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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Exploração sexual cometida por padres rende condenação de R$ 12 milhões à Igreja Católica





Um desfecho inédito no Brasil para casos de padres que cometeram abusos sexuais contra menores de idade virou notícia de repercussão nacional no último domingo, 20 de janeiro. A Justiça do Trabalho da Paraíba condenou a Arquidiocese do estado a pagar R$ 12 milhões de indenização por exploração sexual.
As descobertas em torno do caso começaram com uma carta de uma fiel que soube de apelidos que eram dados a padres em alusão às suas atividades sexuais com coroinhas, seminaristas e até flanelinhas que guardavam os carros nas redondezas dos templos.
“O ato é gravíssimo. São adolescentes que acreditaram naquela instituição a representação de Deus”, comentou o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
A autora da carta que desencadeou a investigação explicou sua motivação ao trazer o caso a público: “Fiquei incomodada diante de tantas coisas aí eu me incomodei muito por ser católica. Não aguentei mais diante de tanta coisa e eu terminei tendo essa vontade de fazer tudo isso”, explicou. Ela decidiu não se identificar por uma questão de segurança.
O procurador Varandas explicou que os crimes foram definidos como exploração sexual: “Na verdade, o que foi apurado, o que foi denunciado na imprensa, apurado pelo Ministério Público do Trabalho, foi de que havia inserido dentro da sistemática católica um grupo de sacerdotes de forma habitual que pagavam por sexo a flanelinhas, a coroinhas e também a seminaristas”.
Como os crimes estavam prescritos sob a ótica do Código Penal, a saída encontrada para levar uma condenação à Arquidiocese da Paraíba foi enquadrar os relatos como crimes passíveis de punição na Justiça do Trabalho.
Varandas afirmou ainda que a exploração sexual é caracterizada pela ausência da vontade livre para praticar o ato, e sendo assim, os padres conseguiam sexo pagando as vítimas em dinheiro ou até em comida e roupas. “Algo que tenha submissão ou algo que faça com que um estado de necessidade leve a criança ou adolescente a praticar esses atos. Que estado de necessidade é esse? É a miséria, é a fome, é a proteção do estado, é a ausência de políticas públicas. No caso de menores de 18 anos, independente da vontade deles, tanto o Estatuto da Criança do Adolescente, como o Código Penal consideram a exploração sexual exatamente porque eles não têm a vontade validada pelo direito pra praticar um ato dessa natureza”, pontuou.
Um ex-seminarista que foi vítima da exploração sexual – e também escolheu manter sua identidade em segredo – afirmou que foi convencido de que deveria manter relações sexuais com os padres se quisesse se tornar um sacerdote. Os abusos, segundo ele, envolveram três padres, Jaelson Alves de Andrade, Ednaldo Araújo dos Santos e Severino Melo, além do então arcebispo, dom Aldo Pagotto.
“Numa determinada conversa, ele chegou a realmente a passar a mão no meu peito e dizer ‘por que não aproveitamos que estamos aqui nós dois e vamos realizar aquilo que é melhor pra nós dois?’”, afirmou o ex-seminarista, acrescentando em seguida que “a gente chegou a ter relações sexuais, sim”.
Um empresário que foi ouvido pela Justiça como testemunha de acusação, afirmou que o arcebispo havia prometido resolver o problema: “Ele chegou a chorar e disse que ia tentar resolver a situação. disse que ia procurar que padre Jaelson fizesse um tratamento para parar com essas coisas. Isso foi em 2009 e nada foi feito. Quero deixar bem claro que sou católico, continuo frequentando a igreja e não tenho a intenção de prejudicar nenhum padre. Só quero que a verdade venha à tona pela dignidade da igreja”, disse o empresário à Justiça.
Pagotto renunciou à posição em 2016, afirmando que havia acolhido “padres e seminaristas” que haviam sido afastados de outras arquidioceses “no intuito de lhes oferecer novas chances na vida”, e admitiu que entre eles estavam “alguns egressos posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério”.
A Justiça do Trabalho condenou a Arquidiocese da Paraíba a pagar indenização de R$ 12 milhões, um para cada ano de Pagotto à frente da instituição. “Esses R$ 12 milhões objeto a condenação serão revertidos para o fundo da infância, da adolescência e instituições congêneres que trabalham com crianças sexualmente exploradas e atuam na recuperação psicóloga, na reinserção social”, explicou o procurador do Trabalho Eduardo Varandas.
Em nota, a Igreja Católica da Paraíba afirmou apenas que “não se manifestará sobre os fatos e aspectos relacionados ao processo judicial em virtude da tramitação do caso em segredo de justiça”. Os padres investigados por exploração sexual negaram as acusações.
“Isso precisa ser passado a limpo pela sociedade. A Igreja, a meu ver, deve essa explicação ao mundo. Agora, independentemente do fator de quem causou isso ou aquilo a grande preocupação do Ministério Público é evitar que danos como esse continue sendo uma rotina na vida de crianças e adolescentes”, finalizou o procurador.
Por Tiago Chagas- Gospel Prime


A natureza dos demônios – agentes da maldade no mundo espiritual






  Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 3 do trimestre sobre “Batalha espiritual”

Por que uma aula específica sobre a natureza e a atuação dos demônios? É mesmo necessário que dediquemos tempo a este assunto? Sim! A Bíblia, especialmente o Novo Testamento fala de modo abundante sobre a atuação dos espíritos malignos neste mundo e sua ambição por afastar os homens do caminho da retidão e arrastá-los ao inferno. Mesmo nós, os salvos, não estamos isentos dos assédios do inimigo. “O diabo anda em vosso derredor”, alerta-nos Pedro (2Pe 5.8). Os apóstolos do Senhor não ignoravam as intenções do diabo (2Co 2.11; Tg 4.7), por que deveríamos nós ignorar? Sem obsessões, fanatismos e crendices populares, estudemos hoje este assunto, sem ir além do que está escrito (1Co 4.6).
Antes de prosseguirmos, gostaria de te apresentar um conteúdo que pode lhe ajudar a melhorar suas aulas na Escola Bíblica Dominical. O curso produzido pelo Instituto Mundo Bíblico chama-se Bacharel Livre em Teologia. Clique aqui e saiba mais!

I. A origem dos demônios

A Bíblia é clara como a luz do sol quanto à atuação dos demônios desde os primórdios da humanidade, mas especialmente com o início do ministério de Jesus e subsequente trabalho da Igreja por ele fundada para suplantar o reino das trevas. É igualmente clara quando nos fala do fim destes demônios, sua derrota e eterna prisão no lago de fogo. 
Todavia, no que diz respeito à origem dos demônios, a Bíblia já não é tão clara como gostaríamos. Na verdade, quanto à origem dos anjos de modo geral a Bíblia não nos traz muitas informações. Trabalharemos, então, nesta lição contentes com a dádiva das Escrituras, submetendo a elas nossas convicções e evitando, como nos ensinam os bons hermeneutas, estabelecermos dogmas em cima de textos de difícil ou controversa interpretação.
  • Anjos caídos e os demônios
É certo que toda vida procede de Deus, e que nenhuma criatura inteligente há no reino dos anjos ou no reino dos homens que não tenha sido criado pelo Soberano de todo o universo.
 Não cremos em “geração espontânea” no mundo espiritual. Com exceção do pecado e da maldade, podemos dizer que tudo foi trazido à existência pelo poder, sabedoria e amor do grande Dominador, o Pai das luzes (Tg 1.17).
Entretanto, tudo o que Deus criou, Ele criou em estado de pureza e bondade (Gn 1.31). Visto que o Senhor é onibenevolente (totalmente cheio de bondade), é certo que Ele não criou satanás como satanás ou para ser satanás; nem criou os demônios como seres malignos, objetivando colocar propositalmente desordem na criação e embaraços diante dos homens. Ele os criou como anjos bons, criaturas belas, poderosas e dotadas de grande inteligência. Todavia, estes anjos “quando pecaram” (2Pe 2.4) e “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram seu próprio lugar” (Jd v. 6), foram removidos de sua posição gloriosa, caíram em condenação e tiveram sua natureza pervertida pelo mal que abraçaram.
Acompanho a posição mais frequente entre os antigos Pais da igreja no que concerne à origem dos demônios, que é, segundo Esequias Soares, a de que “o diabo e os demônios são criaturas de Deus, [mas] a maldade deles não é inata, mas consequência do [mau uso] do livre-arbítrio” [1]. Embora seja difícil precisar em que momento exato se deu a queda destes anjos que se transformaram em demônios (há quem pense que ela se deu no céu, antes da criação do mundo; outros pensam que ela se deu após a criação), o fato é que nalgum momento se apartaram de livre vontade da justiça para que foram criados. Sua natureza foi pervertida irremediavelmente! A despeito do fatídico filme Noé (2014, direção: Darren Aronofsky) mostrar anjos caídos ajudando o patriarca Noé na construção da grande arca e finalmente sendo readmitidos na corte celestial – grotesca distorção da narrativa bíblica! -, a verdade é que para os anjos caídos não há qualquer propiciação ou redenção. Uma vez demônios, demônios para sempre!
  • A expulsão do querubim ungido
Orígenes, um dos pais gregos da Igreja no século III, costuma ser citado como destaque entre os cristãos na interpretação de que os textos de Isaías 14 (especialmente versículos 12 a 15) e Ezequiel 28 (especialmente, vv. 12 a 19) fazem alusões à queda do “querubim ungido”, que veio a ser satanás. Entretanto, como todos sabemos, Orígenes foi um grande teólogo alegórico, cujo método de interpretação das Escrituras muitas vezes abusava e extrapolava os limites do sentido original do texto.
A interpretação de Orígenes quanto aos textos de Isaías e Ezequiel foi acompanhada por outros antigos doutores, como Jerônimo, Ambrósio de Milão e Agostinho, considerado por muitos como o maior teólogo cristão do ocidente. Esta interpretação que vê referência à queda de satanás nas profecias de Isaías e Ezequiel é a que mais se popularizou entre os evangélicos, como se vê hoje, inclusive em notas explicativas de Bíblias de estudo, em comentários bíblicos e em manuais de teologia sistemática (com autores quase sempre reproduzindo o que ouviram e leram, e não fazendo uma exegese séria e profunda do texto). Não obstante, como pontuado por Esequias Soares, “grandes expositores da Reforma Protestante foram unânimes em não endossar essa ideia. Lutero e Calvino disseram que seria um erro aplicar o nome de Satanás aqui” [2]. Parece que o método histórico-gramatical de interpretação das Escrituras, tão preferido pelos reformadores, não tem sido levado em conta por muitos expoentes protestantes modernos.
Não disponho de tempo, espaço, nem condições suficientes para expor aqui uma exegese destes capítulos bíblicos dos profetas; todavia, adianto que estou muito mais próximo dos reformadores do que daqueles antigos Pais quanto à interpretação de Isaías 14 e Ezequiel 28 (ao final deste estudo disponibilizarei aos leitores um link do Youtube onde os interessados poderão assistir aquela que eu jugo ser a melhor exposição sobre demonologia, feita pelo Dr. Carlos Augusto Vailatti, onde ele inclusive explica estes capítulos dos profetas [3]). Não creio que estes capítulos possam estar nos oferecendo intencionalmente uma descrição dos motivos que levaram satanás ao precipício, ainda que para alguns “essas características [destacadas nos textos bíblicos] ultrapassam a de qualquer ser humano” [4]. Dou algumas razões da minha posição divergente:
  1. Uma das regras básicas da Hermenêutica, que qualquer aluno curioso de Escola Dominical já aprendeu é: o contexto explica o texto. Qual o contexto de Isaías 14 e Ezequiel 28? Descrições sobre o mundo espiritual? Narrativas sobre a queda do diabo? Profecias dirigidas aos espíritos das trevas? Não! De Isaías 13.1 a 14.23 o que temos são profecias dirigidas ao império babilônico, cuja derrocada é prenunciada a despeito de sua força e glória pujantes. O contexto começa identificando o destinatário da profecia, que não é o diabo: “Advertência contra a Babilônia…” (Is 13.1, NVI). Igualmente Ezequiel 28.1-19 tem seu destinatário identificado: “…Filho do homem, diga ao governante de Tiro…”. Até onde sabemos, o diabo não é a Babilônia, nem nunca foi rei de Tiro, embora “o mundo jaz no maligno” e o diabo seja “o deus deste século”!
  2. Nenhuma vez sequer estas profecias são citadas por Jesus ou pelos autores do Novo Testamento como sendo referências à precipitação do diabo. Aos que buscam uma “dupla aplicação” destes textos, pondero que de modo geral quando esta dupla aplicação existe sobre o texto veterotestamentária, ela nos é apontada pelos autores neotestamentários. O que definitivamente não ocorre neste caso. Deveríamos ser cautelosos ao dar interpretações à Isaías 14 e Ezequiel 28 que, além de não condizerem com os respectivos contextos, ainda não se podem ser sustentadas nos apóstolos do Senhor. Traçar um paralelo e concluir que porque Jesus via satanás “como raio, cair do céu” (Lc 10.18), as profecias daqueles antigos autores bíblicos devam necessariamente referir-se à queda do diabo é demasiadamente forçoso! Nem mesmo 1Timóteo 3.6, onde Paulo desaconselha a consagração do novo convertido ao episcopado “para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”, pode ser tomado para endossar a interpretação de que Isaías 14 e Ezequiel 28 necessariamente referem-se à queda de satanás. Isto porque além de não haver uma correspondência direta entre os textos, os exegetas sabem que é difícil precisar o que Paulo está dizendo: se o obreiro neófito, devido o orgulho, cairia na mesma condenação em que caiu o diabo (daí inferiríamos que o diabo caiu devido soberba), ou se o obreiro neófito, devido o orgulho, cairia na condenação que o diabo faria contra ele, visto que o diabo é o “acusador de nossos irmãos” (Ap 12.10).
  3. A não ser que minha memória esteja enganada, não me recordo de nenhuma profecia dirigida diretamente à satanás. Sim, há profecias sobre a queda de satanás, como a do apóstolo Paulo aos romanos: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés” (Rm 16.20). Todavia, esta profecia não foi destinada ao diabo, mas aos crentes romanos! Paulo não remeteu sua carta ao diabo. Certamente Paulo, ou os demais autores bíblicos, não cometeriam o erro grotesco que se vê hoje em muitas igrejas pentecostais e neopentecostais, onde pastores e pregadores sem instrução chamam o povo para dar gargalhada na cara do diabo, soltar “uma rajada de línguas na cara de satanás” ou “cantar bem alto pra satanás ouvir”. Seria estranho que Deus usasse seus profetas para levar uma mensagem ao diabo, falando diretamente a ele nos termos “ó estrela da manhã, filha da alva” (Is 14.12, ARC) ou “tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (Ez 28.12). Creio que a regra aqui é simples: tudo o que Deus tiver de falar ao diabo, falará a ele pessoal e diretamente, não usando mediadores humanos para isso (a não ser nos casos de expulsão de demônios, onde, obviamente, a igreja está investida de autoridade, não para profetizar aos demônios, mas para manda-los embora no nome de Jesus – Mc 16.17).
  4. As profecias de Isaías e Ezequiel, sobre as quedas respectivas de Babilônia e de Tiro, estão cheias de linguagem metafórica e de hipérboles – o que é comum na linguagem profética do Antigo Testamento. A beleza e a grandeza destes reinos são propositalmente exageradas nas descrições dos profetas tanto para mostrar a aparente imponência destes reinos vaidosos quanto para enfatizar a tragédia e vergonha de sua queda. É tão equivocado, a meu ver, pensar literalmente que o rei de Tiro fosse um “querubim ungido” (Ez 28.14), quanto é igualmente errado supor que tal descrição refira-se ao diabo, quando o contexto, como já dissemos, não trata de satanás, nem outro lugar algum da Bíblia fale de satanás como um querubim. É mais sensato pensar que estas expressões sejam linguagens figuradas para ressaltar a beleza, riqueza e poderio destes reinos.
Quanto aos que insistem que estas profecias podem se referir sim à queda do anjo de luz, que pesem as declarações dos próprios textos bíblicos sobre a natureza desse ser: “É esse o homem que fazia tremer a terra, abalava os reinos” (Is 14.16, NVI) e “Mas você é um homem, e não um deus” (Ez 28.2, NVI). É de homens que estas profecias falam, e não de um anjo caído! Mas não contenderei com os que têm opinião adversa.

II. A batalha no céu

  • O arcanjo Miguel e o dragão
O texto de Apocalipse 12, cheio de simbolismos como é típico deste último livro da Bíblia, fala de uma grande batalha entre Miguel e o diabo, com os respectivos anjos que acompanham cada um (vv. 7-9). Satanás, que está representado na figura de um “dragão” (gr. drakon, monstro, grande serpente), é derrotado, precipitado dos céus e lançado na terra para suas últimas investidas contra os planos do Senhor.
Embora alguns façam uma interpretação preterista deste texto, isto é, pensem que se trata da queda passada de Satanás do céu com os anjos que o acompanharam em sua rebelião, creio não ser esta a interpretação adequada, visto que as revelações do Apocalipse dizem respeito “as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1) e “as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1). Portanto, Apocalipse 12 fala de uma batalha que ainda está por acontecer, e não que já aconteceu no passado remoto.
Acompanho eminentes intérpretes das Escrituras como Stanley Horton, Paul Fink, Charles Ryre e Dave Hunt [5], para os quais este texto do Apocalipse trata de uma batalha futura na qual uma nova derrota de satanás já está prenunciada. Aquele mesmo Miguel que outrora não ousou pronunciar juízo de maldição contra o diabo quando contendia com ele pelo corpo de Moisés (Jd v. 9), agora estará investido, junto com seus anjos, de autoridade para impor derrota ao diabo, e proteger o povo de Israel durante o período tribulacional [6]! Se Miguel estará investido de tamanho poder para triunfar sobre o maioral dos demônios, quão grande não é o poder do Deus que investiu seu arcanjo de tal autoridade? Aleluia!
  • A vitória final sobre satanás
Parece razoável concluir que, a partir de uma interpretação futurista de Apocalipse 12, satanás ainda hoje continue apresentando-se diante de Deus para acusar os nossos irmãos de dia e de noite, isto é, incessantemente (Ap 12.10). Há um acesso restrito de satanás à presença santa do Deus todo-poderoso, porém, muito em breve tal entrada lhe será recusada e ele será banido para sempre!
Há muitas batalhas quem vêm sendo travadas contra satanás desde o princípio. A primeira delas ele já perdeu, quando foi removido de seu domicílio celestial. Muitas batalhas satanás perdeu quando Cristo e seus discípulos expulsavam demônios das pessoas possessas e colocavam-nas em liberdade. Tudo isso foram golpes na antiga serpente. Sua cabeça, porém, foi pisada com força na cruz do Calvário, quando Cristo bradou “Está consumado” (Jo 19.30; Gn 3.15).
Ali, na cruz, e não no inferno como alguns pregadores sensacionalistas dizem, satanás sofreu uma dura derrota! Porém, seu domínio no reino espiritual e entre os homens não foi totalmente removido, embora ele já esteja sob julgamento condenatório. A serpente de cabeça esmagada continua a sacudir-se e fará de tudo para arrastar tantos quantos puder ao inferno. Outras batalhas são e serão travadas diariamente, até que a guerra seja finalmente vencida após o Milênio. Todavia, se o resistirmos firmes na fé, ele fugirá de nós (Tg 4.7). Os últimos capítulos da Escrituras – que não podem falhar (Jo 10.35) – nos garantem: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10).

III. O maioral dos demônios

  • Sua identidade
Derivado do hebraico satan, ele é chamado de Satanás (que quer dizer “adversário”); derivado do grego diabolos, ele é chamado de diabo (que significa “acusador” ou “caluniador”, “aquele que provoca desacordo”). Os significados às vezes são intercambiáveis nos dois nomes. Ele é certamente nosso maior inimigo externo, que não cessa de procurar ocasiões para nos fazer pecar, desviar da verdade, lançar-nos em condenação ou privar-nos de seguir avante na obra de Deus.
Seu nome latinizado, Lúcifer, não é bíblico (embora algumas traduções tenham equivocadamente traduzido assim e acabem induzindo o leitor ao erro), mas respalda-se numa interpretação histórica, de que a “estrela da manhã filho da alva” (hb. helel ben shachar) de que fala em Isaías 14.12 seja o diabo (ao invés do rei de Babilônia). Entretanto, exegeticamente não há nenhum nome próprio citado no versículo 12 de Isaías 14, logo a tradução em latim mais adequada seria de um substantivo comum e não de um substantivo próprio: lúcifer (um título), ao invés de Lúcifer (um nome próprio)Aliás, diga-se de passagem que até mesmo Jesus é chamado de lúcifer, quando traduz-se para o latim a expressão “estrela da manhã” em Apocalipse 22.16. Mas alguém está disposto a chamar Jesus de Lúcifer?! É melhor nos despirmos desse equívoco!
  • Seu poder
É inegável que satanás seja um ser poderoso, mais até do que os homens e os demais demônios (2Ts 2.9), embora nenhuma criatura seja onipotente como Deus. É também inegável que existem “castas” ou “classes” de demônios mais poderosas que outras – as quais só se expulsa mediante oração e jejum (Mt 17.21). É pura infantilidade a atitude de alguns crentes ou igrejas que ficam “cutucando a onça com vara curta”, chamando o diabo pra briga, tentando expulsar demônios com línguas estranhas, ou pisando na cabeça do diabo durante os cultos, quando na verdade só estão dando aos descrentes motivos para riso e servindo de espetáculo para o reino das trevas. Reconhecer a força e as habilidades de nosso oponente é um dos primeiros passos para a luta e a vitória! Por isto é que Paulo diz: “não ignoramos os seus ardis” (2Co 2.11).
Veja que até mesmo Paulo reconhecia ter sido impedido pelo adversário de visitar os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.18). Deus, porém, que é poderoso e sabe das trevas trazer a luz, encontrou nesse impedimento uma boa ocasião para a produção de tão importante carta apostólica que é esta primeira carta aos Tessalonicenses, onde inclusive temos preciosa informação sobre o arrebatamento da igreja (4.13-18)! Se Paulo tivesse logrado êxito em sua viagem à Tessalônica, esta carta não teria sido necessária e nós desconheceríamos o rico conteúdo dela. Quando satanás pensava estar embargando a obra de Deus, ele estava apenas dando pretexto para outra obra ainda maior! Bem dizia Lutero, o diabo está na coleira de Deus! O diabo pode colocar uma vírgula no nosso caminho, mas só Deus colocará o ponto final!
  • Seu domínio
Pelo menos de cinco formas a Bíblia evidencia ser satanás o grande líder do reino das trevas, sob cujo governo estão submissos os demônios. Satanás é chamado de:
1. Belzebu, o príncipe [isto é, o principal] dos demônios (Mt 12.24,26)
2. o diabo e seus anjos – o que demonstra que o inimigo tem os seus asseclas (Mt 25.41)
3. o príncipe deste mundo (Jo 12.31)
4. o príncipe da potestade do ar (Ef 2.2)
5. o deus deste século (2Co 4.4)
Na tentação de Jesus no deserto, o diabo mesmo declara ter proeminência espiritual sobre o mundo e suas glórias efêmeras: “… a mim me foi entregue [todos os reinos do mundo, v. 5], e dou-o a quem quero” (Lc 4.6). Jesus não refutou a satanás dizendo-lhe que ele estava enganado ou mentindo, pois, como o próprio Jesus afirmou, satanás é “o príncipe deste mundo”. A refutação foi contra a tentativa de comprar a adoração do Filho de Deus (v. 8).
  • Vigiar, sim; ter medo, não!
Pensando na monstruosidade de suas ações, o diabo é comparado a um dragão (Ap 12.7). Pensando na sagacidade e na ação de seu veneno, o diabo é comparado a uma serpente (Ap 12.9); de fato, ele foi a antiga serpente do Éden que seduziu Eva a comer do fruto proibido (2Co 11.3; Gn 3). Pensando ainda nas afrontas e ameaças, o diabo é comparado a um leão (1Pe 5.8). Todavia, sua monstruosidade, sagacidade e ameaças nada podem contra aquele a quem Deus guarda (1Jo 5.18), pois “maior é o que está conosco” (2Cr 32.7). O diabo é um valente, mas Jesus é mais valente que ele e já o venceu no deserto e na cruz! (Lc 11.21,22)

IV. O poder de Jesus sobre os demônios

Não me delongarei neste tópico, pois creio que ele será melhor e mais adequadamente trabalhado no tópico III da próxima lição. Todavia, é bom que ele esteja aqui como uma nota confortadora ao final de uma lição cujo assunto possa parecer indigesto para alguns irmãos ou até mesmo motivo de espanto para outros.
Uma parte considerável dos evangelhos, especialmente os sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), abordam as obras de Jesus no que concerne aos milagres, curas e exorcismos. Para a terra espiritualmente “seca” de Israel (Is 53.2), onde o formalismo religioso tomava de conta e a religiosidade vã aliada à avareza no coração das grandes lideranças judaicas tornava-as indiferentes às necessidades espirituais do povo, Jesus apresentou-se com graça e poder do Espírito para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, pregar liberdade aos cativos, restauração da vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc 4.18,19). E quantos cativos e oprimidos foram libertos por ele!
  • Sejam quais e quantos forem, Jesus é maior
Do moço lunático, Jesus expulsou um demônio que o oprimia com violência (Mt 17.14-18); de Maria Madalena, Jesus expulsou sete espíritos imundos (Mc 16.9; Lc 8.2). Do homem de Gadara, Jesus expulsou uma legião – talvez milhares de demônios estavam ali fazendo de domicílio o corpo daquele pobre infeliz! (Lc 8.26-33) Tantos demônios quantos Jesus encontrara a todos mandava embora! Os próprios demônios reconheciam Jesus, sua autoridade e poder para manda-los imediatamente para o inferno se assim ele quisesse (Lc 8.28,31).
Que Cristo mui poderoso o nosso! De tal modo é poderoso que ele reparte seu poder com a Igreja e não fica enfraquecido; ele dá e não sente falta; distribui e não diminui! Salvos por ele e em comunhão com ele, desfrutamos de seu imensurável poder, conforme declarou: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19). Como dizia o Pr. Hernandes Dias Lopes, diante de Deus precisamos demonstrar humildade, diante do diabo devemos manifestar autoridade! Mas isso é assunto para a semana que vem, quando falaremos sobre a autoridade no nome de Jesus para expulsar demônios.

Conclusão

É certo que não podemos desenvolver obsessão por conhecer os espíritos das trevas além daquilo que nos está registrado nas Escrituras. Precisamos ter cuidado com a literatura mitológica (grega, romana ou africana), saturada de invencionices, superstições e engôdos; igualmente, devemos ser cautelosos quanto à literatura apócrifa, mesmo aquela produzida por antigos judeus e que eventualmente gozem de certo prestígio entre os teólogos, para que não incorramos no erro de dar demasiada confiança às “fábulas judaicas” (Tt 1.14; 1Tm 4.7). Também sejamos prudentes quanto aos supostos testemunhos de visões ou excursões ao inferno, que algumas pessoas, julgando-se muito espirituais, dizem ter vivido para depois sair por aí fazendo suas agendas, vendendo seus DVDs e apostilas sobre “as divinas revelações do inferno”. É melhor que nos contentemos com a dádiva das Escrituras, a inerrante Palavra de Deus, a revelação suprema e infalível!
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Referências
[1] Esequias Soares. Batalha espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal, CPAD, p. 59
[2] Esequias Soares. Op. cit., p. 54
[3] Assista a aula do Dr. Vailatti sobre o tema demonologia neste link: https://www.youtube.com/watch?v=ebto2MUfwkk
[4] Esequias Soares. Op. cit., p. 55
[5] Stanley Horton. Apocalipse: as coisas que brevemente devem acontecer, CPAD, p. 159-170; Paul Fink em Enciclopédia popular de profecia bíblica (Tim Lahaye e Ed Hindson, eds.), CPAD, p. 102; Charles Ryre, Bíblia de Estudo Anotada Expandida, Mundo Cristão, Apocalipse 12.7, nota de rodapé; Dave Hunt. Em defesa da fé cristã: respostas a perguntas difíceis, 2° ed., CPAD, p. 221.
[6] Miguel é um arcanjo cuja referência na Bíblia está sempre atrelada aos cuidados com o povo judeu. Ele é chamado de vosso príncipe (Dn 10.21) e de o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo (Dn 12.1). Segundo Horton, a mulher que é alvo da fúria do dragão em Apocalipse 12 “provavelmente represente Israel (o remanescente fiel)”. Sendo assim, faz todo sentido pensar em uma batalha angelical entre o arcanjo protetor deste povo e o diabo, que tentará a todo custo impedi-lo de ter acesso à salvação no período tribulacional – o tempo de angústia para Jacó (Jr 30.7) – , talvez até acusando os judeus pelos séculos passados de idolatria, ingratidão e por haverem entregue o próprio Filho de Deus para morrer. Suas acusações, porém, não prevalecerão.

Por Tiago Rosas
Gospel Prime

DEZESSEIS NOVOS CRISTÃOS SÍRIOS BATIZADOS



Eles decidiram seguir a Jesus e abrir mão de sua velha vida em retiro no Líbano
Dezesseis novos cristãos sírios batizados Para cristãos sírios, a conversão pode causar muitas perdas em suas vidas
A Portas Abertas organiza regularmente retiros para igrejas sírias. Apesar da guerra, igrejas crescem e muitos muçulmanos e drusos conhecem a Cristo. Nos retiros eles aprendem mais sobre a fé cristã. Dezenas de pessoas estão em volta da piscina, onde aplaudem e gritam de alegria. É uma manhã ensolarada de domingo no Líbano, e dezesseis pessoas estão em fila esperando para serem batizadas. No final, eles cantaram uma canção sobre as escolhas radicais que fizeram e o preço que podem pagar por isso. Para eles, a conversão pode custar a família, o trabalho. Pode significar perder amigos. Seguir a Jesus significa virar a vida deles de cabeça para baixo.

Esse é um momento muito especial para essa jovem igreja. A igreja tem 60 membros e todos eram drusos. David (pseudônimo), o pastor da igreja, compartilhou: “É claro, Deus trabalha em qualquer lugar e entre todas as pessoas, mas eu vejo o começo de um reavivamento entre os drusos e os curdos na Síria. Centenas têm sido salvos durante a guerra; antes da guerra havia apenas alguns cristãos secretos e escondidos. Deus trabalhou de forma especial durante esta guerra”.

Reavivamento significa novos convertidos, novas igrejas, nova liderança e, é claro, batismo de novos grupos de cristãos. “Agora temos quatro igrejas principalmente de novos cristãos em minha cidade”, disse David. Sua congregação é a menor igreja delas. Em outros lugares da Síria, ex-drusos e muçulmanos estão se tornando cristãos em números significativos.

Esse batismo é apenas o começo. Por meio do seu apoio, oferecemos a esses novos cristãos discipulado, treinamento para os líderes e ajuda para que as igrejas se tornem centros de esperança para as comunidades.
Pedidos de oração
  • Ore pelos cristãos que se batizaram.
  • Apresente os novos convertidos na Síria, que possam crescer no conhecimento da palavra de Deus.
  • Interceda pelas jovens igrejas do país, que elas alcancem cada vez mais sírios.
  • por Portas Abertas

“Eu oro em línguas todos os dias”, revela líder da Igreja Anglicana



Resultado de imagem para MUNDO CRISTÃO“Eu oro em línguas todos os dias”, revela líder da Igreja Anglicana   “É algo que não pode ser compreensível para os oradores nem para os ouvintes, porque são revelações divinas”, diz Justin Welby.

Justin Welby, que é bispo de Canterbury, na Inglaterra, disse que ora em línguas todos os dias e que busca regularmente por profecias e palavras de conhecimento. Segundo ele, isso faz parte de sua disciplina espiritual diária.

Durante uma entrevista à Premier Christian Radio, explicou também que espera ouvir algo de Deus através de outras pessoas. “Às vezes eu sinto que vem do Espírito Santo, outras vezes não tenho certeza”.

Welby considera o “falar em línguas” como uma linguagem privada de oração. “É algo que não pode ser compreensível para os oradores nem para os ouvintes porque são revelações divinas sobre situações ou pessoas”, explicou.
Sobre o segmento carismático dentro do catolicismo, ele alertou que não pode ser classificado como se fosse uma “categoria tribal” dentro da igreja. “Todos os cristãos são cheios do Espírito, então todo cristão é carismático nesse sentido”, lembra.
O bispo também comentou sobre o congresso Thy Kingdom Come (Teu Reino Vem) que já reuniu mais de 1 milhão de cristãos de cerca de 65 diferentes denominações cristãs, em mais de 114 países.
“O que me surpreendeu nesse evento foi o número de pessoas envolvidas. Metodistas, católicos, ortodoxos e pentecostais estão se unindo. Isso não é algo exclusivo da igreja na Inglaterra, isso é algo que está acontecendo na igreja global”, concluiu.
Por Cris Beloni
Gospel Prime

MOSTRE SEU APOIO A UM JOVEM CRISTÃO DA ÁSIA CENTRAL



Ele foi atacado dentro de casa enquanto louvava a Deus

Mostre seu apoio a um jovem cristão da Ásia Central Família de Eldos em visita ao hospital onde está internado
Eldos Sattar Uuly estava ouvindo louvores sozinho em casa, em meados de outubro de 2018, quando três radicais muçulmanos invadiram o local e bateram nele, tentando forçá-lo a se reconverter ao islamismo. Por causa dos diversos ferimentos, Eldos ficou entre a vida e a morte no hospital. Um de seus olhos ferido ficou sangrando por algum tempo, ele teve lesão cerebral severa, seu maxilar foi quebrado e alguns de seus dentes foram arrancados.

Eldos correu sério risco de vida e os médicos temiam que ele ficasse deficiente. Tudo isso porque havia feito um compromisso real com Jesus. A situação agora é que os moradores do vilarejo estão se voltando contra a família de Eldos, que é cristã. Os extremistas que o atacaram e seus parentes agora ameaçam matar a família de Eldos e agredir os outros membros da igreja caso os culpados sejam presos.

A advogada do jovem, Janara, também está sendo ameaçada e compartilhou que funcionários do alto escalão da polícia secreta ameaçaram falsificar as provas do caso e prendê-la, se ela advogar em favor de Eldos. Ore por toda essa situação. Interceda por cura física e emocional para Eldos e fortalecimento e sabedoria para a família. E clame para que o Senhor manifeste sua justiça e guarde os cristãos locais de toda retaliação.

Além de orar, você pode enviar um cartão para Eldos e sua família, mostrando assim que eles não estão sozinhos e que a família da fé está com eles em oração. Isso pode fazer toda a diferença. Você tem até 18 de março para enviar seu cartão. Saiba como.
Por Portas Abertas

“Pessoas trans também são portadoras da imagem de Deus”, afirma teóloga



Resultado de imagem para “Pessoas trans também são portadoras da imagem de Deus”, afirma teóloga    Trans devem ser acolhidos com dignidade pelas igrejas

Em um artigo, a teóloga Rachel Gilson, diretora de desenvolvimento teológico na Cru Northeast, questionou como a Igreja deve amar os transgêneros.
A autora do texto, traduzido pelo Voltamos ao Evangelho, mostra que os transgêneros são pessoas reais, seres humanos feitos por Deus e, com todas as suas aflições sofrem pela forma como a sociedade os trata, até mesmo os cristãos que deveriam amá-los e aceitá-los.
“Muitas pessoas transgênero (apesar de não todas) são extremamente vulneráveis ao suicídio, a virarem sem-teto e ao abuso que abrange desde insultos verbais até assassinato. E mesmo que elas não fossem vulneráveis dessas maneiras, como portadoras da imagem do nosso Deus, elas merecem ser tratadas por nós com dignidade, respeito e amor”, diz.
Prestes a concluir o mestrado no Seminário Teológico Gordon-Conwell, Rachel Gilson afirma que o sexo foi dado por Deus que criou macho e fêmea, mas que se voltar contra o seu gênero é semelhante a assistir pornografia ou mentir.
“O fato de outros se irritarem com a natureza boa do sexo binário, desejando desfocar as distinções entre machos e fêmeas parcial ou inteiramente também não deveria nos chocar. Qual de nós nunca profanou o bom presente Deus vendo pornografia, mentindo para um amado ou cultuando o sucesso?”, questiona.
Dito isso, ela cita que a morte e ressurreição de Jesus é suficiente para pagar nossos pecados e quebrar maldições.  “Nós devemos ter a expectativa que isso também será verdadeiro para nossos vizinhos trans que vêm a Cristo. Será uma jornada para descobrir como viver com o sexo dado a eles e expressar seu gênero de uma forma adequadamente bíblica.”



por Redação
Gospel Prime

COMO DEUS ALCANÇA VIDAS NO LAOS


Um dos instrumentos usados por Deus é Beun, um evangelista que falou de Jesus até mesmo na prisão
Como Deus alcança vidas no Laos Após o culto, os irmãos oram uns pelos outros na igreja que agora conta com 50 membros
Há cerca de um ano, conhecemos Beun*, um cristão e evangelista do Laos. Em 2016, ele ficou preso por cinco meses e mesmo lá não parou de evangelizar. Desde que ele saiu da prisão, a Portas Abertas o apoia e o ajudou a construir sua casa e um centro de discipulado. Também o ajudamos a começar uma plantação de cogumelos para que ele e sua equipe pudessem ter seu próprio meio de subsistência enquanto pregam o evangelho no Laos. Beun também passou por um treinamento de preparação para a perseguição oferecido pela Portas Abertas.

Nós o visitamos recentemente e, para nossa alegria, agora ele ministra para cerca de 50 pessoas. Participamos de um culto na igreja doméstica de Beun, onde muitos testemunharam a grandeza de Deus em sua vida. Nui*, um rapaz de 25 anos, viajou cerca de uma hora de motocicleta para participar do culto. Ele compartilha: “Eu aceitei Jesus alguns dias atrás quando encontrei Beun. Apesar desse lugar ser muito longe, eu quis vir porque quero aprender mais sobre a Bíblia”.

Lina*, uma cristã que ficou viúva recentemente, agradeceu pelo conforto que a igreja doméstica lhe deu. “Como meu marido morreu, agora eu moro sozinha em casa. Me sinto sozinha e triste ao mesmo tempo; mas através da comunhão, das lições, fico em paz. Agradeço a Deus por me dar essa comunidade de seguidores de Jesus”. (Essa história continua).
*Nomes alterados por segurança.
Por Portas Abertas

Jovens estão abandonando a Igreja por falta de “identificação”



Resultado de imagem para Jovens estão abandonando a Igreja por falta de “identificação”  Sensação que Deus ‘não está’ na igreja é apontada como um dos motivos para afastamento

Sociologicamente, a igreja tem enfrentado “lutas” em especial com perspectiva das novas gerações sobre a fé de seus pais. Uma pesquisa recente do Instituto LiveWay aponta que os millenials (nascidos na virada do milênio) estão desistindo de congregar em índices recorde.
Segundo o levantamento, 66% dos millenials americanos que foram criados em uma igreja já decidiram parar de frequentar os cultos entre os 18 e 22 anos. Um dos aspectos mais distintivos da debandada é a “falta de identificação” com o conteúdo apresentado nas mensagens.
Ao mesmo tempo, cresce na sociedade como um todo os chamados “sem religião”. Eles não são, necessariamente, ateus, mas veem a espiritualidade de outra perspectiva. Mesmo que muitos deles acreditem que Deus existe não veem a necessidade de estarem ligados a uma determinada igreja ou denominação.
Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research, afirma: “A realidade é que as igrejas evangélicas continuam a ver a nova geração se afastar quando se tornam jovens adultos. Independentemente de quaisquer fatores externos, a demografia da igreja está lentamente diminuindo a partir de dentro”.
Outra pesquisa recente, do Barna Group, mostra que 59% dos jovens que frequentavam a igreja na infância desistem de congregar. Além disso, cerca de 35% dos jovens adotaram uma postura contrária à igreja.
O estudo do Barna indica que os principais fatores desse afastamento são: a ‘irrelevância’ da igreja, a hipocrisia e o fracasso moral dos líderes, além da sensação que Deus ‘não está’ na igreja e que ter dúvidas é algo proibido.
Ouvido pela CBN News, o pastor Jeremy Miller, da New Life Church explica que encontrou o equilíbrio entre oferecer discipulado enquanto aborda assuntos difíceis nas mensagens pregadas da igreja.
Já Nic Reynolds, que abandonou a igreja, mas não a fé, assegura: “Eu acredito muito que existe uma fome em nossa geração pelo discipulado, e muito disso vem da busca pela autenticidade e da busca em ser real”.

Por Redação
Gospelprime