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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Vaticano se posiciona sobre ideologia de gênero nas escolas: “Homem e mulher os criou”



Igreja propõe um esclarecimento antropológico para reconhecer que homens e mulheres são diferentes

Papa Francisco
Papa Francisco durante Audiência Geral. (Foto: Reprodução / Youtube)

No documento publicado pela Congregação para a Educação Católica, o Vaticano se pronunciou a respeito do ensino da ideologia de gênero nas escolas. O texto ganhou o título de “Homem e mulher os criou. Para uma via de diálogo sobre a questão ‘gender’ na educação”.

Nele, o Vaticano declara que estamos diante de uma emergência educativa sobre os temas de afetividade e sexualidade e mostra o posicionamento da Igreja Católica a respeito dessa ideologia que quer dizer que as diferenças biológicas e sociais entre homens e mulheres não existem.
“A desorientação antropológica que caracteriza difusamente o clima cultural de nosso tempo, certamente contribuiu para desestruturar a família, com a tendência de cancelar as diferenças entre o homem e a mulher, consideradas como simples efeitos de um condicionamento histórico-cultural”, diz trecho divulgado pelo ACI Digital.
O texto ainda dá um resumo sobre a ideologia de gênero e diz que ela “apresenta uma sociedade sem diferenças de sexo e esvazia o fundamento antropológico da família”. O Vaticano se mostra preocupado com os projetos educativos e as diretrizes legislativas que tentam impor essa ideologia.
Defendendo a condição particular da pessoa e condenando a discriminação por deficiência, origem, religião, tendências afetivas e etc, o documento entende que a ideologia é “um processo progressivo de desnaturalização ou distanciamento da natureza rumo a uma opção total para a decisão do sujeito emocional”.
“A antropologia cristã tem suas raízes na narração das origens tal como aparece no livro de Gênesis, onde está escrito que ‘Deus criou o homem à sua imagem […] homem e mulher os criou’. Nestas palavras, há o núcleo não só da criação, mas também da relação vivificante entre o homem e a mulher, que os coloca em íntima união com Deus”, diz trecho do documento.
por Redação Gospel Prime

Perseverança diante da dor


Sharda é uma senhora indiana que, mesmo diante da perseguição contra sua fé e seu filho, decidiu permanecer em Cristo

A Portas Abertas forneceu à Sharda quatro máquinas de costura, e isso refletiu positivamente em seu trabalho na comunidade
A Portas Abertas forneceu à Sharda quatro máquinas de costura, e isso refletiu positivamente em seu trabalho na comunidade
Na última semana, compartilhamos a história de Sharda*, uma senhora cristã indiana com uma linda história de superação em Deus. Mesmo diante da perseguição contra cristãos na Índia, Sharda iniciou um projeto em favor de mulheres e crianças em sua comunidade. Conheça agora, como está a situação atual de Sharda, e una-se a nós em oração por sua vida.
Segundo seu relato, tudo ia bem na rotina dentro da casa do seu esposo e em seu serviço à comunidade. “Nossa felicidade chegou ao fim quando meu filho foi parado e espancado por um grupo de homens desconhecidos. Um deles atirou no estômago dele”, revelou Sharda.
Mais tarde, foi descoberto que os homens que atacaram o filho de Sharda eram de um grupo extremista hindu local, que estavam com inveja das realizações da cristã e com raiva de que Jesus estivesse sendo anunciado na comunidade. “Meu filho foi levado às pressas para o hospital. Por um milagre ele sobreviveu, mas nós tivemos que enviá-lo para outra cidade por uma questão de segurança”, destacou Sharda.
Já se passaram meses desde que esse incidente aconteceu, no entanto, o medo ainda está rondando a vida da cristã. Após este incidente, a Portas Abertas contatou a irmã, a visitou e ofereceu apoio em oração. “Desde que a Portas Abertas soube que eu faço serviços de alfaiataria, ela me forneceu quatro máquinas de costura. Eu pude começar um negócio que trouxe renda a mim e às mulheres que contratei em minha comunidade”, comemorou a cristã.
Sharda ainda destaca com alegria o fruto da persistência em seu trabalho: “Estas são as senhoras que estavam sendo oprimidas e exploradas em nossa comunidade. Devido à qualidade de nosso trabalho, conseguimos alguns bons negócios e o governo local reconheceu que eu tenho feito um trabalho de desenvolvimento na comunidade. Ele nos forneceu um acordo temporário de projeto de geração de renda. Além disso, também continuo administrando os cultos da igreja, onde mais de 40 famílias vêm todos os domingos”.
“Deus tem sido bom para nós. Continuo morando no mesmo lugar, embora as pessoas que tentaram matar meu filho não tenham sido punidas porque têm apoio do governo. Por favor, orem por mim e minha família, e pelo ministério que está acontecendo através do meu trabalho na comunidade", finaliza a cristã pedindo apoio por meio das nossas orações. Você pode se juntar a nós em oração pela vida dela?

*Nome alterado por segurança.
por Portas Abertas

Chineses memorizam a Bíblia com medo do governo: “Não podem tirar o que está no coração”


Pastor de Honolulu comparou os cristãos chineses com os norte-americanos


Cristãos chineses com Bíblias. (Foto: Bible Society)

O pastor Wayne Cordeiro, da New Hope Christian Fellowship de Honolulu, Havaí, contou aos seus fiéis um pouco do que ele viu em uma viagem à China, onde conheceu homens e mulheres cristãos que vivem sob a ameaça do governo comunista que lidera o país.

O pastor conseguiu treinar 22 cristãos de Hunan para serem líderes naquele país, a reunião aconteceu em um quarto de hotel pequeno e sem sofá suficiente para que eles se sentassem.
Cordeiro estava preocupado com o que poderia acontecer com ele, caso fosse pego pelas autoridades chinesas ministrando para cristãos. “Bem, você será deportado em 24 horas e nós vamos para a prisão por três anos”, disseram os cristãos chineses.
Para essa reunião, o pastor levou 15 Bíblias, então algumas pessoas ficaram sem. Uma das mulheres presentes entregou seu exemplar para quem não tinha e o pastor Cordeiro então percebeu que ela tinha o capítulo de II Pedro decorado.
Ao questioná-la, o pastor entendeu que aquela mulher já foi presa e lá dentro da prisão ela pode decorar a Bíblia através de pequenos papéis que eram escritos e escondidos pelos cristãos presos.
“Nós memorizamos isso o mais rápido possível, porque mesmo que eles possam levar o papel embora, eles não podem pegar o que está escondido em seu coração”, declarou a mulher, segundo informações do Faithware.
Ao voltar para o seu país o pastor fez uma comparação entre os cristãos chineses e os cristãos americanos. Ele entende que, enquanto os chineses ficam 13 horas em um trem para participar de um treinamento, os americanos não ficam nem mesmo uma hora dirigindo para ir à igreja.
Ele também fala sobre o conforto, tem pessoas que criticam a estrutura da igreja, enquanto aqueles cristãos chineses ficaram três dias assistindo a um curso sentados no chão.
“No meu país, temos uma média de 2 bíblias por família, não lemos nenhuma delas. Você dificilmente tem bíblias e as memoriza em pedaços de papel”, declarou o pastor.
por Redação Gospel Prime

Como a igreja do Iraque sobreviveu à ocupação do Estado Islâmico


Depois de 5 anos, muitos cristãos continuam deslocados, pois algumas áreas ainda não são seguras. Mesmo assim há reconstrução no país

Raeid, cristão do Iraque: “Pela fé, eu vejo um futuro brilhante para a igreja do Iraque”
Raeid, cristão do Iraque: “Pela fé, eu vejo um futuro brilhante para a igreja do Iraque”
O dia 10 de junho marca o aniversário de uma das mais horríveis semanas na vida dos cristãos do Iraque. Nesta data, em 2014, a cidade de Mosul foi tomada pelo autoproclamado Estado Islâmico (EI). Uma semana depois, um ultimato foi lançado pelo grupo extremista islâmico: “converta-se, pague ou morra”. Mais do que nunca antes, essa semana mostrou o quão perigoso é ser cristão no Iraque, mas também quão resiliente e generosa é a igreja.
Raeid, um professor na Universidade de Mosul na época, nos conta como seus vizinhos muçulmanos celebravam a ocupação do EI: “Eles me falaram para não me preocupar e até mesmo os combatentes do EI asseguravam que não feririam civis como nós”. Mesmo assim, Raeid decidiu enviar sua esposa e três filhos para a casa da irmã, em Erbil.
Uma semana depois, ele percebeu como sua decisão foi sábia: “No dia 17 de junho, quando o ultimato contra os cristãos foi emitido, alguém bateu na minha porta às 6h da manhã. Quando abri, vi uma picape cheia de militantes do EI. Eles me perguntaram: ‘você é cristão?’ e eu disse que sim. Eles vasculharam toda minha casa e roubaram meu carro novinho.”
Raeid foi ao tribunal do EI várias vezes, mas eles disseram que a única forma de ter o carro de volta era se convertendo ao islã. “Se não, eu deveria sair da cidade e todas as minhas posses seriam deles. Eu me recusei”, conta o cristão. Ele, então, fugiu para Duhok, onde teve um ataque do coração um mês depois devido ao estresse. Alguns meses depois, ele se uniu à sua família em Erbil.
“A mão que segurou as asas quebradas”
Raeid e sua família se tornaram deslocados internos. Diante da situação, as igrejas começaram a trabalhar juntas, o que aumentou a unidade entre elas, testemunha Shlama*, o diretor da organização que é parceira local da Portas Abertas no Iraque. Os cristãos iraquianos que se dispuseram a ajudar outros foram, por sua vez, ajudados pela igreja global. Shlama conta que um líder cristão descreveu a situação da seguinte maneira: “A igreja global foi a mão que segurou as asas quebradas. Sem o suporte dela, nós não seríamos capazes de voar, de ficar tão fortes como estamos hoje.”
Sim, a igreja é forte. Apesar dos contratempos, os cristãos estão reconstruindo suas casas, escolas e igrejas. Um dos líderes cristãos locais, Danyal, diz: “Agradecemos a Deus, pois é ele que faz possível reconstruirmos nossas comunidades”. Para Raeid e família, o retorno ainda está distante, pois Mosul ainda é muito perigosa para voltar.
No entanto, ele agradece a Deus porque manteve seus dois bens mais importantes: sua fé e sua família. “A visão é nublada, mas ter fé significa que nós cremos no que não podemos ver. Então, pela fé, eu vejo um futuro brilhante para a igreja do Iraque”, conclui o cristão que continua vivendo em Erbil com a família. Ele também deixa uma palavra de gratidão: “Agradeço a todos que ficaram do nosso lado em nossa necessidade. Seu apoio salvou minha família e salvou o cristianismo de ser aniquilado no Iraque”.
Participe da reconstrução do IraqueNossos irmãos iraquianos continuam contando com a igreja brasileira para ser a “mão que segura suas asas quebradas”. Você tem a oportunidade de contribuir para a reconstrução do Iraque, ajudando cristãos a voltarem e permanecerem em suas cidades e vilarejos.
*Nome alterado por segurança.
por Portas Abertas