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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O avanço do islamismo na Ásia



Os maiores países islâmicos estão no continente asiático, onde cristãos ex-muçulmanos enfrentam o desafio de viver a nova fé

A China é um dos países asiáticos com grande população muçulmana

A China é um dos países asiáticos com grande população muçulmana
Ao ouvir a palavra “muçulmano”, provavelmente o que vem a sua mente seja a imagem de um xeique árabe e países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iraque ou qualquer país do Oriente Médio. Parece óbvio que essa seja a região mais muçulmana do mundo, mas não é. A maior população islâmica se encontra no Sudeste Asiático. Para surpresa de muitos, alguns dos maiores países muçulmanos do mundo estão na Ásia: Indonésia, Paquistão, Índia e Bangladesh. O islamismo avançou, e muito, além das fronteiras do seu berço, o Oriente Médio. E hoje a Indonésia é o país com a maior população islâmica, seguido pela Índia.
O Estado Islâmico (EI) pode estar sendo derrotado no Oriente Médio lentamente, mas o movimento está apenas mudando de endereço: indo do Oriente Médio para o Extremo Oriente, onde, longe da vista da grande mídia, está construindo novas fortalezas. Paquistão, Afeganistão, Malásia, Sul das Filipinas e até mesmo a Ásia Central e o noroeste da China são ameaçados pela ideologia extremista islâmica e têm seus próprios afiliados do EI. Um dos exemplos mais chocantes foi a ocupação da cidade filipina de Marawi em 2017, quando muitos cristãos foram executados. Nos países islâmicos do Sudeste Asiático, os cristãos ex-muçulmanos enfrentam muitos desafios para permanecerem fiéis ao Senhor.
O que está acontecendo na Ásia islâmica?
Existe um movimento muçulmano fundamentalista que quer implementar a sharia (conjunto de leis islâmicas) e varrer os cristãos do continente asiático. De certa forma, a igreja foi condenada à morte, mas não com uma bala, uma cadeira elétrica ou uma forca. O método deles é bem mais cruel, pois é uma morte lenta, feita aos poucos – um ataque a uma igreja aqui, uma mulher sequestrada ali, uma criança abusada, um mártir de cada vez.
Em meio a tudo isso, há uma igreja secreta de cristãos ex-muçulmanos; uma igreja apaixonada, mas secreta e silenciada. Há também as “igrejas abertas” – abertas, mas em muitos casos fechadas para os irmãos e irmãs que nasceram em uma família muçulmana e creram em Cristo em algum ponto da vida.
A família geralmente é o primeiro perseguidor. Se a família não “fizer nada”, a comunidade fará. Ameaças verbais, surras, sequestros e expulsão são as punições mais frequentes para os apóstatas do islamismo. O lado positivo disso é que como esses irmãos e irmãs sabem o preço que terão que pagar, eles dependem mais de Deus e geralmente são muito apaixonados por compartilhar o evangelho com os parentes, amigos e colegas de trabalho. Eles estão dispostos a correr os riscos.
É por eles que nos uniremos em clamor, no maior movimento nacional e interdenominacional de oração pela Igreja Perseguida. E o convidamos para participar conosco do Domingo da Igreja Perseguida, no dia 7 de junho. Não fique de fora, faça já o seu cadastro no DIP 2020 e saiba como realizar o evento em sua igreja local.
por Portas Abertas

Após incêndio, igreja é reconstruída na Índia


A resiliência do pastor e dos cristãos atraiu mais pessoas aos cultos

O número de membros da igreja aumentou após a perseverança do pastor Sameer
O número de membros da igreja aumentou após a perseverança do pastor Sameer
A Portas Abertas contou a história do pastor Sameer*. O indiano nasceu em lar cristão, mas quase se tornou ateu na adolescência. Quando começou a estudar a Bíblia, decidiu entregar-se inteiramente a Cristo e pastorear uma igreja em uma vila distante. Com uma grande frequência, a igreja que era doméstica, tornou-se cada vez maior e atraiu a atenção dos membros de partidos políticos extremistas hindus. Mesmo com ameaças, o líder e os cristãos continuaram as reuniões. Porém, o resultado dessa desobediência foi alegações falsas e antipatia da comunidade.
No dia das eleições locais, os cristãos do vilarejo estavam apreensivos com os resultados das urnas, pois foram acusados de convencer as pessoas a votarem contra o partido hindu. Entretanto, naquela data, não aconteceram tumultos e nem violência. Tempos depois, algumas igrejas começaram a ser incendiadas, e a do pastor Sameer também foi atacada por extremistas hindus. A opressão, a vergonha e o medo tomaram conta dele e o impediram de continuar com as viagens de evangelização pelos vilarejos. Mesmo apreensiva, a liderança permaneceu com os cultos de domingo na tenda e continuou orando para que a situação mudasse.
A intervenção de Deus
Ao conhecer a história do pastor indiano, a Portas Abertas entrou em ação na construção de um salão, maior do que o anterior, e convidou Sameer para participar de um seminário de liderança. “Naquele momento, eu não podia entender a situação, mas depois eu entendi que era a vontade de Deus que uma nova e próspera igreja fosse construída no mesmo local”, testemunhou o líder cristão.
Ao ver a resiliência da igreja, mais pessoas passaram a frequentar o local, e tudo isso aconteceu graças às orações de irmãos e irmãs. “Eu não sabia dos parceiros da Portas Abertas que oram e ajudam o corpo de Cristo perseguido na Índia. Primeiro, nós recebemos ajuda por orações. Então, também os recursos necessários foram providenciados para completar a construção da igreja e continuação do ministério aqui. Encorajou muito a nossa fé saber que há outros conosco.”
O pastor Sameer viu Deus transformar a perseguição em bênção: “Eu considero esse acidente uma intervenção de Deus para ajudar a igreja a permanecer forte e unida em meio à perseguição”. Por isso, o desejo de agradecer está no coração do líder indiano: “Eu não consigo expressar totalmente minha gratidão pela ajuda. Seu amor significa tanto para nós; isso me lembra 1João 4.12, que diz: ‘Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós".
A Portas Abertas trabalha no país para suprir as necessidades emergenciais de irmãos e irmãs. Os auxílios vão desde fornecimento de itens básicos para a sobrevivência, como a promoção de estudos bíblicos, assistência jurídica e até construção de casas e igrejas. Faça a sua doação e seja um instrumento de perseverança na Campanha Global Índia.
*Nome alterado por segurança.
por Portas Abertas

Igreja Anglicana do Canadá pode deixar de existir até 2040



De viés liberal, igreja promove casamento gay e flerta com o ecumenismo.

  Linda Nicholls. (Foto: Tanya Phibbs / Rev. Canon Todd Townshend)

Durante o Conselho do Sínodo Geral da Anglican Church of Canada (ACC), o reverendo Canon Neil Elliot apresentou estatísticas que mostram que a denominação poderá ficar sem membros até 2040, caso sua taxa atual de declínio continue.

A Igreja Anglicana do Canadá tinha em 2017 aproximadamente 357.000 membros, representando 1% da população nacional. Em 2001, quando o primeiro relatório foi feito, a denominação tinha 641.000 membros. Em 1961, era mais de 1,3 milhão, cerca de 7% da população canadense.
Como observou Elliot, de 1961 a 2001, o número de membros diminuiu cerca de 50%, levando-o a projetar que o corpo da igreja não terá mais membros até 2040 se o declínio seguir nesta taxa atual.
Comparando os números de 2001 e 2017, Elliot descobriu que a participação média no domingo caiu de 162.168 para 97.421 e o número de “doadores regulares identificáveis” caiu de 212.577 para 130.456.
A arcebispo Linda Nicholls, chefe do ACC, disse em comunicado que o relatório foi um “alerta”, enfatizando a necessidade da denominação se concentrar na missão em questão.
“Somos chamados a fazer e ser o povo de Deus em um lugar específico, com o objetivo de compartilhar as boas novas de Jesus Cristo, e a única pergunta é: ‘Como precisamos compartilhá-las, para que possam ser ouvidas por aqueles que estão ao nosso redor?'”, afirmou Nicholls, conforme relatado pelo jornal nacional do ACC, o Anglican Journal.
“Espero que, quando sairmos daqui, a mensagem que recebemos não seja ‘Ah, não, a igreja está morrendo’, mas ‘Oh, nós temos um desafio’ … Mas também temos uma maneira esperançosa de abordar isso”.
O ACC passou por um debate divisivo sobre questões LGBT, com muitos deixando a igreja nos últimos anos devido à direção teologicamente liberal da denominação.
Por Redação Gospel Prime

Cristãos protestam contra aumento de ataques na Índia



Ministro indiano ignora dados e diz que o país é “paraíso” para minorias

Índia passa por processo de hinduização, perseguição aos cristãos aumenta no país
Índia passa por processo de hinduização, perseguição aos cristãos aumenta no país
Cristãos indianos protestaram em frente à casa do ministro de assuntos internos, Amit Shah, em Nova Deli. O motivo principal foi o crescimento da violência contra eles. No dia 30 de outubro, a minoria religiosa também apresentou um memorando exigindo que o governo abandonasse os planos de aprovar o Projeto Nacional de Liberdade Religiosa, mais conhecido como “lei anticonversão”.
A liberdade religiosa está prevista na Constituição da Índia, mas oito estados ainda permitem a conversão forçada, e o partido nacional hindu utiliza diversas leis para pressionar as religiões minoritárias. De acordo com os membros, os cristãos atraem os pobres com comida, dinheiro e perspectivas de educação, e as pessoas acabam se convertendo ao cristianismo. Mas não há evidência de que essas acusações sejam reais.
Desde 2014, com o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) no poder, o cerco tem se fechado para os cristãos no país. Apenas no primeiro trimestre de 2018, o número de ataques violentos aos seguidores de Jesus foi igual ao número de investidas em 2015. Dez dias antes do protesto, alguns videntes e líderes do partido do governo promoveram um evento para que 500 dalits e povos tribais retornassem à antiga fé. O objetivo maior é transformar a Índia em uma nação hindu.
Durante a visita de Sam Brownback, embaixador geral para liberdade religiosa dos Estados Unidos, o ministro de assuntos de minoria da Índia, Mukhtar Abbas Naqvi, negou a gravidade dos ataques contra os cristãos. Segundo o político, a Índia deveria ser considerada um paraíso, quando o assunto for intolerância religiosa. Ele reiterou que os ataques são incidentes criminais, não merecendo assim uma atenção internacional.
Desde a infância, os cristãos indianos são rejeitados, violentados, agredidos e até mesmo mortos por causa da fé. A Portas Abertas promove a Campanha Global Índia para encorajar as crianças a permanecerem na caminhada com Cristo. Com uma doação você fornece itens básicos e estudos bíblicos, assim elas podem crescer fortes e resilientes à perseguição.  
por Portas Abertas

Papa Francisco cria o “pecado ecológico”



Conceito deve ser introduzido no Catecismo da Igreja Católica.

  Francisco com participantes do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia. (Foto: Remo Casilli / Reuters)

O papa Francisco revelou, em audiência com advogados penais na última sexta-feira (15), que deseja incluir oficialmente o conceito de “pecado ecológico” na doutrina da Igreja Católica. O tema foi tratado no Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia.

No encontro, bispos, missionários e “especialistas”da região amazônica propuseram que o desrespeito à natureza seja interpretado como pecado. Durante o Sínodo, o papa fez duras críticas às queimadas na Amazônia.
Aprovado em 26 de outubro, o conceito de “pecado ecológico” foi definido como uma “ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade e o ambiente” e o chamado à conversão e o cuidado da ‘casa comum'”.
Francisco já havia alterado o Catecismo uma vez para tornar inadmissível a pena de morte “em todas as circunstâncias”.
por Neto Gregório - Gospel Prime

Escola católica fará teste de drogas em todos os alunos



Os alunos serão testados uma vez por ano e a recusa de fazer o teste já será considerado como resultado positivo.

  Stephen T. Badin High School. (Foto: Reprodução / Google maps)

A ação da Escola Steohen T. Badin tem como objetivo melhorar a saúde e bem-estar dos alunos garantindo que eles fiquem longe das drogas.
“O impacto do uso de drogas nos jovens estudantes e suas famílias é impressionante e nossa comunidade não está imune a esse problema”, disse a escola no site oficial.
Conforme publicação da NBC News, o colégio informou aos alunos sobre a nova política na semana passada dizendo que esta é uma “postura agressiva contra a ameaça do uso de drogas” e uma ferramenta para combater a pressão dos colegas e ainda pode “proporcionar maior tranquilidade aos pais”.
Todos os alunos serão testados pelo menos uma vez por ano de acordo com a política. Os alunos também podem ser testados aleatoriamente e se houver suspeita de um funcionário da escola de estar sob a influência de uma substância controlada.
Se um aluno tiver um resultado positivo, os pais ou responsáveis ​​devem ser notificados e o aluno deve passar por uma avaliação de um profissional médico e ser testado novamente dentro de 90 dias. A recusa em fazer um teste será considerada positiva.
“Acreditamos que existe um aspecto espiritual em todo abuso de drogas e álcool e que o abuso dessas substâncias é uma tentativa em algum nível de preencher um vazio que deveria ser preenchido apenas por Deus”, disse a escola no site oficial.
por Redação Gospel Prime