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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Filme cristão de baixo orçamento vira fenômeno nos cinemas e causa espanto em Hollywood

Filme cristão de baixo orçamento vira fenômeno nos cinemas e causa espanto em Hollywood  Um filme cristão de baixo orçamento e que arrecadou, até agora, 16 vezes o valor de seu custo, tornou-se o centro das atenções na mídia especializada dos Estados Unidos e tem sido visto, pelos cristãos, como o símbolo de um recado à indústria de Hollywood.

“War Room” (“sala de guerra”, em tradução livre) é uma produção com orçamento de US$ 3 milhões e que arrecadou mais de US$ 50 milhões em bilheteria até agora. O roteiro do filme fala sobre um casal com problemas conjugais que contorna as dificuldades juntos, através da oração.

A produtora do filme, Sherwood Pictures, é a mesma de títulos como “À Prova de Fogo”, “Desafiando Gigantes” e “Corajosos”, e surgiu de um ministério da Igreja Batista de Sherwood.

De acordo com informações do Charisma News, o apoio da American Family Association (“Associação da Família Americana” – AFA) à produção é responsável por parte do sucesso do filme.

“Atuamos em muitas questões pesadas ​​da sociedade, mas nós gostamos de ir ao cinema também”, disse o presidente da AFA, Tim Wildmon. “Quando o entretenimento, no entanto, derruba nossa sociedade e é uma influência negativa sobre os nossos filhos, nós sentimos que devemos intervir. Ao mesmo tempo, quando há opções maravilhosas para as famílias para assistir juntos, nós queremos trazer esses filmes para a atenção de todos. Por décadas, a tela grande tem sido dominada pela violência, sexo, drogas e crime. Mas há um pouco de luz, e as famílias cujos dólares são conduzidos por seus valores terão um grande filme”, acrescentou.

Wildmon comentou ainda a queda na audiência dos cinemas norte-americanos, que tem vivido uma redução no número de pessoas que vão às sessões, e afirmou que o povo está cansado dos excessos, por isso, filmes como “War Room” se sobressaem: “Esperamos que esta tendência seja um vislumbre do que está por vir e nossa cultura mostre alguma evidência disso”.

“War Room”

 

 

 Publicado por Tiago Chagas

Cerca de 8 mil cristãos fugiram da violência de grupos radicais islâmicos



"Não vamos parar de caçar os cristãos e deixaremos as igrejas em chamas" 04_Indonesia_0430103091

Na Indonésia, um grupo radical islâmico recuou após um tiroteio ocorrido entre eles e os cristãos que se defendiam do ataque, mas eles reafirmaram seu objetivo: "Nós não vamos parar de caçar os cristãos e deixaremos as igrejas em chamas. Os cristãos são os inimigos de Alá!", dizia a mensagem que circulava por diversas cidades.

Temendo ainda mais violência, cerca de 8 mil cristãos fugiram de suas casas para uma província de Sumatra do Norte. A maioria foi para as regências de Tapanuli Central e Ocidental Pakpak, enquanto outros buscaram refúgio em outras regências. Eles são protegidos pelas igrejas locais, escolas e escritórios do governo.

"A situação dos fugitivos é bem precária, porque eles vivem em grande escassez e precisam desesperadamente de água potável, alimentos, roupas, alimentação adequada para os bebês, cobertores e medicamentos. Extremistas muçulmanos estão guardando a fronteira com uma ordem para matar todos os cristãos que atravessarem a linha", disse um colaborador da Portas Abertas.

Numa conferência, o Secretário Geral da Organização de Igrejas na Indonésia, Gomar Gultom, criticou o governo local de Aceh Singkil por permitir que a violência ocorresse: "O encontro entre a comunidade e os líderes religiosos muçulmanos foi facilitada pelo Estado, como se estivesse endossando que a sociedade civil contra-atacasse, porque eles não tiveram outra opção senão a defesa", conclui o secretário. Ore por estes cristãos para que tenham forças de seguir em frente.

Por Portas Abertas

Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho


Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho  O número de muçulmanos refugiados em acampamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) que se converte ao Evangelho só cresce, de acordo com o relato de missionários que atuam como voluntários nesses locais. 

Ao chegarem nesses acampamentos fugindo do terror promovido pelo Estado Islâmico, ou por outros grupos extremistas menores, esses muçulmanos (sírios e/ou iraquianos) são recepcionados com solidariedade e amor por cristãos voluntários, e se espantam ao ver uma prática totalmente oposta à descrita por seus líderes religiosos.

“Eles estão doentes do Islã. As pessoas estão com muita fome de saber sobre Cristo, especialmente quando ouvem sobre milagres, cura, misericórdia e amor”, afirmou um missionário da agência Christian Aid, que preferiu manter a identidade em sigilo, de acordo com informações do Gospel Herald.

Esses refugiados testemunharam diversas práticas brutais, feitas em nome de uma interpretação fundamentalista por jihadistas do Estado Islâmico, e passaram a questionar o que aprenderam durante toda a vida.

“A ação terrível e horripilante do EI nos fez um grande favor, porque eles vieram e mostraram aos muçulmanos toda a matança, dizendo que tudo está nos versos do Alcorão. Portanto, agora não temos que dizer muito, apenas a verdade”, disse o diretor da missão, que também optou por se manter anônimo.

O número de refugiados nos acampamentos administrados pela ONU na região curda do Iraque chega a 900 mil, incluindo os próprios iraquianos em fuga dos terroristas e também cerca de 200 mil sírios.

A missão da Christian Aid no local entrega aos refugiados alguns itens de primeira necessidade, como aquecedores, fraldas para bebês, cobertores e comida. Quando desenvolvem uma relação de maior confiança, os missionários também entregam exemplares da Bíblia Sagrada e notam que o número de pessoas dispostas a conhecer Jesus Cristo é altíssimo.

“Acreditamos no poder da Palavra de Deus. Não temos muitos pregadores, não temos muitos missionários, mas nós temos a Palavra de Deus que somos capazes de imprimir, comprar e entregar para as pessoas e suas crianças”, resumiu o diretor da missão.

O testemunho de um muçulmano que recebeu a Bíblia com reticência foi lembrado pelo missionário: “Ele disse: ‘Ok, mas eu sou muçulmano, eu não posso me tornar cristão. Eu tenho uma grande família, e meu pai é um extremista radical’. Eu disse: ‘Eu não pedi para você ser cristão. Eu não estou tentando mudar a sua religião aqui. Eu só quero que você leia a Bíblia e saiba quem é Jesus Cristo. Eu quero que você tenha um relacionamento com Deus'”, contou.

Diante dessa oferta, o muçulmano concordou e se dispôs a ler a Bíblia com sua esposa e seus filhos. Dias depois, ele procurou o missionário com uma lista de perguntas que surgiram ao longo da leitura, que incluíam qual seria a verdadeira identidade de Maomé, de quem ele não sabia muito.

Nesse ponto, o missionário, respeitosamente, forneceu informações elementares sobre o profeta islâmico, mas sem o ridicularizar. A partir dessa conversa, o refugiado passou a falar de maneira surpreendente sobre o que pensava: “Ele disse: ‘Quer saber? Eu não gosto mais de Maomé’. Eu fiquei feliz, mas surpreso, então eu perguntei: ‘E agora?’. Ele disse: ‘Eu quero ser um cristão’. Eu disse: ‘Eu pensei que você tivesse dito antes que não queria ser cristão’. Ele disse: ‘Oh, eu mudei de ideia’. Assim, ele foi salvo”, contou o diretor, narrando um entre vários casos de conversão entre os refugiados.

Publicado por Tiago Chagas



Livros denunciam escândalos no Vaticano e oposição de cardeais a reformas feitas pelo papa


 http://i1.wp.com/noticias.gospelmais.com.br/files/2015/11/papa-francisco.jpg?resize=620%2C470  O lançamento de dois livros que denunciam escândalos administrativos no Vaticano expôs a luta do papa Francisco para moralizar os gastos da Cúria Romana, e a oposição que ele sofre de cardeais que vivem luxuosamente às custas do desvio de doações.

A imprensa internacional apelidou o novo escândalo de Vatileaks, numa referência ao vazamento de informações confidenciais do Vaticano. Os livros que mostrarão em detalhes a forte resistência enfrentada pelo papa Francisco na sua luta para implementar uma reforma financeira na Igreja Católica são “Avaricia”, de Emiliano Fittipaldi, e “Via Crucis”, de Gianluigi Nuzzi, ambos jornalistas.

Segundo informações da agência France Presse, os documentos que comprovam a má administração financeira foram fornecidos pelo padre espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda e pela ex-funcionária do Vaticano Francesca Chaouqui, italiana. Ambos foram acusados pelo Vaticano por roubo de textos confidenciais e detidos no último fim de semana.

De acordo com jornalistas da imprensa italiana que tiveram acesso aos livros antes de seu lançamento, os livros se dedicam a expor a oposição interna que o papa reformador vem enfrentando na Cúria.

Segundo o jornalista e escritor Fittipaldi, a Cúria tem adotado como prática o desvio de doações feitas por fiéis de todo o mundo para ações de assistência aos mais pobres para sustentar o estilo de vida luxuoso de vários cardeais, inclusive aposentados.

Em “Avaricia”, Fittipaldi revela que aproximadamente €$ 400 milhões (cifra superior a R$ 1,6 bilhão na cotação de hoje, 04 de novembro) teriam sido desviados “Óbolo de São Pedro” para cobrir gastos com a Cúria Romana.

O autor aponta que para maquiar os desvios, as despesas foram registradas como “perdas por diferenças no inventário”; “buracos” de €$ 700 mil nos relatórios de despesas de supermercado; e €$ 300 mil de despesas com farmácia não contabilizadas.

No livro “Via Crucis”, o autor revela que, em uma reunião a portas fechadas há dois anos, o papa Francisco expôs sua insatisfação com o cenário, lamentando que “os custos estejam fora de controle” e que ainda assim, tenha havido um aumento de 30% do número de funcionários nos últimos cinco anos.

Nuzzi conta que tanto o padre, quanto a ex-funcionária italiana vazaram os documentos porque queriam “ajudar o papa”, denunciando a oposição às reformas.

O Vaticano divulgou nota afirmando que considera ambos como “traidores” e pontuando que vazar documentos internos “não é uma maneira de ajudar a missão do papa”.

“Este trabalho começou há um ano e baseia em informação verificada […] Entendo que o Vaticano esteja preocupado […] A investigação revela a distância entre a posição do papa e o funcionamento real”, comentou Fippipaldi.

Desde que foi eleito ao pontificado, o papa Francisco não economiza críticas em público à Curia Romana, que ele classifica como um reduto de “intrigas, fofocas e panelinhas com ambições de fazer carreira”.

Publicado por Tiago Chagas 




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Notícias sobre o mundo cristão

ONU planeja usar chip para identificar toda a humanidade


Brasil é um dos apoiadores da iniciativa  


ONU planeja usar chip para identificar toda a humanidade ONU planeja usar chip para identificar toda a humanidade 
 

O programa Fantástico mostrou no último domingo (01), como o governo brasileiro quer retomar a confecção do Registro Civil Nacional que reunirá todos os dados do cidadão em um único chip, incluindo a identificação biométrica (digitais). A proposta não é nova, foi lançada pelo presidente Lula 10 anos atrás.

O motivo da retomada desse cadastro é por que o Brasil assinou e está promovendo os 17 novos “Objetivos Globais” que a ONU lançou dia 25 de setembro.

Segundo o Prophecy News, escondida na proposta 16, que atende pelo nome genérico de “Paz” está o compromisso de cada nação em fazer cartões de identificação biométricos de cada homem, mulher e criança no planeta até 2030. Já existe uma base de dados central em Genebra, Suíça, que fará o controle dos dados. Chama-se Plataforma Única de Serviços de Identidade (UISP, na sigla em inglês).

O Sistema de Gestão de Identidades da Accenture (BIMS, na sigla original), guardará dados biométricos como impressão facial, da íris e as digitais. O objetivo é fazer um cadastro para posterior rastreamento, se necessário.

O texto do subponto 9 da resolução afirma: “Até 2030, fornecer identidade legal para todos, incluindo o registo de nascimento”. Uma leitura cuidadosa de outros documentos recentes da ONU, a aposta é no registro que já está sendo usado para o cadastramento dos refugiados na Europa.

O site da ONU afirma: “O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está a avançar com os seus planos para usar a tecnologia biométrica para identificar e rastrear os refugiados, e selecionou um fornecedor para o projeto. Accenture, um fornecedor internacional de serviços de tecnologia, ganhou no concurso e irá supervisionar a implementação da tecnologia em um contrato de três anos”.

Os novos cartões de identificação biométrica após serem testados com sucesso em campos de refugiados, estão prontos para serem adotados de maneira global. Isso será feito por cada um dos países signatários dos Objetivos Globais.

No Brasil o primeiro passo já foi dado através do cadastramento biométrico obrigatório para todos os que desejam votar. Ao total, cerca de 30 milhões de pessoas já fazem parte do banco de dados nacional.

O novo documento acompanhará as mudanças nos registros do cidadão, desde o seu nascimento até o seu óbito. “Quem não sonha sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado a andar com vários deles na sua carteira ou na sua bolsa?”, afirmou a presidente Dilma no lançamento do projeto, que seguiu para ser votado pelo Congresso.

Segundo a presidente, o governo vai investir todos os recursos humanos e financeiros necessários para finalmente viabilizar a criação de um único número de identificação o quanto antes.

Por Jarbas Aragão


Jovem paga alto preço por ter abandonado o islã



"Eu simplesmente não vou voltar atrás. Tem sido muito triste, mas eu vou seguir com meu Jesus"
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Essa é a história de uma jovem chamada Nahid Babu, de 20 anos. Ela nasceu numa família muçulmana que ao longo da vida, se converteu ao cristianismo. "Eu testemunhei o alto preço que minha família pagou por essa mudança de religião. E eu também pago", conta a jovem.

"Após a conversão do meu pai, meu avô simplesmente o excluiu da família, tirando suas terras e qualquer direito à herança. Os moradores da vila o colocaram em prisão domiciliar e o torturaram tanto que ele saiu dali direto para o hospital. Minha mãe teve uma vida confinada, nunca mais saiu de casa. Se ela saísse, era xingada por todos e isso era humilhante", lembra Nahid. A vida da jovem não tem sido fácil, pois ela teve que renunciar a praticamente tudo. "Em julho desse ano, fui renovar meu documento de identidade para poder votar nas eleições nacionais. Mas eu fui praticamente expulsa do local, me deram um tapa no rosto, e disseram para eu nunca mais voltar ali", diz. Mas a jovem não desistiu, e procurou outro escritório, onde conseguiu renovar o documento.

"Não importa onde eu esteja ou para onde eu vá, as pessoas sempre me desprezam e me tratam mal, inclusive em minha própria família. E todos fazem a mesma ameaça: ‘é melhor você voltar para o islã’. Mas eu simplesmente não vou voltar atrás. Tem sido muito triste, mas eu vou seguir com meu Jesus", diz. 

Recentemente ela participou de uma reunião da Portas Abertas, para jovens que se converteram ao cristianismo, e agora ela disse que tem mais forças para seguir em frente. "Eu já posso perdoar as pessoas pela dor que me fizeram sentir. Agora posso falar com os irmãos sobre os meus sentimentos e sei o quanto Deus é fiel em nossas vidas. Ele nos protege das perseguições e nos livra das maiores dificuldades", conclui a jovem.

Pedidos de oração
  • Clame ao Senhor por Nahid e seus pais, que assim como ela, não desistiram de seguir a Cristo, mas enfrentam perseguição e muitas dificuldades.
  • Peça a Deus pela família dela que ainda não conhece a Jesus, que aqueles corações possam ser transformados pelo poder que há em Cristo.
  • Ore pelos que perseguem e atiram pedras nessa família. Que eles possam ver o brilho do Espírito Santo e a diferença na vida dos nossos irmãos.
Por Portas Abertas

    Igreja terá de indenizar trabalhador demitido por não pagar dízimo


     Para a Justiça trata-se de uma dispensa discriminatória

     
    Igreja terá de indenizar trabalhador demitido por não pagar dízimo Igreja paga indenização por demitir não dizimista 
     

    A 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) condenou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a indenizar trabalhador demitido por não pagar o dízimo.

    O homem trabalhava como coordenador de ensino da instituição religiosa e foi despedido depois de 12 anos de trabalho em março de 2012.

    Antes da demissão, um documento emitido pelo bispo e líder eclesiástico da instituição informou ao empregador que o coordenador de ensino não estava em dia com a entrega do dízimo.

    A igreja ainda contestou que durante o tempo que ele pagava o dízimo, ele teve uma promoção e um acréscimo em seu salário, porém o valor da doação não aumentou.

    Quando foi desligado da instituição, o profissional entendeu que foi vítima de discriminação e pediu ressarcimento por danos morais.

    A justiça aceitou o pedido considerando a dispensa discriminatória e determinou que a igreja pague um valor de R$ 30 mil ao ex-coordenador de ensino.

    “O empregador não pode impor condições que direta ou indiretamente afetem o princípio da intangibilidade salarial ou imponham qualquer hipótese de redução salarial (de -10%, no caso) como requisito de manutenção de emprego, diante do disposto também na Constituição Federal (artigo 7º, VI) (fl. 485)”, afirma o desembargador relator do acórdão, Archimedes Castro Campos Júnior. Cabe recurso da decisão.

    O processo já tinha passado pela 4ª Vara do Trabalho de Curitiba quando o juiz José Wally Gonzaga Neto entendeu que o profissional demitido teria sim direito a indenização, pois a postura do coordenador como profissional não poderia ser julgada por disposição moral da igreja. Com informações Conjur

    por Leiliane Roberta Lopes

    Campanha pró-aborto questiona nascimento de Jesus


    Atores globais gravam campanha polêmica



    Campanha pró-aborto questiona nascimento de Jesus Campanha pró-aborto questiona nascimento de Jesus 
     

    “Falar de gravidez é um tabu. Vem desde nossa senhora, que engravidou virgem”, dizem os atores. “E se não quiser um filho? Não pode abortar. ‘Vadia, se não quer ter filho, feche as pernas’. Toda mulher é dona do seu corpo, faz com ele o que quiser. Meu corpo, minhas regras. Nada é fácil aqui: ser mãe, não ser mãe”.

    Este é um trecho do texto dito por atores globais como parte do lançamento do filme “Olmo e A Gaivota”, que recebeu o prêmio de Melhor Documentário do Júri Oficial do Festival do Rio.

    Lançado nas redes sociais nesta terça (3), o material tem a participação de atores como Julia Lemmertz, Bruna Linsmeyer, Alexandre Borges e Bárbara Paz. Todos são conhecidos por suas atuações em novelas da Rede Globo.

    O discurso abortista é conhecido, pede que no Brasil valham as mesmas leis de países que legalizaram a prática, como França, Estados Unidos e Cuba.

    A diretora do filme, Petra Costa fez um discurso polêmico, advogando que “toda a mulher tenha soberania total sobre o próprio corpo”. Essas palavras, ditas na entrega do prêmio no Festival do Rio, são a base do vídeo que em poucas horas despertou a ira de milhares de pessoas nas redes.

    Parte do discurso do vídeo de dois minutos e meio, que tem homens vestidos de mulher “interpretando” grávidas, questiona o relato bíblico sobre o nascimento de Jesus. Afirma que Maria não era virgem e que seria um “erro” de tradução. Com isso, deixam claro que sua postura não é apenas “libertária”, mas segue outros preceitos marxistas, que sobretudo atacam a ideia de que existe um Deus para prestar-se contas, portanto cada um pode fazer o que bem entender. Esse é o sentido do chavão “meu corpo, minhas regras”.
    Existe um “vídeo resposta”, que analisa a estratégia do comercial abortista. Surgiram  campanhas lançadas pelo Facebook pedindo “boicote” a qualquer produção em que esses atores participem. Lembram ainda que são os mesmos que pedem doações para o Criança Esperança na Rede Globo.

    Recentemente, o país tem assistido uma série de manifestações contrárias ao projeto de lei (PL) 5.069/13, que criminaliza o “induzimento, instigação ou auxílio ao aborto”. No último sábado, feministas fizeram passeatas em diversas cidades e em São Paulo fizeram pichações na Catedral da Sé.

    Não por coincidência, todo esse movimento nas ruas e na internet envolve o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é o autor do projeto que estabelece penas específicas para pessoas que induzirem ou orientarem gestantes ao aborto. Prevê também agravamento de pena para profissionais da saúde. Após ter passado na Comissão de Constituição e Justiça precisa ser votado pelo plenário.

    O movimento pela legalização do aborto no Brasil segue a cartilha ideológica dos partidos de esquerda, que dão sustentação a Dilma. Desde seu primeiro mandato essa sempre foi uma questão “em pauta”, já que a presidente se declarou favorável à legalização. Embora envolvido em vária denúncias, Cunha ainda é o maior opositor ao petismo na Câmara dos Deputados e tem o poder de “acatar” ou não os diferentes pedidos de impeachment da presidente.

    Assista:


    Por Jarbas Aragão