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quinta-feira, 22 de junho de 2017

O show do eu



Resultado de imagem para narcisismo      Que sejamos cristãos, de fato, aptos a olhar para os outros e não apenas para os nossos próprios umbigos

Este final de semana, fui a um show do cantor cristão João Alexandre, e ouvindo seus clássicos antigos, e outras de grupos como Vencedores por Cristo e Grupo Logos que ele tocou, refletia como a temática da música cristã mudou radicalmente nos últimos tempos.
Passamos a importar as fórmulas de sucesso da chamada CCM (Contemporary Christian Music), que é produzida nos EUA, Austrália e outros lugares. Pensando nas mensagens das músicas gospel atuais é impressionante como elas, até falam de Jesus, de Deus, mas quase sempre a partir de uma perspectiva marcadamente centrada no meu próprio “EU”.
É a MINHA emoção, o MEU milagre, o MEU querer, a MINHA benção, a MINHA casa, o MEU toque, o MEU abraço, etc. E fiquei refletindo se isso não é mais um reflexo do individualismo da nossa sociedade de consumo que tem invadido nossas igrejas, onde o “nós” (aqui entendido não só como um mero ajuntamento de pessoas, mas, um “nós” que se faz irmãos), foi substituído pelo “eu”.
Neste sentido, a minha reflexão se originou de uma inquietação interior minha, e que creio que de muitas irmãos, de estarmos hoje, nesta sociedade de consumo, vivendo apenas para nós mesmos, vemos o sofrimento alheio e até falamos “oh, coitado”, mas aquilo não nos atinge mais, sendo que o Evangelho é uma proposta de vida bem diferente, de entrega, de se importar com o outro.
Interessante foi recordar e lembrar que nos momentos da minha vida que eu mais pensei no outro, me doei, foram os momentos que eu me senti mais cheio da presença de Deus, com paz interior, sendo o contrário também verdade. E creio que isso tem a ver com a questão do coração altivo. Quem se doa, quem pensa no outro, sente empatia, dá pouco espaço para que mágoas, ressentimentos e dores tomem lugar e façam morada.
Já, se pensamos coletivamente, no âmbito das igrejas, creio que poderíamos estar fazendo uma diferença brutal em nosso país, no sentido de trazer mais justiça social, até porque temos um privilégio que nos permite investir muito em trabalhos sociais, que é a imunidade tributária.
Para ter uma ideia do que estou falando, só em 2011, foram arrecadados 20 bilhões de reais em nossas igrejas, e a assistência social tem sido ínfima. Parece que estamos mais preocupados em nossas bênçãos, nossos milagres, do que com o outro.
Aí, alguns podem se perguntar: Mas, isso que você está falando não é papo de “esquerdista”, de gente da missão integral, de pastores “vermelhos”? E eu responderia, NÃO. E falo isso, quando leio passagens como a do Bom Samaritano (Lc 10:30-37) e tantas outras passagens bíblicas que nos falam do cuidado que devemos ter com os pobres, viúvas, órfãos, etc.
O Reino de Deus e sua justiça, diferentemente do que alguns pensam, não se traduzirá apenas como uma realidade vindoura, mas, algo que começa no aqui e agora, como fizeram os cristãos primitivos enfrentando todas as agruras em união contra um inimigo bem maior e perigoso à época: o Império Romano.
Concluo, pedindo a Deus que essa chama não se apague. Que sejamos cristãos, de fato, aptos a olhar para os outros e não apenas para os nossos próprios umbigos, até porque sinceramente a sociedade já está de saco cheio de ouvir pessoas que falam de Jesus, mas, não espelham nada dos ensinamento dEle. Que assim seja !

Leandro Bueno

Procurador da Fazenda/Professor. Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil

Igreja centro-africana media acordo de paz


A assinatura do documento visa o fim dos conflitos entre milícias
No dia 19 de junho, o governo da República Centro-Africana assinou um acordo com 13 dos 14 grupos armados do país. O objetivo é acabar com os conflitos étnicos e religiosos que já tiraram a vida de milhares de pessoas. O acordo, que foi mediado por um grupo cristão e assinado em terras estrangeiras, solicita o fim imediato das hostilidades e reconhece os resultados das eleições presidenciais do ano passado.
O país foi tomado pela violência a partir de 2013, quando rebeldes do grupo extremista Seleka, formado principalmente por muçulmanos, ganharam poder. Isso provocou represálias das milícias anti-Balaka, cujos ativistas são principalmente animistas. Em apenas duas semanas, em maio deste ano, a luta entre milícias tirou a vida de cerca de 300 pessoas e deslocou outros 100 mil. Cerca de 2,2 milhões de pessoas, por volta da metade da população, precisa de ajuda humanitária, de acordo com as Nações Unidas.
Assinando o acordo de paz, as partes se comprometeram a "restaurar a autoridade do estado em todo o território nacional", em troca de representação nos processos políticos do país. "O governo compromete-se a garantir que os grupos estejam representados em todos os níveis", diz o acordo que também reconheceu os grupos armados "como parte dos esforços de reconstrução" destinados a estabilizar o país.
Parfait Onanga-Anyanga, chefe da missão da ONU na República Centro-Africana (chamada de MINUSCA), recebe com esperança esse importante passo para a paz. "A prioridade é o fim imediato das hostilidades para acabar com o sofrimento da população", disse ele em uma rede social.
Porém, a desconfiança permanece. No passado, outros acordos assinados não trouxeram paz duradoura no país, incluindo o Acordo de Paz de Brazzaville de julho de 2014, e o Fórum Nacional de Bangui de maio de 2016. "Eles assinaram esse novo documento no contexto da imensa violência no leste do país", disse Lewis Mudge, pesquisador africano da Human Rights Watch. "Para mim, é um primeiro passo", complementa. Interceda pela igreja centro-africana.

por Portas Abertas

Americano preso morre na Coreia do Norte



Acusado de roubar um cartaz, o cristão de 22 dois anos foi sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados
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A família de Otto Warmbier, cristão de 22 anos, confirmou seu falecimento no dia 19 de junho, apenas uma semana depois de ser libertado – em coma – após 15 meses de prisão na Coreia do Norte. Leia a matéria sobre a sentença aqui. Em declaração, a família disse que ele "completou a jornada para casa". Quando voltou para os Estados Unidos sob vigilância médica, ele não conseguia falar, ver ou reagir a comandos verbais. "A tortura e os maus-tratos recebidos pelas autoridades norte-coreanas não deram chance a ele", disseram os familiares.
Na semana passada, o pai de Otto disse que "não há desculpas para uma nação civilizada ter mantido em segredo a condição dele e ter negado cuidados médicos". Além disso, declarou que ele e sua esposa, Cindy, ficaram 15 meses sem receber notícias do filho. O pai disse que não acredita na explicação do governo da Coreia do Norte para a morte de Otto. Segundo foi relatado, ele teria contraído botulismo e sido tratado com medicamentos para dormir.
Antes da morte, foi confirmado pelos médicos americanos que o jovem tinha sérios danos cerebrais. Mesmo não havendo sinais de abuso em seu corpo, os médicos não concordaram com a explicação para a morte do rapaz. "Os Estados Unidos mais uma vez condenam a brutalidade do regime norte coreano, e lamentam sua última vítima", declarou o presidente Donald Trump, que mandou condolências juntamente com a esposa.
A Coreia do Norte ocupa a 1ª posição na atual Lista Mundial da Perseguição e é o país mais fechado para o cristianismo pelo 15º ano consecutivo. Otto estava preso desde janeiro de 2016, condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Ele foi acusado de roubar um cartaz de propaganda do hotel onde estava hospedado em Pyongyang. Ore por consolo para a família de Otto e por todos que o amavam. Interceda também pelos cristãos que continuam a viver a fé de forma secreta no país.

por Portas Abertas

Honrar e interceder pela polícia é um dever de todo cristão



Resultado de imagem para pela polícia é um dever de todo cristão   Dar a própria vida em favor de outro. Arriscar-se por quem sequer se conhece!


Vivemos uma inversão de valores tão excruciante que a imprensa e os círculos intelectuais brasileiros instigam e fomentam a população contra a polícia.
É claro que por trás deste comportamento nojento há um forte componente ideológico, encasquetado nas universidades e transportado às mais diferentes instâncias da vida comum.
Os policiais são muitas vezes marginalizados e tratados como causa da violência que se esmeram e, não raro, dão a vida para combater.
Perceber traços desta inversão em cristãos mostra o quanto as ideologias mais espúrias, advindas do esquerdismo rastaquera, seduzem incautos.
De tantas profissões louváveis, a qual se podem citar os médicos, enfermeiros, professores e etc., os policiais se destacam por colocar suas próprias vidas em risco em favor de pessoas que sequer conhecem.
Quando uma pessoa é feita de refém ou é colocada à mercê de criminosos e o policial é chamado para intervir, sabe que enfrentará risco de morte para proteger alguém que ele nunca viu antes, que pode ser inclusive um de seus tantos críticos. Mas na hora da ação, nada disso é aventado.
Eles se colocam no front para enfrentar aqueles que optaram quebrar o pacto de vida social praticando crimes, mesmo sabendo que a sociedade que ela protege muitas vezes se volta contra ela a seguir.
É papel de todo cristão orar pelos policiais que deixam suas famílias em casa diariamente para proteger as nossas. Interceder para que no momento do confronto, subsistam aqueles que prezam pela lei e pela convivência dentro dos princípios ordeiros consagrados pela vida em sociedade.
Assim como os policiais, os bombeiros também arriscam suas próprias vidas para salvar a de desconhecidos. A diferença é que o heroísmo dos bombeiros é tradicionalmente reconhecido, enquanto os policiais brasileiros, subvalorizados, subequipados e sub-remunerados, recebem petardos de todos os lados, mas mesmo com toda uma conjuntura que os avilta, permanecem colocando suas próprias vidas em risco para salvar as nossas.
Que o Senhor os abençoe, guarde e proteja! Cristo, que deu sua vida em nosso favor, com certeza os honrará e galardoará por tão bela vocação!
Dar a própria vida em favor de outro. Arriscar-se por quem sequer se conhece!
Há profissão mais nobre?

Renan Alves da Cruz

Renan Alves da Cruz é historiador, professor de Escola Bíblica Dominical e colunista de política e cultura do portal Voltemos à Direita.

“Mataram meu pai só por que ele disse que era cristão”



Resultado de imagem para “Mataram meu pai só por que ele disse que era cristão”   Testemunho de menino egípcio emociona

O egípcio Mina Habib, de apenas 10 anos, raramente sai de casa nestes dias. Ele ainda está se recuperando após ter visto seu pai Adel ser assassinado por jihadistas do Estado Islâmico, em Minya. Em meados de maio, 29 cristãos coptas estavam indo para uma reunião de oração em um mosteiro quando foram atacados pelos extremistas muçulmanos.
Em entrevista à agencia Reuters, Habib contou que estava no ônibus que foi atacado e que seu pai foi obrigado a descer, junto com vários outros. Os homens mascarados perguntaram se eles queriam negar a Jesus e se converter ao Islã. Diante da negativa, começaram a executar um a um com tiros na cabeça.
“Nós vimos pessoas sendo mortas, simplesmente jogadas ao chão”, relata o menino, que hoje recebe apoio psicológico de uma igreja copta local. Seu irmão mais velho, Marco, conseguiu escapar com vida e visita regularmente o monastério para ler a Bíblia como forma de terapia.
“Eles pediram que meu pai se identificasse. Depois, mandaram que ele recitasse a profissão de fé muçulmana. Ele se recusou, dizendo que era cristão. Eles atiraram nele e em todos os outros que estavam no veículo”, relata Habib sobre os últimos minutos de vida de Adel.
Ainda segundo o jovem, eram 15 homens armados e mascarados, que mataram várias crianças, sempre perguntando antes da execução se elas eram cristãs. Acrescentou que toda vez que os jihadistas atiravam em alguém, gritavam “Allah é grande” e comemoravam.
Hanaa Youssef, a mãe de Mina e Marco, conta que tem orgulho de seus filhos, mas diz que ela e os demais coptas da região sentem-se indefesos diante de tanta violência. Ressalta que o governo egípcio não tem tomado providencias para protegê-los e por isso temem novos ataques. “Meu marido visitava regularmente o monastério há mais de 25 anos e esse tipo de coisa nunca tinha acontecido por aqui”, relata.
O Estado Islâmico vem promovendo uma guerra contra os coptas egípcios, que são cerca de 10% da população.
Desde o final do ano passado, promoveram numerosos atentados nos últimos meses, tanto contra grupos quanto contra indivíduos, tendo deixado claro em vídeo divulgado na internet que seu objetivo é exterminar o cristianismo do país.
por Jarbas Aragão

Cristãos egípcios enfrentam extremismo e intolerância




Comunidade cristã copta é atacada no sul de Cairo

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A liberdade de crença, assim como sua expressão diária, é um direito garantido pela Constituição do Egito, país que ocupa a 21º posição na atual Lista Mundial da Perseguição. Porém, cristãos egípcios que decidem viver sua fé em Cristo enfrentam grande batalha. É quase impossível conseguir autorização para a construção de igrejas.
No dia 16 de junho, uma comunidade cristã copta de Saft el-Khirsa, a 180km ao sul de Cairo, viveu a perseguição de perto. Ao acordarem na última sexta-feira, descobriram que o centro comunitário que mantinham havia sido destruído pela polícia. Todos os móveis, tapetes e demais bens da comunidade estavam jogados no meio da rua. Esse prédio havia sido doado a eles após ataques a suas casas em julho de 2016.
Não foi dada uma explicação oficial para o ataque, mas uma fonte local alegou que foi causada pela visita de Anba Stephanos, líder cristão da cidade de Biba. Ele chegou no dia anterior (15) para confortar uma família que perdeu um filho no ataque de ônibus em Minia (leia matéria aqui). Nessa ocasião, ele também visitou o centro comunitário.
Os residentes muçulmanos interpretaram sua visita como um sinal de que uma igreja seria construída na aldeia e alertaram a polícia. O incidente mostra como os cristãos do Egito não estão apenas enfrentando o desafio dos militantes do Estado Islâmico. Eles também enfrentam o desafio diário de viver em um país onde seu direito constitucional à liberdade de crença e expressão é desafiado por seus vizinhos.
por Portas Abertas

Boato: Brasil não vai receber navios com refugiados muçulmanos



Resultado de imagem para Boato: Brasil não vai receber navios com refugiados muçulmanos   Informação falsa ainda dizia que uma nova cidade seria construída

Um boato está correndo as mídias sociais e as correntes de WhatsApp, que consiste em afirmar que a partir de julho navios estariam vindo do continente europeu com quase 2 milhões de refugiados em direção ao Brasil e que, no destino, construiriam uma cidade próxima à Região Metropolitana de Goiânia, em Goiás.
Mas, de acordo com notas do Ministério de Relações Exteriores, a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e o Governo do Estado de Goiás, a informação circulada é falsa e não possui fundamento.
A falsa notícia é compartilhada principalmente por opositores e grupos contrários à Lei de Migração, que é responsável por determinar diretrizes para a entrada e saída de estrangeiros no Brasil.
O governo de Goiás, por sua vez, emitiu uma nota. “Acerca da fantasiosa construção de cidade para ‘abrigar muçulmanos’, o governo de Goiás vem observar que, como é público e notório, existe um movimento emigratório, em diversas partes do mundo, com reflexos ao redor do planeta”.
“O Brasil acolhe esses cidadãos, segundo critérios definidos pelo Ministério da Justiça. Uma vez autorizados a entrar, esses cidadãos definem livremente onde se instalar. Da mesma forma, o governo de Goiás acolhe esses cidadãos, procurando proporcionar-lhes condições de vida e trabalho dignas”.
“Entretanto, é complemente falsa e fantasiosa a informação de que está em construção no estado, em Anápolis ou em qualquer outra localidade uma cidade para acolher ‘emigrantes muçulmanos’. O governo de Goiás lamenta a propagação deste boato, porque respeita e reconhece todos os povos e credos religiosos e condena veementemente a xenofobia, a discriminação e o preconceito”.
“De qualquer forma, o critério de acolhimento não é a orientação religiosa, mas a nacionalidade. Diante disso, o governo de Goiás reitera que é completamente falsa a informação de construção de bairro, colônia ou cidade destinada a abrigar refugiados”, concluem. Com informações G1
por Tiago Abreu