amor ao dinheiro
Um nobre brasileiro, nos tempos do Brasil Império, comprara uma bela fazenda de “porteira fechada” no estado do Rio de Janeiro. Ao tomar posse da terra, porém, verificou que um considerável número de escravos estava além do que constava nos papéis de registro. O novo proprietário não sentia liberdade de usar os serviços daqueles aos quais não comprara. Decidiu então algo inédito para aqueles tempos. Concedeu alforria a todos eles, isto bem antes de se pensar em abolição da escravatura em nossa pátria. Ele poderia pensar em lucro, vendendo esses escravos ou usando seus serviços. Entretanto, a nobreza de seu caráter lhe apontava valor bem mais precioso do que o dinheiro ou lucro: uma consciência limpa e honesta.
O verdadeiro cristão tem seu coração colocado nas “coisas que são do alto e não nas que são aqui da terra”, como nos diz o apóstolo Paulo (Colossenses 3.1-3). Tormentos, insegurança e ciladas aguardam os que colocam como alvo das suas vidas o ouro, a prata ou os bens materiais. “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”, disse Jesus. Que o seu tesouro esteja no céu! Lá “os ladrões não escavam nem roubam; a ferrugem não corrói e a traça não pode destruir o que é eterno.” Não compensa manter “escravos” que não nos pertencem. Vale a pena ser honesto e ter, não somente aqui uma consciência tranquila, mas também lá na glória, um galardão garantido.
 ORE: “Pai, Te louvamos e bendizemos por tão grande amor em nos dares teu Filho Jesus para ser o nosso Salvador. Ele é mais valioso para nós que todos os tesouros do mundo. Faça-nos sempre contemplar essa verdade maravilhosa. Amém!”
Ângela Valadão Cintra