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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Existe uma previsão de quando exatamente Jesus voltará?



Resultado de imagem para Existe uma previsão de quando exatamente Jesus voltará?   Ninguém sabe, exatamente, quando Jesus voltará. O Catecismo da Igreja diz que: “O Juízo Final acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo. Só o Pai conhece a hora e o dia desse Juízo, só ele decide do seu advento” (n.1040). “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém os conhece, nem mesmo os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas, sim, o Pai só” (Mc 13,32).

Muitas especulações houve na história; e muitas marcaram o dia da volta de Jesus, mas todos erraram. Por isso, a Igreja proíbe que alguém afirme o dia da volta de Cristo. Muitos se enganaram sobre isso e levaram muitos outros ao engano e ao desespero. Até grandes santos da Igreja erraram neste ponto. Podemos citar alguns exemplos que Dom Estevão Bettencourt cita no seu curso de Escatologia: S. Hipólito de Roma (†235) chegou a afirmar que o fim do mundo seria no ano 500.
Previsões que não aconteceram
Santo Irineu (†202) confirmava a tese do Ps Barnabé, de que o fim seria no ano 6000 após a criação do mundo. Santo Ambrósio (†397) e S. Hilário de Poitres (†367) apoiaram a mesma tese anterior. S. Gaudêncio de Bréscia (†405) indicava o ano 7000 após a criação.
No século V, com a queda de Roma (476), S. Jerônimo (†420), S. João Crisóstomo (†407) e S. Leão Magno (†461) defendiam que, face à queda de Roma, o fim do mundo estava próximo. No século VI e VII, S. Gregório Magno (†604) afirmava como próxima a vinda de Cristo.
No Concílio Universal de Latrão V, em 1516, foi decretado: “Mandamos a todos os que estão, ou futuramente estarão incumbidos da pregação, que de modo nenhum presumam afirmar ou apregoar determinada época para os males vindouros para a vinda do anticristo ou para o dia do juízo. Com efeito, a Verdade diz: “Não toca a vós ter conhecimento dos tempos e momentos que o Pai fixou por Sua própria autoridade. Ninguém ouse predizer o futuro apelando para a Sagrada Escritura nem afirmar o que quer que seja, como se o tivesse recebido do Espírito Santo ou de revelação particular, nem ouse apoiar-se sobre conjecturas vãs ou despropositadas. Cada qual deve, segundo o preceito divino, pregar o Evangelho a toda a criatura, aprender a detestar o vício, recomendar e ensinar a prática das virtudes, a paz e a caridade mútuas, tão recomendadas por nosso Redentor”.
Em 1318, o Papa João XXII, condenando os erros dos chamados Fraticelli, proibiu que alguém preveja o fim do mundo e a volta de Cristo. (Curso de Escatologia – D. Estevão Bettencourt, págs. 123/124).
Falando sobre a Segunda Vinda de Cristo, o Papa João Paulo II disse em uma de suas catequeses:
“A história caminha rumo à sua meta, mas Cristo não indicou qualquer prazo cronológico. Ilusórias e desviantes são, portanto, as tentativas de previsão do fim do mundo. Cristo só nos assegurou que o fim não acontecerá antes que a Sua obra salvífica tenha alcançado uma dimensão universal através do anúncio do Evangelho: “Esta Boa Nova do Reino será proclamada em todo o mundo para dar testemunho diante de todos os povos. E então virá o fim” (Mt 24,14).
O que diz o Catecismo da Igreja Católica?
O Catecismo da Igreja diz que Jesus pode voltar a qualquer momento, mas ninguém sabe quando:
“A partir da Ascensão, o advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos ‘caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade’ (At 1,7). Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento, ainda que estejam ‘retidos’ tanto ele como a provação final que há de precedê-lo” (n.673).
O Catecismo diz também que depende do povo judeu aceitar Jesus como o Messias verdadeiro:
“A vinda do Messias glorioso depende a todo momento da história do reconhecimento dele por “todo Israel”. Uma parte desse Israel se “endureceu” (Rm 5) na “incredulidade” (Rm 11,20) para com Jesus. São Paulo lhe faz eco: “Se a rejeição deles resultou na reconciliação do mundo, o que será o acolhimento deles senão a vida que vem dos mortos?”. A entrada da “plenitude dos judeus” na salvação messiânica, depois da “plenitude dos pagãos, dará ao povo de Deus a possibilidade de “realizar a plenitude de Cristo” (Ef 4, 13), na qual “Deus é tudo em todos” (1Cor 15,28). (n.674)
O Catecismo diz que a Igreja passará pela pior provação antes do Cristo voltar:
“Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra” desvendará o “mistério de iniquidade” sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne” (n.675).
A Igreja sabe que só entrará na glória do Reino passando por uma “Paixão” semelhante a do seu Senhor. O Catecismo afirma: “O Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal (cf. Ap 20,7-10), que fará a sua Esposa descer do Céu (Ap 21,2-4).
Orar e vigiar
O que a Igreja recomenda, e que compete a nós, é estarmos preparados para a volta de Cristo a qualquer momento, vivendo na vigilância e na oração constantes. Todos os que já morreram até hoje não puderam ver a volta de Cristo, mas se encontraram com Ele no “Tribunal de Cristo” após a morte, como disse São Paulo: “Por que teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo” (2 Cor 5,10). E a Carta aos Hebreus confirma dizendo: “Está determinado que os homens morram uma única vez, e logo em seguida vem o juízo” (Heb 9,27). Trata-se do juízo particular de cada um.
Escrevendo aos cristãos de Tessalônica, sobre a Segunda Vinda de Cristo, São Paulo disse:
“Não vos deixeis facilmente perturbar o espírito e alarmar –vos, nem por alguma pretensa revelação nem por palavra ou carta tidas como precedentes de nós e que vos afirmassem estar iminente o dia do Senhor. Ninguém de modo algum vos engane, porque primeiro deve vir apostasia e deve manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus”. (2 Tes 2,2-4)
São Pedro respondeu aos que perguntavam sobre a demora da volta de Cristo:
“Para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência para convosco. Não quer que alguém se perca; ao contrário, quer que todos se arrependam. Entretanto, virá o Dia do Senhor como ladrão. Portanto, caríssimos, esperando essas coisas esforçai-vos por serdes achados por Ele sem mácula e irrepreensíveis na paz” (2Pd 3,8-14).
Por Felipe Aquino, via Canção Nova

Órfãos digitais, o novo desafio das mães e pais atualmente



Resultado de imagem para Órfãos digitais, o novo desafio das mães e pais atualmente   Psicóloga mexicana alertou mães e pais de família sobre um desafio apresentado pelas novas tecnologias, que apresenta o risco de que os seus filhos se convertam em “órfãos digitais”, uma realidade ante a qual propõe algumas orientações.

Os “órfãos digitais” ou “órfãos cibernéticos” são aquelas crianças cujos pais lhes permitem submergir na tecnologia sem nenhuma restrição, algo que coloca em perigo a vida familiar.
Em diálogo com o semanário da Arquidiocese do México, Desde la Fe, a psicóloga Tania Castro do Centro Cenyeliztli A. C., comentou que esta realidade é cada vez mais comum. As crianças recebem celulares, tablets, videogames, enquanto seus pais comem ou realizam outras atividades: o objetivo é mantê-los “tranquilos” e sem incomodá-los.
O uso excessivo dessas tecnologias provoca a perda do vinculo comunicativo entre pais e filhos: “Quando os pais lhes dão um celular, esquecem completamente dos seus filhos, perdem o vínculo social junto com o lado afetivo; por isso vemos nas escolas muitas crianças com problemas de agressão”.
Isto, alerta Castro, “é provocado pela falta de atenção dos pais; é um problema que está crescendo, com uma grande percentagem do número de terapias nos centros de atenção às famílias”.
Para a psicóloga, esta situação é “extremamente arriscada porque acaba com a criatividade inata dos menores; gera crianças sem um desenvolvimento físico, saudável e adequado; e pela faixa etária, os transforma em receptores passivos do conteúdo desses dispositivos”.
Além disso, Castro disse que “não podemos nos tornar robôs ou máquinas, nem podemos perder a comunicação verbal porque a língua nos humaniza; os mal-entendidos ocorrem por uma falta de expressão verdadeira que só pode acontecer quando estamos um frente ao outro”.
Tania Castro advertiu que “em locais públicos é muito comum ver os pais concentrados em seus dispositivos sem cuidar da segurança dos seus filhos. Respostas como ‘espera um momentinho, apenas estou respondendo esta mensagem’, se repetem em qualquer casa, independentemente do nível de escolaridade ou classe social”, lamentou a psicóloga.
No mundo de hoje, advertiu, a nova “babá” é “o celular ou o tablet, mas com outro elemento: o envolvimento dos pais no jogo cibernético”.
Os especialistas, indica a publicação católica mexicana, alertam que os órfãos digitais serão jovens ou adultos com problemas de insegurança, baixa autoestima e comportamentos antissociais que não lhes permitiram se relacionar ou permanecer em um trabalho por muito tempo.
Para enfrentar esta situação, Castro sugere melhorar o relacionamento entre pais e filhos estimulando a partilha juntos, participar todos juntos da Missa, rezar em casa, assistir filmes, praticar esportes ou outras atividades que envolvam a família
“Não há nada de errado em jogar de vez em quando com o celular ou com o tablet, se estes são usados com responsabilidade e apenas nos momentos de lazer. É necessário assinalar que o ‘lazer’ é uma categoria sociológica que determina um tempo livre que não é usado para o trabalho, para o descanso, para a alimentação e outras atividades vitais, reduzido a um período de aproximadamente no máximo duas horas por dia”.
O problema, sublinhou a especialista, “é que realizar atividades como responder mensagens, bate-papos, assistir vídeos e entrar nas redes sociais, se tornaram um hábito que diminui a possibilidade do ser humano de realizar as atividades diárias normalmente”.
“É necessário fazer uma boa seleção de informações que você quer acessar, e limitar o tempo de lazer para investir em atividades produtivas”, destacou Castro.
Por ACI Digital

Líderes cristãos são libertados



No mês passado, os líderes foram presos durante uma reunião secreta; agora eles estão livres, mas terão que enfrentar um julgamento

Asia Central
Há poucos dias, quatro líderes cristãos atuantes na Ásia Central, foram libertados da prisão. A situação na região onde vivem piorou bastante e muitos grupos cristãos foram afetados pelas "atividades anti-terroristas" realizadas pelo governo. "Há algumas semanas, policiais nos bateram brutalmente com seus bastões, e eles escolhem lugares estratégicos do corpo, como calcanhares, músculos e articulações. Depois colocaram máscaras de gás em cada um de nós, nos impedindo de respirar e amarraram nossas mãos", contou um cristão ao colaborador da Portas Abertas.
Ele também relatou que as atitudes contra os cristãos têm sido desumanas. "Durante a prisão, nossos irmãos ficaram expostos ao sol e ao intenso calor, nas celas não havia água e alimentação suficientes, além dos diferentes métodos de pressão física e psicológica que usaram contra eles para que negassem a fé em Cristo", disse o colaborador.
Além disso, os cristãos foram interrogados. Dois dos líderes não suportando a intensa pressão, foram forçados a negar a Jesus na frente das autoridades. Eles estão livres agora, porém bem abalados emocionalmente. Os casos serão julgados judicialmente e os cristãos serão acusados de realizar "encontro religioso e atividade religiosa ilegal", além da obrigatoriedade do pagamento de uma multa de mais de 800 dólares. A Portas Abertas planeja colaborar com os irmãos através de um advogado e também auxiliando na reabilitação deles e de suas famílias.
Pedidos de oração
  • Interceda pelos quatro líderes que foram libertados, para que se recuperem física e emocionalmente.
  • Ore por suas famílias, durante essa fase de recuperação e também para que a Portas Abertas encontre o melhor advogado para defendê-los.
  • E peça a Deus pela igreja na Ásia Central, para que os cristãos perseguidos sejam fortes, estratégicos e perseverantes.
  • Por Portas Abertas

A fé é irracional?



Resultado de imagem para A fé é irracional?   Toda a realidade que nos envolve neste mundo, neste universo pode ser explicada pelo método cientifico?

Hoje, encontrei um velho amigo e emprestei para ele ler um livro do conceituado matemático britânico John C. Lennox, da Universidade de Oxford, chamado “Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus.”
No livro, ele defende com argumentos sólidos, a possibilidade de coexistência entre o conhecimento científico e a religião e mostra como acreditar que somos o produto do ACASO é algo infinitamente improvável, diante das próprias leis naturais-físicas que governam o nosso Universo.
E aí, leio mais tarde na internet, um artigo de um amigo português, que é um psicólogo ateu, e que diz que a fé é algo IRRACIONAL. E pensando sobre esses dois fatos que ocorreram hoje, eu resolvi escrever este artigo com algumas reflexões que tenho acerca do assunto.
O primeiro ponto a ser visto é o que se entende por IRRACIONAL. Geralmente, quando um descrente invoca tal qualidade a alguém que possui fé, ele está se referindo ao aspecto de que a crença seria algo não-aferível por um conhecimento resultante do método científico, que foi ironicamente criado por um cristão, Francis Bacon.
Mas, daí aparece outra questão: E toda a realidade que nos envolve neste mundo, neste universo pode ser explicado por esse método? É ele infalível?
Pergunto isso, porque sinceramente não consigo imaginar NADA MAIS IRRACIONAL do que acreditar que somos um produto de um mero acaso, que se originou do encontro aleatório de elementos primordiais que foram se “arrumando” ao longo do tempo. Como, por exemplo, olhar para um avião ou qualquer máquina tecnológica, como o próprio computador, e achar, que do ACASO, viria uma consciência capaz de produzir tais artefatos?
Há coisa mais IRRACIONAL do que acreditar nisso? Se o descrente que buscou ridicularizar alguém que crê, for honesto, ele dirá que não. Que não há nenhuma razão lógica para termos um mundo como o nosso e com seres dotados de consciência, de sentimentos complexos como nós, a partir de um acaso, de um “aborto cósmico”.
Neste sentido, é que muitos não entendem que a fé ela é auferida a partir de observações de outra natureza (elementos dedutivos-indutivos), mas o principal: a fé é fundamentada em uma RELAÇÃO PESSOAL, uma CONFIANÇA INTERIOR de que não estamos só neste mundo e isso é obra do Espírito Santo e vem do ouvir da Palavra (Rm 10:17).
Assim, eu posso frequentar há “200 anos” uma igreja, dia após dia, participar de todas as atividades eclesiais, ter um linguajar “evangeliquês”, ter lido a Bíblia quatro vezes, mas, nunca ter vivenciado uma experiência PESSOAL com Jesus.
Portanto, no momento em que a pessoa busca esvaziar a experiência espiritual apenas a uma questão do tipo “2+2=4” ou apenas a buscar encontrar um erro na Bíblia, a partir de sua interpretação, desconsiderando toda a magnitude do que afirmei acima, a tendência é o ceticismo e a descrença.
Outro erro crasso é achar que alguém é irracional, a partir apenas da sua fé ou descrença. Ora, ainda que admitindo o equivocado conceito de um descrente de que a fé é irracional, o fato desta pessoa não crer, faz dela um ser racional nas outras inúmeras áreas da vida ? Obviamente que não.
Por fim, havemos de nos contentar com o fato de que, na condição em que nos encontramos, ainda não temos ainda uma perfeita compreensão de toda a realidade de quem é Deus e dos questionamentos acerca do sofrimento neste mundo. E o interessante é que questionar o que cremos, não é errado, sob pena de vivermos uma fé cega e aí, sim, irracional.
Daí, achar muito interessante e profunda a letra da música cristã “NINGUÉM EXPLICA DEUS”,cantada pelo Preto no Branco, com a participação da Gabriela Rocha. Mas, não entender tudo de quem é Deus, não é e nunca deverá ser motivo para não buscarmos mais intimidade com Jesus, pois Ele nos prometeu que estaríamos com Ele todos os dias, até os finais dos tempos (Mt 28:20). Busquemos enquanto há tempo. Amém.

Leandro Bueno

Procurador da Fazenda/Professor. Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil

Igreja católica do Brasil precisaria de 10 mil exorcistas, indica subsídio



Resultado de imagem para Igreja católica do Brasil precisaria de 10 mil exorcistas, indica subsídio   Atualmente apenas 30 padres brasileiros são credenciados pelo Vaticano

Segundo o último levantamento oficial (de 2013), o Brasil, que ainda é a maior nação católica do mundo, possui 10.802 paróquias, possuindo 453 bispos e 20.701 padres.
Agora, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) está fazendo um pedido difícil à Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da fé. Através de um subsídio, divulgado no início do mês, apresentou “Exorcismos, reflexões teológicas e orientações pastorais”.
Lembrou também que a prática dos exorcismos é pouco difundida no Brasil, mas ganhou popularidade entre os movimentos carismáticos. O presidente da Comissão Episcopal, Dom Pedro Carlos Cippolini, esclarece que se faz necessária uma reflexão sobre o “problema do mal”.
“Ninguém pode negar que o mal está aí”, afirmou o líder religioso, enfatizando que este é o foco do subsídio, que oferece orientações práticas sobre a questão. Na parte teológica aborda a pessoa do diabo. Segundo dom Pedro, “a possessão demoníaca existe, mas é rara… por isso há necessidade da ciência médica e da psiquiatria antes de se detectar a necessidade de exorcismo”.
Sua preparação foi um pedido dos bispos a partir das “circunstâncias que permeiam a sociedade e a Igreja”, chamada por eles de “fenômeno”. Ironizou, afirmando que isso é real, mas não é tão difundido entre os católicos “quanto em outras igrejas por aí”.
A referência é obviamente uma menção às igrejas evangélicas, sobretudo as pentecostais, onde a libertação é comum e que muitas vezes promovem cultos especiais dedicados à prática.
Se a recomendação que cada igreja católica tenha um padre exorcista for seguida, seriam necessários então mais de 10 mil.
Atualmente, os seminaristas estudam oito anos, antes de serem ordenados padres. Metade destes anos são dedicados à filosofia, a outra metade, à teologia. Para ser um exorcista é necessário fazer um curso específico no Vaticano, embora cada bispo tenha autonomia para nomeá-los, caso ache necessário.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nunca fez um levantamento oficial, mas o programa Fantástico revelou em matéria sobre o tema que existem apenas 30 padres exorcistas atuando no país que seguem o rito oficial da Igreja.

por Jarbas Aragão

Cristã perseguida nigeriana chega ao Brasil


Entre os dias 17 de maio a 5 de junho, a igreja brasileira poderá conferir o testemunho encorajador de Damaris*

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Damaris vive no Norte da Nigéria, é viúva e tem quatro filhos. Atualmente, trabalha como professora. Ela perdeu o marido em 2010, durante um motim em sua cidade e conta que ele tentava ajudar um homem cego, quando, no meio da confusão, foi morto. Sozinha e com os filhos para sustentar, a cristã buscou em Deus forças para seguir em frente.
"Quando meu marido morreu, me senti inútil e sem esperança. Os parentes dele me abandonaram e eu me esforcei para cuidar dos nossos filhos. Fiz de tudo para que eles continuassem estudando e me empenhei para ser boa mãe e companheira deles. Depois me juntei a um grupo de outras viúvas para aprender a ser forte", disse. O começo é sempre mais difícil, por isso, Damaris precisou de vários tipos de ajuda.
"Deus enviou vocês como verdadeiros anjos para me levantar. Recebi alimento, ajuda financeira para a escola, e acima de tudo, muitas orações", comentou ao se lembrar do apoio que recebeu da Portas Abertas. Hoje em dia, Damaris vive um momento diferente, e está pronta para ajudar outras mulheres que passaram pela mesma dor. Além disso, ela tem histórias para contar sobre tudo o que já viveu. "Quero incentivar outras mulheres sobre como lidar com vários tipos de desafios", finalizou.
Se você quer conhecer Damaris e ouvir seu testemunho encorajador, visite uma das igrejas onde ela estará entre os dias 17 de maio a 5 de junho, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Consulte aqui a agenda para mais informações.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Por Portas Abertas

Notícia sobre pastor que morreu após tentar andar sobre a água é falsa



Resultado de imagem para Notícia sobre pastor que morreu após tentar andar sobre a água é falsa    Versão diz que ele foi devorado por crocodilos  

Desde o domingo (14) circula na internet uma notícia sobre um pastor africano que teria morrido devorado por crocodilos enquanto tentava andar sobre a água para provar sua fé.
Como toda notícia falsa, ou hoax, o artigo dá informações vagas e não apresenta detalhes comprováveis. Desta vez trata-se de um pastor chamado Jonathan Mthethwa, da igreja “Saints of the Last Day” [Santos dos Últimos Dias] que viveria no Zimbábue, África.
Uma versão da história diz que um diácono chamado Nkosi, testemunhou junto com outros fiéis o pastor tentar andar sobre as águas de um rio. Ele acabou afundando e sendo devorado por três crocodilos. Nkosi teria dito: “Os crocodilos terminaram com ele em alguns minutos. Tudo o que restou dele foi um par de sandálias e sua cueca flutuando acima da água”.
“O pastor Jonatham Mthethwa se preparou para o feito passando uma semana em jejum. No entanto, na hora de mostrar o milagre ele não se lembrou que o rio Mpmumalanga é infestado de crocodilos e foi devorado em minutos”, diz um trecho da notícia falsa.
O portal Zibabwe Herald, apontado como a fonte original da matéria não a publicou, como pode ser conferido numa busca no site do jornal.
Vários sites internacionais publicaram a matéria.
A revista evangélica Charisma fez uma investigação e revela que é tudo mentira. Trata-se de mais um caso de “fake news”. Primeiramente por que não existe uma igreja com esse nome no Zimbábue. Tampouco há registro de um pastor chamado Jonathan Mthethwa.
Em tempos de redes sociais praticamente onipresentes, não existe menção desse nome ou perfil correspondente nem da igreja nem do pastor.
Além disso, o site norte-americano Mashable relatou que a história de um pastor que se afogava ao tentar andar sobre as águas foi publicada orginalmente em 2016, com outros detalhes. Em fevereiro de 2017 ela foi alterada, para incluir os crocodilos e divulgada em um site de “humor” ao estilo do brasileiro “Sensacionalista”.
O relato foi publicado no Brasil como verdadeiro por sites como IG e O Globo.
por Jarbas Aragão