar nem conversar. Seu cabelo preto tinha ficado amarelado e ela pesava apenas 20 quilos. Passou quase um ano internada em um hospital, onde era visitada regularmente por cristãos locais. A missão Portas Abertas também entrou em cena, provendo para ela alimentos, roupas, artigos de higiene pessoal e materiais de leitura.
Apesar de toda a tortura que sofreu, Susan recusou-se a negar a Cristo: “Não posso deixar Jesus, decidi não abandoná-lo porque ele me deu a vida eterna e, mesmo que eu morresse lá, tinha certeza de que iria para junto dele”, afirmou.
Agora com 16 anos, Susan é incapaz de andar sem a ajuda de muletas, mas mantém o otimismo quanto ao seu futuro, revelando que espera se tornar médica um dia.
Com o apoio da missão, passou por uma cirurgia corretiva e fisioterapia, mas perdeu pelo menos dois anos de estudos. Citando Lucas 23:34, ela afirmou que tomou uma decisão: “Perdoo meu pai porque ele não sabia o que estava fazendo”. Também diz que tem um pedido: “Por favor, ore por minha cura, quero andar sem as muletas”.
Apesar da maioria da população de Uganda ser cristã, cerca de 85%, a minoria muçulmana (11%) vem se radicalizando. Grupos extremistas como o Al-Shabab intimidam sobretudo aqueles que vivem no leste do país. Existem numerosos relatos de islâmicos que sofrem perseguição por terem se convertido. Há casos de pessoas que foram abandonados por seus familiares ou até mortos. Com informações Gospel Herald
por Jarbas Aragão