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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Cristãos ajudam imigrantes detidos na fronteira entre México e EUA



Vários grupos estão levando alimentos e palavras de esperança aos imigrantes ilegais

Imigrantes na fronteira entre México e EUA. (Foto: Bolsa do Samaritano)

Enquanto o governo dos Estados Unidos aumenta a ação contra imigrantes ilegais, membros da Igreja Batista do Sul estão indo para a fronteira com o México para ajudar os detidos e quem está em transição.

“Eles precisam de ajuda e os batistas de Oklahoma estão a caminho”, revelou o diretor da Convenção Batista Geral de Desastre de Oklahoma, Don Williams, em entrevista ao The Oklahoman. “Vamos fazer o que somos treinados e equipados para fazer”, completou.
Os voluntários da Batista do Sul se juntarão a Cruz Vermelha, ao Exército da Salvação e aos batistas do Texas para realizar serviços como a distribuição de refeições. A demanda por alimentação aumentou muito, antes eram preparadas 1.700 refeições servidas aos detidos na fronteira e agora o número estimado é de 9.000 refeições por dia.
Williams explicou que a Convenção de Desastre da igreja não é apenas para casos de tornados e furações, mas também para situações que a comunidade local não consegue resolver.
“Para nós, [o desastre] é algo que excede a capacidade de alguém ou de uma comunidade local se apoderar. As pessoas precisam comer. O sistema está tenso, então vamos ajudar”, declarou o religioso.

Samaritan’s Purse também presta ajuda no local

O grupo Samaritan’s Purse [Bolsa do Samaritano] também está prestando ajuda na fronteira, com equipes de trabalhos tratando diretamente com igrejas, parceiros cristãos e autoridades locais para aliviar o sofrimento dos imigrantes.
“Algumas dessas pessoas estiveram viajando por meses e eles têm passado por tanta coisa”, declarou Franklin Graham que presidente o grupo que está atuando no Del Rio, Texas, região onde cerca de 70 a 120 imigrantes passam todos os dias.
por Redação Gospel Prime

Ator diz que viver Jesus em série o ajudou a assumir homossexualidade


Juan Pablo di Pace interpretou o Salvador na série “A Bíblia Continua”

Juan Pablo Di Pace interpretando Jesus. (Foto: Divulgação)

Durante uma palestra TEDx no United World College localizado em Maastricht, na Holanda, o ator argentino Juan Pablo Di Pace, 39 anos, revelou que é homossexual e contou aos presentes que resolveu se assumir após representar Jesus na série “A Bíblia Continua”, sequência do fenômeno mundial “A Bíblia”.
“De todas as pessoas no mundo que poderiam interpretar esse personagem, eles me escolheram. Então, lá estou eu, carregando a cruz, em pleno Marrocos, olho para o céu e penso: ‘o Senhor poderia me atingir com um raio. Está certo que quer que eu interprete seu filho? Eu?'”, afirmou.
“Mas eu acabei sendo tomado por um sentimento de amor, aceitação e liberdade, que eu sequer conseguia traduzir em palavras”, disse acreditando ser uma mensagem de Deus.
Juan Pablo já atuou na série “Fuller House”, como Fernando, e também em”Mamma Mia! O Filme”, na pele de Petros.

por Redação Gospel Prime

Boko Haram: conheça a história do grupo extremista que ameaça a Nigéria


Mais do que um grupo extremista, o Boko Haram é uma iniciativa focada em estabelecer um estado totalmente islâmico


Muitos cristãos são obrigados a fugir de suas cidades por conta de ataques do grupo extremista islâmico
Muitos cristãos são obrigados a fugir de suas cidades por conta de ataques do grupo extremista islâmico
A opressão islâmica tem se tornado o tipo de perseguição mais dominante na Nigéria, especialmente após a intensificação da violência instigada pelo grupo militante islâmico Boko Haram. O grupo tem, nos últimos anos, realizado uma campanha sistemática contra o estado nigeriano, alvejando especificamente cristãos em suas ideologias, retóricas e ações com a intenção de estabelecer um estado islâmico.

Muitos cristãos são obrigados a fugir de suas cidades por conta de ataques do grupo extremista islâmico


A opressão islâmica tem se tornado o tipo de perseguição mais dominante na Nigéria, especialmente após a intensificação da violência instigada pelo grupo militante islâmico Boko Haram. O grupo tem, nos últimos anos, realizado uma campanha sistemática contra o estado nigeriano, alvejando especificamente cristãos em suas ideologias, retóricas e ações com a intenção de estabelecer um estado islâmico.
Quem é o Boko Haram?
O grupo militante islâmico Boko Haram tem causado estragos na Nigéria, país mais populoso da África, por meio de uma onda de bombardeiros, assassinatos e sequestros. Além disso, luta para derrubar o governo e criar um estado islâmico. O Boko Haram promove uma versão do islamismo que torna proibido para muçulmanos tomar parte em qualquer atividade política ou social associada com o Ocidente. Isso inclui votar em eleições, restrições de vestuário ou receber uma educação secular.
O Boko Haram considera o estado nigeriano controlado por descrentes – independente do presidente ser muçulmano ou não – e tem estendido sua campanha militar alvejando estados vizinhos. O nome oficial do grupo é Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas comprometidas em propagar os ensinamentos do profeta e a Jihad”. Porém, moradores da cidade nigeriana de Maiduguri, onde o grupo tem sua sede, os apelidaram de Boko Haram, que traduzido de forma livre significa: “a educação do Ocidente é proibida”.
Desde que partes do que agora é o nordeste da Nigéria, Níger e sudeste de Camarões, estiveram sob controle britânico, em 1903, houve resistência entre alguns muçulmanos da área quanto a educação ocidental. Muitos recusavam enviar os filhos para as “escolas ocidentais”, dirigidas pelo governo. Contra esse cenário, o clérigo muçulmano, Mohammed Yusuf, formou o Boko Haram em Maiduguri, no ano de 2002. Ele criou um complexo religioso, que inclui uma mesquita e uma escola islâmica.
Muitas famílias muçulmanas pobres de toda a Nigéria e de países vizinhos matricularam seus filhos na escola. Mas, o grupo não estava apenas interessado na educação. Sua meta política era criar um estado islâmico e tornar a escola um campo de recrutamento para jihadistas, militantes da guerra islâmica.
Série de ataques
Em 2009, o Boko Haram realizou uma série de ataques a delegacias de polícia e outros prédios governamentais em Maiduguri, capital do estado de Borno. Centenas de apoiadores do grupo foram mortos e milhares de moradores fugiram da cidade. As forças de segurança da Nigéria finalmente confiscaram a sede do grupo, capturando seus combatentes e mataram o então líder Yusuf. O corpo foi mostrado na televisão estatal e as forças de segurança declararam o Boko Haram acabado.
O grupo realizou uma série de ataques no ano de 2009 (foto: AFP)

Mas seus combatentes se reagruparam sob o comando de um novo líder, Abubakar Shekau, e intensificaram sua revolta. Em 2013, os Estados Unidos designaram o grupo como organização terrorista, com medo de que os militantes nigerianos tivessem desenvolvido ligações com outros grupos, como a Al-Qaeda, para promover uma jihad global.
A marca oficial do Boko Haram era originalmente atiradores em motocicletas, matando policiais, políticos e qualquer um que os criticasse, incluído clérigos de outras tradições muçulmanas e pregadores cristãos. O grupo, então, começou a realizar ataques mais audaciosos, incluindo bombardeio de igrejas, ônibus, bares, quartéis militares e até mesmo a polícia e o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) na capital, Abuja. Em meio à crescente preocupação sobre o aumento da violência, o governo declarou estado de emergência em maio de 2013 nos três estados onde o Boko Haram era mais forte: Borno, Yobe e Adamawa.
Sob o comando de Abubakar Shekau (ao centro), o Boko Haram intensificou sua revolta (foto: AFP)

Enfraquecimento do grupo
A implantação de tropas e a formação de grupos de vigilantes levou muitos militantes para fora de Maiduguri, recuando para a floresta de Sambisa, para o sul e para as Montanhas Mandara, próximas à fronteira com Camarões. De lá, os combatentes lançaram ataques em massa a vilas e cidades, saqueando, matando, sequestrando mulheres e crianças e recrutando homens e garotos para seu exército.
Em abril de 2014, o Boko Haram sequestrou mais de 200 alunas na cidade de Chibok, no estado de Borno, dizendo que as tratariam como escravas e casariam com elas – em referência a uma crença islâmica ancestral na qual mulheres capturadas em conflito são consideradas espólio, ou seja, bens tomados do inimigo em uma guerra. Ele também mudou sua tática, mantendo-se no território em vez de se retirar após um ataque.
Grupo de mulheres viúvas nigerianas devido a ataques do Boko Haram

Em agosto do mesmo ano, o novo líder, Shekau declarou um califado nas áreas sob controle do Boko Haram, com a cidade de Gwoza como sede do seu poder. “Nós estamos em um califado islâmico. Não temos nada a ver com a Nigéria, não acreditamos no governo desse país”, disse Shekau, cercado por combatentes mascarados e com armas. Depois, o líder prometeu formalmente lealdade ao grupo Estado Islâmico, virando as costas para a Al-Qaeda. O Estado Islâmico aceitou sua lealdade, nomeando o território sob o controle do Boko Haram como Estado Islâmico da Província do Oeste da África, uma parte do califado global que tentava estabelecer.
Mas em março de 2015, o Boko Haram perdeu todas as cidades que estavam sob seu controle após uma coalizão regional – formada por tropas da Nigéria, Camarões, Chade e Níger – ser formada para combatê-lo. Novamente, o Boko Haram recuou para a floresta Sambisa, onde militares nigerianos os perseguiram, livrando centenas de cativos.
Troca de poder
Em agosto de 2016, o grupo aparentemente se dividiu, com um vídeo do Estado Islâmico anunciando que Shekau fora substituído por Abu Musab al-Barnawi. Shekau contestou, insistindo que continuava no comando. Em meio a tudo isso, 21 das meninas do Chibok, vistas como bens preciosos para Shekau, foram libertadas em outubro do mesmo ano, após conversas envolvendo militantes, os governos nigeriano e suíço e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Apesar disso, a Anistia Internacional afirma que cerca de 2 mil crianças permanecem cativas e muitas outras precisam ser libertadas.
Por causa da violência direcionada a comunidades cristãs, muitas de suas plantações foram prejudicadas, resultando em fome e desnutrição

Enquanto muitos combatentes são mortos e armas são confiscadas, alguns analistas dizem que é muito cedo para descartar o Boko Haram. O grupo tem sobrevivido mais que outros militantes no país e tem construído uma presença em estados vizinhos, onde realiza ataques e recruta combatentes.
Oficiais da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estimam que ele tem cerca de 9 mil homens e células especializadas em bombardeios. Por conta de ataques a bases militares e bancos, tem ganhado controle de grandes quantidades de armas e dinheiro. Por isso, as chances de ser derrotado em breve – apesar do presidente Buhari alegar que foi “tecnicamente derrotado” – são pequenas, já que a pobreza crônica da região e o fraco sistema educacional o ajuda a ganhar novos recrutas.
A Nigéria tem sido assolada por ataques do Boko Haram e é inegável o fator religioso dos conflitos, que já causaram a morte e deslocamento de milhares de cristãos. Apenas durante o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2019 (1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018), em que o país ocupa a 12º posição, 3.731 cristãos foram mortos por causa da sua fé. Com isso, muitas mulheres acabam perdendo não apenas o marido, mas também casa e propriedade, ao fugirem dos ataques. Sem recursos e sem ter a quem recorrer, elas se tornam alvos fáceis de novos ataques e abusos. Para responder a essa realidade, desafiamos você a mostrar o cuidado de Deus com essas viúvas. Com uma doação, você possibilita que uma viúva cristã e sua família recebam alimentos por cerca de dois meses.
por Portas Abertas

Mulheres yazidis são forçadas a abandonar bebês nascidos de estupros de membros do Estados Islâmico



A etnia resolveu não aceitar as crianças filhas de muçulmanos extremistas.

Mulheres yazidis. (Foto: Delil Souleiman / AFP / Getty Images)

Os terroristas do Estado Islâmico estupraram milhares de mulheres yazidis que foram mantidas como escravas sexuais em cativeiros. Após darem à luz, centenas delas estão sendo forçadas a escolher entre abandonar as crianças ou serem expulsas de suas comunidades.

Além de todo o sofrimento com os terroristas, as yazidis ainda são ameaçadas de não serem aceitas por sua etnia, caso levem para casa crianças que são filhas de seus captores.
Ao jornal The Telegraph, a yazidi Barfe Farho declarou que foi forçada a deixar sua filha Maria, de 11 meses, depois de ser informada de que não poderia ficar com a criança, caso quisesse voltar para o seu povo.
“Me disseram que ela não poderia ser aceita porque sempre seria uma ‘filha do Daesh [Estado Islâmico]’. Eles disseram: ‘devemos esquecer nossas filhas mortas pelo Daesh, para que você possa esquecer as suas'”, relatou.
Com 26 anos, a mulher pensou em seus outros dois filhos, Jegar, de 5 anos, e Jan, de 4 anos. Ela foi libertada de seu cativeiro em março e precisou fazer a escolha.
“Eu poderia dar uma boa vida a dois dos meus filhos ou uma vida ruim para todos os três”, declarou.
Desde a queda do califado em 2017, muitas das mulheres foram autorizadas a retornar às comunidades yazidis. No entanto, seus filhos nascidos de jihadistas – que se acredita serem centenas ou milhares – ainda são considerados muçulmanos e, portanto, não serão bem-vindos.
Farho foi capturada quando estava grávida e tinha um filho recém-nascido. Seu marido também foi capturado, mas foi levado embora. Ela, porém, foi mantida como escrava sexual de um comandante checheno, que é o pai de Maria.
Ao saber que ela estava grávida, o comandante tentou levá-la de volta para sua família no Iraque, mas foi executado por traição depois que seu plano foi descoberto.
“A cada minuto do nosso tempo, eu rezava para que todos morrêssemos juntos, para que não tivéssemos que viver outro dia”, disse Farho ao The Telegraph. “Eu não queria que meus filhos crescessem para me ver como escrava de alguém”, confessou a jovem.
Mas a decisão não foi fácil para Farho. “A pior parte é que ela nem saberá que tinha uma mãe que a amava muito. Eu queria que o terceiro estivesse aqui. Ela é uma parte de mim e o que aconteceu não foi culpa minha, eu nunca escolhi isso”.
Essas crianças abandonadas estão em um orfanato em Remilan, nordeste da Síria, e a instituição se comprometeu a cuidar das crianças até elas completarem 18 anos.
A assistente social Naz Allawi, que foi entrevistada pelo The Telegraph, diz que reza para que as mães voltem para reivindicar seus filhos.
por Redação Gospel Prime

OPINIÃOA lei mudou: congregação precisa ter CNPJ?





Uma vitória para as igrejas, especialmente as que estão iniciando sua jornada.
Igreja. (Photo by NeONBRAND on Unsplash)

Você já sabe que as igrejas devem possuir inscrição no CNPJ para terem reconhecidos alguns direitos, a exemplo da imunidade tributária.
Mas no final do mês passado entrou em vigor a Instrução Normativa nº 1897, da Receita Federal, com o seguinte texto: “Ficam dispensados da inscrição no CNPJ os estabelecimentos de organizações religiosas que não tenham autonomia administrativa ou que não sejam gestores de orçamento”.
Isso significa que, cumpridos os requisitos, congregações e pontos de pregação já não precisam ter CNPJ próprios.
Uma vitória para as igrejas, especialmente as que estão iniciando sua jornada.

por Antonio Carlos Jr ( Gospel Prime)

“Mandante do crime está dentro da casa”, diz irmã de Anderson do Carmo


Michelle do Carmo não se dava bem com a cunhada e não frequentava a casa do casal.

Michelle do Carmo. (Foto: Reprodução / Record TV)

Um mês após a morte do pastor Anderson do Carmo, a irmã dele, Michelle do Carmo, declarou à Record TV que acredita nas suposições de que o mandante do crime esteja dentro da casa onde ele morava.

“Eu vendo tudo o que está acontecendo e tudo o que aconteceu com ele, o mandante do crime está dentro da casa”, afirmou ela.
Michelle revelou que não se dava bem com a deputada Flordelis, sua cunhada, e que nunca foi convidada para ir a casa deles.
“Se ela (Flordelis) for a mandante do crime, que ela seja presa. Se tiver alguém com ela, que venha à tona. Doa a quem doer”, completou.
Os dois filhos de Flordelis seguem presos, a polícia só fará a reconstituição do crime quando o STF decidir se o caso será investigado pela Corte ou se é competência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Anderson e Flordelis estavam casados há 25 anos, ele era pai biológico de apenas um dos 55 filhos, mas era pai adotivo dos demais (entre adoções legais e socioafetivas).
O pastor era presidente do Ministério Flordelis, denominação que contava com seis igrejas divididas entre São Gonçalo e Niterói.
por Redação Gospel Prime

Mulheres são consideradas inferiores na sociedade islâmica


De acordo com cristã ex-muçulmana, tudo que uma mulher faz na cultura muçulmana é considerado errado
O que atraiu Lina para o cristianismo foi a Bíblia (imagem representativa)
O que atraiu Lina para o cristianismo foi a Bíblia (imagem representativa)
Enquanto Lina, uma síria de quem nós já falamos por aqui, estava de luto pela perda do marido, pessoas começaram a interferir em sua vida, exigindo, de forma rude, que ela deveria seguir as regras islâmicas do “que uma viúva deveria fazer”. “Eles disseram que eu deveria cobrir meu cabelo o tempo todo e ficar em casa por quatro meses, o chamado tempo de Al Edda,mencionado no Alcorão. Eu não teria permissão para falar no telefone ou conversar pessoalmente com nenhum homem com mais de 12 anos. Para mim, isso era ridículo, então não deveria ser a forma certa de viver a vida”, disse com irritação na voz.
De acordo com Lina, na sociedade islâmica, mulheres são consideradas inferiores. Um homem tocado por uma mulher se torna impuro. “Isso significa que mulheres são menos que animais”, declara. Além disso, ainda segundo ela, os muçulmanos em Ar-Raqqah sempre foram mais extremos em suas interpretações do islã, mesmo antes da guerra. Porém, quando a guerra começou, eles expuseram seus verdadeiros pensamentos e sentimentos, mostrando o que realmente pensavam. Os extremistas transformaram suas crenças em ações e tornaram aceitável violência sexual e matanças. “Um dia, quando ainda vivíamos lá, eu andava pacificamente perto de casa com minha filha mais nova. Um carro se aproximou de nós e um homem gritou para mim: ‘Nós viemos matar você’. Eu fiquei com tanto medo que peguei minha filha e comecei a correr. Eu não o conhecia e ele não me conhecia. Então por que ele pensaria que era certo me matar? Talvez apenas porque sou mulher”, explica.
As mulheres no islã são muito vulneráveis. Um exemplo é que quando uma mulher cristã se separa do marido muçulmano, as crianças ficam com o marido muçulmano. “Mulheres são sobreviventes na Síria, mas filhos são o ponto fraco das mães. Quando meu marido morreu, eu tive sorte de ter um salário de quando trabalhava. Mulheres no islã são inválidas. Outros podem discordar, mas eles estão iludidos”, afirma.
Uma mensagem diferenteAinda segundo Lina, em uma sociedade islâmica, é mais aceitável quando um homem se torna cristão. A sociedade está sempre com o homem. “Nós somos uma sociedade masculina. Tudo o que uma mulher faz é considerado errado”, disse. Por causa da pressão sobre ela como uma viúva, decidiu deixar Ar-Raqqah com as filhas e foi para uma cidade mais liberal do ponto de vista religioso.
Na nova cidade, Lina vivia com as duas filhas em uma casa onde sempre havia pessoas e discussões sobre religião, livros e Deus. “Eu comecei a comparar o que eu costumava ver e ouvir em Ar-Raqqah e o que via e ouvia das pessoas que viviam ao meu redor na nova cidade. Até comecei a visitar igrejas. Eu estava buscando”. Em Ar-Raqqah, participar de uma igreja não era uma opção para Lina e as filhas. “Havia uma igreja lá, mas tinha apenas algumas famílias. Quando alguém novo chegava, todos questionavam”, conta.
O que atraiu Lina para o cristianismo foi a Bíblia. “Quando segurava a Bíblia Sagrada e lia, havia sempre uma grande sensação de segurança e conforto. Quando você lê o Alcorão, sente como se estivesse entrando em uma guerra. É tudo sobre bater e matar. Quando li a Bíblia, senti que era mais espiritual. A mensagem é tão diferente. A Bíblia fala sobre perdão e cura. Na cura de uma mulher, Jesus não estava olhando de cima, como se a mulher fosse inferior. No islã, mulheres são odiadas”.

por Poras  Abertas