Foto: Jean Assis
Foto: Jean Assis

Querido (a), sempre tenho dito que pecado é escolha, que não existe esse negócio de cair em pecado. E sempre diante de nós estará essa escolha de ceder ou não, de sermos vencidos ou não. E pelas Escrituras, por toda a obra de Jesus na cruz, temos e sempre teremos todos os recursos para vencer nossa carnalidade, nosso eu, o pecado, o diabo.

São inúmeras as passagens nas Escrituras acerca dessa batalha que envolve o arrependimento. E para que haja arrependimento de fato tem de haver essa consciência e convicção de pecado, esse quebrantamento que nos leva a mudar de direção; essa guinada de 360 graus rumo ao que é certo, ao que o Senhor tem para todos nós. E o antídoto contra nossa carnalidade é a cruz.

Algo igualmente importante a ser mencionado aqui diz respeito a paixões e concupiscências. Isso tudo tem a ver com licenciosidade que está para além da própria questão do sexo, ainda que como nunca em gerações anteriores vivamos hoje um período de uma sexualidade desenfreada, em que a libertinagem não só é apregoada, mas estimulada, incentivada, inculcada. E isso desde a mais tenra idade. Está tudo aí: filmes, livros, entretenimentos, jogos etc. Tudo em nome da erotização infanto-juvenil e da suposta “felicidade”.

Some-se a tudo isso a bandeira da igualdade de gêneros, tão em voga hoje. E pensar que essa realidade de desenfreamento já era presente à época de quando Paulo escreveu aos gálatas!

Por isso é mais que um desafio viver em santidade hoje, principalmente em se tratando dos pré-adolescentes, adolescentes e a juventude. Daí a importância de se estar numa célula, num pequeno grupo, em que possam ser cuidados, amparados, orientados.

Arrependimento! Como não tê-lo, como não experimentá-lo. Dia após dia.

Andemos, portanto, sob essa postura de arrependimento, sempre prontos a mudar de rumo quando pecarmos, sem esquecer jamais que pecado não é queda, o cair, mas escolha, vontade, desejo. Em Cristo somos mais que vencedores.

Ninguém lhe ama mais que o Senhor. E nossa vida é marcada por esses recomeços. Não importa para onde você tenha ido, o braço do Senhor é longo o suficiente para lhe trazer de volta. E essa volta chama-se arrependimento.

Arrependimento é o remédio. Ele toca a nossa natureza. Como é difícil falar: “Eu me arrependo.

Perdoe-me!” Quantas perdas imprimimos a nós mesmos e aos outros por causa da falta de arrependimento! É difícil, porque isso toca o nosso eu, a nossa vontade. Mas a Palavra afirma que, quem se humilha, será exaltado. E o inverso também é verdadeiro: quem se exalta, será humilhado.

Tenha a compreensão dessa verdade: Deus tem um plano tão lindo para sua vida. E daquilo que Ele mostrar ao seu coração, arrepende-te. Esse é o dia do seu acerto. E pode ser o dia que mudará a sua história.

A vida e a morte sempre estarão postos diante de nós, por conta das escolhas que fazemos ou teremos de fazer. A vida como sinônimo de bênção, e a morte de maldição. E só essa postura de arrependimento para sempre nos manterá nos eixos, na perspectiva correta, naquilo que o Senhor tem para nós, aquilo que Ele traçou para nós.

Sim, o arrependimento sempre será essa pedra da esquina, essa pedra fundamental, o fundamento. Se não a estivermos como centro e base de nossa vida, tudo o mais tende a desmoronar, pois construiremos nossa vida sobre um alicerce que supomos ter e que acreditamos ser seguro. Até que venham as tempestades, a enxurrada.

Muito ainda há de ser escrito, dito, acerca do arrependimento. Esse não será o primeiro, nem o último tratado sobre o assunto. Mas mais que saber, querido, é viver.

Viva, portanto, o arrependimento em sua vida. E como escreve o apóstolo Paulo, em Romanos 12.21: “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.

Deus abençoe!

Palavra do Pastor Márcio Valadão