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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Os Fariseus contemporâneos
Os Fariseus contemporâneos
Demorei a usar a mídia social. Talvez, por ter um temperamento mais reservado, eu resistia à ideia de publicar textos e fotos na internet (abri uma conta no Instagram há poucos meses). Por outro lado, por ter uma personalidade mais extrovertida, a minha esposa aderiu à mídia social rapidamente. Vez por outra, eu leio os textos publicados pela minha esposa bem como os comentários que as pessoas fazem. Essa leitura me fez descobri um novo grupo de pessoas: os “haters”. Eles são a personalização contemporânea dos fariseus que viveram nos tempos de Jesus.
Os fariseus eram pessoas religiosas que ansiavam por algo novo da parte de Deus. Diferentemente dos saduceus (outro grupo religioso dos tempos de Jesus), os fariseus acreditavam na ação dinâmica de Deus no mundo. Eles criam em anjos, em manifestações sobrenaturais e na ressurreição dos mortos. Eles viviam na esperança e ansiavam por um tempo novo. Por isso, quando eles ouviram falar de Jesus, começaram a segui-lo.
Contudo, em vez de se aproximarem de Jesus para se maravilharem e glorificarem a Deus por aquilo que estava acontecendo, os fariseus se aproximavam de Jesus para fazerem suas críticas. Eles ouviam os ensinamentos de Jesus, viam aquilo que Deus fazia por meio dEle e criticavam! Eles sempre tinham alguma consideração negativa para fazer.
Se Jesus expulsava um espírito maligno de uma pessoa, lá estavam os fariseus, seguindo Jesus. Mas em vez de glorificarem a Deus pela salvação de uma pessoa, eles criticavam, dizendo que Jesus estava endemoninhado. Se Jesus curava um homem na sinagoga no sábado, lá estavam os fariseus, seguindo Jesus.
Mas em vez de glorificarem a Deus pela cura de uma pessoa, eles criticavam, dizendo que Jesus não poderia fazer aquilo na sinagoga no sábado. Se Jesus se alegrava com os seus discípulos em uma festa, lá estavam os fariseus, seguindo Jesus. Mas em vez de se alegrarem com os que se alegravam, eles criticavam, dizendo que Jesus era um comilão e um beberrão.
Os fariseus buscavam seguir Jesus em todos os lugares. Eles sempre estavam por perto para acompanhar o que Jesus comia, fazia e ensinava. Eles ansiavam por algo novo em suas vidas e no mundo à sua volta.
Entretanto, apesar de seguirem Jesus, eles não eram amigos. Apesar de verem Deus fazendo coisas novas, eles não se alegravam. Por quê? Porque, como os “haters” do nosso mundo contemporâneo, eles não conseguiam aceitar que Deus poderia fazer algo novo sem contar com eles.
:: Gustavo Bessa
Relatórios mostram que o cristianismo está desaparecendo de algumas regiões
"A situação parece ser obscura, mas a igreja está destinada a brilhar"
O
cristianismo está praticamente desaparecendo em algumas regiões do
Oriente Médio e de acordo com as informações do relatório da Associação
Internacional de Ajuda à Igreja Perseguida, poderá desaparecer do
Iraque, dentro de 5 anos, caso não ocorra uma intervenção significativa.
Outro relatório com o tema "Perseguidos e
Esquecidos", do Reino Unido, diz que os cristãos estão migrando de
algumas áreas do Oriente Médio e da África, onde eram numerosos até
pouco tempo atrás. O principal motivo é a ameaça crescente de grupos
muçulmanos militantes, que se empenham em dizimar a religião. Já em
Israel e Jordânia, o número de cristãos continua crescente. "Na África, a
ascensão de radicais do islã, na Nigéria, Sudão, Quênia e Tanzânia,
está claramente destinada a intimidar os cristãos, desestabilizando a
sua presença", diz um relatório.
"Grupos islâmicos apareceram do nada e exercem
autoridade potente, com uma crueldade muito maior do que o das
organizações radicais das quais eles surgiram, e esse é o motivo do
êxodo em massa", diz uma Instituição de caridade do Reino Unido.
Mas mesmo em sofrimento, a igreja continua
crescendo até em abrigos subterrâneos, onde os cristãos se encontram
para louvar a Deus e também para renovarem suas forças. Em um dos
relatórios, consta uma nota otimista que diz que "apesar de algumas
partes da África e do Oriente Médio estarem se esvaziado do
cristianismo, o número de seus seguidores está crescendo em todo o
mundo. A situação parece ser obscura, mas a igreja está destinada a
brilhar, mais e mais".
Portas Abertas
Pesar do Papa por terremoto na fronteira do Paquistão: 370 mortos
O Papa Francisco expressou seu pesar pelo dramático terremoto de 7,5 graus da escala Richter que esta segunda-feira atingiu o Afeganistão e o Paquistão deixando até o momento um pesado balanço de 370 mortos e mais de 2 mil feridos.
Vilarejos inteiros foram destruídos e há muitas dificuldades para as operações de socorro chegarem às impérvias zonas montanhosas atingidas pelo sismo.Num telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, endereçado ao núncio apostólico no Paquistão, Ghaleb Moussa Abdalla Bader, o Santo Padre expressa a sua solidariedade a todos aqueles que foram atingidos pelo abalo sísmico, oferecendo suas orações pelas vítimas, bem como pelos feridos e os desaparecidos.
O Pontífice evoca a Bênção divina para todos aqueles que perderam seus entes queridos, bem como para as autoridades civis e os agentes empenhados nas operações de socorro.
A província de Khyber Pakhtunkhwa é a área mais afetada. Sessenta intermináveis segundos de puro terror. As pessoas pensavam que a terra iria se abrir sob seus pés, disseram fontes locais. Isso já havia acontecido em 2005; naquela ocasião morreram quase 80 mil pessoas.
Um terremoto de 7,5 atravessou toda a Ásia Central de Cabul à Índia. Mas o epicentro foi ao norte da capital afegã, na fronteira com o Paquistão. Pelo menos 300 vítimas no Paquistão, 70 no Afeganistão, mas as autoridades temem que o balanço esteja destinado a subir. Doze estudantes morreram esmagados enquanto escapavam da escola.
Tratou-se de um minuto durante o qual o subcontinente se moveu em toda a sua potência, e o que resta são ruínas.
Imediatas as ajudas oferecidas pelo restante do mundo. A área atingida é montanhosa e de difícil acesso; faz muito frio e o movimento telúrico pode causar deslizamentos do terreno. Luta-se e se escava para encontrar sobreviventes em uma das áreas mais pobres e menos servidas do país.
Alguns dos feridos já chegaram a Cabul; os hospitais já estão superlotados. Milhares de pessoas correm o risco de passar dias antes de ter acesso às ajudas. Para aqueles que sobreviveram à tragédia está apenas começando. (SP-RL)
Fonte: News.va
Pastor de igreja que sofreu atentado perdoa criminoso: “Estou orando por quem fez isto”
O pastor que lidera a Igreja Batista Missionária New Life, que na última
semana entrou para a lista de denominações evangélicas que têm sido
alvo de ataques criminosos, disse que perdoa o incendiário que destruiu o
templo onde ele e os fiéis se reuniam para celebrar.
A onda de ataques às igrejas evangélicas de comunidades negras dos Estados Unidos começou logo após o massacre perpetrado pelo racista Dylann Roof em na Igreja Metodista Episcopal Emanuel, de Charleston, Carolina do Sul.
Desde esse episódio, uma onda de atentados atingiu pelo menos seis igrejas em diferentes regiões dos Estados Unidos. O site liberal Huffington Post destacou que a postura de perdão adotada pelo pastor Burton tem sido uma situação corriqueira entre os fiéis que são atacados: “O perdão também foi a resposta de muitos membros das famílias e amigos dos nove adoradores mortos durante aquele estudo bíblico em Charleston”, informou o portal.
A restauração do templo nesse caso vai custar mais de US$ 20 mil, mas a congregação, de pequeno porte, não possui esse valor em caixa: “A justiça e o perdão estão intrinsecamente ligados […] A vida é curta demais para guardar sentimentos ruins em relação aos outros”, afirmou o pastor, ressaltando que o tempo para o perdão é sempre o “agora”, embora espere que o autor do atentado seja levado à Justiça para pagar sua dívida com a sociedade.
Publicado por Tiago Chagas
Conheça a história de uma jovem que decidiu seguir Jesus
"Deus está sempre presente, nossa parte é ser sal e luz nessa terra"
Essa
é a história de uma jovem de Bangladesh, Hemel, de 21 anos. Ela era
muçulmana e frequentava uma mesquita com seus familiares, até que um dia
ouviu falar de Jesus. "Eu nasci em uma família seguidora do islã, mas
um dia, meu próprio pai me deu uma bíblia e me levou à igreja. Cinco
anos depois eu me converti e fui batizada", relata ela.
"Quando nossos parentes e vizinhos descobriram
que toda a nossa família era cristã, eles começaram a dificultar nossas
vidas. Muitos aldeões nem olhavam mais para nós e nos tratavam com
ódio, dava para sentir. Na escola, eu enfrentei outros desafios. Os
professores anotavam erros, mesmo quando eu dava as respostas certas.
Estudantes faziam falsas denúncias contra mim e me acusaram até de
roubo. Ninguém mais se sentava ao meu lado e na faculdade, não foi
diferente", lembra ela.
Hemel conta que seu avô privou a família de
qualquer herança. "Quando minha avó morreu, nossa família foi impedida
até mesmo de vê-la pela última vez. É muita pressão que já sofremos, e
às vezes, dava uma angústia muito grande". Agora ela participa de um
treinamento de discipulado para jovens e se sente mais encorajada.
"Hoje eu entendo que, apesar da perseguição,
Deus está sempre presente. Nossa parte é ser sal e luz nessa terra. A
equipe da Portas Abertas está me ensinando a enfrentar diversas
situações através da Palavra. E finalmente eu me sinto forte para seguir
em frente, apesar de tudo", conclui.
portas Abertas
Pesquisa mostra Igreja e Forças Armadas como instituições mais confiáveis para brasileiros
Uma nova pesquisa sobre a confiança dos brasileiros nas instituições
apontou que as igrejas gozam de prestígio junto à população, até mais do
que a própria Justiça. Os dados foram obtidos pela Confederação
Nacional de Transporte (CNT), através da 129ª edição da pesquisa,
realizada pelo instituto MDA.
Dentre os 2.002 entrevistados, 54,7% disseram confiar nas igrejas,
colocando as denominações religiosas cristãs no topo da lista; enquanto
17% colocaram sua confiança nas Forças Armadas, o que dá aos militares o
segundo lugar; e 7,6% na Justiça, em terceiro.De acordo com informações do Jornal Opção, todas as cinco regiões do país foram pesquisadas, com levantamentos realizados em 24 estados e 136 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, o que elimina a possibilidade de empate nas primeiras colocações. A confiabilidade das respostas é de 95%, e o MDA fez auditoria em 20% da amostra.
A instituição que aparece em quarto lugar foi a Polícia, apontada por 5,9% dos entrevistados, e seguida da imprensa, em quinto lugar, que recebe a confiança de 4,5%.
Confira a avaliação de confiança de cada instituição, de acordo com o relatório da pesquisa:
Igreja
50,8% confiam sempre; 19,4% confia na maioria das vezes; 13,8% confia poucas vezes; 14,6% não confiam nunca e 1,4% não sabe ou não respondeu.
Forças Armadas
26,1% confiam sempre; 24,2% confiam na maioria das vezes; 26,6% não confiam nunca; 20,3% não confiam nunca; 2,8% não sabe ou não respondeu.
Justiça
37% confiam poucas vezes; 27,5% não confiam nunca; 20,1% confiam na maioria das vezes; 14,2% confiam sempre; e 1,2% não sabe ou não respondeu.
Polícia
38,7% confiam poucas vezes; 28,6% não confiam nunca; 21% confiam na maioria das vezes; 10,7% confiam sempre; e 1% não sabe ou não respondeu.
Imprensa
32% confiam poucas vezes; 26,1% não confiam nunca; 24,3% confiam na maioria das vezes; 16,1% confiam sempre e 1,5% não sabe ou não respondeu.
Congresso Nacional
55% não confiam nunca; 31,2% confiam poucas vezes; 6,9% confiam na maioria das vezes; 3,2% confiam sempre; e 3,7 não sabe ou não respondeu.
Governo
61,1% não confia nunca; 27% confia poucas vezes; 6,2% confia na maioria das vezes; 4,1% confiam sempre; e 1,6 não sabe ou não respondeu.
2018
Dentre outros assuntos, a pesquisa questionou aos entrevistados em quem eles votariam para presidente caso uma nova eleição fosse realizada agora.O segundo colocado em 2014, senador Aécio Neves (PSDB), lidera as intenções de voto, seguido por Lula (PT) e Marina Silva (Rede). Veja infográfico:
Para acessar o conteúdo completo da pesquisa, clique neste link.
Publicado por Tiago Chagas
Padre e pastor realizam casamento de católico com evangélica
O casal fez questão de comentar que a diferença religiosa não interfere no relacionamento
Padre e pastor dividem o altar em casamento
O casal está junto há 3 anos e 3 meses, e a diferença religiosa nunca foi um problema para eles. “Existe tanto respeito meu com ele pela religião dele e ele comigo, nós tínhamos que mostrar para todos que é possível, porque existem tantas regras, tantos tabus, ‘se não for da mesma religião não vai dar certo’… e está dando”, disse a noiva emocionada.
A decisão de ter um representante de cada religião celebrando o casamento serviu para mostrar que é possível que o amor floresça em meio as diferenças.
“Sou católico e ela é evangélica. Desde o começo a gente já estipulou respeito. A religião nunca foi um problema”, disse o noivo.
Segundo o site do Campo Grande News, eles se conheceram no trabalho. Paulo Sérgio Santos da Silva, 30 anos, e Laura Regina Paes Barbosa, 38 anos, estreitaram o relacionamento assim que ele deixou a empresa.
Paulo foi o primeiro a mostrar interesse e Laura a princípio não o correspondeu. Com o tempo eles se relacionaram e o namoro ficou sério, o casamento seria mais uma etapa na vida dos dois.
Antes da cerimônia deste sábado, o casal recebeu a bênção na igreja Nossa Senhora Aparecida e no sítio o pastor Dihego Flores Espindola, da Igreja Batista Nova Esperança e o padre Ricardo Alexandre Paganine se juntaram para celebrar a união do casal.
O padre comentou que sempre é questionado por casais que são de comunidades cristãs diferente sobre o que eles devem fazer. “Quando eles me perguntaram, eu disse para eles nunca esquecerem que o princípio que nos leva a presença de Deus é o mesmo, Deus é pai, nos deu seu filho como caminho de benção e salvação. E nesse mesmo pai e nesse mesmo filho, e no seu espírito que deixou na igreja para caminhar, para evangelizar, que esses princípios sejam vividos. A lei divina é a mesma, se a doutrina nos difere com orientação com a igreja nos dá é para ajudar na nossa caminhada”.
O pastor também comenta a atitude do casal em fazer uma cerimônia ecumênica. “É aquilo que a Laura queria demonstrar, podemos divergir um do outro, mas que na realidade somos todos cristãos, por estarmos com o mesmo Deus, não há porque estragar esse momento bonito com discussões. Viemos como ministros sermos benção na vida de duas pessoas”.
por
Leiliane Roberta Lopes
Papa Francisco pede que religiões trabalhem juntas
"O mundo olha para os fiéis pedindo respostas efetivas a inúmeros temas”, disse o religioso.
Papa Francisco pede que religiões trabalhem juntas
O objetivo seria o enfrentamento de situações como fome, a violência de motivação religiosa, a corrupção e as ‘crises’ do meio ambiente, da família e da economia.
Durante a audiência realizada na Praça de São Pedro, houve a pequena comemoração dos 50 anos da declaração “Nostra Aetate”, publicada em 28 de outubro de 1965, após o Concílio Vaticano II.
Ela abriu de vez a busca pela união da Igreja Católica com as demais religiões. Sua frase mais emblemática é “A Igreja não rejeita nada que seja verdadeiro e santo nessas religiões”, afirma o documento. A partir de então a Igreja Católica parou de dizer que as demais religiões eram falsas.
Em seu discurso, o papa asseverou que “O mundo olha para os fiéis pedindo respostas efetivas a inúmeros temas”. Após citar vários, lembrou que o Concílio mudou a relação com os judeus.
“De inimigos e estranhos, nos tornamos amigos e irmãos. O Concílio apontou o caminho: ‘sim’ ao redescobrimento das raízes hebraicas do cristianismo e ‘não’ a toda forma de antissemitismo e condenação de toda de toda injúria, discriminação e perseguição”, afirmou.
O cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade, mais tarde comentou: “muitos rabinos consideram que os tempos estão maduros para aprofundar algumas questões teológicas”.
Sobre o islamismo, o pontífice foi brando em sua fala, limitando-se a pedir um diálogo “aberto e respeitoso”. Minimizou as práticas terroristas de seus seguidores, dizendo que “nenhuma religião está imune ao risco do fundamentalismo e do extremismo”.
Havia diferentes líderes religiosos, de mais de uma dezena de tradições, incluindo cristãos, judeus, muçulmanos, sikhs e hindus. A certo momento, ele foi enfático “Todos os crentes, de todas as religiões. Juntos podemos adorar ao criador por ter nos dado o jardim que é esse mundo”.
No final, Francisco pediu que cada um fizesse orações, “conforme sua própria tradição religiosa” e conclamou aos representantes das diferentes fés presentes que pedissem que Deus os fizesse “mais irmãos”. Com informações Catholic Herald
Assista:
por Jarbas Aragão
Revista Superinteressante ataca fé cristã (de novo)
Para publicação, Moisés é o herói que foi sem nunca ter sido
Revista Superinteressante ataca fé cristã (de novo)
Desde seu surgimento, na era da comunicação pré-internet, a publicação foi responsável por trazer uma série de informações que dificilmente eram encontradas fora de livros especializados. O foco da Superinteressante sempre foi abordar assuntos mais complexos em linguagem fácil e acessível. Contudo, nos últimos anos a revista tem feito uma série de reportagens que visam “desmistificar” a Bíblia e atacar as crenças do cristianismo.
Este ano duas capas geraram contrariedade no meio evangélico. Em setembro, o foco foi o chamado “Extremismo evangélico”. A capa exibia uma Bíblia coberta de sangue e a chamada dizia “Veja como os fundamentalistas ameaçam as liberdades individuais – e o próprio futuro das igrejas”. No miolo, reportagens tentando dizer que todos que defendem os preceitos da Bíblia são extremistas e tem sede de sangue, assim como os que corromperam os ensinamentos e se tornaram “inclusivos” em relação aos gays são os únicos que refletem o “amor”.
A edição que chega às bancas na próxima semana também promete uma série de distorções. Possivelmente por causa do sucesso da novela “Os Dez Mandamentos”, da Rede Record, os editores da Superinteressante dedicam a matéria de capa ao tema. Mas os primeiros anúncios mostram o tom do texto. “Como um rei megalomaníaco, muita geopolítica e uma farsa de proporções bíblicas criaram a saga de Moisés – o herói que foi sem nunca ter sido”, é a chamada divulgada nas redes sociais.
Um dos autores do material é o jornalista Reinaldo José Lopes, que mantém o blog “Darwin e Deus”, onde procura constantemente mostrar como questões de fé podem ser explicadas pela ciência.
A Veja também já publicou material que atacava diretamente os ensinos de Jesus, além de questionar sua existência. Mas as matérias da Superinteressante são bem mais incisivas.
Curiosamente, quando a Super dedicou capas para falar do islamismo, o tom é bem menos crítico. “Os fundamentalistas são ínfima minoria no Islã, mas, com ações de grande repercussão, acertam em cheio os corações de milhares de muçulmanos com baixa autoestima – a causa antiocidental resgata a tão machucada identidade islâmica. Mas há também fundamentalistas islâmicos pacifistas e eles são a maioria”, dizia o texto do primeiro número dedicado ao assunto.
Em fevereiro de 2015, a matéria de capa abordava a vida de Maomé, o fundador do Islamismo. O texto é quase todo só de louvores ao Islã: “Uma religião humanitária, que, ao propor uma sociedade menos desigual e mais aberta ao diálogo, encarnou muito do que a humanidade tem de melhor. Que meia dúzia de psicopatas não acabem com esse legado”.
Com quase 40 marcas, que atingem 23 milhões de assinantes semanalmente (sem contar as edições digitais), o que faz com que a maior editora de revistas do Brasil ataque os relatos bíblicos e defenda os do Alcorão?
Por Jarbas Aragão
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