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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Dia dos pais na prisão



"Quanto mais eu penso no meu pai, mais eu sinto saudade; eu sei que ele está sofrendo por causa da nossa fé em Cristo e confesso estar orgulhoso dele"


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Alimjan Yimit* é um líder cristão chinês atuante em seu país e que já levou muitos muçulmanos ao cristianismo através da pregação da Palavra. Ter esse papel na China é uma tarefa difícil, já que a nação ocupa o 33º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa e tem hostilizado os cristãos das piores formas. Infelizmente, Yimit foi preso pelas autoridades chinesas. Da prisão, ele continua cuidando da sua esposa e filhos, dando conselhos e encorajando-os a seguir em frente, firmes na fé e perseverantes. Mesmo encarcerado, ele continua sendo um pai e um marido exemplar.


Recentemente, a Portas Abertas esteve visitando sua família que deu importantes declarações sobre a realidade que tem vivido com a ausência de Yimit. "Apesar dos momentos difíceis, temos a alegria do Senhor em nossas vidas. Regularmente, temos encontros com os irmãos na fé e sempre compartilhamos nossos pensamentos e sentimentos. Eles oram por nós. Sem suas orações não poderíamos suportar", disse a esposa Gulnur*. O casal tem dois filhos que sentem muito a falta da figura paterna no lar. O mais velho tem 15 anos e sempre se lembra dos momentos preciosos que viveram em sua infância. "Quanto mais eu penso no meu pai, mais eu sinto saudade. Eu sei que ele está sofrendo por causa da nossa fé em Cristo e confesso estar orgulhoso dele", disse o filho. Ele apenas lamenta que seu irmão mais novo (8 anos) esteja crescendo sem ter bons momentos com o pai, como os que ele teve. "Ele tinha apenas 1 ano quando meu pai foi preso e mal consegue se lembrar do rosto dele", disse.


Gulnur e os meninos foram autorizados a visitar Yimit há 11 meses. "Não podemos fazer visitas frequentes, e mesmo que pudéssemos, não é bom levantar suspeitas das autoridades, já que continuamos pregando o evangelho", explicou a esposa que se disse apaixonada por poder converter muitas vidas a Cristo. "Louvado seja o Senhor. Tanto minha mãe quanto minha sogra se converteram e estão firmes na fé e seus testemunhos são lindos". A família segue em frente, aguardando a volta de Yimit. "Nossa fé está em Jesus. Meu marido sempre pede para que eu cuide bem dos nossos filhos e os ensine sempre a servir a amar a Deus. Eu faço a minha parte da melhor maneira e sempre deixo a casa arrumada como se ele fosse voltar hoje. Eu aguardo o meu marido e pai dos meus filhos assim como eu aguardo a volta de Cristo", conclui Gulnur.


*Nomes e foto alterados por motivos de segurança.

Por Portas Abertas

“Glória a Deus”, declara nadadora após ouro inédito



Resultado de imagem para “Glória a Deus”, declara nadadora após ouro inédito   Simone Manuel é a primeira afro-americana a vencer natação olímpica 

A norte-americana Simone Manuel e a canadiana Penny Oleksiak foram notícia nesta quinta-feira (12) por terem dividido a medalha de ouro da prova dos 100 metros livres. Esta é uma situação inédita na natação feminina em Olimpíadas. Ambas venceram a prova com 52,79 segundos, um novo recorde olímpico.

Manuel entra para a história como a primeira afro-americana a ganhar uma medalha individual na natação. A maior parte da imprensa deu destaque apenas ao fato de ela ter batido o recorde olímpico e seus comentários sobre como não queria ser conhecida como “a nadadora negra”. Sua fala sobre as questões raciais nos Estados Unidos ganharam as manchetes.

Poucos levaram em conta que as primeiras palavras da texana de 19 anos na entrevista foram: “Tudo que posso dizer é glória a Deus. Foi definitivamente uma longa jornada nestes últimos quatro anos. Sinto-me tão abençoada por ter ganho!”.

No dia 7, ela já havia ganho uma medalha de prata como parte da equipe no revezamento 4×100 metros feminino. Na ocasião, usou sua conta no Twitter para escrever quase essas mesmas palavras. “Glória a Deus. Sou muito abençoada por esta experiência incrível”, tuitou.

Simone e sua família são membros da Igreja Sem Paredes, um ministério batista com sede em Houston. Seu pastor, Ralph Douglas Oeste, deu os parabéns pela demonstração de fé da ovelha em rede nacional de televisão: “Sinto-me orgulhoso de ver Simone dando glória a Deus neste momento fantástico de sua vida.”

A jovem ainda pode ganhar mais uma medalha, pois competirá nos 50 metros estilo livre no sábado (13). 

Com informações de Baptist Press

Por Jarbas Aragão


A esperança se transforma em pesadelo



Segundo a Anistia Internacional, um cristão da Nigéria alertou que a Líbia é um país para onde os cristãos jamais devem ir


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Faz cinco anos desde que o governo líbio de Muammar Gaddafi foi derrubado por rebeldes. O que era uma esperança para os cristãos que vivem no país, tornou-se um pesadelo. A Líbia tornou-se um dos lugares mais perigosos do mundo. A atual "anarquia" deu lugar a uma perseguição religiosa ainda mais violenta e favoreceu os grupos extremistas islâmicos em seus planos de maltratar os cristãos abertamente. Os relatórios atuais da Portas Abertas apresentam relatos de cristãos que são assediados em sua vida cotidiana, de todas as formas possíveis e imagináveis.


Um cristão nigeriano, de 29 anos, que vive na Líbia disse que já foi atacado enquanto andava pelas ruas. 

"Os homens chegaram com muita violência e me bateram. O motivo foi simplesmente porque eu estava usando uma cruz pendurada no pescoço e eles disseram que eu deveria ter escondido", contou. Amgad Zaki*, um egípcio, disse que caiu nas mãos de um grupo islâmico: "Eles rasparam minha cabeça e então ameaçaram cortar meu pescoço. O tempo todo eles mostravam suas espadas afiadas. Eles queriam que eu insultasse o meu antigo líder cristão".


Outro fiel disse que foi levado por um muçulmano que dizia que ele iria limpar o banheiro. "Ele empurrou minha cabeça para dentro do vaso sanitário e sentou sobre ela. Também já fui açoitado e forçado a ficar sem roupas em tempo frio. Uma vez me deixaram ao ar livre, coberto de pedras, durante 3 horas. Minha vida tem sido humilhante; isso é morrer todos os dias. Eu já cheguei a pensar que a morte é melhor que viver assim", desabafou. Só no ano passado, houve dezenas de prisões de cristãos e três execuções em massa. Uma delas matou pelo menos 49 cristãos do Egito e Etiópia. Segundo a Anistia Internacional, um cristão da Nigéria alertou que a Líbia é um país para onde os cristãos jamais devem ir.


A Igreja na Líbia é composta quase que inteiramente de estrangeiros, que são proibidos de seguirem o cristianismo no país. Durante o governo de Gaddafi a perseguição religiosa já existia, mas agora está muito pior. As igrejas sobreviveram porque optaram por existir de forma subterrânea. Migrantes cristãos e refugiados estão debaixo das leis de grupos islâmicos armados que querem islamizar o país. Há esperança para os líbios? Os relatórios terminam de forma positiva, indicando que a ONU sugeriu um "Governo de Unidade", que será capaz de restaurar a ordem. É possível que o governo adote uma política de apaziguamento a fim de ganhar o apoio dos grupos radicais. Talvez essa não seja a solução definitiva para o fim da hostilidade contra os cristãos, mas pode ao menos aliviar a tensão que vivem atualmente.


*Nome alterado por motivos de segurança.


Pedidos de oração
  • Ore pelos cristãos que vivem na Líbia e que enfrentam a violência diariamente. Peça ao Senhor para confortá-los e protegê-los.
  • Interceda pelas autoridades líbias e ore para que, de alguma forma, o amor de Jesus possa entrar em seus corações e que eles também tenham suas vidas transformadas.
  • Sabemos que a perseguição é prevista pela Bíblia, então ore para que os cristãos tenham forças para suportar esses tempos difíceis e que sejam perseverantes até o fim.
Por Portas Abertas

Derrotado, judoca muçulmano se recusa a cumprimentar judeu



Resultado de imagem para Derrotado, judoca muçulmano se recusa a cumprimentar judeu    Terceiro caso de antissemitismo nas Olimpíadas do Rio 

Como seu nome indica, o judoca egípcio Islam El Shehaby é muçulmano. Ele esteve no centro de uma polêmica olímpica na manhã desta sexta-feira (12). Na luta contra o israelense Or Sasson, válida na categoria peso pesado (acima de 100 kg), ele foi derrotado por ippon e se recusou a cumprimentar o atleta judeu.

Imediatamente após o final da disputa, Sasson se aproximou de El Shehaby e estendeu a mão, algo tradicional no esporte. Contudo, o egípcio se afastou do tatame. Pela atitude antidesportiva ele foi chamado de volta pelo árbitro. Fez a costumeira saudação japonesa enquanto ouvia sonoras vaias das arquibancadas.

Nicolas Messner, porta-voz da Federação Internacional de Judô, minimizou o ocorrido. “No passado, uma luta entre esses dois atletas talvez sequer tenha acontecido. Já é um grande avanço que países árabes competir contra Israel”. Fez ainda uma ressalva: “Não há obrigação de apertar as mãos ao final da luta, mas a saudação é obrigatória, por isso ele foi chamado de volta”.

Devido às queixas, a atitude de El Shehaby será reavaliada após os Jogos para decidir se alguma medida será tomada. Ele foi medalhista de bronze no Mundial de Tóquio-2010.

O presidente do Comitê Olímpico egípcio, Hesham Hatab, afirmou que não retiraria o judoca da competição. “Não misturamos política e esporte”, justificou. Contudo, sabe-se que logo após o sorteio que decidiu o confronto, El Shehaby, 34 anos, foi pressionado a desistir da luta numa campanha de grupos islamistas em redes sociais.

No final da tarde, Sasson fez a semifinal contra o francês Teddy Riner e acabou perdendo. O israelense ficou com a medalha de bronze após derrotar o cubano Alex Garcia Mendoza.

Antissemitismo nas Olimpíadas

 

Este foi o terceiro caso de antissemitismo explícito na Rio 2016. Na noite abertura dos Jogos, atletas do Líbano e de Israel deveriam dividir o mesmo ônibus que levaria todos à cerimônia de inauguração, no Maracanã. Segundo denunciou o técnico da equipe israelense de vela, Udi Gal, os libaneses se negaram a dividir os assentos do veículo com os israelenses.

Brigando com o motorista, exigiram que a porta do veículo fosse fechada. Foi preciso encontrar um ônibus exclusivo para a delegação de Israel. A ministra do Esporte de Israel, Miri Reguev, chamou os atletas libaneses de “racistas” e “antissemitas” e exortou o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que condenasse a conduta.

No domingo (7), a judoca Joud Fahmy, da Arábia Saudita, simplesmente não apareceu para sua luta. Ela tinha um confronto contra a romena Christianne Legentil. O comitê olímpico saudita justifica que a lutadora não compareceu pois teve lesões nas pernas e nos braços durante o treinamento.

Contudo, o motivo teria sido outro. Caso vencesse, a árabe enfrentaria a israelense Gili Cohen. Com sua desistência, a israelense lutou com a romena. Cohen acabou perdendo.

por Jarbas Aragão

Pastor é assassinado por grupo comunista, acusado de explorar fiéis



Resultado de imagem para Pastor é assassinado por grupo comunista, acusado de explorar fiéis    Membros de facção política na Índia não aceitavam pedido de ofertas 

Os cristãos da Índia estão surpresos com o assassinato brutal de um pastor evangélico. Acostumados a perseguição religiosa por parte de radicais hindus e muçulmanos, desta vez a motivação foi outra.

O pastor Yohan Maraiah foi espancado até a morte numa aldeia do estado de Andhra Pradesh. Sajan K George, presidente da Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC) condenou o assassinato, recordando que “a liberdade religiosa é garantida pela Constituição da Índia”.

Declarou ainda à Agência Fides que o líder cristão vinha sendo ameaçado. “Ele sofreu vários ataques e teve sua igreja incendiada mais de uma vez. No entanto, manteve-se forte, com sua fé inabalável em Jesus Cristo”, assegura.  Não havia nenhum tipo de queixa sobre o comportamento dele na aldeia.

De acordo com a polícia local, pelo menos 100 militantes da facção política Naxalite – de ideologia comunista – sequestraram Maraiah e o levaram para a floresta. Ele foi encontrado morto horas depois, com as mãos amarradas atrás das costas.

Em um bilhete deixado perto do corpo, havia acusações de que ele fazia uma “acumulação de riqueza desproporcional” e queixas que ele “explorava” os fiéis da igreja.  Aparentemente, o grupo político que o executou era contra o recolhimento de dízimos e ofertas.

Por Jarbas Aragão