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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O sonho de um cristão em Hollywood



Resultado de imagem para O sonho de um cristão em Hollywood      Cineasta Fabiano Caza está trabalhando na série “Common Thread”, que retrata pessoas que carregam sonhos e ideais e querem resgatar seus propósitos com Deus. 

As letras de muitas músicas que cantamos nas igrejas falam em realizações de sonhos e da importância de crermos em Deus para que esses sonhos não morram. Esse foi um dos lemas que norteou a trajetória do produtor e cineasta Fabiano Caza. Um garoto nascido e criado na periferia de São Paulo que alimentou desde muito cedo um sonho antigo: viver de cinema.

Vindo de uma condição simples, filho de uma baiana e de um mineiro, ambos muito batalhadores, Fabiano foi o primeiro da família a concluir um curso universitário. Graças ao apoio dos pais e de uma bolsa conquistada via ProUni, Caza estudou Rádio e TV na Faculdade Anhembi Morumbi.

Em meio a sua rotina comum de paulistano Fabiano encontrava espaço para ir montando o quebra-cabeça que ia compor sua história. “Minha primeira e madura lembrança sobre trabalhar com essa área veio primeiro com a TV. Eu tinha mais ou menos 17 anos e enquanto ia e voltava do trabalho de trem eu adorava rascunhar meus insights, histórias e geralmente fazia isso no trajeto do trabalho até em casa ou pra escola. Foi em um desses dias que desenvolvi meu primeiro programa de TV. Lembro que escrevia e chorava ao mesmo tempo, já vislumbrando aquela ideia pré-concebida ali”, conta emocionado.

Mas as ideias começaram de fato a tomar forma depois que Fabiano ingressou no grupo de teatro de sua igreja, algo que o conectou para sempre com as artes. A partir dessa vivência, experimentada em um grupo amador cristão, Caza passou a produzir e concluiu que não poderia viver sem criar e expressar por meio das artes mensagens que pudessem impactar a vida das pessoas.

Consciente de que não poderia dar andamento a essa meta sem buscar aperfeiçoamento, Fabiano foi estudar TV e na faculdade especializou-se em roteiro e cinema. Mas ele sabia que precisava ir além, conhecer mais, se aprofundar mais. Mas a grana ainda era curta e ele pôde então contar com a ajuda de amigos que bancaram uma especialização na Academia Internacional de Cinema em direção de fotografia. Ali aprendeu as linguagens mais importantes dentro das técnicas de audiovisual.

Em busca de mudança

 

No meio de tudo isso ainda havia um emprego no banco, uma estabilidade que o prendia a uma rotina que nada tinha a ver com aquilo que de fato era o seu chamado. Nessa fase estava recém-casado, cursando o 3º ano da faculdade, com compromissos financeiros a arcar e as responsabilidades de um homem de família ainda se sobrepondo, foi preciso muita paciência e resignação até poder tomar uma atitude mais radical.

Filmagens de Fabiano Caza
Filmagens de Fabiano Caza

Paralelo a esse dilema, Fabiano começou a escrever um roteiro para um curta metragem da universidade e outro roteiro para participar de um concurso. Foi no meio desse turbilhão que resolveu se arriscar, emendou um feriado e um dia de trabalho para concluir o roteiro do concurso, virando dia e noite para cumprir o objetivo de entregar dentro do prazo. Conseguiu entregar, mas ao chegar no trabalho foi mandado embora…Se ficou triste? Na verdade aliviado, pois aquilo finalmente representava o começo de seu voo livre, sua liberdade para correr atrás do sonho.

Dali um mês Fabiano conseguiu seu primeiro emprego na área. Entrou no SBT e começou a sentir e experimentar o ritmo frenético e os processos de criação dentro de uma TV aberta. Nas madrugadas, dentro de uma ilha de edição, se determinou em aprender ainda mais e isso o permitiu criar mais habilidades. Dai por diante não parou mais e naturalmente vieram outras experiências e trabalhos, como o programa “A Fazenda” na Record, “Show da Gente” e “Programa da Hebe” no SBT, “Encrenca” na Rede TV e uma passagem pelo canal de TV a cabo Glitz.

Mas ele nunca perdeu de vista conciliar essa paixão com o Reino, a chama nunca deixou de arder em seu coração. Produziu um mini documentário no Piauí para o projeto Livre Ser, do cantor Juliano Son, um trabalho que foi bastante divulgado e elogiado por seu cunho social e evangelístico. Também foi premiado no Festival de Cinema Cristão, na categoria melhor videoclipe, com a música “Outono”, da banda Rendição.

Para ele o que ainda falta para o cinema cristão emplacar no Brasil é investimento e incentivo por parte das próprias igrejas, que deveriam estimular mais o talento entre os jovens. “Tenho visto o cinema cristão crescer no Brasil no que diz respeito a receptividade do público em relação aos últimos lançamentos de filmes americanos de temática cristã, como “Deus Não Está Morto” e outros e também na TV, como o sucesso da novela “Os Dez mandamentos” da Record, mas ainda é preciso fazer mais”, reforça Fabiano.

A hora da virada

 

Vividas as primeiras e importantes experiências no Brasil em sua área e muito aprendizado e turnos de trabalho depois, um novo desafio surge e torna-se seu alvo: estudar cinema nos Estados Unidos. A cidade escolhida não poderia ser outra, Los Angeles, berço da maior indústria cinematográfica do mundo.

Com muitos planos em mente e uma meta a atingir, Fabiano começou a aceitar mais de um trabalho ao mesmo tempo, chegando até mesmo a dar expediente em três empresas simultaneamente pra conseguir juntar a grana necessária. Então, em abril de 2015, o sonho se fez real, embarcou com sua esposa e filha para a Cidade dos Anjos, carregando na bagagem muita vontade e a expectativa de uma nova vida a ser construída. O grande alvo: estudar especialização em Cinematographer em uma das duas maiores escolas de cinema do mundo, a University of California Los Angeles (UCLA) ou na University of Southern California (USC), de onde saíram grandes nomes como George Lucas, Francis Ford Coppola e Tim Robbins.

Enquanto o dia de ingressar numa dessas escolas não chega (está no curso para o exame preparatório), vai absorvendo e aproveitando cada oportunidade que surge. Foi assim que já conseguiu participar de mais de 14 projetos audiovisuais, incluindo um curta metragem, um verdadeiro feito para quem não tinha fluência no idioma e numa cidade onde esse mercado é tão concorrido e exigente.

Atualmente está trabalhando no filme “Sunshine Undergound”, já em fase de finalização e na série “Common Thread”, que retrata experiências de vidas de pessoas que carregam sonhos e ideais e querem resgatar seus propósitos com Deus. E ainda está escrevendo uma série pra TV que revela princípios cristãos através da história de um andarilho. A ideia é comercializar o conteúdo através de plataformas como a Netflix e Amazon, empresas que tem incentivado produtores com orçamentos menores.

Sobre um conselho a ser dado para os que, como ele, também alimentam esse sonho ele conclui: “os passos para trabalhar na área são paixão, talento e destreza. Nunca pare no primeiro não, acredite na sua convicção, seja motivado por sonhos, ou melhor, por uma missão de vida, pois tendo isso claro o seu rumo estará definido e a partir daí basta andar com fé nessa caminhada”.

Vendo o brilho em seus olhos e a convicção de suas palavras não dá pra duvidar de que Fabiano está no caminho certo e que vai longe. Os elementos principais ele já reuniu, tudo aquilo que é incalculável e que dinheiro nenhum nesse mundo pode comprar: sua fé e seus valores. O resto vai ser a consequência natural de quem não desiste da batalha, não recua e não duvida.

* Colaborou Viviane Eduardo

por Gospel Prime

Papa Francisco prega contra os “pecados modernos”



Resultado de imagem para Papa Francisco prega contra os “pecados modernos”  Pontífice inclui cuidado com o meio-ambiente e indiferença na lista

Para os católicos existem “sete obras de caridade”: alimentar os famintos, refrescar os sedentos, hospedar os estrangeiros, vestir os que não têm roupas, visitar os doentes, confortar os presos e enterrar os mortos. 

Baseadas nas instruções de Jesus em Mateus 25, elas podem ganhar a companhia de uma oitava obra.

Na última quinta-feira (1/9) o papa sugeriu que fosse acrescentado o cuidado com o meio ambiente. A proposta fez parte de sua mensagem para marcar o Dia Mundial da Oração pela Criação. Criado no ano passado, é uma tentativa de impulsionar sua campanha de proteção à natureza.

O pontífice pediu que toda a humanidade dê passos concretos para começar a pagar o que ele chamou de “dívida ecológica” que os países ricos teriam com os pobres. Esses passos incluem reciclar, apagar a luz e dar carona. Na sua prédica, afirmou que o aquecimento global é causado pelo ser humano. Isso, além da perda de biodiversidade, a poluição e o desmatamento são “pecados” contra Deus, e que devem ser expiados com atitudes ecológicas.

“A mudança climática também está contribuindo para a crise de refugiados de cortar o coração”, acrescentou. Lembrando que a Igreja Católica celebra um Ano Jubileu, resumiu: “vamos aprender a implorar a misericórdia de Deus para os pecados contra a criação que não temos até agora reconhecido e confessado”. Sublinhou que é necessária uma “conversão ecológica” que resultaria em formas concretas de pensar e de agir, com mais respeito à criação.

Indiferença também é pecado

 

Diante de milhares de voluntários leigos na Praça de São Pedro, em uma reunião especial em antecipação da cerimônia de canonização de Madre Tereza, ele voltou a sublinhar a necessidade do cristão de cuidar do mundo e falou novamente sobre os “pecados modernos”.

Foi assim que ele classificou a indiferença com a fome, a exploração e outros sofrimentos causados por uma mentalidade materialista. Enquanto elogiava o exemplo de Madre Teresa de Calcutá, denunciou: “Não é possível desviar o olhar e seguir outra direção para não ver as muitas formas de pobreza que pedem misericórdia”. Segundo Francisco, quem escolhe “não ver a fome, a doença, as pessoas exploradas, comete um pecado grave. É também um pecado moderno, um pecado de hoje”. Com informações de Daily Mail e Agencia Ecclesia

por Jarbas Aragão

Cristãos mexicanos enfrentam crise humanitária



O número excessivo de migrantes é um desafio também para a igreja no México, que não é livre para atuar em favor dos cidadãos


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 De acordo com um relatório emitido no mês de julho, pelo ICG (Grupo de Crise Internacional), deportações maciças de migrantes da América Central para o México e Estados Unidos, levaram os mexicanos à uma crise humanitária de grandes proporções. O controle de segurança que há nas fronteiras força os estrangeiros a caírem nas mãos dos traficantes de seres humanos e outros grupos criminosos.


A mesma situação se espalha também para El Salvador, Guatemala e Honduras. Até agora, sabe-se que os governos estão ignorando a dimensão do problema e, de acordo com o relatório do ICG, somente o México e Estados Unidos implementaram uma política de migração em combinação com programas para combater a pobreza e a falta de segurança pública.


Para os cristãos mexicanos, essa situação também é um grande desafio. Normalmente, as igrejas são as primeiras a abrir suas portas para as pessoas desesperadas. Mas o cristianismo no México não é livre para atuar em favor dos cidadãos, já que o país ocupa o 40º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa 2016. Há muitas famílias cristãs que vivem deslocadas e que tiveram que deixar suas vilas por conta da fé. O narcotráfico no país tem afetado a igreja de forma considerável. A crise humanitária é mais um desafio que os fieis terão de enfrentar. Ore por essa nação.

por Portas Abertas

Pena de morte contra Asia Bibi mobiliza milhares



Resultado de imagem para Pena de morte contra Asia Bibi mobiliza milhares    Mais de 400 mil cristãos se assinaram petição contra sentença

Muitas vezes em nosso cotidiano somos levados pelo marasmo das nossas rotinas e, como cristãos, acabamos substituindo aquilo que Deus nos ordena por coisas banais e passageiras. Esquecemo-nos muitas vezes de cristãos piedosos, que buscam a Deus dentro sociedades corrompidas por uma religiosidade avassaladora.

Hoje temos o caso de Ásia Bibi, cristã paquistanesa, que desde 2010 enfrenta a dura realidade de ter hora marcada para morrer.

Seu crime, de acordo com as autoridades paquistanesas, foi “blasfemar contra o profeta Maomé”. Duas colegas de trabalho, após uma discussão foram a delegacia de polícia para acusar a mulher cristã de insultar o islamismo.

Após um processo longo, o Supremo Tribunal do Paquistão marcou para o mês de outubro a data para o último apelo contra a pena de morte. A pena relacionada a blasfêmia contra o islã tem chamado a atenção da mídia internacional.

O Centro Americano para Lei e Justiça, é uma dessas entidades, que mediante a circunstância da eminente execução da cristã paquistanesa, busca mobilizar cristãos do mundo todo no intuito de adquirir assinaturas para a sua libertação. Até o presente momento, mais de 400.000 assinaturas já foram recolhidas.

O advogado de Ásia Bibi confirma a data do último apelo contra a pena de morte. Esta execução poderá ser a primeira a ser realizada no Paquistão por crime de blasfêmia.

A frase que teria levado Bibi para o corredor da morte foi “Meu Cristo morreu por mim, o que Maomé fez para vocês?”. Devido à severa punição imposta pelo sistema judicial paquistanês, o caso de Bibi tem ganhado o mundo e por consequência, diversas organizações como o Centro Americano para Lei e Justiça e as Missões Portas Abertas pedem por sua libertação.

Contribua, acessa o site aqui e assine a petição.

por Junior Oliver

Cantora Jane Carla não resiste a ferimentos de acidente e falece



   A cantora Jane Carla faleceu no final da tarde de ontem, 05 de setembro, em decorrência dos ferimentos sofridos no último sábado, na rodovia TO-080, quando viajava ao lado do marido de Palmas a Paraíso do Tocantins.

Jane Carla, 32 anos, foi arremessada para fora do veículo na colisão frontal com uma carreta nas proximidades da Ferrovia Norte-Sul. Ela foi socorrida e internada, e permaneceu aproximadamente 48 horas em estado gravíssimo.

Ela tinha múltiplas fraturas pelo corpo, e ontem, por volta das 18h30, sofreu uma parada cardíaca, e não respondeu aos procedimentos de reanimação.

O marido da cantora, Wanderson Guimarães, que dirigia o veículo, faleceu no local, e foi velado e sepultado em Paraíso do Tocantins, segundo informações do JM Notícias.

Familiares, amigos e admiradores do trabalho de Jane Carla lamentaram, nas redes sociais, o acidente e a morte do casal, que era membro da Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Palmas, dirigida pelo pastor João Abrantes.

Abrantes informou que o velório da cantora deverá ser realizado na capital do estado, mas não há maiores informações sobre o serviço.

Ouça “Mestre dos Milagres”, uma das músicas do álbum mais recente da cantora Jane Cleide:

Acidentes

Em março de 2015, a cantora pentecostal Damares sofreu um grave acidente de trânsito quando viajava ao lado do marido, pastor Aldori de Oliveira. O veículo em que estavam capotou por três vezes antes de parar à beira de um barranco. “Foi um acidente muito grave! Nem era para a gente estar aqui, para eu estar aqui, falando com todos vocês. Mas Deus nos deu a vida de volta, nascemos de novo”, disse a cantora.

Damares revelou que sua reação no momento do acidente foi de clamor: “Me lembro que na hora do acidente, eu só gritava o nome Jesus e o carro parou. Jesus veio em milagre, veio com o socorro naquela hora. Eu só tenho agradecer a Deus pelo livramento”, resumiu.

Hoje, Damares está grávida de seu primeiro filho e continua percorrendo o país cantando em eventos diversos.

Por Tiago Chagas

Palácio do tempo de Salomão é encontrado na cidade de Gezer


Resultado de imagem para Palácio do templo de Salomão é encontrado na cidade de Gezer   Arqueólogos fazem descoberta em Israel que comprovaria relato bíblico

Ruínas de um palácio que data da época do rei Salomão foi descoberto no sítio arqueológico de Tel Gezer, em Israel. O local, que fica entre Tel Aviv e Jerusalém, é identificado com a cidade cananeia de Gezer, citada na Bíblia. Hoje abriga um parque nacional, que guarda muitos registros da vida ali 3000 anos atrás.

Em escavações recentes, uma equipe de arqueólogos americanos descobriu uma camada com cerâmica filisteia, o que confere com o relato bíblico sobre esse povo viver no local até ser derrotado pelo rei Davi (2 Samuel 5:25 e 1 Crônicas 14:16).

A edificação palaciana desenterrada em outra camada do sítio arqueológico remonta ao século 10 a.C, época em que viveu o rei Salomão. O complexo possui um grande pátio central, como o de palácios em Hatzor e Megido, onde o sucessor de Davi também tinha residências reais (1 Reis 9:15).

Ainda não há comprovação de quando (e se) Salomão de fato viveu ali, mas o professor Steve Ortiz, co-diretor do projeto de escavação, explicou ao jornal Haaretz que o prédio é significativamente maior do que as casas comuns da época. Entre as características distintivas está o tipo de pedra usada na construção, muito cara para o cidadão comum.

O doutor Sam Wolff, arqueólogo ligado à Autoridade de Antiguidades de Israel e co-diretor da escavação ao lado de Ortiz, pede calma antes do anúncio de que o local realmente seja aquele mencionado na Bíblia. Para ele é necessário que mais artefatos sejam descobertos antes de uma confirmação oficial.

Edifício datado do século 10, a era do rei Salomão.
Edifício datado do século 10, a era do rei Salomão.

Histórico de destruição

Como a maioria dos sítios arqueológicos em Israel, a cidade foi destruída e reconstruída várias vezes ao longo dos séculos. Por isso o estudo das camadas de terra é tão importante, pois dá condições de confirmar a datação.

Escavações anteriores já provaram que a cidade sofreu uma destruição violenta nas mãos dos egípcios, que mencionam Gezer em seus registros históricos. Tutmés III fala sobre sua captura nas paredes do templo de Karnak. O faraó Merneptah vangloriou em sua estela de ter “tomado Gezer.” Também há indícios de um incêndio que queimou totalmente a cidade.

Reunindo esses aspectos, mais a descoberta de agora, é possível ver que tudo está em consonância com 1 Reis 9:16-18: “O Faraó, rei do Egito, tinha atacado e conquistado Gezer. Incendiou toda a cidade e matou os seus moradores, que eram cananeus, e a deu como presente de casamento à sua filha, esposa de Salomão. E Salomão reconstruiu Gezer. Com o uso da mão de obra de seus trabalhadores forçados, Salomão também construiu Bete-Horom Baixa, Baalate, e Tadmor, no deserto dessa região”.

por Jarbas Aragão

Cristãs indianas são agredidas pelos próprios vizinhos


O nível de perseguição religiosa está cada vez mais alto; assim como Meena e Sunita, muitos outros cristãos indianos passam por dificuldades e enfrentam preconceito por parte da sociedade

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No começo desse ano, duas irmãs cristãs indianas, Meena* e Sunita*, foram violentadas por seguirem a Cristo e quase não sobreviveram. Na vila onde elas moravam, eram proibidas por outras mulheres até mesmo de tirar água do poço. Depois do ataque, as duas foram à delegacia registrar o incidente, em busca de proteção da polícia. Como de costume na Índia, nesses casos, os policiais enviam agentes às aldeias para tentar uma reconciliação entre os moradores.

Os agressores recebem uma advertência e são punidos, caso continuem a perseguir os cristãos. Por outro lado, os cristãos agredidos são convencidos a retirar a queixa. Apesar de tudo isso ter sido feito no caso de Meena e Sunita, os vizinhos continuaram a tratá-las de forma agressiva, dificultando cada vez mais suas vidas. As irmãs tiveram que deixar a vila e, atualmente, estão morando na casa de um líder cristão. Parceiros da Portas Abertas providenciaram um advogado para ajudá-las nesse caso. Elas também receberam tratamento médico e estão sendo auxiliadas para abrir um pequeno comércio para que tenham uma renda e sustento próprio.

Assim como Meena e Sunita, muitos outros cristãos indianos passam por dificuldades e enfrentam preconceito por parte da sociedade. Na Índia, 17º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2016, o nível de perseguição está cada vez mais alto. Colaboradores da Portas Abertas realizam vários projetos por lá, como distribuição de Bíblias e literatura cristã, treinamentos, assistência médica e jurídica, entre outras formas de ajuda. Para saber mais sobre esses projetos e também fazer parte deles, conheça a Campanha Encoraje Cristãos da Índia. Você também pode ajudar nossos irmãos indianos orando por eles.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

por Portas Abertas

Jovens constroem casa para família que perdeu tudo em incêndio



 Resultado de imagem para Jovens constroem casa para família que perdeu tudo em incêndio  Foram mais de 50 voluntários que ajudaram a construir a casa em dois dias

A família de Jocelino Tomasheski perdeu sua casa no começo deste ano após um incêndio. Mas no último final de semana os jovens da Igreja Adventista Central de Curitiba resolveram ajudar a família a reconstruir a casa, localizada no bairro Sítio Cercado.

O trabalho foi pensando depois que Guilherme, membro da igreja, conheceu Jocelino através de uma prestação de serviço entre as empresas que eles trabalham.

Ao conhecer a história da família, o jovem levou o caso para a Ação Solidária Adventista (ASA) da congregação local.

Jocelino é casado e tem quatro filhos, o mais novo deles é recém-nascido, uma menina que tem algumas complicações de saúde.

O projeto da reconstrução da casa precisou esperar até que a Prefeitura da capital paranaense liberasse o terreno e os materiais prometidos para que então começassem os trabalhos da construção da nova casa.
Através do projeto “Bem pelo Bem” foi possível conseguir a mão de obra para a realização da obra, desde a fundação até a aplicação de piso.

Em dois dias foi possível terminar a casa. “Foi um desafio construir a casa em dois dias, mas foi muito bacana ver a dedicação do pessoal, mesmo com muito sol, ajudando a construir a casa”, comentou Derik Bihaiko.

O trabalho todo contou com 50 voluntários, muitos deles jovens de diferentes igrejas adventistas além de amigos que souberam da causa e resolveram ajudar a construir o lar de Jocelino.

A estudante de Medicina Francine Neves, por exemplo, levou sete amigos da faculdade para ajudar na construção. “Ver meus amigos de faculdade com uma realidade totalmente diferente da minha, estando lá, amando e entendendo o porquê a gente está fazendo aquilo foi bem bacana. Sem contar a alegria de ver o seu Jocelino sorrindo e poder ajudá-lo”, disse a futura médica. Com informações Adventista

por Leiliane Roberta Lopes

Criança de 4 anos mudará de sexo na Austrália, com apoio do governo



Resultado de imagem para Criança de 4 anos mudará de sexo na Austrália, com apoio do governo  Programa escolar Safe Schools ajudaria a detectar “disforia de gênero”

Uma criança de quatro anos de idade começou o processo de “transição” para mudar de sexo na Austrália. 

Ela se tonou o símbolo de uma ampla discussão no país sobre até que ponto os pais devem interferir nas escolhas de crianças que ainda estão no jardim de infância.

Existe um crescimento assustador no número de menores de idade que buscam apoio para lidar com questões de sexualidade nas escolas de ensino primário australianas. No hospital onde esse caso é tratado, há 250 crianças sendo assistidas pela “unidade de disforia de gênero”. A mais nova tem apenas três anos.

Nos últimos anos os encaminhamentos para serviços que cuidam de questões de gênero triplicaram, e estão “aumentando rapidamente”, segundo o jornal Daily Telegraph.

O diagnóstico preliminar da maioria é “disforia de gênero”, um desconforto com o sexo do nascimento e um sentimento de inadequação no papel social deste gênero. Para que a criança seja atendida, é necessária uma decisão dos pais, já que a legislação do país só autoriza a mudança de sexo a partir dos 18 anos.

No início de 2015, uma menina de 9 anos obteve autorização legal, quando até então apenas adolescentes tinham obtido permissão. O caso da criança de 4, que não teve nem o nome nem o sexo revelado, já está gerando uma onda de pedidos para que a legislação seja revista.

Muitos psicólogos questionam se não é muito cedo para alguém iniciar a “transição”, que inclui acompanhamento psicológico e tratamento hormonal. Essa é a primeira polêmica do programa de governo “Escolas Seguras”, que serviria, entre outras coisas, para combater o preconceito e promover a inclusão.

Gregory Prior, vice-secretário de operações escolares do Departamento de Educação, explica que a escola usou recursos do programa público para ajudar os professores a acompanhar a criança. Ele confirmou que a decisão foi tomada por que a criança “se identificou como transgênero”. Ou seja, todo o processo está sendo supervisionado e, de certa forma, promovida pelo governo.

A coisa certa?

 

Catherine McGregor, conhecida advogada de causas LGBT no país, afirmou que as crianças “tendem a fazer a coisa certa quando sentem que estão no corpo errado”. Ao mesmo tempo, diz que é preciso haver controles adequados para assegurar que não ocorram erros prematuros. “Penso que 4 [anos] é muito cedo para qualquer apoio oficial”, resumiu.

O renomado psicólogo infantil Michael Carr-Gregg confirmou que existe 250 crianças sendo assistidas na unidade que trata da disforia de gênero no Hospital Infantil Royal, em Melbourne. Uma década atrás, havia apenas uma criança pedindo ajuda, compara.
The Royal Children's Hospital
The Royal Children’s Hospital.

Segundo ele, “pesquisas indicam que 2,7% das crianças se enquadram nesta categoria”. Assegura que a tendência é elas sofrerem bullying constante na infância, sendo que muitas cometem suicídio durante a adolescência pois foram “forçadas a viver desse jeito, em negação”.

Curiosamente, a única igreja a se pronunciar sobre o caso até agora foi a Comunidade de Cristo Porta Aberta, em Cranebrook. A pastora Susan Palmer, que é lésbica e lidera a congregação voltada para a comunidade LGBT, declarou não ver problema que a criança receba acompanhamento logo que a questão seja detectada.

“A maioria dos meus conhecidos que fizeram a transição sabiam desde muito cedo que algo não estava bem, como se a mente e o corpo não estivessem em sintonia”, sublinhou.

“Uma criança é fortemente influenciada por seus cuidadores e sei que os pais podem ficar excessivamente preocupados. Eles realmente podem coagir ou influenciar as crianças quando tudo que elas estão fazendo é apenas explorar algo que não está indo na direção que eles realmente gostariam.” Com informações Daily Mail

Assista reportagem (em inglês):

por Jarbas Aragão

Arqueólogos encontram local que pode comprovar luta entre Davi e Golias



Resultado de imagem para Arqueólogos encontram local que pode comprovar luta entre Davi e Golias   Cidade de Saaraim é mencionada em diversas passagens bíblicas

De tempos em tempos arqueólogos revelam alguma descoberta que comprova os relatos bíblicos de milhares de anos atrás. Durante muito tempo argumentou-se que Davi e Salomão, conhecidos reis de Israel, jamais existiram e seriam apenas “lendas”. O canal de TV National Geographic produziu uma série para “comprovar” isso em 2006.

Na mesma época que o programa estreou, o professor Yosef Garfinkel da Hebrew University e o arqueólogo Saar Ganor, ligado à Autoridade de Antiguidades de Israel deram início a uma pesquisa que comprovaria como foi o reinado de Davi. Esse material agora está exposto em Jerusalém.

Desde que as ruínas de uma cidade no vale de Elá, no centro de Israel, foram escavadas por ele, muito do que se conhecia apenas pela Bíblia passou a ser comprovado pela ciência. O sítio arqueológico de Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, revelou o que pode ser a Saaraim mencionada na Bíblia.

Segundo o professor Garfinkel, o que eles estão agora mostrando ao mundo é descrito na Bíblia como o local da famosa batalha entre Davi e Golias. Todos os resultados das escavações no vale de Elá estarão em exibição no Museu das Terras Bíblicas, em Jerusalém, a partir de 5 de setembro.

“A arqueologia não conseguiu encontrar um homem e tampouco os remanescentes ligados ao próprio rei Davi”, esclareceu Garfinkel. “Mas encontramos evidências arqueológicas do processo social da urbanização na Judéia.”

As evidências mencionadas por ele se encaixam com o que é descrito na Bíblia, como o estabelecimento do reino de Davi, quando as pequenas comunidades agrárias foram substituídas pelas cidades fortificadas.

“A cronologia se encaixa perfeitamente com a narrativa bíblica. Os testes de carbono feitos em caroços de azeitona encontrados em Khirbet Qeiyafa mostram que a cidade foi construída no final do século 11 a.C.”, explicou.

Curiosamente, no ano passado arqueólogos da Universidade de Bar-Ilan descobriram as ruínas da antiga cidade de Gate, que segundo os relatos bíblicos era o local de nascimento de Golias.

Dois fenômenos chamaram a atenção de Garfinkel e Ganor quando eles começaram as escavações em Khirbet Qeiyafa, uma década atrás. Vários blocos de granito foram usados em partes de um muro que cerca o local e possuía duas grandes cavidades.

Somente no segundo ano de pesquisa é que os arqueólogos compreenderam que haviam encontrado uma cidade fortificada que correspondia perfeitamente com a descrição de Saaraim (1 Crônicas 4). Esse nome, em hebraico, significa “duas portas”, e os buracos no muro construído sobre os alicerces de outros mais antigos, ficavam no mesmo lugar onde deveriam haver duas portas. Isso era uma raridade em cidades pequenas.

Harmonia com a Bíblia

 

A localização geográfica da cidade também se encaixa com a descrição bíblica da Saaraim, mencionada logo após a batalha entre Davi e Golias. O texto de 1 Samuel 17:2 diz que o exército de Israel e de Judá perseguiram os filisteus e os cadáveres dos inimigos “ficaram espalhados ao longo da estrada de Saaraim até Gate e Ecrom.”. A cidade também é mencionada em Josué 15, e ficaria perto de Socó e Azeca, dois sítios arqueológicos conhecidos e relativamente próximos de Khirbet Qeiyafa.

O Museu das Terras Bíblicas inaugura esta semana a exposição “No Vale de Davi e Golias” e exibirá cacos de cerâmica, assim como um modelo em argila de um santuário encontrado no local, além de enormes pedras usadas no muro que cerca a cidade. Para Garfinkel, isso dará uma oportunidade para as pessoas voltarem na história e entenderem um pouco melhor como foi o reinado de Davi.

por Jarbas Aragão