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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Igreja Católica enfrenta espionagem e ameaças de morte na Nicarágua


Ditador acusa os clérigos de incentivarem manifestações contra o regime.




O regime ditatorial de Daniel Ortega, da Nicarágua, iniciou uma grande perseguição contra a Igreja Católica, os líderes são acusados de “estarem comprometidos com os golpistas”, como chama os manifestantes que pedem a sua saída do governo.
Segundo o Washington Post, a perseguição inclui espionagem e ameaças de morte a padres, como Edwin Román, da igreja São Miguel, na cidade de Masaya. Ele afirma que recebeu a visita de uma mulher que tinha por volta de 40 anos, mas tratava-se de uma espiã.

Defensor da democracia, conta que a mulher esteve na igreja para obter informações sobre como poderia conseguir bombas. A intenção era descobrir qual era o envolvimento do religioso com as manifestações contra o governo.
Ortega estaria tentando garantir que a Igreja Católica não sirva como local de apoio aos protestos no país, fazendo com que partidários se infiltrem nas paróquias. Isso também inclui universidades cristãs, onde os estudantes estão sendo intimidados pela polícia.
Ainda que fora dos debates sobre o governo do país, os dissidentes buscam refúgio na igreja, enquanto os líderes são ameaçados. O tema chegou a provocar uma reação do Vaticano, que convocou o bispo auxiliar de Manágua, Silvio Báez, para uma audiência em Roma.

por Michael Caceres

Diante da perseguição, o cristianismo cresce no Nepal


Ameaças, prisões, danos a igrejas e expulsão de cristãos se intensificam no Nepal, mas Deus continua chamando nepaleses para si


Nos últimos meses, uma crescente onda de perseguição chegou ao Nepal. Os nossos irmãos precisam das nossas orações
Nos últimos meses, uma crescente onda de perseguição chegou ao Nepal. Os nossos irmãos precisam das nossas orações
Os cristãos do Nepal precisam de nossas orações e apoio diante de uma crescente onda de perseguição nos últimos meses. Essa perseguição é provocada em grande parte pelas mãos de grupos extremistas hindus com o objetivo de transformar o Nepal em um estado hindu novamente. Esses grupos têm ligação direta com o grupo hindutva da vizinha Índia. E, além disso, o governo nepalês está limitando a liberdade religiosa, sendo que desde 2017, novas leis anticonversão passaram a vigorar no país.
De acordo com um parceiro local da Portas Abertas, “qualquer cristão falando sobre o cristianismo pode ser falsamente acusado de atividades de conversão. Isso já aconteceu várias vezes”, relata. Vale lembrar que, recentemente, no mês de junho, a perseguição provocou a destruição da Torre de Oração de Batase, conforme relatado por outro parceiro da Portas Abertas. Também no final de junho, representantes do partido político Shiv Sena Nepal entraram no Hospital Ananda Ban, que é dirigido por uma ONG cristã chamada The Leprosy Mission, e acusaram falsamente o hospital de converter pessoas ao cristianismo em troca de tratamentos gratuitos. 
Outro recente ataque de perseguição se deu contra uma moça. Segundo relatos de colaboradores locais, a jovem cristã foi presa porque orou por uma mulher doente em uma igreja. O momento foi gravado por alguns anticristãos e o vídeo foi usado para incriminá-la com a acusação de proselitismo, isto é, tentativa de conversão. 
Apesar dos ataques, o cristianismo cresce entre os nepaleses
O cristianismo no Nepal tem crescido na última década. Uma grande mudança aconteceu quando o governo se tornou um Estado secular em 2008, tendo sido anteriormente oficializado hindu. Missionários cristãos já haviam sido proibidos de entrar no Nepal, mas o país agora abriga mais de 8.000 igrejas cristãs e mais de um milhão de convertidos ao cristianismo. Isso representa 4% da população.
Grupos minoritários como os dalits e os kirats são particularmente atraídos pelo cristianismo. Segundo a Federação dos Cristãos Nacionais no Nepal, os dalits representam 60% de todos os cristãos no país. Os dalits são historicamente excluídos do sistema secular de castas do Nepal, e ainda são marginalizados como "intocáveis". Por causa disso, muitos estão descobrindo que não há discriminação de castas aos olhos de Deus, "pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3.28).
As leis anticonversão de 2017 são um desafio para este aumento de cristãos. A conversão de pessoas é agora uma ofensa punível e há um número crescente de ataques contra os nossos irmãos no Nepal. O número de incidentes violentos é bem menor do que na vizinha Índia, mas os analistas de perseguição da Portas Abertas reportaram recentemente ameaças, prisões, assédio físico, danos a igrejas e propriedades, além da expulsão de cristãos estrangeiros.

Pedidos de oração
  • Clame por proteção para os cristãos nepaleses e seus lugares de culto, diante do aumento da perseguição.
  • Peça em favor dos funcionários do Hospital Ananda Ban, para que se sintam seguros e equipados para servir sua comunidade.
  • Interceda pelos cristãos que estão sendo acusados sob as novas leis anticonversão, e para que as mesmas não impeçam os nepaleses de ouvir sobre Jesus.
  • por Portas Abertas

Cristãos são presos por falar de Jesus no Irã


Naquele país de maioria muçulmana os cristãos são acusados e sentenciados a longos períodos de prisão


 Cristãos presos no irã por propagar a fé cristã . (Foto: Portas Abertas)

Entre os cristãos presos no Irã por conta da fé temos a líder cristã Rachel* que foi presa pela polícia secreta iraniana por conta das suas atividades religiosas em um país de maioria muçulmana.
Rachel se converteu dez anos antes da prisão, após entender que o grande vazio que sentia poderia ser preenchido por Jesus Cristo. “Eu só queria adorar a Deus”, diz Rachel. “Nada mais importava”. Foi a irmã de Rachel que a levou para a igreja doméstica pela primeira vez. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela teve um sonho sobre Jesus e deu sua vida a Ele.
Ela jamais imaginaria que aquela decisão poderia, anos mais tarde, a afastar de sua família e colocá-la em uma prisão. Quando a polícia secreta bateu na porta de sua casa, ela tentou se esconder e sua filha, com apenas nove anos, buscava seu colo tremendo de medo do que aconteceria.
Naquele dia, Rachel fez a polícia acreditar que ela não estava em casa. Mas mais tarde, enquanto o marido levava Kimya para a escola, a polícia prendeu-a e levou-a para a prisão. “Eles me colocaram em confinamento solitário e, sozinha, comecei a chorar. Eu estava pensando em minha filha e o que aconteceria com ela”, disse emocionada ao Portas Abertas.
Os dias na prisão trouxeram dúvidas, ela começou a repensar se tivera feito a escolha certa ao aceitar Jesus e se envolver com o ministério. Ela questionava onde estava a proteção de Deus diante daquele situação. Nos primeiros 3 ou 4 dias eu não falei com Deus”, Rachel admite. “Eu estava tão decepcionado com Ele”.
Apesar das dúvidas, ela não se sentia mais sozinha e depois de muitos dias ela conseguiu dormir e durante o sono ouviu um verso. “Ele estava no mundo, e embora o mundo fosse feito por Ele, o mundo não O reconheceu” (João 1:10). É um ponto de guinada para Rachel. “Eu fiquei com medo nos primeiros dias”, ela diz, “mas quando tive o sonho e comecei a orar de novo, senti que Deus esteve comigo em todos os lugares que fui”.
Duas semanas depois da prisão ela pode fazer contato com sua família, chorando, ela conversou com sua filha e prometeu voltar para casa. Um mês depois ela saiu sob fiança e pode cumprir a promessa que fizera.
“Na prisão, aprendi a confiar em Deus. Realmente confie em Deus, em um nível profundo ”, diz. “Eu também mudei como mãe. Eu sou ainda mais apaixonado por ensinar minha filha sobre Cristo e passar tempo lendo a Bíblia com ela”.
O Irã ocupa o 9º lugar na Lista de Perseguição Religiosa do Portas Abertas. Assim como Rachel, há muitos outros cristãos presos por acreditarem em Jesus.
Enquanto esteve presa, a líder cristã foi muitas vezes questionada sobre por que havia se tornado cristã, “arranjando” problema com as autoridades locais. Uma das oficiais da prisão a questionou certa vez e ela respondeu: “Jesus é real e ele mudou meu coração. E por ele vale a pena dar tudo o que tenho e toda a minha vida”, declarou.
por Redação Gospel Prime

Igrejas batem recorde de público da Arena da Baixada na “Semana do Avivamento”


Público foi de 45.650 pessoas, maior do que edição do UFC 198.



Neste sábado (27) um megaevento interdenominacional conseguiu atingir a marca de 45.650 participantes, quebrando o recorde de público da Arena da Baixada, em Curitiba. Cerca de 200 denominações evangélicas estiveram participando da Semana de Avivamento.
Sem divulgar a programação do evento ou nome de preletores e cantores convidados, o evento tem o objetivo de promover “a unidade da Igreja”, segundo os organizadores. “O evento é um momento diferente de unidade entre as igrejas evangélicas da cidade de Curitiba e região metropolitana”, explica a organização.
Durante toda a semana foram promovidos cultos em diversas igrejas, com pregadores e bandas de outras denominações, com o propósito de orar por um avivamento espiritual. Após esse período, as igrejas se reuniram no estádio Joaquim Américo Guimarães, popularmente conhecido como Arena da Baixada, é o estádio do Club Athletico Paranaense (CAP).
“Como movimento, acreditamos que o Avivamento Bíblico vem de Deus. Mas podemos orar por um avivamento, um despertamento”, explica a organização.
Diversas congregações de Curitiba e Região Metropolitana estiveram reunidas para o evento, que recebeu caravanas de diversas cidades e até de outros estados, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Um palco foi montado no centro do gramado, com uma grande estrutura de som e iluminação, onde foram ministradas pregações, louvores e orações.  Também houve ações sociais fora do estádio, com o objetivo de evangelização.
A organização contabilizou a doação de ao menos 7 mil litros de leite, cerca de 4 mil peças de roupas e 55 metros de cabelos, que agora serão transformados em perucas para pacientes em tratamento de câncer. Também foram doados 587 livros, que serão destinados a Cristolândia, projeto de recuperação de dependentes químicos.
O leite e as roupas serão destinados a Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba. Também foram cadastrados 350 doadores de medula, em parceria com o Hemepar.
por Michael Caceres ( Gospel Prime)

“Quanto mais os americanos sabem sobre os evangélicos, menos eles gostam deles”, diz pesquisa

Os judeus formam o grupo religioso considerado como o mais caloroso entre os demais pelos entrevistados americanos

EvangélicosEvangélicos. (Foto: Photo by Edwin Andrade on Unsplash)


Nos Estados Unidos os evangélicos são divididos entre protestantes, membros de igrejas tradicionais, e os evangélicos, membros de igrejas modernas como as pentecostais e neopentecostais.
Segundo uma nova pesquisa do Pew Research Center, os evangélicos não são muito queridos pelos norte-americanos. Segundo o estudo chamado “What Americans Know About Religion” (O que os americanos sabem sobre a religião), quanto mais eles sabem sobre os evangélicos, menos os americanos gostam deles.
A metodologia da pesquisa verificava o quanto a pessoa sabia sobre judeus, católicos, budistas, protestantes e cristãos evangélicos. Depois, eles classificam essas religiões em um termômetro de zero a 100.
Os resultados mostram que quando se trata de evangélicos, no entanto, os entrevistados refletiram uma exceção a essa tendência.
“Uma exceção notável a esse padrão são os cristãos evangélicos. Os entrevistados que respondem a pelo menos 25 questões de conhecimento religioso classificam os evangélicos com mais frieza (43 graus, em média) do que aqueles que acertaram oito ou menos perguntas corretamente (53 graus)”, diz o instituto de pesquisa ao The Christian Post.
Os judeus foram classificados com 63° em média, sendo o grupo religioso considerado como o mais caloroso entre os demais. Os protestantes aparecem com 60°, a mesma pontuação dos católicos, e os cristãos evangélicos com 56°. Para se ter uma ideia, os hindus são retratados com 55°.
Em 2017, quando o Pew conduziu uma pesquisa semelhante, os cristãos evangélicos eram avaliados a 61 graus – a mesma classificação média que o grupo teve desde que os americanos foram entrevistados sobre o assunto em 2014.
por Gospel Prime

Curandeiros sacrificam crianças e ONG cristã busca ajudar comunidade


Trabalho da instituição é resgatar crianças sequestradas para sacrifícios e apoiar as famílias das vítimas.



Um pastor de Uganda recentemente emitiu um pedido internacional de ajuda. Falando diante do parlamento da Austrália, Peter Sewakiryanga fez um sinal vermelho para o aumento dos sacrifícios de crianças em seu país.
O pedido de socorro pede que autoridades internacionais interfiram na questão, pois o governo diz não ter financiamento para abordar adequadamente o assunto, segundo informações da ABC News da Austrália.
Sewakiryanga se recorda de um caso onde três crianças foram sacrificadas pelos curandeiros. “Eu vi, com meus próprios olhos, três crianças que foram sacrificadas da mesma família”, disse ele ao Counterpoint do RN.
A dor da mãe que perdeu seus filhos ficou marcada em sua memória nos últimos 15 anos. Ainda que sejam comuns os sacrifícios com cabras e galinhas, alguns feiticeiros declaram que o trabalho fica “mais poderoso” quando se usa sangue de criança.
“Os feiticeiros acreditam que quando você sacrifica uma criança, obtém riqueza, obtém proteção, obtém algum tipo de bênção”, diz ele ao explicar os motivos que levam as pessoas até esses curandeiros.
“É uma forma de desespero que as pessoas têm por causa da pobreza e da doença.”
As crianças são sequestradas e levadas para serem sacrificadas. “Eles cortam as partes do corpo e, na maioria das vezes, os traços faciais – podem ser orelhas, podem ser olhos expostos, nariz, línguas e, mais frequentemente, os genitais são cortados para as práticas”, revela o pastor.
Uganda garante a liberdade religiosa, mas o pastor pede ajuda internacional de instituições de direitos humanos para garantir a vida dessas crianças que são usadas nesses rituais.
O Kyampisi Childcare Ministries (KCM), instituição de caridade que visa acabar com o sacrifício de crianças, apoia as vítimas da brutal prática e processa os transgressores.
“O trabalho que fazemos é resgatar as crianças que estão quase nas mãos daqueles que provavelmente vão machucá-las. Para aqueles que foram mortos, vamos trabalhar com a polícia para encontrar os feiticeiros e nos certificar de que eles sejam levados ao tribunal por justiça”, declara Sewakiryanga.
por Gospel Prime

Cristo não te chamou para ter sucesso


Jesus não se impressiona com as coisas que o homem se impressiona



Todo filho de Deus é mais que vencedor “por meio daquele que nos amou”. Mas você já percebeu o contexto onde aparece esta poderosa declaração?
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.” (Romanos 8:35,36).
Perceba bem. Somos mais que vencedores sobre tudo aquilo que tenta nos separar do amor de Cristo, a saber, a tribulação, a angústia, a perseguição etc.
Somos a igreja triunfante porque, após os sofrimentos por amor a Cristo, receberemos glória eterna. Não tem a ver com o sucesso que esta secularidade tanto busca e exalta.
O problema é que muitos cristãos estão comprando outro pacote que advém de outro evangelho. Muitos estão atrás de um sucesso ministerial claramente mundano e desconexo da verdade puramente evangélica.
Estão ajuntando tesouros na terra, fazendo de tudo para serem vistos, exaltando a si mesmos e aos próprios feitos no âmbito ministerial e eclesiástico e, no fim das contas, tudo o que encontrarão no fim será o vazio da falta do reconhecimento e do galardão de Deus – eles preferem o louvor dos homens.
Quando eu era um adolescente, pensava muito no meu futuro como cristão. Eu sempre me via pregando em grandes congressos, ou ministrando louvor para milhares de pessoas. Eu me imaginava tocando em grandes palcos e tendo muitos seguidores. Queria visibilidade, popularidade e reconhecimento humano.
Hoje, já no auge dos meus 33 anos, a culturalmente chamada “idade de Cristo”, eu me vejo completamente fracassado em todos estes planos e não tenho mais tanta energia para “sonhar” – pelo menos não estes tipos de sonho.
Descobri na caminhada com Jesus que o próprio Mestre nunca idealizou isso pra mim – nem para nenhum discípulo. Quando o sonho é maior do que Deus, certamente este sonho é do Diabo.
Cristo não chamou Paulo para ser famoso, mas para sofrer o martírio por amor de seu nome. Ele não chamou Pedro para ser o “primeiro Papa”, mas para ser crucificado de cabeça para baixo por amor e para receber uma alegria completa. O que faz você pensar que Jesus quer te dar confortos terrenos, efêmeros e fúteis?
Talvez, caro leitor, você pense que estou tentando motivar as pessoas a serem franciscanas e não se dedicarem mais ao trabalho ou mesmo se ofenderem com um ministério que cresça em número, recursos e estrutura. Mas não é nada disso. Apenas é preciso dizer que Jesus não se impressiona com as coisas que o homem se impressiona. Você pode ter muito ou pouco; isso é irrelevante para o Mestre. Para Ele, o que importa mesmo é no que [ou em quem] está o seu coração.
O sucesso é muito relativo. Um cristão que grave um CD e não fique rico não significa que não teve sucesso no seu projeto. Talvez ele vá de bairro pobre em bairro pobre para cantar e abençoar um punhado de gente sofrida e seja muito mais próspero do que o outro que não aceita mais convite algum por menos de 10 mil reais.
Um pastor ou teólogo pode escrever um “best-seller” ou mesmo um material singelo que vai marcar a vida de alguns leitores.
Quem mede o sucesso do que alguém faz? A resposta desta pergunta faz diferença na nossa compreensão do que possa ser “fracasso” e “sucesso” em nosso coração.
Hoje, me contento em escrever para você ler. Alegro-me em servir as igrejas que sirvo. Sou feliz com o meu casamento e minha renda. Não espero mais do que já tenho, mas sei que Deus conduz o caminho dos seus filhos.
Importa mais que Ele cresça, e que nós diminuamos.
O segredo é não buscar aquilo que qualquer um busca. Busque o que poucos querem. Busque o Reino de Cristo e sua justiça, e as demais coisas – sendo elas o que forem – serão acrescentadas.
Casado com Ana Talita, seminarista e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, serve no ministério dos adolescentes e dos homens da Betânia Igreja Batista (Sulacap - RJ) e no ministério paraeclesiástico chamado Entre Jovens. Em 2016, publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

Historiador do Reino Unido se pronuncia em favor dos cristãos iraquianos


Segundo Tim Stanley, o que acontece no Iraque é limpeza étnica, e todo o mundo precisa se atentar a essa realidade

Em países islâmicos, como o Iraque, os cristãos são considerados instrumentos dos governos ocidentais
Em países islâmicos, como o Iraque, os cristãos são considerados instrumentos dos governos ocidentais
“O que os cristãos do Iraque querem em relação ao Ocidente é dizer a verdade: há uma limpeza étnica dos cristãos na região e isso está em andamento”, disse Tim Stanley em uma reunião no Parlamento do Reino Unido, neste mês de julho. O historiador e colunista, que trabalhava para o jornal britânico The Telegraph, acabou de retornar de uma visita à Planície do Nínive, no Iraque. "Se não dissermos o que realmente está acontecendo na região, que é a limpeza étnica tanto dos cristãos quanto dos yazidis, permitimos que o Estado Islâmico (EI) e outros perpetradores escapem", disse Stanley no evento.
Desde que o EI foi empurrado para fora da região, os iraquianos deslocados começaram lentamente a retornar as suas comunidades. Mas, os cristãos continuam a viver com medo e vulneráveis. Bombas de combatentes do EI ainda estão ativas pelo território, e já há relatos de incêndios que atingiram centenas de hectares de terras e plantações de cristãos chamados de "infiéis", no norte do Iraque.
Enquanto isso, as milícias apoiadas pelo Irã se mudaram para áreas anteriormente sob controle do Estado Islâmico, desencorajando as pessoas a negociar com os cristãos, de acordo com o discurso de Stanley. Em janeiro, uma equipe da ONU iniciou investigações no país para coletar evidências de genocídio e crimes de guerra cometidos por combatentes do EI, a fim de levar os criminosos à corte do Iraque. A ONU reluta em reconhecer a violência contra os cristãos e os yazidis como genocídio, apesar da pressão de grupos da sociedade civil e de alguns dos seus próprios estados membros, como a Holanda.
"Instrumentos do Ocidente"
Aqueles que voltaram para suas comunidades e querem sair enfrentam desafios como os processos de solicitação de visto para o Ocidente, segundo Stanley. Os EUA, sob o governo Trump, acolheram menos refugiados iraquianos do que durante o governo Obama. Em vez disso, enviaram um pacote de ajuda de US$ 35 milhões para apoiar os cristãos iraquianos e yazidis que sofreram com a ocupação do EI. O Reino Unido também tem sido lento na aceitação.
Stanley reconheceu que nem sempre é uma questão simples pressionar os governos a tratar os cristãos de forma justa. Os cristãos muitas vezes são considerados instrumentos dos governos ocidentais e vistos como uma ameaça à identidade ou segurança nacional. “O desafio, então, é ajudar os cristãos sem expô-los a riscos indevidos”, disse ele.
“Para o governo do Reino Unido, isso pode significar incluir o tema da liberdade religiosa nas futuras negociações comerciais”, disse o Dr. Matthew Rees, chefe de advocacia para Portas Abertas no Reino Unido e na Irlanda. "Assim como a mudança climática, o tema da liberdade religiosa não é uma questão de partido ou líder único, mas algo para aumentar o consenso de conhecimento ao redor do mundo", disse Rees. Por esse motivo, reforçamos a necessidade de permanecermos em oração pela Igreja Perseguida no Iraque.
por Portas Abertas