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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Pastor critica tendência em igrejas que ele classifica como “evangelho ostentação”


Pastor critica tendência em igrejas que ele classifica como “evangelho ostentação”
Nos últimos meses, o termo “ostentação” se tornou muito popular no Brasil, impulsionado por um segmento do funk que carrega este título e tem como tema central a exibição de riquezas e poder aquisitivo. Porém, um pastor está usando o termo para comentar sobre alguns segmentos dentro da igreja evangélica que, segundo ele, tem como foco apenas uma forma de apresentação, e não a essência do evangelho.
O termo ostentar é definido pelos dicionários como “Exibir-se; Mostrar-se de maneira exibicionista ou com aparato; Tornar público e/ou evidente; Expor (alguma coisa a alguém) demonstrando certa presunção intencional; Vangloriar”.
Em artigo publicado no site Padom, o pastor Rafael Ricardo Granetto afirma que “o evangelho ostentação tem se espalhado dentro de nossas igrejas”.
– Essa é uma palavra que está sendo usada muito em um movimento rítmico, a saber o Funk, que se dissemina pelo Brasil a fora. Observando então os artistas, se assim o podemos chamar, vemos que realmente o exibicionismo e a exposição feita de seus aparatos e conquistas, acabam atraindo um grande número de seguidores, que na maioria, são jovens e adolescentes que tendem a serem imaturos e flexíveis – explica Granetto, ao iniciar sua comparação entre o movimento musical e a tendência observada em algumas igrejas.
– Olhando para outro movimento, esse religioso, a saber o cristianismo, que também se dissemina, só que esse pelo Mundo a fora. Observamos então, os ministros e o conteúdo de suas mensagens. Ministros que deixaram de olhar para o evangelho baseados em sua vocação, mas passaram a visar o mesmo baseados em sua profissão – completou o pastor.
Granetto afirma que “as ostentações dos ministros a respeito dos fiéis os levam a se corromperem com heresias intermináveis” e que “as ostentações dos ministros em respeito a seus líderes os levam a se corromperem do foco que são a almas perdidas”.
– Números, resultados, estatísticas, reuniões, convenções, projetos, etc, etc… Qual o valor de uma alma? Qual o valor de uma alma? Insisto, qual o valor de uma alma? – questiona o pastor.
O pastor Granetto afirmou ainda que “quando os discípulos ostentaram o destaque ao desejarem saber qual deles seria o maior do reino, o Senhor deu-lhes um ensino maravilhoso com um menino que foi colocado no meio deles”.
– Com isso acabam traindo alguns valores preservados pelo Espírito Santo. Valores que são irrevogáveis. Valores que envolvem remidos. Valores que nos diferenciam, não pelos números apresentados, antes pela essência que não foi desprezada – concluiu o pastor.

Pastora Flordelis fala sobre sua luta para criar seus 55 filhos, no programa “Hora do Faro”


Pastora Flordelis fala sobre sua luta para criar seus 55 filhos, no programa “Hora do Faro”; Assista
No último domingo (18), o programa “Hora do Faro” exibiu uma reportagem especial sobre a cantora e pastora Flordelis. O tema central da reportagem foi a emocionante história da pastora e sua luta para criar seus 55 filhos adotivos.
Durante o programa, exibido pela rede Record, Flordelis falou ao apresentador Rodrigo Faro sobre os detalhes de sua luta para criar seus filhos, e sobre as dificuldades que já enfrentou para ter o direito de criar sua grande família.
– Eu digo sempre que o que eu mais amo fazer na vida é ser mãe. É uma dádiva de Deus e, principalmente, ser mãe de filhos que não foram gerados do meu ventre, mas sim do meu coração – relatou a pastora
Um dos detalhes relatados pela pastora foi de que ela e seu marido receberam todos os filhos que hoje criam como se fossem seus filhos naturais, mas que tiveram de passar um ano fugindo da justiça sendo acusados de sequestro.
Flordelis e Rodrigo Faro passaram por locais no Rio de Janeiro onde aconteceram fatos que marcaram a vida da pastora. Um desses locais destacados na reportagem fica nas proximidades da Central do Brasil, onde aconteceu uma chacina e levou os primeiros filhos da pastora à sua humilde casa, na favela.
Além de contar sua história com sua família e de mostrar a seus filhos, a pastora Flordelis também cantou trechos de algumas de suas músicas.

Padre responde porque a Igreja Católica não permite o casamento de pessoas “inválidas”


Padre responde porque a Igreja Católica não permite o casamento de pessoas “inválidas”
O sacramento do matrimônio é cercado de dogmas e regras em todas as tradições religiosas, inclusive entre as diferentes vertentes do cristianismo. Muitas dessas regras são motivos de polêmica e, muitas vezes, não são compreendidas pela maioria das pessoas. Entre tais regras que motivam polêmica está a da Igreja Católica em não permitir o casamento de uma pessoa “inválida” ou impotente sexualmente.
Em um artigo no site Aleteia, o padre Francesco Romano, professor de Direito Canônico, respondeu a um questionamento sobre o assunto, baseado no fato de recentemente o bispo de Viterbo ter negado a um casal de noivos a possibilidade de casar-se pela Igreja depois que o noivo ficou inválido devido a um acidente.
Em sua resposta, o principal argumento apontado pelo professor é o entendimento do casamento pela Igreja Católica, não como apenas uma união por amor, mas como um “consórcio íntimo de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole”.
– O amor natural é uma realidade psicológica muito importante, poderíamos dizer prévia, mas indeterminada, não qualificável nem quantificável. O casamento, de fato, nasce e se funda não sobre um genérico sentimento volúvel, mas sobre o consenso como ato de vontade que duas pessoas manifestam – afirmou Romano.
– Em outras palavras, o casamento não pode depender somente de um sentimento natural como o amor, bastante volúvel e imprevisível por natureza – completou, ressaltando que para os cristãos, o casamento “é um sacramento que transforma os esposos em sinal e participação do mistério de unidade e amor fecundo entre Cristo e a Igreja”.
O padre citou ainda o Código de Direito Canônico para explicar que, por meio do pacto conjugal, os esposos manifestam seu consentimento, ou seja, “constituem entre si o consórcio íntimo de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole”.
– Este “consórcio”, como ato voluntário, que o diferencia da união de fato, não tem somente uma extensão temporal, mas expressa o envolvimento total dos dois cônjuges em todas as suas dimensões comunicáveis, tanto no âmbito psicológico como físico, até tornar-se “uma só carne”, de maneira irreversível, até a morte – explica o padre Francesco Romano.
Citando novamente o Código de Direito Canônico, o padre explica que a impotência sexual, de qualquer natureza, “impede a pessoa de realizar a união sexual conjugal”.
– A incapacidade de realizar o ato conjugal impede, além disso, de assumir os atos idôneos para a procriação, à qual, por natureza, o casamento é ordenado – explica o religioso.

Pastor tem vínculo trabalhista com a Igreja Universal reconhecido na Justiça após processar a denominação


Pastor tem vínculo trabalhista com a Igreja Universal reconhecido na Justiça após processar a denominação
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu recentemente contra a Igreja Universal do Reino de Deus em um processo no qual um ex-pastor da denominação pedia que fosse reconhecido seu vínculo trabalhista com a igreja.
Segundo o jornal Extra, a relação trabalhista ficou provada, já que o pastor precisava participar de reuniões, contava com uma folga semanal e era obrigado a aparecer em cultos e programas de rádio e TV promovidos pela Igreja Universal. Além disso, a remuneração mensal dele variava de acordo com as metas de arrecadação, e ele recebia prêmios, como automóvel ou casa, de acordo com a produtividade, e era punido se não alcançasse as metas.
No processo movido contra a igreja, o pastor alegou que era obrigado a prestar contas diariamente aos seus superiores, sob ameaças de rebaixamento e transferência, e que tinha que cumprir metas de arrecadação financeira, sendo que essa seria sua principal função na igreja, e ele afirma que era instruído a pregar capítulos e versículos bíblicos que estimulavam as ofertas e os dízimos dos frequentadores da IURD.
Inicialmente, a Igreja Universal havia o contratado na função de obreiro em Curitiba, no Paraná, com salário fixo e mensal. Após dois anos, ele foi consagrado pastor da denominação, até ser demitido sem justa causa, depois de 14 anos atuando na instituição religiosa.
Apesar de as instâncias anteriores terem definido que o trabalho como pastor não configura vínculo empregatício, por se tratar de um trabalho motivado por vocação religiosa o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator do recurso do pastor ao TST, afirmou que no caso específico deste pastor, existem fatos e provas fartas de elementos caracterizadores do vínculo.
– Diante desse quadro, a ficha pastoral de ingresso na instituição e de conversão à ideologia da igreja torna-se documento absolutamente irrelevante, uma vez que o seu conteúdo foi descaracterizado pelos depoimentos, sendo o contrato de trabalho um contrato realidade, cuja existência decorre do modo de prestação do trabalho e não da mera declaração formal de vontade – afirmou o ministro.
Com a decisão do TST, o processo retornará ao Tribunal Regional de Trabalho da 9ª Região (PR), que será responsável por examinar as verbas decorrentes dessa relação.

Casa de missionário brasileiro foi incendiada por extremistas islâmicos no Níger


Casa de missionário brasileiro foi incendiada por extremistas islâmicos no Níger
A onda de ataques a cristãos no Níger, motivada pela publicação de uma nova charge do profeta Maomé na capa da revista francesa Charlie Hebdo, continua a causar destruição em igrejas, e também em casas e estabelecimentos comerciais de cristãos no país. Uma das vítimas desses ataques foi o missionário brasileiro Alexandre Canhoni, do Ministério Guerreiros de Deus.
A casa e a base missionária de Alexandre e sua esposa, a também missionária Giovana Canhoni, foram completamente destruídas, no momento, ele, sua esposa e filhos estão tendo que viver separadamente em alojamentos improvisados em casas de amigos.
Aproximadamente 10 cristãos já foram assassinados e mais de 20 igrejas foram depredadas / incendiadas por extremistas islâmicos, desde a última sexta-feira.
Em um vídeo o missionário mostra uma parte de sua casa, onde ele se reunia com sua família e amigos para realizar encontros e reuniões de oração, que foi completamente destruída por extremistas islâmicos.
– Eles [extremistas islâmicos] começaram a pôr fogo e, milagrosamente, não queimou essa palha toda [teto]. Isto foi parte do estrago – relatou o missionário.
Em uma mensagem enviada à psicóloga cristã Marisa Lobo, Alexandre Canhoni comentou sobre detalhes do ataque, e pediu ajuda para poder continuar com seu ministério, que distribui mais de mais 1.200 pratos de comida por dia para crianças em situação de risco.
– Precisamos de ajuda, fomos atacados ontem de manhã, dia 17/01, por volta das 13 horas em nossa base e casa. Saímos cerca de 3 a 5 minutos antes deles chegarem. Fugimos sem saber para onde iríamos. Eles quebraram tudo, jogaram fogo, destruíram todas as nossas coisas e também as coisas da base. Não temos como voltar para casa, nossos filhos, foram dispersos cada um para casa de um amigo diferente, onde estão até agora. Todos estamos muito assustados. Uma multidão com paus, porretes, facões estava em fúria – relatou o missionário.
– Não podemos sair daqui agora e deixar nossos filhos, estamos com uma equipe, que são no total, sete brasileiros. Tem outros brasileiros no país, mais ninguém foi atingido. Creio que precisaremos de passagens para as meninas. Precisaremos se possível de ajuda financeira para comprar janelas, portas e coisas para nossa casa, como geladeiras, fogões, colchões… Tudo foi queimado: panelas, pratos, copos, mobílias. Estamos sem água e sem luz. Fugimos com a roupa do corpo – completou.

Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociais


Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociais
Um gesto feito pelo papa Francisco para demonstrar proximidade às famílias surdas das Filipinas durante sua viagem ao país está causando uma grande polêmica nas redes sociais, e muitos afirmam que o líder católico fez um gesto “satânico” diante de milhares de pessoas.
Durante o encontro do pontífice com as famílias na Arena de Manila, na sexta-feira passada, o arcebispo local Luis Antonio Tagle o ensinou uma expressão em língua de sinais para dizer aos surdos que o ele os ama. O papa e o arcebispo fizeram o gesto em meio à música e aos cantos dos milhares de fiéis presentes no encontro.
O gesto feito pelo papa Francisco é a junção das iniciais “i”, “l” “y”, em língua de sinais, ou seja: I Love You (eu amo vocês). Porém, comentários nas redes sociais estão associando o gesto do religioso ao símbolo semelhante que é muito utilizado pelos fãs de heavy metal, que costumam usá-lo para reverenciar bandas, e é tipo por muitos como uma reverência satânica.
De acordo com o G1, a cerimônia onde o papa fez o gesto que motivou a polêmica reuniu cerca de 20 mil pessoas. Ao final, Francisco cumprimentou e abençoou o público, que fez fila para passar diante do palco. O Papa está em uma visita apostólica de cinco dias nas Filipinas.