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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O justo e o ímpio, um contraste profundo



Foto: Internet
Foto: Internet

Os homens perversos se alimentam da maldade e têm como propósito de vida derrubar aqueles que andam retamente. Sentem-se recompensados quando derrubam alguém que cruza seu caminho.

 Eis o que diz a Escritura: “Pois não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém…” (Pv 4.16,17). Os perversos têm uma compulsão para o mal. Rolam no seu leito não para conciliar o sono, mas para maquinar o mal contra o próximo. Empregam sua inteligência e sua energia não para fazer o bem, mas para engendrar formas de oprimir as pessoas.

 Quando não conseguem levar a cabo sua intenção maligna, perdem o sono. O que lhes acalma a mente irrequieta é exatamente conceber os intentos perversos do coração. Tão logo concebem o mal, colocam-no em ação. As lágrimas dos outros são sua alegria. O fracasso dos outros, o seu triunfo. A seiva que lhes sustenta a vida é a violência. A motivação que lhes mantêm acordados é a destruição do próximo.

A Escritura contrasta o caminho dos maus com a vereda dos justos: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18). Naquele reina a violência e a negridão subterrânea dos maus intentos; nesta habita a luz que esparrama sua luz, como os raios do sol que surgem nas encostas dos montes. A vereda dos justos não é apenas um caminho iluminado, mas um caminho cuja luz vai crescendo como a luz do sol até ser dia perfeito. A vida do justo vai sendo aperfeiçoada de glória em glória. O brilho da face de Cristo resplandece nele. O fulgor da glória de Deus irradia nele.

O justo é filho da luz e luz do mundo. Ele anda na luz, suas obras são feitas na luz e todo o seu corpo é iluminado. O justo não dá marcha ré em seu testemunho. Não vive ziguezagueando perdendo sua força em avanços e recuos. O justo caminha para frente, faz uma escalada para as alturas. Sua vida não se estaciona na região nebulosa do comodismo. O justo cresce no conhecimento e na graça. Avança para o alvo. Busca as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Contempla o galardão. Aspira as coisas mais excelentes. Sua história começa na conversão, avança no processo da santificação, mas seu alvo é a glorificação, o dia perfeito.

Se a vereda dos justos é um caminho cheio de luz, o caminho dos perversos é uma estrada mergulhada em densas trevas. “O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam” (Pv 4.19). A escuridão é ausência completa de luz. É lugar de cegueira. É território lôbrego de confusão.

 É cenário de medo e pavor. É estrada povoada por aqueles que não sabem aonde vão nem sabem em que tropeçam. Se a luz é símbolo de conhecimento, a escuridão é o emblema da ignorância. Se a luz é símbolo de pureza, a escuridão é a evidência de sujeira. Se a luz é símbolo da santidade, a escuridão é sinal de iniquidade. Se a luz é símbolo do amor, a escuridão é prova de ódio. O caminho dos perversos é como a escuridão: uma estrada marcada pela anti-vida. Uma vereda sulcada pelos buracos das desavenças.

Uma senda onde as coisas mais vergonhosas se praticam sem qualquer pudor. Um trilho sinuoso que leva à morte. Os perversos caminham de solavanco em solavanco. Caem aqui, tropeçam acolá e nem sabem em que tropeçam. Longe de fazerem uma caminhada ascendente rumo à glória, fazem uma descida vertiginosa rumo ao abismo. Oh, caminho perigoso! Oh, caminhada inglória! Oh, triste destino! Só aqueles que amam a destruição continuam por esse caminho. Só aqueles que rejeitam a oferta da graça, preferem esse caminho. Só aqueles que se recusam a crer em Jesus, o novo e vivo caminho, permanecem nessa estrada de densas trevas.

::Hernandes Dias Lopes

Cristãos não são aceitos em diversos países e vivem deslocados



 Mesmo os que já conseguiram asilo são rejeitados e reenviados ao país de origem
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De acordo com informações da rádio Free Asia, no mês passado as autoridades do Camboja declararam que os montanheses fugiram do Vietnã por causa de uma grave crise econômica, e por conta disso, estão planejando repatriar os “imigrantes ilegais”.

Um analista de perseguição comentou: “Camboja não quer decepcionar o Vietnã, seu vizinho e grande companheiro comunista, mas as autoridades do Camboja já anunciaram que não será mais permitida a entrada de cristãos no país. Quer dizer que todo cristão será reenviado ao Vietnã”.

De acordo com a UCA News, nem mesmo os 13 montanheses que já receberam asilo, com a ajuda do escritório local do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), serão autorizados a permanecer no Camboja. O ACNUR tem aconselhado que eles busquem outro país disposto a recebê-los. “Isso mostra como tem sido difícil a vida dos cristãos montanheses que são obrigados a se deslocarem e nunca são bem-vindos em lugar nenhum”, conclui o analista.


:: Portas Abertas

Extinção do cristianismo no Iraque poderá acontecer em cinco anos, apontam missionários


Extinção do cristianismo no Iraque poderá acontecer em cinco anos, apontam missionários
A situação de perseguição religiosa no Iraque é tão intensa que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) estima que, em até cinco anos, as tradições cristãs no país serão extintas caso não haja uma “ajuda de emergência a nível internacional”.

O quadro dramático é apontado no relatório “Perseguidos e Esquecidos?”, que expõe detalhadamente a situação dos “cristãos oprimidos por causa da sua fé”.

Com dados relativos ao período de outubro de 2013 e julho de 2015, quando a pesquisa foi realizada, o relatório aponta que no Iraque, os cristãos foram reduzidos “de cerca de um milhão em 2002-2003 para cerca de 700 mil em 2006 e para menos de 300 mil” atualmente.

“A população cristã tem vindo a sofrer uma verdadeira hemorragia no Iraque, a um ritmo de 60 a 100 mil por ano”, alerta o estudo, que ressalta que “estas estatísticas sugerem que, a não ser que haja uma mudança para melhor, o cristianismo será totalmente extinto no Iraque no prazo de cinco anos”.

De acordo com informações do Diário Digital, a AIS é uma organização missionária da Igreja Católica subordinada diretamente ao Vaticano, que trabalha com o propósito de “ajudar os cristãos onde quer que eles se encontrem perseguidos, refugiados ou em necessidade”.

O documento aponta ainda que com a ascensão de grupos extremistas muçulmanos, como o Estado Islâmico, por exemplo, está havendo “um enorme êxodo de cristãos de outras regiões do Oriente Médio, como por exemplo da Síria, combinado com um aumento das pressões sobre os fiéis na Arábia Saudita e no Irã”, o que significa “que a Igreja está a ser silenciada e expulsa do coração da sua antiga região bíblica”.

“A ameaça mais grave”, aponta o relatório, tem sido o extremismo islâmico em todo o mundo: “A ascensão de grupos militantes islâmicos na Nigéria, no Sudão, no Quênia, na Tanzânia e em outras regiões da África está a desestabilizar a presença cristã no único continente que até agora constituiu a maior esperança da Igreja para o futuro”, resume.


Publicado por Tiago Chagas

“Verdadeiro milagre”: bebê sofre decapitação interna em acidente e sobrevive sem sequelas; Assista


“Verdadeiro milagre”: bebê sofre decapitação interna em acidente e sobrevive sem sequelas; Assista
Um acidente de trânsito causou um trauma chamado de “decapitação interna” em um bebê de apenas 1 ano e 4 meses, mas ele sobreviveu e após o tratamento, terá uma vida normal. O desfecho do caso vem sendo tratado pelos médicos como um “verdadeiro milagre”.

O acidente aconteceu há aproximadamente um mês, durante uma viagem de família pela região de Nova Gales do Sul, na Austrália, quando o veículo em que estavam colidiu a 110 km/h contra outro carro.

O impacto da colisão causou a fratura de duas vértebras do pescoço e da clavícula do bebê, que ficou com o crânio separado da coluna vertebral. O termo técnico para esse tipo de trauma é “deslocamento atlanto-occipital”, popularmente chamado de decapitação interna, pois rompe as ligações ósseas entre a cabeça e a coluna.

O menino foi socorrido e submetido a uma cirurgia de mais de seis horas. No procedimento, os médicos usaram um microfio e uma parte da costela do bebê para conectar novamente as vértebras e o crânio.
Após a alta do bebê do hospital, o caso ganhou notoriedade na imprensa. O cirurgião que comandou o procedimento, Geoff Askin, afirmou que o fato de o bebê ter sobrevivido já era um milagre, mas a certeza de que ele terá todos os movimentos após a conclusão do tratamento, aumenta ainda mais o tamanho da façanha.

“Para começar, muitas crianças não sobreviveriam a esse tipo de lesão. E se sobrevivessem ou fossem ressuscitadas, então, talvez não conseguissem respirar e ou se mover novamente. Então, conseguir salvar a medula e sobreviver… foi um verdadeiro milagre”, comentou o médico, dizendo que essa era a pior lesão do tipo que ele já tinha visto.

Agora, já de alta médica, o menino vem sendo mantido sob observação em casa, com o uso de uma órtese – equipamento externo projetado para imobilizar os movimentos da coluna vertebral -, até que a cicatrização dos ossos esteja concluída.

De acordo com informações da BBC, a irmã mais velha do bebê também sofreu uma fratura de vértebra, mas foi operada e passa bem. Assista no vídeo abaixo a reportagem da emissora First on 7 News sobre o caso: 





 Publicado por Tiago Chagas

Famoso pastor diz que o “demônio é real e vai à igreja todos os domingos”; Entenda


Famoso pastor diz que o “demônio é real e vai à igreja todos os domingos”; Entenda
A existência de um ser diabólico é apontada pela Bíblia como a causa do surgimento do pecado no mundo, pois após sua queda, Lúcifer tentou Adão e Eva e os fez desobedecer a uma ordenança divina. Essa narrativa aponta o diabo como um ser espiritual e real, e é a partir daí que o pastor e escritor John Hagee baseia seus alertas.

No lançamento do livro “The Three Heavens: Angels, Demons and What Lies Ahead” (“Os Três Céus: Anjos, Demônios e o que Vem a Seguir”, em tradução livre), Hagee afirmou no programa Life Today que, de fato, foi “um diabo muito real que tentou Jesus no deserto”, e que isso não pode ser esquecido pelos cristãos.

“Foi um demônio muito real que entrou no jardim do Éden para seduzir Adão e Eva. Também foi um demônio muito real que tentou Jesus no deserto. Ele ainda está em atividade. Ele vai à igreja todos os domingos. E se você não souber reconhecê-lo e tomar autoridade sobre ele, o inimigo vai destruir a sua vida, seu casamento, seus filhos, sua igreja, suas esperanças, seus sonhos”, comentou.

Hagee é líder da Cornerstone Church, megaigreja de San Antonio, no Texas. Ele afirma que na pesquisa para escrever o livro, usou conteúdos bíblicos, “a ciência e histórias incríveis e verdadeiras sobre o sobrenatural”.

O pastor contou que sua motivação é alertar os cristãos e expor as “táticas diabólicas de satanás no Segundo Céu e como elas afetam cada um de nós” na prática.

Por fim, ele alertou que os fiéis têm “a autoridade absoluta sobre os poderes e principados das trevas” através do nome de Jesus, o que garante “segurança absoluta” para quem “está na atribuição divina de Deus”, o que nos torna “praticamente indestrutíveis”: “Os poderes do inferno não podem tocá-lo; os anjos de Deus estão a defender você”, concluiu.

Publicado por Tiago Chagas 





Barack Obama lamenta que muitos cristãos vivam o conceito de “nós contra eles”


Barack Obama lamenta que muitos cristãos vivam o conceito de “nós contra eles”
Os cristãos, estariam, na visão do presidente Barack Obama, cultivando uma cultura de inimizade e rivalidade com setores da sociedade que têm pensamentos ou prioridades diferentes de sua religião.

O ponto de vista – de lamento – foi expresso por Obama durante uma entrevista à escritora norte-americana Marilynne Robinson, publicada pela revista New York Review of Books.

Segundo Obama, muitos cristãos fiéis e fervorosos, por vezes, adotam uma postura de “nós contra eles”, o que causa muitas tensões. “Aqui nos Estados Unidos, às vezes, a interpretação cristã parece postular um ‘nós contra eles’, e essas são, por vezes, as vozes mais altas”, lamentou.

Segundo o Christian Post, o presidente destacou que esses líderes cristãos “também se frustrar com o tipo insosso, que defendem versões mais liberais onde valem tudo”.

Na conversa com sua entrevistadora, Obama questionou como ela faz para conciliar os dois pontos de vista, e Robinson respondeu: “Bem, eu não sei o quão seriamente eles levam o seu cristianismo, porque se você levar algo sério, você está pronto para encontrar dificuldades e correr o risco, seja qual for”.

A escritora acrescentou ainda que “o cristianismo é profundamente contraditório” com os ensinos bíblicos: “’Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ — eu acho que essa frase, bem compreendida, significa que seu vizinho é tão digno de amor quanto você, não que você é realmente capaz desse feito sobre-humano […] É supostamente difícil. É supostamente um desafio”, disse Robinson.

O presidente Barack Obama já se revelou um fã de Robinson, e disse acompanhar seu trabalho há muitos anos. Em 2008, durante a campanha presidencial, ele contou ter lido o livro “Gilead”, um romance escrito por Robinson e muito elogiado pela crítica literária.

Publicado por Tiago Chagas 




Israel manda exército às ruas para conter “onda de terror”


3.500 policiais foram chamados para patrulhas    



Israel manda exército às ruas para conter “onda de terror” Israel manda exército às ruas para conter "onda de terror"

Para muitos palestinos é uma nova intifada, mas para o governo é apenas uma “onda de terror”. Mesmo assim, as dezenas de mortes e prisões dos últimos dias em ataques terroristas mexeu profundamente com Israel.

Somente nesta terça (13), em Armon Hanatziv, perto de Jerusalém, um israelense foi morto e 16 pessoas ficaram feridos após dois terroristas esfaquearam e atiraram conta os passageiros de um ônibus. Outros esfaqueamentos realizados por palestinos em diferentes cidades mostram que são ataques coordenados, aparentemente seguindo ordens do Hamas.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou um encontro de emergência do Conselho de Segurança. A decisão foi chamar mais membros da Força de Segurança de Israel (IDF) para apoiar a polícia e restabelecer a segurança no país.  Também foram mobilizadas treze unidades policiais da fronteira. “Vamos continuar a fazer tudo que é necessário”, assegurou o premiê.

O superintendente da polícia, Micky Rosenfeld, explicou que “a decisão foi tomada a fim de reforçar e aumentar ainda mais a segurança tanto em Jerusalém como nos diferentes bairros árabe-israelenses, como na Cidade Velha. Esta é uma precaução tomada para evitar que novos ataques aconteçam”.
Ele explicou que 3.500 policiais foram mobilizados em toda Jerusalém. Esclareceu ainda que ocorreram motins palestinos em Nazaré e Ramala, mas já foram contidos.  Justificou ainda a contratação de 300 agentes de segurança adicionais para operar no transporte público.

A IDF anunciou hoje que seis empresas serão transferidas para trabalhar juntamente com a polícia em algumas cidades. Serão fechados os locais considerados “pontos de atrito”. São cerca de 1400 soldados reservistas da IDF que atuarão em conjunto aos policiais israelenses.

Esses soldados serão enviados a unidades não combatentes.  A Divisão da IDF da Judeia e de Samaria colocou dois batalhões adicionais. Dois outros batalhões ficarão de plantão em Gaza.

Além disso, o Conselho de Ministros aprovou a resolução de confiscar bens de terroristas e revogar seu estatuto de residência.

Em meio ao conflito interno, a IDF respondeu com artilharia a um ataque na fronteira norte.  Dois mísseis disparados da Síria atingiram a parte israelense das Colinas de Golã, mas sem causar danos ou vítimas. Com informações de Sputink News, Haaretz e Menorah

por Jarbas Aragão



Crise de fé: 2.000 igrejas serão fechadas na Inglaterra


Decisão é para cortar gastos  



Crise de fé: 2.000 igrejas serão fechadas na Inglaterra 2 mil igrejas serão fechadas na Inglaterra
 
A Igreja da Inglaterra, conhecida como episcopal anglicana no resto do mundo, possui 16.000 igrejas no Reino Unido, contando com algumas centenas de capelas, além de 42 catedrais. Com o cristianismo entrando em declínio, a exemplo da maior parte da Europa, a opção administrativa é fechar pelo menos 2.000 templos.

Nesses locais, reúnem-se regularmente menos de dez fiéis. A maioria é idosa e as ofertas são poucas e esparsas. Isso inviabiliza os custos de manutenção. A opção é transformá-las em “igrejas de feriado”, que só abrem nas semanas do Natal e da Páscoa, quando muitos cristãos nominais procuram alguma igreja por hábito.

Segundo um relatório publicado esta semana, a Igreja da Inglaterra possui menos de 800.000 fiéis indo a um de seus templos aos domingos. Os índices são menos de metade do que na década de 1960, quando o liberalismo teológico se tornou a norma. Atualmente a igreja anglicana aceita o casamento homossexual e possui líderes abertamente gays.

No último censo do governo, o cristianismo ainda é a maior religião na Inglaterra e no País de Gales, com 33,2 milhões de seguidores. Uma redução de 4,1 milhões em relação ao censo anterior, de 2001. Em média, nas últimas duas décadas, são fechados 25 templos cristãos por ano no país.

Muitas das igrejas são monumentos históricos e o relatório afirma que elas “ajudam na proclamação do evangelho apenas por estarem lá”. Mas não diz de que forma isso acontece.

Sugere ainda que uma resposta mais positiva seria transformar os templos em espaços comunitários. De acordo com o Daily Mail, nos últimos anos, centenas foram vendidas e se tornaram agencias do correio, cafés, centros de aconselhamento e cooperativas de crédito ao lado de locais de culto. Uma minoria foi remodelada e servem agora como casa.  Há casos de igrejas que se tornaram mesquitas.

O maior debate é sobre a possibilidade de se vender todos esses templos, que seriam inevitavelmente demolidos para dar espaço a novos edifícios. O valor maior é do terreno, geralmente com localização central.

O bispo de Worcester, John Inge, que presidiu a produção do relatório, afirmou: “Nossas igrejas são um sinal visível da fé cristã em toda a Inglaterra, além de ser uma parte incomparável do patrimônio de nosso país. Esperamos, portanto, que este relatório seja um catalisador para a discussão sobre como as igrejas podem ser melhor cuidadas e utilizadas para o bem comum”. Com informações Christian Today e The Guardian

por Jarbas Aragão

Casal brasileiro fala sobre as dificuldades da vida missionária


Luiz Felipe e Bruna estão em Cabo Verde  



Casal brasileiro fala sobre as dificuldades da vida missionária Miss. Bruna em ação da Missão Brava.
 
Deixar sua família, amigos e emprego para atender ao chamado missionário não é uma decisão fácil. Todos os anos centenas de brasileiros tomam essa difícil decisão e deixam o país para levar o Evangelho para outros povos.

“Sempre falo que o maior desafio do missionário realmente não é o ir, mas sim o deixar, e você deixar a família, é muito difícil, porque você não sabe se quando retornar poderá abraça-los outra vez, e você não tem a garantia de voltar, porque você está indo para se entregar totalmente a vontade de Deus”, diz o missionário Luiz Felipe Lopes.

Ele e sua esposa, Bruna, estão há quase dois anos trabalhando em Cabo Verde, na África Ocidental, mas passaram também pelo Paraguai.

A saudade dos familiares é inevitável, deixar de conviver com pai, mãe e irmãos e até mesmo não conhecer os sobrinhos que nasceram após a partida é doloroso, mas o casal afirma que Deus tem capacitado cada um deles não só para realizar o trabalho, mas para suportar a dor da saudade.

Felipe e Bruna sabiam que deixariam seus familiares e seus pais não só apoiaram a decisão como se sentem honrados por terem filhos que aceitaram o chamado de Deus e foram ganhar vidas para Cristo. Para o casal esse apoio foi o grande diferencial para que eles pudessem partir rumo ao cumprimento de uma promessa.

Missionário Luiz Felipe
Miss. Luiz Felipe em ação da Missão Brava.

O casal tem trabalhado em prol do evangelho, eles foram chamados separadamente para a obra com o tempo tiveram a confirmação de que deixariam o Brasil para evangelizar.

“Costumo falar que eu não apenas casei com a minha esposa, mas também com o chamado missionário dela, e Deus me deu a alegria o privilégio, a honra de vir para a obra missionária, de compartilhar o chamado que estava na vida da minha esposa”, disse ele.

Além da escolha, outros fatores como a cultura local e situações políticas e econômicas pesam no dia a dia dos missionários que muitas vezes não atuam só com a evangelização, mas também com trabalhos sociais que incluem a educação de crianças, distribuição de alimentos e outros serviços completamente gratuitos que servem para aproximá-los da população.

Em Cabo Verde os brasileiros trabalham com projetos sociais entre eles o Pão e Leite voltado para crianças e o Projeto BRAVA (Brasil Alimentando Vidas na África, parceria com o próprio Gospel Prime). Fora isso eles ainda realizam evangelismos, discipulados, cursos de teologia e cultos. Eles ainda pastoreiam uma igreja e supervisionam o pastoreio de outra congregação.

O país onde Felipe e Bruna estão não é muito diferente do Brasil, é uma nação cosmopolita onde há imigrantes de diversas nacionalidades como americanos, árabes, chineses, italianos, portugueses, indianos e africanos vindos de outros países. “Culturalmente falando aquilo que não é prejudicial para a vida cristã você se adapta, culinária, o idioma ou a língua, o convívio social e o que é prejudicial a vida cristã você rejeita e com o evangelho você confronta para que haja mudança na vida dos outros.”

Ao contrário de outros países da África, Cabo Verde não tem conflitos religiosos até por conta da sua colonização e da mistura de povos que convivem nas dez ilhas que formam o país. “Passamos algumas vezes por algumas pequenas resistências da igreja católica, mas nada de violência ou discussões, foi um pequeno ato rejeição por parte dos líderes e catequistas da Igreja Católica onde tentaram fazer com que as crianças de uma determinada comunidade não participassem da nossa programação de ‘evangelismo'”, conta ele.

Mesmo sem ter violência e discussões religiosas, os brasileiros enfrentam outros problemas para cumprirem o chamado. Uma das principais delas é a resistência da população em receber a mensagem que é pregada. Felipe diz que a colonização portuguesa que incluiu a tradição católica também é “uma grande barreira”, citando também a cultura vinda de outros povos não-cristãos que também dificultam a expansão da mensagem da Cruz.

Pensar em desistir dos trabalhos quase todo missionário já pensou e o casal de brasileiros não nega. “Mas este é um pensamento momentâneo”, disse ele. “Nestes momentos o Espírito Santo nos conforta e nos encoraja a continuar nesta caminhada, nos mostrando o quão precioso e valioso é o continuar com a mão no arado”.

O sustento do casal vem da Igreja Assembleia de Deus de Içara, pelo departamento Ceifeiros da Hora Final – presidido pelo Pastor Cirço de Lima – além da ajuda vinda de outras assembleias de Deus é assim que o casal se sustenta e também realiza os trabalhos sociais que se comprometeram a realizar em Cabo Verde.

por Leiliane Roberta Lopes