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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Falta d’água ameaça oferta de alimento no Brasil, diz chefe da FAO


Em entrevista à BBC, diretor da agência da ONU para agricultura, José Graziano, diz que país terá de ampliar estoques de alimentos e adaptar produção à seca
Em entrevista à BBC, diretor da agência da ONU para agricultura, José Graziano, diz que país terá de ampliar estoques de alimentos e adaptar produção à seca
A crise hídrica que o Brasil atravessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades, mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO).
“Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos”, diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses.
Em entrevista à BBC Brasil, o chefe da FAO afirma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por causa das mudanças climáticas.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista, concedida durante a última cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), na Costa Rica, na semana passada.
BBC Brasil: A crise hídrica que o Brasil atravessa pode afetar a segurança alimentar do país?
José Graziano: Sem dúvida. Tenho desde 1987 uma pequena chácara perto de Campinas (SP) e nunca meu poço tinha secado. Cheguei a perder árvores frutíferas.
É um exemplo de como o Brasil, que não faz uso da irrigação em grande escala e se beneficia muito de um sistema de chuvas regulares, tem sua produção afetada por uma seca como essa.
BBC Brasil: A seca é um efeito das mudanças climáticas?
Graziano: Na FAO, a nossa avaliação é que neste ano o impacto do El Niño (superaquecimento das águas do Pacífico que esquenta a atmosfera) foi muito maior que o esperado. Nunca havia chegado ao ponto de ameaçar o abastecimento urbano, como estamos vendo em São Paulo.
Estamos atravessando o período das águas no Brasil e deveria estar chovendo muito mais do que está. Tivemos deficiência hídrica de praticamente um metro d’água na região centro-sul do Brasil.
Espera-se a normalização das chuvas no próximo ano agrícola, que começa em setembro, mas até lá vamos enfrentar resíduos da falta de água e todos os agravantes que isso tem.
BBC Brasil: Quais agravantes?
Graziano: Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos. Até mesmo da cana de açúcar, que é bastante insensível ao regime de chuvas. Isso vai resultar em aumento de preços.
Aliás, estamos vendo muita oscilação de preços resultante do impacto das mudanças climáticas. Há uma irregularidade da produção. Situações de seca, que antes se repetiam a cada cem anos, agora ocorrem a cada 20 anos.
O jeito é ter estoques. O Brasil tem alguns estoques bons, como o de milho, fruto da boa colheita do ano passado, mas não tem em outras áreas. Precisa até importar trigo.
BBC Brasil: Como reduzir os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola?
Graziano: Estamos trabalhando muito com a adaptação de culturas à seca. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estatal ligada ao Ministério da Agricultura) já tomou essa iniciativa e está desenvolvendo variedades até de arroz adaptado à seca.
Também devemos substituir culturas. A quinoa demanda muito menos água que o arroz e tem um valor nutritivo muito maior. Estamos promovendo a substituição do trigo nas regiões tropicais e a recuperação de produtos tradicionais.
A mandioca, por exemplo, que tinha sido abandonada, hoje está em alta no Caribe, onde está sendo adicionada à confecção do pão para reduzir a dependência da importação do trigo. Outra possibilidade é expandir a irrigação para evitar crises de abastecimento.
BBC Brasil : Aumentar a irrigação não é incompatível com o cenário atual, com reservatórios cada vez mais vazios?
Graziano: Temos menos água armazenada em São Paulo, mas na Cantareira. A (represa) Billings está cheia. Precisa haver um sistema de integração dessas bacias, porque a distribuição das chuvas é muito errática. Essa prática é muito usada na Ásia.
E temos de ter a capacidade de absorver a água da chuva. Na minha chácara, por exemplo, comprei cisternas plásticas e hoje tenho capacidade de armazenar pelo menos 20 mil litros de água da chuva.
BBC Brasil: A crise hídrica e a instabilidade na produção de alimentos gerada pelas mudanças climáticas indicam a necessidade de repensar o modelo agrícola do país, hoje muito voltado a commodities para exportação, como a soja?
Graziano: Eu diria que se trata mais de pensar em mudanças tecnológicas. No passado, utilizamos intensivamente a mecanização. Hoje estamos promovendo o cultivo mínimo, que significa não arar o solo e manter a vegetação que o cobre. Isso facilita a absorção da água e preserva a matéria orgânica.
A Argentina tem hoje mais de 90% de suas áreas de soja e milho baseadas em cultivo mínimo e tem aumentado a produtividade mesmo na seca.

Polícia interroga cristão por 11 horas sob suspeita de proselitismo


Evangelizar em Marrocos é crime e o condenado pode pegar de seis meses a três anos de prisão


Polícia interroga cristão por 11 horas sob suspeita de proselitismoPolícia interroga cristão por 11 horas sob suspeita de proselitismo
A Associação Marroquina dos Direitos Humanos (AMDH) informou que no dia 18 de janeiro a cidade de Fez registrou um caso de perseguição religiosa. O depoimento citado pela revista Telquel afirma que um cristão foi interrogado por 11 horas a respeito de sua fé.
Segundo informações, dois policiais abordaram o homem e revistaram sua mochila encontrando uma Bíblia e outros livros relacionados ao cristianismo.
Com essas provas o homem foi levado à delegacia suspeito de fazer proselitismo religioso e ali foi interrogado por um longo período, tendo que responder sobre suas crenças, seus deslocamentos e dar informações sobre a empresa que paga por suas viagens.
Pelas leis marroquinas quem pratica o proselitismo religioso, isso é a pregação do Evangelho, pode ser condenado de seis meses a três anos de prisão e obrigado a pagar uma multa de 100 a 500 dirhams (de R$ 26 a R$ 136).
Em Marrocos predomina o islamismo e todos que usarem “meios de sedução, a fim de converter” um muçulmano “a outra religião” pode ser condenado. Pelo artigo 220 do Código Penal. Com informações Portas Abertas

Maioria dos deputados federais é cristã


Católicos representam 71% e evangélicos 16%


Maioria dos deputados federais é cristãMaioria dos deputados federais é cristã
A maioria dos 513 deputados federais que assumiram seus cargos no dia 1º fevereiro se declara cristão. Deles, 300 (71%) são católicos, 68 (16%) evangélicos e 14 (3,3%) se declara cristão sem especificar se é católico ou evangélico.
Ainda sobre religiões, 19 (4,51%) deputados disseram não ter religião, oito (1,9%) afirmaram que são adeptos do espiritismo, 0,47% disseram seguir todas as religiões e 101 deles não quiseram responder sobre o tema.
Os dados foram feitos pelo G1 que apurou informações dos novos deputados como o time de futebol e suas posições a respeito de temas como apoio ao aumento de impostos para sanear as finanças públicas, apoio à proposta de transformar corrupção em crime hediondo, redução da maioridade penal, legalização da maconha, aborto e lei sobre homofobia.
Foram 421 deputados entrevistados, 44 dos parlamentares não quiseram participar e 48 não responderam ao questionário. O levantamento mostra a opinião dos deputados federais sobre temas que deverão ser debatidos durante o ano, a começar pela criação de uma nova CPI da Petrobras. A este respeito 286 (56%) são a favor da criação na nova CPI, 117 (23%) são contra e 109 não responderam.
Diretamente ligados ao tema corrupção, os novos deputados (apenas 198 deles estão no primeiro mandato) se mostram a favor da proposta que transforma corrupção em crime hediondo. Os que disseram sim a pergunta sobre o tema representam 70% dos deputados (358 deles) contra 10% contra (50 deputados) e 20% que não quis responder, 105 parlamentares.
Ainda em 2015 a Câmara deve votar no projeto apresentado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) para a criminalização da homofobia. Apesar de ser considerado o Congresso mais conservador dos últimos anos, 51% (261) dos deputados são a favor da criminalização da homofobia, 26% (136) são contra e 23% (116) não quiseram responder.
Já quando o assunto é aborto o quadro se mostra bastante conservador: 53% (271) dos deputados federais só aceitam o aborto nas situações já previstas em Lei, 18% (90) em mais situações além das já previstas, 11% (58) em menos situações ou nenhuma e 18% (94) não responderam.

Empresas implantam chips nos funcionários para interagir com sistemas


O chip permite abrir portas, ligar a copiadora e até compartilhar o cartão de visita com smartphones.

Empresas implantam chips nos funcionários para interagir com sistemasEmpresas implantam chips em funcionários
Um edifício comercial de Estocolmo criou um sistema para permitir que os funcionários abram portas e utilizem equipamentos como copiadoras através de um micro chip instalado sob a pele.
A ideia é nova e já começou a ser aderida pelos trabalhadores, a BBC esteve no prédio e pode conferir de perto como funciona o sistema de RFID (identificador de radiofrequência).
Um dos empresários que trabalham no prédio, Elicio da Costa, já instalou o chip na mão e consegue ter acesso às salas aproximando sua mão no leitor de chip na parede.
As 700 pessoas que trabalham ali serão convidadas a instalarem o chip, pois em breve além das portas e da fotocopiadora outros sistemas serão ligados através do chip como computadores e sistemas de pagamento.
“Hoje é meio confuso – precisamos de senhas e códigos. Não seria mais fácil se usássemos apenas o toque das mãos? É bastante intuitivo”, disse Hannes Sjoblad que também já aderiu ao chip na mão.
O sueco acredita que está só se adiantando para uma determinação que em breve o governo estará implantado. “Queremos entender essa tecnologia antes que eles venham e digam que todos devemos ganhar um chip – a Receita Federal, o Google ou o Facebook”, afirmou.
O jornalista da BBC aceitou passar pelo procedimento de colocar o chip na mão e não aprovou a ideia, pois para ligar a fotocopiadora ele teve que contorcer a mão, entendendo que o dispositivo não é tão prático assim.
Para muitos estudiosos, os chamados biochips estão ligados a um sistema de identificação global em alguns anos. Inevitavelmente essa possibilidade remete à profecia de Apocalipse que as pessoas serão marcadas com um número na mão ou na testa. Embora o portal Gospel Prime não afirme que essa tecnologia é a mesma do último livro da Bíblia, é impossível ignorar-se os desenvolvimentos constantes nessa área.

Ordem dos Músicos do Brasil cria departamento gospel


O setor irá atender os músicos evangélicos de todo o país

Ordem dos Músicos do Brasil cria departamento gospelOrdem dos Músicos do Brasil cria departamento gospel
Desde novembro do ano passado a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) conta com um departamento exclusivo para os músicos evangélicos tendo Gilvandro Oliveira Filho como diretor.
A proposta do departamento gospel da OMB é atender os músicos e a liderança do segmento religioso e oferecer alguns serviços como cursos relacionados ao mercado artístico.
Entre os serviços e cursos oferecidos podemos citar assessoria de imprensa, serviços gráficos, desenvolvimento de capas, produção musical, registro de músicas, comunicação visual e outros.
Para poder aproveitar as vantagens do departamento é necessário que o músico se torne membro da OMB, fazendo seu cadastro com documentos originais e efetuando o pagamento anual da carteira de músico.
Músicos interessados em fazer parte da OMB podem entrar em contato com a diretoria através do e-mailgospel@ombsp.org.br.

Pastor Silas Malafaia anuncia que participará do Programa do Ratinho na próxima quinta-feira


Pastor Silas Malafaia anuncia que participará do Programa do Ratinho na próxima quinta-feiraO pastor Silas Malafaia pariticpará, novamente, do Programa do Ratinho, no próximo dia 05 de fevereiro. A conversa com o apresentador Carlos Massa será transmitida ao vivo pelo SBT, a partir das 22h00.
No quadro “Dois Dedos de Prosa”, Ratinho e Malafaia conversarão sobre os temas ligados à atuação ministerial do pastor, respondendo perguntas da plateia e dos telespectadores.
Em suas entrevistas, Malafaia sempre acaba sendo questionado sobre suas posições a respeito dos temas mais comuns em discussão na sociedade, como política, escândalos de corrupção, homossexualidade e o ativismo gay.
Silas Malafaia já participou de outras edições do Programa do Ratinho, e devido à “língua afiada” do pastor, a audiência sempre é elevada. Em 2013, quando participou do programa, Malafaia falou sobre liberdade de expressão, casamento gay, a prisão do pastor Marcos Pereira por estupro de fiéis, entre outras coisas.
Os temas que serão abordados nessa nova entrevista do pastor ao Ratinho não foram divulgados pelas assessorias do pastor e do SBT.
O programa do Ratinho já recebeu outros líderes evangélicos, como o pastor Cláudio Duarte, o apóstolo Valdemiro Santiago, e o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), por exemplo.
A atração também costuma receber artistas gospel conhecidos nacionalmente, como o ministério de louvor Diante do Trono, a banda Oficina G3, os cantores Thalles Roberto, Aline Barros, Soraya Moraes, Beatriz, Damares, Cassiane e Fernanda Brum, entre outros.

79% dos brasileiros é contra descriminalização do aborto, diz Ibope; Advogado diz que proposta de legalização é simplista


79% dos brasileiros é contra descriminalização do aborto, diz Ibope; Advogado diz que proposta de legalização é simplista
A discussão sobre o aborto no Brasil está longe de um consenso, e talvez nunca chegue ao fim, devido ao empenho de ativistas pró-legalização da prática em manter o debate aberto. No entanto, apesar da alegada defesa da liberdade de decisão para mulheres, a maioria dos brasileiros é contra.
Uma pesquisa realizada pelo Ibope descobriu que apenas 16% dos brasileiros é a favor da legalização do aborto. A maioria, 79%, não aprova a interrupção dos partos por acreditar que a preservação da vida é um princípio do qual não se pode abrir mão.
De acordo com informações do Tribuna Hoje, os defensores da legalização do aborto argumentam que a discussão deve ser em torno da priorização da saúde, visto que muitas mulheres optam por clínicas clandestinas para não levar adiante gestações indesejadas, e isso termina, muitas vezes, em morte.
“A discussão tem que ser encarada, de frente; é polêmica, mas é preciso esgotar todas as questões que o debate envolve. Não dá para continuar as mulheres morrerem jovens por causa disso […] Tem que ser pelo direito à saúde, a definir o que é que a mulher quer do seu corpo e ser tratada como cidadã de direitos e exercê-los em qualquer situação”, argumenta Girlene Lázaro, secretária da Mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Alagoas.
Segundo a CUT, 13% das mulheres que optam por abortos realizados de maneira clandestina terminam mortas, e boa parte das que sobrevivem, enfrentam sequelas.
Contrário à legalização do aborto, o advogado Mirabel Alves, secretário de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Alagoas, diz que não há como “dizer qual seria a saída para tantos problemas envolvendo o tema, uma vez que se trata de problema de alta complexidade que, além de tratar da vida e da morte, envolve discussões sobre políticas de saúde pública, de educação, de cultura e, sobretudo de natureza espiritual”.
Alves, que é evangélico, diz que a legalização do aborto é uma solução simplista para um problema amplo e diverso: “Basta olhar para cada família brasileira, especialmente as de baixa renda e notar o quanto a nossa juventude está exposta a uma série de ataques que vêm, através da mídia, especialmente no conteúdo erótico exibido diariamente na televisão, bem como nas músicas populares, o que serve de estímulo para a prática do sexo sem proteção e sem consequência, o que leva muitas jovens, adolescentes e até crianças a engravidarem fora do momento, ocasião e condições adequadas”, pontua.
Em sua conclusão, Mirabel Alves observa que a oferta de educação, saúde preventiva, cultura de qualidade e outras políticas inclusivas poderia mudar a realidade e o número de mortes por abortos: “Nós teríamos uma sociedade mais justa e por consequência mais pacificada, lembrando aquela máxima que diz que o fruto da justiça é a paz”.

Professor proíbe aluno cristão de ler a Bíblia durante intervalos de aulas e causa polêmica


Professor proíbe aluno cristão de ler a Bíblia durante intervalos de aulas e causa polêmica
A perseguição religiosa a cristãos nos Estados Unidos, motivada por um movimento secular/ateísta, ganha novos capítulos diariamente. Dessa vez, o episódio de intolerância envolveu um aluno de apenas 12 anos.
Leal Grandstaff levou sua Bíblia para a escola, e durante um tempo livre entre duas aulas, aproveitou para ler as Escrituras, em silêncio, mas foi proibido por um professor.
“Eu estava lendo porque eu tinha tempo livre. Eu tive tempo para fazer o que eu queria, então eu li. Eu gosto de ler minha Bíblia, porque é um bom livro”, disse o aluno em entrevista a um telejornal da emissora WDAF.
O caso, registrado na cidade de Marshall, estado do Missouri, chamou a atenção pela arbitrariedade do educador, que teve sua identidade preservada. “O professor não queria que eu lesse a Bíblia porque não acredita nela“, disse o jovem Grandstaff.
O pai do estudante considerou injusta a proibição de leitura e afirmou que outros alunos agem de forma inadequada e desrespeitosa, porém não são confrontados.
“Eu sinto que foi uma violação de sua liberdade de religião, liberdade de expressão, também. Há crianças que permanecem na escola, apesar de serem desrespeitosas com seus professores, crianças que falam palavrões e não lhe dizem nada, praticamente não tem nenhum problema em tudo”, desabafou Justin Grandstaff , o pai do menino.
A direção da Bueker Middle School não se posicionou sobre o assunto. O caso curioso não é inédito nos Estados Unidos. No último mês de abril, funcionários de uma escola primária no Texas iniciaram uma investigação depois que uma professora resolveu proibir que uma aluna do segundo grau a lesse a Bíblia durante os intervalos.

Da prisão, pastor Saeed Abedini escreve carta de agradecimento a Barack Obama: “Deus o abençoe”


Da prisão, pastor Saeed Abedini escreve carta de agradecimento a Barack Obama: “Deus o abençoe”
Em uma carta escrita na prisão, o pastor Saeed Abedini agradeceu o presidente Barack Obama por ter visitado sua esposa e filhos e se comprometer em ampliar os esforços para libertá-lo.
Abedini está preso desde 2012 e seu estado de saúde é delicado, após as várias sessões de tortura pelas quais passou assim que foi preso. As autoridades iranianas o acusaram de fazer espionagem internacional, pois o pastor fazia viagens constantes entre os dois países após ter se naturalizado norte-americano.
De acordo com o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), o pastor destacou que a visita do presidente Obama renovou as forças de sua família: “Pessoalmente me senti encorajado quando você esteve em minha cidade, Boise, em Idaho, e que tomou um tempo para visitar a minha esposa e filhos. Eles têm levado um fardo muito pesado em minha ausência. E sua presença os ajudou a aliviar pouco desse fardo”, disse Abedini na carta.
“Obrigado novamente por defender a minha família, a mim e a milhares de cristãos em todo o mundo que são perseguidos por sua fé em Jesus Cristo. Presidente Obama, você tem as minhas orações de dentro destas paredes. Eu oro para que Deus lhe guie, dê sabedoria e o abençoe, assim como a sua liderança nesta grande nação”, acrescentou o pastor.
Jay Sekulow, presidente do ACLJ, tem acompanhado de perto o caso do pastor Saeed Abedini, e afirmou que os esforços para sua libertação são ininterruptos: “Vamos continuar a trabalhar com a administração de Obama, o Departamento de Estado, as Nações Unidas e os líderes mundiais em direção à liberdade do pastor Saeed”, disse.
Mesmo com o estado de saúde bastante delicado, as autoridades do Irã muitas vezes negam o atendimento médico adequado ao pastor. Na visita a Naghmeh Abedini e seus filhos, Obama disse que o caso agora era uma “prioridade” e que fará o possível para libertar Saeed até o aniversário de seu filho mais novo, Jacob, que acontece em março.