Acusações de maus tratos o levaram a prisão por formação de seita A polícia de Uganda prendeu neste final de semana um homem que dizia
ser Jesus Cristo. Emmanuel Solomon Semakula, que se intitula “o filho de
Deus” será levado ao tribunal, acusado de violação de direitos humanos
na formação de uma seita religiosa.
O policial Lameque Kigozi, disse que que o falso Cristo reunia muitos
seguidores. Nove deles foram presos junto com o líder. Seus
ensinamentos proibiam as pessoas de procurarem um hospital quando
estivessem doentes, pois só precisariam pedir a ele por cura.
Segundo denúncias, também restringia a alimentação dos membros da seita e ficava com o dinheiro delas.
Falando ao canal NTV
Ssemakula afirmou que precisa explicar ao mundo quem é: “Sou eu, Jesus
Cristo, Emanuel, príncipe da paz… Eu nasci em Jerusalém”. Também
explicou que estava selecionando 144 mil pessoas para reinarem com ele,
pois havia “voltado”.
A maioria dos homens e mulheres da seita estavam com ele nos últimos
seis anos. À TV, afirmaram acreditar que ele é realmente Jesus Cristo.
Contudo, algumas pessoas da região dizem lembrar dele como o menino
órfão que mudou-se para o Quênia anos atrás após ser “adotado” por um
pregador itinerante.
Após série de ataques suicidas, população quer se defender
As mulheres cristãs de uma aldeia libanesa atingida esta semana por
dois ataques suicidas estão pegando em armas, prometendo proteger suas
casas e ameaçando enviar os jihadis “direto para o inferno.”
No dia após oito terroristas islâmicos matarem cinco e ferirem
dezenas de outros na aldeia cristã de Qaa, as mulheres na cidade foram
vistas patrulhando as ruas armadas com fuzis. Ao contrário de outros
lugares, onde as pessoas abandonaram suas casas com medo dos ataques de
extremistas, os moradores dessa pequena localidade próxima da fronteira
com a Síria não se curvam.
Em uma entrevista para a ONG Demand For Action, que luta pelos
direitos humanos de cristãos da Assíria, Caldeia e Siríaca, uma
moradora, que preferiu não se identificar reconheceu que eles correm
perigo de mais ataques. Contudo, mandou uma mensagem para os soldados do
Estado islâmico e de outros grupos terroristas: “Não vamos permitir que
o Líbano se torne um novo Iraque. Não vamos fugir. Temos armas e
estamos prontas para nos proteger”.
A mulher explica que é uma crença comum dos jihadistas islâmicos que,
se forem mortos por uma mulher, não irão para o paraíso prometido no
Alcorão, mas serão condenados por Alá. “Nós vamos enviá-los direto para o inferno”, afirma
Habib Afram, presidente da Liga do Líbano e um conhecido defensor dos cristãos no Oriente Médio, afirmou ao The Christian Post
que a decisão de pegar em armas não foi apenas das mulheres. Todos os
moradores de Qaa manifestaram seu desejo de se defender e, portanto,
estavam pegando em armas.
Afram salientou que a maior parte da população do Líbano já possui
armas em casa e a formação de milícias cristãs naquela parte do mundo não chega a ser uma novidade.
Para ele essa é uma situação extrema que não deixou muitas opções.
“Há um temor grande da minoria cristã por causa do que temos visto
acontecer no Oriente Médio. Somos o elo mais fraco nesta parte do mundo
onde ocorre uma grande luta contra grupos muçulmanos fortes”, explica.
Teerã fala sobre “frente unificada de muçulmanos” contra EUA e Israel
Na
declaração pública mais recente, o presidente Hassan Rohani afirmou que
o acordo nuclear com os Estados Unidos no ano passado foi “a forma mais
barata para atingir as metas do Irã”.
No sábado, após a quebra do jejum do Ramadã, Rohani incentivou os
iranianos a aproveitar a nova atmosfera e lutar pelos “interesses
nacionais mais do que antes”.
Na ocasião, o líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, pediu que
os estudantes muçulmanos de todo o mundo estabelecessem uma “frente
unificada antissionista e anti-EUA”.
Para ele, eles deveriam “usar avançados meios de comunicação e o
ciberespaço, para fazer oposição às políticas dos EUA e o regime
sionista de Israel”. Na prática, ele voltou a convocar voluntários para
atos de ciberterrorismo.
O 1º de julho foi marcado pelos protestos em solidariedade aos
palestinos no “Dia de Al Quds” – nome dado a Jerusalém pelos islâmicos. A
data foi proclamada em 1979 pelo aiatolá Khomeini, como um dever
religioso para todos os muçulmanos na última sexta do Ramadã.
Como é feriado no Irã, as ruas de Teerã estavam cheias de muçulmanos devotos “comemorando” a data. Em 2015, ecoaram gritos de “morte a Israel”.
Seguindo a tradição, foram queimadas bandeiras israelenses e
americanas, e entoadas palavras de ordem contra a Grã-Bretanha e Arábia
Saudita. Este ano, um alto funcionário da Guarda Revolucionária Islâmica
explicou que eles identificaram “vulnerabilidades” no sistema
antifoguetes de Israel, o Domo de Ferro.
Já o vice comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein
Salami, fez uma ameaça mais clara: “Graças a Alá, nossa capacidade de
destruir o regime sionista é maior do que nunca. Só no Líbano, há
100.000 mísseis prontos para serem disparados”. Listou ainda que existem
dezenas de milhares de mísseis de longo alcance que poderiam ser
lançados de territórios islâmicos contra o “território ocupado” de
Israel. As bravatas vindas de Teerã são comuns. No passado, afirmaram que poderiam destruir o Estado Judeu em menos de 10 minutos. Essa é a segunda ameaça vinda de Teerã nos últimos meses.
Em junho, o general Herzi Halevi, que comanda a Inteligência Militar
do IDF, sentenciou: “Não queremos uma guerra, mas estamos mais prontos
do que nunca… Nossos inimigos não têm ideia de quão poderoso nós somos”.
Com informações de Jerusalém Post
Ele está em liberdade há dois anos e já alcançou mais de 100 muçulmanos com sua pregação
Um ex-muçulmano que vive na Indonésia foi condenado à prisão por
“falsos ensinamentos”. O homem e seu irmãos foram processados por
vizinhos após o batismo de um adolescente da família.
Rudi, nome fictício para preservar sua identidade oficial, é um
antigo estudioso muçulmano e filho de um famoso líder da religião no
Oeste de Java, o que agravou ainda mais sua condição, já que no país há a
lei de blasfêmia.
Condenado há três anos de prisão, Rudi contou com o apoio da Portas Abertas, que ajudou também o seu irmão com apoio jurídico e suas famílias com apoio financeiro.
Os filhos de Rudi sofreram muito com a condenação do pai, ficaram sem
frequentar a escola e precisaram se mudar diversas vezes para não serem
atacados por conta da religião.
“Aqueles tempos eram difíceis. Eu sentia como se nós não
pertencêssemos a lugar algum. Eu não tinha amigos, nem casa ou escola”,
relembra a filha do cristão.
Em liberdade há dois anos, Rudi se lembra da prisão com um processo
de aprendizado. “A provação me permitiu experimentar um pouco do que
Jesus passou. Eu sou grato por isso. O fato de eu ter sofrido por Cristo
significa que estou no caminho certo”, disse.
Desde que deixou a cadeia, Rudi tem compartilhado a mensagem do
Evangelho de Cristo e já alcançou mais de 100 muçulmanos mesmo estando
com a saúde debilitada.
Hoje ele e sua família vivem em uma casa pequena e seus filhos já podem frequentar a escola.
“Nossa casa não é grande, mas estamos felizes aqui. Nesta cidade, as
crianças podem ir à escola sem medo de serem rejeitadas. Elas podem ser
quem realmente são”, diz a esposa de Rudi.
Patrícia Abravanel diz que filho foi “a melhor loucura que fez na vida”
O apresentador Silvio Santos, 84, voltou a colocar a filha, 38, em
situação embaraçosa no último domingo (3). Durante o quadro “Jogo dos
Pontinhos”, o dono do Baú da Felicidade criticou-a várias vezes.
“A pessoa é evangélica e teve filho antes de se casar”, provocou.
Após consultar o auditório: “É certo ter filho antes do casamento?”. A
maior parte da plateia respondeu com sonoro “não”.
Patrícia ainda tentou se justificar: “O Pedro foi a melhor loucura que já fiz na vida”, afirmou.
Depois de concordar com Sílvio que seria melhor ter filho depois do
casamento, reclamou: “Meu pai quer tanto que eu case que ele fica me
pressionando. Pode isso?”. Ela é mãe de Pedro, 1, que teve com o
namorado, o deputado Fábio Faria, 38.
“Uma menina que se preze não pode ter filho antes de casar.
Principalmente se for evangélica”, insistiu o apresentador. A resposta
da filha foi um “Concordo”, um tanto desanimado. Mais constrangedor
ainda foi o fato de minutos antes, ele tê-la comparado com a atriz Lívia
Andrade, que afirmou com orgulho ser “macumbeira”.
No ano passado ela afirmou que não frequenta mais igrejas evangélicas
após o fim do seu casamento de 6 anos com Phillipe Carrasco, filho do
pastor da Igreja Nova Vida, a qual ela, a mãe e as irmãs eram ligadas.
John Ramirez foi um bruxo que se converteu ao Evangelho e quebrou uma
tradição em sua família, sempre associada a práticas ocultistas. Seus
pais o consagraram aos demônios ainda na infância, sob ameaça de
espíritos, e sua vida parecia destinada a isso.
Os pais sucumbiram à ameaça dos demônios para consagrá-lo à santeria –
uma crença oriunda da África, permeada por sincretismo, que mistura
feitiçaria com aspectos do catolicismo – porque a alternativa era ver o
filho cego, de acordo com os espíritos malignos.
Em um depoimento à Christian Broadcasting News (CBN),
Ramirez contou que toda sua personalidade havia desaparecido depois da
consagração aos espíritos. “Eu senti como se alguém colocasse um
cobertor preto por cima de mim. Eu não estava respondendo apenas à minha
mãe e meu pai, eu estava respondendo aos demônios”, contou.
De acordo com informações do God Reports, sua infância e adolescência
foram marcadas por um treinamento na santeria fiscalizado por
satanistas de alto escalão, com tarefas como se infiltrar em funerais
para “capturar” os espíritos dos mortos e usá-los para matar outras
pessoas com a mesma causa de morte.
“As pessoas sabiam que eu carregava comigo, uma força a ser
considerada. Eu gostava daquele poder. Eu fui subestimado como um jovem
rapaz. Mas depois eu tinha o poder e a autoridade para fazer o que
quisesse”, disse, acrescentando que chegou a recolher sangue de
traficantes mortos para realizar rituais.
Aos 13 anos de idade, Ramirez ficou órfão. Seu pai morreu em uma
briga de bar, e como ele sofria abusos físicos e emocionais, ficou
aliviado por saber que não passaria mais por aquela situação. “Como um
jovem garoto, eu pedia a ajuda de Deus para livrar a minha mãe, quando o
meu pai estava batendo nela. E ninguém aparecia. Mas o diabo apareceu
porque ele matou meu pai. Eu acredito que o diabo me disse: ‘Ninguém te
ama, mas eu te amo. Seu pai não pode oferecer nada para você, mas eu sou
o seu provedor. Vou dar-lhe o que você quiser. Basta pedir’”.
Já mais velho, Ramirez tinha como principal missão fazer trabalhos
contra seguidores de Jesus: “Nas boates, eu olhava em volta e buscava
identificar os cristãos. Eu sabia que estava no campo de jogos do diabo.
Então eu sabia que se eu pudesse chegar até alguém que já tivesse
bebido uma cerveja ou duas, eu diria:
‘Tenho algo a dizer-lhe hoje’ e se
a pessoa me perguntasse ‘O que você tem a me dizer?’, eu responderia
‘você abriu a porta para mim’”, contou, revelando como entregava as
mensagens demoníacas.
Promovido em um ramo da santeria chamado palo Mayombe, ele foi se
tornando mais “poderoso” dentro daquela religião, e chegou a travar
guerras espirituais em nome de satanás na região onde vivia. “O diabo me
disse que eu tinha que visitar meu bairro no reino espiritual para
enfraquecer a região no ambiente físico. O que quer que você mate no
reino do espírito, você pode matar no natural”, contou.
Conforme o tempo foi passando, ele foi ganhando experiência e notando
que suas maldições eram enfraquecidas quando haviam orações. Conforme
os cristãos se reuniam para se dedicar ao clamor a Deus, menos autonomia
ele tinha na vizinhança. “Mas nos outros bairros, era hora de festa”,
contou.
Começo de mudança
Certo dia, quando já tinha completado 25 anos de idade, Ramirez
conheceu uma jovem e se apaixonou. Ela o convidou para sua casa, onde
seus pais falaram a ele sobre Jesus.
“Eles abriram a Bíblia e disseram: ‘Ei, escute, nós queremos falar
com você sobre isso’. Eu disse a ela: ‘Bem, eu não posso vir mais à sua
casa. Seus pais são loucos’. Então eu disse: ‘Ok! Pelo menos deixe-me
fazer a digestão do alimento e, em seguida, vocês podem falar sobre esse
tal Jesus’. Eu pensei que depois que os deixasse falar, eu teria
vontade de ir para o culto no templo satânico e matar animais durante
toda a noite para conseguir voltar e vê-la, mas ela não sabia disso”,
relembrou.
A jovem o convidou para ir ao culto na igreja que frequentava, e ele
aceitou, porque a seu modo de ver os cristãos eram “inofensivos e
divertidos”: “Nós tínhamos um sistema diferente do que eles tinham. Eles
faziam coisas como nos abraçar, nos beijar e dizer: ‘Aleluia, nós
amamos você’. Então eu continuei a ir à igreja para agradá-la, mas eu
não deixaria as pessoas descobrirem sobre as coisas com as quais eu
estava envolvido [santeria]”, contextualizou.
Em um domingo, quando o pastor fez o apelo, John atendeu e foi à
frente do púlpito, mas sem imaginar o que viria a seguir: “De repente,
eu fiquei possuído por demônios. Peguei o pastor pela garganta, o
segurei no alto e disse: ‘Eu vim para te buscar’. Muitos homens saíram
de seus assentos, tentaram me agarrar. Eu simplesmente jogava para longe
as pessoas ao meu redor, como bonecas de pano”.
Ele, no entanto, não esperava que uma arma que já o limitava antes,
seria usada para parar os espíritos que o possuíam: “Cerca de 200
pessoas se levantaram, estenderam suas mãos sobre nós mãos e começou uma
guerra espiritual por aquela pessoa que eu teria matado em um piscar de
olhos. Eu vi o poder de Deus naquela igreja. Um dos rapazes estava
sussurrando no meu ouvido, ‘Diga, Jesus é o Senhor. Diga: Jesus é
Senhor. Diga!’. Eu não podia abrir minha boca. E, de repente eu consegui
dizer: ‘Jesus é o Senhor’ e o diabo deixou aquele lugar”.
Os dias foram passando e a cena em que ele foi tomado por espíritos
não saía de sua cabeça, assim como a agressão ao pastor, e isso o fez se
tornar relutante em voltar àquela congregação.
Algumas semanas depois, ele ganhou uma camiseta de um senhor, com os
dizeres “Você é um guerreiro de Cristo”. Esse gesto de bondade e perdão o
impactou: “Foi incrível. Eu não podia acreditar que Jesus me amava”.
No entanto, ele enfrentava sérios empecilhos para voltar a frequentar
os cultos: “Eu estava comprometido com o lado negro, com os demônios.
Eu estava comprometido com o diabo. E eu estava entre dois mundos”.
Aflição
Essa situação o levou a considerar o suicídio, pois sem saber como
orar para expressar arrependimento ou como desfazer seus pactos com o
diabo, ele não via futuro.
“Eu disse: ‘O Senhor Jesus não pode me ter. O diabo não pode me ter. A
melhor saída é o suicídio’ Na minha ignorância, na minha vergonha, na
minha confusão, eu pensei que estava longe. Eu estava espiritualmente
seco”, relembrou Ramirez.
Em uma conversa desesperada com Deus, com a arma de seu suicídio nas
mãos, foi onde ele apostou todas suas fichas: “Eu não sei do que eles
chamam você, Jesus. Qualquer que seja o nome pelo qual eles te chamam na
igreja, eu não gosto de você. Eu nunca gostei de você. Eu nunca tive
nada a ver com você. Eu não quero me comunicar com você. Eu te odeio. Eu
não quero ser parte de você. Eu nunca quis ser um cristão. Eu te nego.
Vou adorar ao diabo até o dia que eu morrer”, blefou, antes de recuar,
num sussurro: “Mas se você é maior do que o deus que eu sirvo, então se
revele a mim hoje à noite ou me deixe em paz”.
Ramirez caiu no sono e durante a noite sonhou que estava em um vagão
de metrô lotado, e embora não soubesse para onde ia, não tinha bons
pressentimentos: “Havia uma senhora vestida, muito elegante e ela
começou a falar comigo em uma língua demoníaca. Eu entendi a língua. Ela
dizia: ‘Traidor! Você está nos deixando’. Então, eu tentei entrar no
meio do trem, no meio do povo, fugindo dela e então, Bam! As portas se
abriram. Eu acabei no inferno”.
Ainda sonhando, ele se viu em um ambiente obscuro, sobrenaturalmente
quente e desesperador, e satanás apareceu para ele: “Eu estive com você
desde os nove anos de idade. Eu tenho sido um pai para você. Eu lhe dei
tudo. Vou mantê-lo aqui, porque se eu posso mantê-lo aqui, você não vai
acordar no andar de cima [terra]. Você pertence a mim. Você não vai
sair. Você sabe segredos demais da minha religião”, disse o diabo a ele.
Quando ele se sentiu agarrado por satanás, uma cruz surgiu em sua
mão, e ele pode se defender: “Eu coloquei a cruz sobre o diabo e ele
ficou inofensivo, como um bebê. O diabo não tem poderes ao pé da cruz”.
Ao acordar, Ramirez disse que sentiu liberdade: “Eu sabia que Jesus é
o Senhor. Eu dobrei meu joelho diante da cruz e Jesus entrou na minha
vida”.
Luta final
Nas noites seguintes, após se desfazer dos utensílios ritualísticos,
ele ainda precisou travar batalhas espirituais: “À noite, sentia uma
presença entrar na sala. E então, quando eu ia virar, eu realmente, por
vezes, via o que estava lá. Ou às vezes quando eu adormecia, sentia as
mãos de alguém agarrando a minha garganta e tentando me tirar da cama e
tentar rasgar a minha alma do meu corpo”, relembrou.
Esses ataques, segundo ele, muitas vezes saíram do plano espiritual e
se materializaram: “Às vezes eles me agarravam pelos pés e a cama
balançava, […] levitava a tal ponto que às vezes eu atingia o teto. Eu
não conseguia respirar, não podia gritar, não podia falar. Eu me sentia
como se estivesse sufocando; E eu gostaria de tentar chamar por Jesus, e
as palavras não saíam e, em seguida, no final, as palavras saíam:
‘Jesus, me ajude. Jesus, me ajude’”.
Ramirez começou a se perguntar por que Jesus não o libertava de uma
vez por todas, mas certo dia suas dúvidas se dissiparam e ele sentiu
como se Deus o dissesse “eu queria saber o quanto você me amou, o quanto
você confia em mim”.
“Nunca mais um demônio apareceu em minha casa”, disse. Atualmente,
John Ramirez é um evangelista, membro de uma igreja sediada em Nova
York, e escreveu o livro “Out of The Devil’s Caudron” (“Fora do
Caldeirão do diabo”, em tradução livre), contando seu testemunho.
“Eu tenho sido vitorioso em Cristo. Eu tenho paz. Eu não sou mais
vazio. Eu tenho satisfação. Eu tenho um propósito e eu tenho um destino
hoje. Tudo porque eu disse ‘sim’ para a cruz. Agora eu sou um
evangelista para o Reino de luz, não mais um servo das trevas”, disse
ele. “Exponho o lado negro cada vez que o Senhor me dá uma chance, para
que vocês não tenham mais que morrer em seus pecados. Vocês não têm mais
que derramar seu sangue, como na santeria. Jesus derramou o sangue para
você. Esse é o sangue que conta: o que foi derramado na cruz”,
finalizou
O professor Marcos Eberlin, cientista cristão, afirmou que a Criação é
uma prova de que Deus existe, planejou e pôs em prática a vida e fez
tudo isso de forma inteligente.
Eberlin, que leciona no Instituto de Química da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), participou do Seminário Ciência e Fé, realizado
no último sábado, 25 de junho, em Fortaleza (CE), na companhia do
professor Glauco Magalhães, da Universidade Federal de Fortaleza (UFC).
Para Eberlin, “o fundamento primeiro, o grande alicerce da ciência é
exatamente o tema central da bíblia:
Deus”, o que coloca a matéria como
uma grande amiga e validadora dos relatos da Bíblia Sagrada.
“Foi o pressuposto de que há um Deus, um único Deus, que governava
seu Universo com leis imutáveis, e coerentes e consistentes, mais ainda,
que havíamos sido feitos à sua imagem e semelhança, e assim teríamos
uma mente confiável para entender o como Ele fez e mantinha em pleno
funcionamento sua criação, que impeliu os homens a fazerem a ciência que
praticamos hoje”, disse, em entrevista ao portal Guia-me. Os pais da ciência foram homens que enxergavam a clara evidência de
um criador, e na busca para desvendar os mistérios da criação, deram
início às pesquisas que hoje formam o conhecimento que a humanidade
acumula.
“Os grandes pais da ciência como Boyle, Pascal, e Newton, eram em sua
imensa maioria homens que ao observarem o universo e a vida, à luz da
ciência, enxergavam em seus dados evidências claras de um criador. Mas o
iluminismo, e mais Darwin, Freud, Max, Sagan, e seus discípulos,
desviaram a ciência de seu bom caminho, e levaram muitos cientistas à
falsa crença – uma fé naturalista – de que só havia matéria, energia e
espaço nesse universo”, afirmou.
No entanto, a própria evolução das pesquisas e a ampliação dos campos
do saber proporcionaram uma volta aos princípios basilares da ciência,
segundo Eberlin, que citou a química e a bioquímica como exemplos.
“[O exame do] universo e da vida ao nível atômico e molecular tem nos
revelado assinaturas indesculpáveis de uma ação inteligentíssima na
construção, através de átomos e moléculas, de tudo que vemos ao nosso
redor. Desde o núcleo dos átomos, passando pelas estrelas, galáxias e
cometas, até o planeta terra, a água, as moléculas da Vida, e suas
máquinas nano moleculares, e ao software de extrema sofisticação e
eficiência que tudo governa, o DNA, vemos evidências científicas que não
deixam dúvidas de que há um Deus, um único, e que este Deus é do
jeitinho que a Bíblia o descreve: eterno, imaterial, detentor de toda a
informação, todo-poderoso e incrivelmente sábio e inteligente”,
comentou.
Para o professor, existe um grande desafio para reaproximar a Igreja e
a ciência, mostrando que a segunda é “amiga” da primeira: “Um casamento
perfeito, e que os dados científicos, contrários aos boatos, são de
fato de longe favoráveis aos pressupostos de nossa fé, e à descrição
literal desse universo como o faz a Palavra”, disse.
Outro grande desafio é o de não se submeter às teorias naturalistas
de que “os homens criaram [a religião] na esperança de explicar tudo só
com matéria, energia e espaço”.
“[É importante] não sucumbir à tentação do Big Bang e da evolução
química e bioquímica, para assim ‘ficar de boa’ com a ciência
naturalista, forçando o nosso Deus a ‘colaborar’ com elas fazendo
obrigatoriamente os seus milagres, como o fazem hoje os evolucionistas
teístas ou os que defendem um criacionismo progressivo”, acrescentou o
professor.
Ao final da entrevista, Eberlin falou sobre a Teoria do Design
Inteligente, que é um campo do saber que estabelece “critérios
científicos para esta escolha”, e que “um designer inteligente projetou
tudo, desde o início, e deu a partida”.
“Temos então a complexidade irredutível, a informação abstrata e a
antevidência como parâmetros de decisão entre forças naturais ou ação
inteligente como causas dos efeitos da vida e universo. E quando
avaliamos o nível de complexidade irredutível das maquinarias que operam
na vida, sincronizadamente, e quando vemos tantas soluções de problemas
mortais à vida que foram resolvidos de antemão para que a vida pudesse
dar a partida e funcionar, e quando além de tudo isso, vemos o exagero
de arte e beleza, como o sorriso humano – pura decoração – não nos resta
saída senão concluirmos que o coeficiente de inteligência (QI) do
Universo e da Vida são altíssimos, quase infinitos. E esse QI atesta a
ação inteligente como de longe a melhor opção da causa primeira de
estarmos aqui”, terminou.