Centenas de fieis já morreram em ataques e milhares tiveram que fugir do país; há anos que a igreja tem sido observada pelo governo burundiano
A igreja no Burundi tem passado por momentos
complicados. A crise no pequeno país africano, que fica entre Ruanda,
Tanzânia e a República Democrática do Congo, tem afetado os cristãos de
forma violenta. Centenas de fieis já morreram em ataques e milhares
tiveram que fugir do país. Há anos que a igreja tem sido observada pelo
governo burundiano, que continua impondo certas restrições para que os
líderes cristãos não consigam legalizar os templos já existentes em
várias regiões. Os conflitos entre igreja e Estado só aumentam ao longo
dos anos.
Recentemente, o Conselho de Segurança da ONU
aprovou uma resolução que pretende enviar soldados que atuarão no
Burundi, a fim de combater essa onda de violência que tem afetado até
mesmo os direitos humanos da nação, mas é difícil imaginar que pouco
mais de 200 soldados revertam a violência no Burundi e que ainda
consigam amenizar os problemas dos cristãos. Quanto maior a
instabilidade no país, maior a perseguição religiosa. O Burundi já
esteve presente em importantes reuniões organizadas entre os países da
África, como o "Diálogo Inter-religioso para a paz e segurança na região
dos Grandes Lagos", a fim de discutir sobre as tensões enfrentadas por
essas nações, mas até agora os diálogos apenas traçaram as estratégias,
mas não mudaram o rumo das coisas e nem curaram os males da sociedade.
Essa região africana sofre com a pobreza e com
os problemas políticos, além de ser atacada pelo grupo extremista
islâmico Al-Shabaab. Lembrando que esses ataques quase sempre são
dirigidos aos cristãos, que são o foco principal do grupo. Ore por essa
nação.
Por Portas Abertas