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segunda-feira, 9 de março de 2015

Ministério Público: “Gladiadores do Altar” da Igreja Universal não tem “conotação de milícia”


Ministério Público: “Gladiadores do Altar” da Igreja Universal não tem “conotação de milícia”O Ministério Público do Ceará divulgou uma nota sobre o projeto “Gladiadores do Altar”, da Igreja Universal do Reino de Deus, considerando que a iniciativa da denominação não possui características de organização paramilitar.Segundo a nota, o MP “não vislumbra um movimento armado ou com conotação de milícia no vídeo apresentado pela Igreja Universal do Reino de Deus”, e portanto, “é preciso respeitar o direito constitucional de liberdade de culto e de expressão”.
A polêmica em torno dos “Gladiadores do Altar” surgiu quando o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) publicou uma imagem no Instagram e na legenda afirmou que considerava preocupante o agrupamento dos jovens, pois isso poderia representar o surgimento de uma milícia fundamentalista cristã nos moldes do Estado Islâmico.

A Igreja Universal reagiu às acusações de Wyllys e classificou a fala do deputado como a união do “ódio com a burrice”, e desmentiu que o projeto de seu ministério de jovens tenha aspirações militares.
O posicionamento do MP do Ceará não marca o fim da polêmica, pois Wyllys afirmou essa semana que solicitaria investigações sobre o caso, sem especificar se procuraria os promotores do MP no Rio de Janeiro, estado de sua base eleitoral, ou do Distrito Federal, onde fica seu gabinete.
Enquanto isso, a denominação do bispo Edir Macedo fez questão de dizer que existem jornalistas “movidos pelo ódio e preconceito” contra a instituição, e que o “Gladiadores do Altar” é formado por 4.300 jovens aspirantes ao ministério missionário.
“É um programa que procura auxiliar os jovens, no Brasil e em outros países, que se sentem vocacionados para o trabalho missionário. Em sua maioria, são pessoas que pretendem retribuir o apoio que receberam quando estavam em situação de risco ou de vulnerabilidade social”, resumiu a Igreja Universal em nota publicada em seu site.

Estado Islâmico atira homossexuais de prédios na Síria; Menina cristã exilada perdoa terroristas


Estado Islâmico atira homossexuais de prédios na Síria; Menina cristã exilada perdoa terroristas
O Estado Islâmico voltou a causar perplexidade com a divulgação de fotos e vídeos da execução de homossexuais na Síria. A crueldade e desprezo pela vida humana levou os terroristas a atirar homens acusados de serem gays do alto de prédios.
Vendadas, as vítimas eram apresentadas numa espécie de “tribunal” ao ar livre, e o povo assistia às cenas surreais a metros do local onde os corpos caíam.
Segundo informações do jornal inglês Daily Mirror, a execução aconteceu na Síria, e a multidão disputava os melhores lugares em frente aos prédios e aos gritos, demonstrava ansiedade pelas execuções.
Os atos de terror foram publicados pelo grupo Raqqa, um aliado do Estado Islâmico, com fotos em seu perfil no Twitter..
Na Síria, a homossexualidade é crime com pena de prisão prevista na lei. Porém, nos territórios dominados pelo Estado Islâmico, a prática homossexual é punida com a morte.
Esse caso não foi o único. Há meses o Estado Islâmico divulga fotos e vídeos da execução de homossexuais nos mesmos moldes. Em dezembro de 2014, um homem atirado de um prédio sobreviveu à queda, mas terminou assassinado pela multidão, que o apedrejou.

Perdão

Uma menina cristã iraquiana que perdeu sua casa e teve todo o vilarejo onde vivia destruído pelo Estado Islâmico afirmou que perdoa os terroristas.
Identificada apenas como Myriam, se disse grata a Deus por ter sobrevivido ao ataque, enquanto muitos de seus amigos perderam a vida, e que perdoa os extremistas pois Deus proveu todas as necessidades de sua família.
“Não faria nada contra eles. Eu somente peço a Deus para perdoá-los […] Tínhamos uma casa e estávamos entretidos, o que não acontece aqui, mas graças a Deus, porque provêm para nós“, disse Myriam quando questionado pelo repórter da emissora SAT-7 sobre o que faria se pudesse deter o Estado Islâmico.


Pastor diz que confrontar homossexuais sobre seu estilo de vida é demonstrar amor por eles


Pastor diz que confrontar homossexuais sobre seu estilo de vida é demonstrar amor por eles
A maneira como muitos cristãos encaram a homossexualidade e se relacionam com homossexuais é uma forma de evitar confrontos. Essa é a opinião do pastor norte-americano Shane Idleman.
Segundo Shane, que é líder da Westside Christian Fellowship, na Califórnia, os cristãos alcançados pela verdade não conseguem aceitar a prática homossexual como natural ou aceitável aos olhos de Deus.
“A verdade liberta. A verdade reconstrói. A verdade restaura. A verdade cura. A verdade transforma. A verdade prevalece. Se você não alterar a verdade, a verdade muda você”, disse o pastor em entrevista ao Charisma News.
Shane Idleman reforça sua tese de que a aceitação à homossexualidade é uma forma de demonstrar o desejo de boa convivência, apenas. “Aqueles que defendem a homossexualidade amam verdadeiramente o homossexual, ou simplesmente estão buscando evitar conflito? A resposta é óbvia: os cristãos autênticos amam as pessoas na medida em que estão dispostos a enfrentar as consequências do confronto, a fim de ajudar os outros. Este é o verdadeiro amor, não ódio”, pondera.
O líder evangélico vai mais a fundo na questão e diz que é possível que um homossexual seja cristão, da mesma forma que um alcoólatra que luta contra a dependência se mantém crente em Deus.
“Lutar contra o pecado é muito diferente de viver em um estilo de vida pecaminoso. Se estamos arrependidos e se Jesus Cristo realmente é o nosso Salvador, vamos abandonar o pecado, e não adotá-lo. Nós vamos nos arrepender em vez de arrumar desculpas para as nossas ações”, explicou o pastor.
Para Shane, é necessário confrontar quem classifica os princípios de fé cristãos de retrógrados ou intolerantes, pois somente dessa forma o Evangelho se fará ouvido. “Ironicamente, aqueles que estão expressando a verdade de Deus são frequentemente classificados como irracionais, julgadores, fanáticos e intolerantes. Mas como podemos esclarecer se não formos enfrenta-los? Como vamos corrigir se não formos desafiados e responder se não formos questionados? Devemos falar a verdade em amor. A Bíblia é muito clara sobre o pecado sexual, inclusive a homossexualidade”, pontuou.


Deputado diz que “tudo que Deus fez é bom, até a maconha”, e pede a legalização da erva


Deputado diz que “tudo que Deus fez é bom, até a maconha”, e pede a legalização da erva
Os argumentos em favor da legalização da maconha variam conforme os defensores. Há que defenda por achar que a regulamentação enfraqueceria o tráfico de drogas, há quem defenda porque a cannabis sativa é uma planta, e portanto, foi criada por Deus.
Esse é o pensamento de um deputado do estado do Texas, nos Estados Unidos. David Simpson é um defensor da descriminalização da erva e disse que “tudo que Deus criou é bom, até a maconha”.
O posicionamento favorável foi compartilhado com os leitores do Houston Chronicle, em um artigo publicado pelo jornal. Republicano, Simpson usou um tradicional ditado conservador de que “o governo não precisa proibir algo feito por Deus”.
O Texas é um dos estados mais conservadores dos Estados Unidos, e por lá, assim como no Brasil, a droga é considerada ilícita para “fins recreativos”.
“Quero mudar o foco da discussão atual sobre maconha e falar da legalização com base nos valores conservadores. Deveríamos nos concentrar em focar os esforços da Polícia em solucionar casos de estupro, roubo e assassinato, não a posse de substâncias que Deus criou”, argumentou o deputado.
A descriminalização da maconha para uso que não sejam os medicinais é vista por muitas pessoas como um equívoco. No Brasil, ativistas contrários à legalização da droga argumentam que há componentes viciantes na erva e que podem prejudicar a saúde.
Na América do Sul, o Uruguai foi o primeiro país a legalizar a maconha, e a medida foi aplaudida por políticos brasileiros favoráveis, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), autor de um projeto que tramita na Câmara dos Deputados para a descriminalização da droga para “fins recreativos”.

Governo da Angola ameaça processar Mundial por considerar cultos da igreja no país ilegais


Governo da Angola ameaça processar Mundial por considerar cultos da igreja no país ilegais
As autoridades da Angola anunciaram que não reconhecem a Igreja Mundial do Poder de Deus e que irão processar os pastores brasileiros responsáveis pelos templos no país caso a denominação continue funcionando.
O alerta partiu do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, que classificou a Igreja Mundial do Poder de Deus como ilegal pois “não é legalmente reconhecida”.
“Isto é, não detém personalidade jurídica à luz da lei angolana, não podendo exercer quaisquer direitos e deveres, nos termos da referida lei”, informou a nota das autoridades, segundo informações da agência Lusa.
Os representantes da Mundial não se posicionaram a respeito do alerta das autoridades angolanas. A denominação estaria se mantendo em funcionamento em Luanda, capital do país, e ainda teria planos de manter templos no país, de acordo com o RTP.
Para o governo, a igreja fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago não se encontra entre as 83 confissões religiosas “legalmente reconhecidas pelo Estado angolano”, e por isso, os cultos promovidos pela denominação são considerados uma atividade criminosa.
“O exercício não autorizado desta atividade contrariando o estabelecido legalmente, acarreta a responsabilização civil e criminal dos seus responsáveis diretos e dos seus órgãos sociais”, advertiu o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.
Com diversas filiais em países africanos, a Igreja Mundial tem presença em Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde, todos países lusófonos. A expansão da igreja neopentecostal para os países de língua portuguesa é uma estratégia de Valdemiro Santiago para facilitar a comunicação com os fiéis.
Além dos países africanos, a Mundial também está presente em Portugal, e no Brasil, conta com aproximadamente quatro mil templos.


No Brasil, o cristianismo irrelevante gerou políticos corruptos!


No Brasil, o cristianismo irrelevante gerou políticos corruptos!
A irrelevância em questão não parte da igreja como agencia evangelizadora da sociedade, mas da sociedade como produto deste cristianismo majoritário brasileiro – e por este prisma a sociedade brasileira reflete bastante daquilo que temos oferecido como cristãos: um cristianismo irrelevante do ponto de vista político-social. É incompreensível como “50 milhões” de evangélicos e mais de “120 milhões” de católicos (juntos são quase 85% da população); fizeram do Brasil um país tão corrupto, violento e medíocre? Lembremo-nos que com a missão de Cabral na busca pelas Índias, ao descobrirem sem querer o Brasil e ao aportar aqui, chegou também à igreja. O cristianismo está aqui antes de nossas terras serem chamadas de Brasil e depois de cinco séculos – tornou-se majoritário no país; no entanto este mesmo cristianismo tem se mostrado incapaz de formar uma nação relevante por seus princípios, ideal e exemplos – a citar pelos políticos que tem.
A vergonhosa corrupção que parece ser endêmica e sistêmica aos políticos brasileiros não é só responsabilidade de combate da presidente Dilma, do Senado federal, da Câmara dos deputados, do supremo tribunal de Justiça, do Ministério Público estadual e federal – a culpa é da Igreja católica e dos protestantes; a responsabilidade é também dos evangélicos tradicionais, pentecostais e neopentecostais com o seu cristianismo vertical sempre omisso nos fundamentos de uma nação que agora está em crise! Nosso cristianismo majoritário foi incapaz de desenvolver qualquer educação de vida à política e que nos permita construir qualquer ponte sobre o abismo de incertezas que nossa gente atravessa por conta de seus representantes. O discipulado que temos oferecido tem produzido cidadãos que só vivem de extremos como movimentos à base da teologia da libertação, ou de fantasias como heresias e anomalias litúrgicas, culto a personalidades, mega vigilhões, sessões de descarrego, unções proféticas, correntes da vitória, discussões teológicas sem fim, campanhas de prosperidade, construções faraônicas, mercado e comércio da fé e todo tipo de “crente de quatro paredes” que só pensa em si e em seus sonhos de sucesso e realização pessoal – acorda igreja!
Nosso cristianismo é verticalizado, pouco fraterno, minimamente humanitário, irresponsavelmente apolítico e indiferente diante de várias necessidades sociais. Eu não acredito que a solução para o apagão moral e ético do país esteja nos discursos e projetos dos novos políticos cristãos – a menos que esses sejam feitos discípulos dessa nova e necessária “educação política que emerge do verdadeiro cristianismo”. A saída dessa crise de valores morais e políticos está no despertar para o autêntico e verdadeiro cristianismo – em ser uma igreja que interage com comunidade, que fala com os vizinhos, andarilhos, desempregados, jovens, crianças, executivos, políticos; que se importa com a saúde, educação, oportunidades; que reflita sobre a melhoria da rua, bairro, cidade e num contexto geral do próprio país – é onde temos falhado como cristianismo participante da construção de um Brasil melhor. Eu não proponho de jeito nenhum uma política que tenha como premissa só legisladores católicos ou evangélicos porque a história já mostrou onde isso vai dar (e também o Estado deve continuar laico e para todos) – a argumentação gira em torno dos fundamentos e valores do cristianismo na formação do novo caráter político brasileiro – é uma semeadura, é para nossos filhos e netos; e assim, eles serão mais brasileiros que nós (porque participarão do que interessa ao país e não só daquilo que interessa as nossas denominações).
Preocupa-me o fato de que a maioria dos políticos envolvidos nos esquemas de corrupção que ocorrem em nossa nação se declarem cristãos! Que tido de influência, instrução e formação cristã esses indivíduos receberam? O que foi que viram na igreja? Quais os ensinos que retiveram? As perguntas são muitas para uma triste e óbvia resposta: nada disso adiantou a essas pessoas. Eu sei que do ponto de vista bíblico elencaremos frações textuais que acentuam a dureza da natureza humana e sua corrupção – mas, a maioria dos políticos corruptos são cristãos – seria o nosso discipulado “muito mole” para esmiuçar “esses corações de dura cerviz”? Eu prefiro reconhecer que não preparamos nossos membros e congregados para a política e os deixamos a mercê de instruções social-comunistas ou neoliberais e essas bases invadem o lugar que já deveria estar ocupado por princípios sólidos de uma política fincada no amor ao próximo, honestidade e na justiça. Nossos políticos cristãos são exatamente aquilo que lhes demos – nada! São pouco efetivos, não representam o cristianismo (a menos que isso lhes interesse) e se a Polícia Federal despejar o balaio da corrupção brasileira – muitos outros estarão emaranhados lá. O que o cristianismo majoritário não foi capaz de dar ao Brasil, obviamente o país não tem; políticos que façam uma boa política!
O cristianismo brasileiro (já que é majoritário) precisa estabelecer os fundamentos e influenciar as mentes e comportamentos da nova geração de nossa terra através de um processo de formação que necessita começar dentro de nossos templos e que se estenda à sociedade - não como catecismo de nomenclatura religiosa, mas sobre as bases do Evangelho, visando desenvolver um caráter que fará política para o bem de todos e não para si mesmo. O cristianismo precisa combater a corrupção que articula em seus altares e púlpitos; que maquina em seus gabinetes; que arma esquemas políticos em seus sínodos, presbitérios e convenções. A corrupção que dominou a política brasileira é a mesma que antes, corrompeu muitos de nossos clérigos e pastores fazendo-os transformar nossas comunidades em propriedades e ministérios em heranças patriarcais. Para mudar a cara do Brasil é preciso tocar a alma da nação – e o instrumento de tocar almas – a Palavra de Deus – o verdadeiro cristianismo tem, só precisa começar a utilizá-lo também com o foco de influenciar quem fará a política brasileira nos tempos vindouros.
Padres, pastores, teólogos, conferencistas, dirigentes e professores é preciso abrirem espaço em vossas homílias, estudos, proposições, ministrações, orientações e ensinos para a política também. É preciso criar e estabelecer uma reflexão contínua sobre uma nova política que tenha como base a formação da pessoa – e não meramente a simpatia por um partido político ou ideologia social; se faz necessário discutir os problemas locais dentro de nossas comunidades e os rumos nacionais dentro dos valores e perspectivas do cristianismo. Pais e mães é tempo de conversarmos com os nossos filhos e também falarmos de política, de bases e princípios que poderiam transformá-la de fato numa ciência para o bem do povo e não numa oportunidade de roubar do povo. A igreja não é política, mas precisa influenciar a política de seu tempo com sua presença, personalidade e educação fornecida. Parece que nosso cristianismo majoritário incentiva à todas as profissões, menos a formação de políticos decentes – e essa omissão tem custado caro ao país.
Precisamos aguardar a volta de Jesus, mas não podemos negligenciar com a educação de nossos filhos e com o tipo de políticos que serão ou terão de lidar se até lá nosso Senhor não voltar.
Oremos por nosso país e autoridades e que Deus abençoe o Brasil e a cada um de nós!
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Por 

Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; é administrador de empresas por profissão; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. É membro do conselho editorial da revista Seara News. Contribui como colunista em outros portais evangélicos e é palestrante em escolas bíblicas realizadas em seu Estado. Escreve também para o seu blog Cristão Capixaba e é o editor responsável pelo portal Litoral Gospel.