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terça-feira, 28 de julho de 2020

Cristãos são mortos na Índia por causa de sua fé


Após expulsão de aldeia, cristão ex-hindu é caçado por grupo extremista e morto por causa de sua fé em Jesus

   Altares são espalhados por todo país, para que fiéis adorem a centenas de deuses hindus (Portas Abertas)

O assassinato aconteceu em 11 de julho. Munshu Tado, um cristão convertido do hinduísmo, praticante de sua  em Jesus e evangelista em sua aldeia, já havia escapado dos naxalitas (grupo rebelde maoísta ativo na Índia) há alguns meses.
Ele e sua família foram expulsos da aldeia junto com outras 3 famílias por causa de sua fé cristã.
Infelizmente, em 11 de julho, eles o encontraram e o mataram, acusando-o falsamente de ser um informante da polícia que estava delatando os naxalitas à polícia.
Um parceiro da Portas Abertas  compartilha sobre a situação naquela região da Índia:
“A maioria dos cristãos é morta dessa maneira em áreas propensas aos naxalitas. Muitas vezes, as pessoas da aldeia que perseguem e boicotam os cristãos são incapazes de convencê-los a deixar o cristianismo. Finalmente, alguns deles se queixam falsamente aos grupos naxalitas de que os cristãos estão perturbando a paz da vila atraindo pessoas ao cristianismo, dando-lhes benefícios e informando a polícia sobre o paradeiro dos naxalitas. Os naxalitas então buscam esses cristãos (que muitas vezes já foram boicotados socialmente, perseguidos e expulsos pela vila) e os ameaçam a fim de que parem de se reunir com outros cristãos e compartilhar sobre Jesus e, assim, parar de perturbar a paz da vila. Quando eles não desistem da fé, são mortos aos olhos e conhecimento de todos. Foi isso o que aconteceu com Munshu Tado”.
Munshu era um jovem cristão vibrante, comprometido com sua fé e em compartilhar as boas novas de Jesus em todos os lugares que passava.
Membros do grupo extremista o advertiu várias vezes para interromper suas atividades cristãs. Ele quase foi morto no ano passado, mas fugiu com a família. Dessa vez, ele não se salvou.
Continue orando pela Índia 
Assassinatos são cometidos a cristãos sem que haja punição. Todos os cristãos são vistos como traidores de sua fé original, o hinduísmo, que aceitam dinheiro e benefícios para escolher o cristianismo. Escolas e hospitais missionários que antes eram o orgulho do país agora são vistos como bases de conversão, onde as pessoas são atraídas ao cristianismo.
Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus

Atitude de fé


Há uma diferença entre fé e atitude de fé. Mas também existem inúmeros equívocos sobre o que é a fé, essa centralidade de toda a vida cristã.

   Mãos esperando receber uma oração (Jeremy Yap / Unsplash)

O homem de  não é aquele que grita muito, que elabora grandes proclamações em público. A fé não é alvoroço, ajuntamento, multidões, mas apenas uma atitude do coração.
Tem que ver com o interior do ser e não tanto com o que se projecta e muito menos em público. Onde podemos encontrar o exemplo mais perfeito de fé é em Jesus Cristo, visto ser ele a referência maior para qualquer dimensão da vida espiritual.
A essência da fé não é a proclamação que se faz da boca para fora. Apesar disso a fé deve ser confessada:
“Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos. A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:8,9)
Por outro lado, as nossas palavras devem expressar a fé que nos anima: “Cri, por isso falei” (Salmos 116:10a).
O Livro de Hebreus dá-nos talvez as melhores definições de fé, quando diz que Abraão creu contra a esperança: “O qual, em esperança, creu contra a esperança” (Romanos 4:18), ou quando afirma que “(…) a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam.”
Porque uma mulher grávida crê que vai ter uma criança prepara o quartinho para o bebé. Ela não tem uma prova material de que vai levar a gravidez até ao fim, sem saber ao certo se aquela criança vai nascer viva, mas crê que sim.
O autor da Epístola aos Hebreus diz ainda que a fé é “a prova das coisas que se não vêem.” De facto não se trata de uma prova material, como nos tribunais, mas de convicção profunda de algo que Deus prometeu, mesmo que ainda não possamos estar a ver. Mas também é preciso que tenha sido mesmo Deus a prometer e não a vontade ou o desejo humanos.

Atitude de fé

O que Deus espera de nós é uma atitude de fé.
Desde logo porque sem essa atitude não lhe podemos agradar: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe” (v 6). Quando somos recebidos por uma personalidade muito importante procuramos cair no seu agrado, ou porque necessitamos do seu favor ou simplesmente porque queremos deixar uma boa imagem.
Por outro lado Deus não aceita aproximações desconfiadas“porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe”. A criança confia no seu pai, a menos que tenha fortes razões para não o fazer. Mas isso não chega. Também é necessário crer que o Pai celestial é abençoador e tem planos de paz para os seus filhos. Ou seja, que Ele “é galardoador dos que o buscam.”
Mas uma atitude de fé não é mandar Deus fazer o que eu quero! Deixo um conselho aos “soberbos da fé”. Estudem as orações que Jesus dirigiu ao Pai, quando estava a só com Ele, e que ficaram registadas nos evangelhos.
Há ali alguma exigência, algum ultimato, algum relembrar as Escrituras para o “empurrar” a fazer o que aquele que ora pretende? Não. Leia-se a oração do Getsémani, descrita em Lucas 22:41,42:
“E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”
O homem de  não é aquele que grita muito, que elabora grandes proclamações em público. A fé não é alvoroço, ajuntamento, multidões, mas apenas uma atitude do coração.
Tem que ver com o interior do ser e não tanto com o que se projecta e muito menos em público. Onde podemos encontrar o exemplo mais perfeito de fé é em Jesus Cristo, visto ser ele a referência maior para qualquer dimensão da vida espiritual.
A essência da fé não é a proclamação que se faz da boca para fora. Apesar disso a fé deve ser confessada:
“Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos. A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:8,9)
Por outro lado, as nossas palavras devem expressar a fé que nos anima: “Cri, por isso falei” (Salmos 116:10a).
O Livro de Hebreus dá-nos talvez as melhores definições de fé, quando diz que Abraão creu contra a esperança: “O qual, em esperança, creu contra a esperança” (Romanos 4:18), ou quando afirma que “(…) a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam.”
Porque uma mulher grávida crê que vai ter uma criança prepara o quartinho para o bebé. Ela não tem uma prova material de que vai levar a gravidez até ao fim, sem saber ao certo se aquela criança vai nascer viva, mas crê que sim.
O autor da Epístola aos Hebreus diz ainda que a fé é “a prova das coisas que se não vêem.” De facto não se trata de uma prova material, como nos tribunais, mas de convicção profunda de algo que Deus prometeu, mesmo que ainda não possamos estar a ver. Mas também é preciso que tenha sido mesmo Deus a prometer e não a vontade ou o desejo humanos.
Atitude de fé
O que Deus espera de nós é uma atitude de fé.
Desde logo porque sem essa atitude não lhe podemos agradar: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe” (v 6). Quando somos recebidos por uma personalidade muito importante procuramos cair no seu agrado, ou porque necessitamos do seu favor ou simplesmente porque queremos deixar uma boa imagem.
Por outro lado Deus não aceita aproximações desconfiadas“porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe”. A criança confia no seu pai, a menos que tenha fortes razões para não o fazer. Mas isso não chega. Também é necessário crer que o Pai celestial é abençoador e tem planos de paz para os seus filhos. Ou seja, que Ele “é galardoador dos que o buscam.”
Mas uma atitude de fé não é mandar Deus fazer o que eu quero! Deixo um conselho aos “soberbos da fé”. Estudem as orações que Jesus dirigiu ao Pai, quando estava a só com Ele, e que ficaram registadas nos evangelhos.
Há ali alguma exigência, algum ultimato, algum relembrar as Escrituras para o “empurrar” a fazer o que aquele que ora pretende? Não. Leia-se a oração do Getsémani, descrita em Lucas 22:41,42:
“E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”
Apenas humildade e sujeição à soberania divina.
Deus não procura fezadas, isto é, pessoas com grande quantidade de fé, pois a fé não se mede a metro nem ao quilo! Aliás, quem tiver fé do tamanho de um grão de mostarda poderá fazer grandes coisas:
“Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria” (Lucas 17:5,6).
Deus não procura supercrentes, até porque eles não existem, e os que se armam em tal apenas revelam soberba espiritual, pois Jesus era manso e humilde de coração.
O que Deus procura é adoradores genuínos: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24), ou seja, pessoas que se chegam a Ele numa verdadeira atitude de fé. Por outras palavras, pessoas que crêem no amor e confiam no cuidado de Deus.
Se achas que tens pouca fé, não te preocupes com isso. Mas chega-te a Deus numa atitude de fé e confia inteiramente n’Ele.
José Brissos-Lino
 (Gospel Prime)
Nasceu em Lisboa (1954), é casado, tem dois filhos e um neto. Doutorado em Psicologia, Especialista em Ética e em Ciência das Religiões, é director do Mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona, em Lisboa, coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e investigador.

Jovens preferem se reunir em culto menores, diz pesquisador


Ele analisou algumas igrejas nos EUA para chegar a essa conclusão.


   Jovem de mãos levantadas no culto. (Shaun Frankland / Unsplash)

Para o presidente da LifeWay Christian Resources, Thom S. Rainer, as gerações mais novas de evangélicos estão optando por frequentar cultos menores.

Ele chegou à essa conclusão após pesquisas realizadas por sua instituição e fez algumas anotações sobre este fenômeno, dizendo que é possível encontrar nessa informação algumas formas de aproximar os mais jovens.
Segundo Rainer, a geração Baby Boomer era mais atraída por cultos grandes, mas os millenials (Geração Y) e a Geração Z preferem cultos menores.
“Se as gerações mais novas comparecerem aos cultos, é mais provável que elas participem de um culto menor”, pontuou ele. Vale lembrar que essas gerações mais novas (pessoas com menos de 40 anos) estão cada vez mais afastadas das igrejas nos EUA, onde a pesquisa da LifeWay foi realizada.
“Nossa pesquisa inicial indica que o tamanho preferido das reuniões de culto terá um pico em torno de 300 pessoas”, diz Rainer.
“Realizamos um estudo limitando igrejas por tamanho para determinar suas taxas de conversão e taxas de assimilação. As melhores taxas atingiram cerca de 300 pessoas no culto. Nesse ponto, as informações podem não ser suficientes para considerá-las como pesquisa. Pode ser mais preciso classificá-lo como uma hipótese”, explica ele em seu site.
Diante dos fatos coletados ele diz: “Se este postulado for verdadeiro, terá um efeito dramático nas congregações locais. As práticas da igreja terão que se adaptar. As instalações da igreja serão dramaticamente diferentes. O financiamento e a administração da Igreja terão novas prioridades. O pessoal da igreja não será parecido com o de hoje”.
por Redação Gospel Prime